the boy with the white eyes (...

By johnils

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papai!michael tem problemas para manter a bebê clifford quieta. isso é apenas uma tradução. © 2014-2015... More

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le garçon aux yeux blancs
je suis désolé
jusqu'à lundi
coq bloqué
et les souvenirs
pas de ma faute
dîtes-moi
si collant
ou suis-je
vie
rejeter
embrasse moi
noël
gai
deux, ce est meux
ravi de vous rencontrer
réveillez-vouz
gémir pour moi
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mes yeux
je suis malade
c'est lui
je suis seul
succès
friends

rien, chérie

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By johnils

esse capítulo é meio triste no final, então tomem cuidado ao lê-lo, tudo bem? se quiserem pular alguma coisa por se sentirem mal, eu posso fazer um resumo pra vocês depois. por favor, leiam as notas finais :)

"Clémence," Michael choramingou para sua filha; ele não era uma pessoa que gostava de acordar cedo, nunca havia sido, e nunca seria. Perseguir uma criança de seis anos em volta de sua casa para fazê-la vestir sua roupa que quase combinava era muito difícil, principalmente quando ele mesmo não conseguia achar o que combinar. Ele odiava manhãs.

Clémence Lillian Clifford, no entanto, amava manhãs. Ela ria alto, "não, Papai!" Ela corria por entre as pernas de um Michael que estava meio atordoado. "Venha me pegar!"

"Isso não e'engraçado!" Michael advertiu, fazendo uma volta de 360 graus com seu corpo e tentando adivinhar onde a criança havia ido. "Você vai se atrasar para a escola!"

"Então venha me pegar!" Clémence repetiu, correndo por volta da pequena sala de estar. Michael respirou fundo. Ele lentamente se inclinou para frente, na direção de onde a voz de sua filha estava vindo. O barulho rápido de pés correndo pelo assoalho pararam, então Michael sabia que Clémence estava recuperando a respiração.

Ele se pressionou contra a parede que ficava próxima a um canto, sorrindo quando ele ouviu a pequena criança respirando com dificuldade do outro lado da parede. Michael não era o mais esperto, mas ele conseguia ser mais esperto do que uma menina de seis anos.

"Okay, Clémence," Michael disse em voz alta, sorrindo para si mesmo, "Eu acho que eu vou ter que chamar o monstro das cócegas..."

"Não!" Ela guinchou e, assim como Michael presumiu, ela se impulsionou dentro do cômodo, tentando encontrar seu pai de cabelos verdes. Michael aproveitou a oportunidade para segurar Clémence pela cintura enquanto ela tentava correr para o corredor.

"Peguei você!" Michael gritou, erguendo sua filha pequena e erguendo-a sobre seu ombro. Ignorando os pés dela chutando-lhe e protestos de "não é justo, Papai!" Michael carregou a garotinha loira até seu quarto e colocou-a na cama.

"Fim de jogo, bebê. Vista-se, porque já estamos atrasados."

Mesmo resmungando, a criança obedeceu e desceu da cama para se vestir para a escola. Mike foi até o banheiro, rapidamente tirando suas roupas e escovando seus dentes. Ele estava colocando seus jeans preto em suas pernas, até que Clémence entrou no banheiro, ficando em pé ao lado de seu pai, sua altura batendo malmente nos quadris dele.

Michael entregou para ela sua pequena escova de dentes cor de rosa e a pasta de dentes de menta, "o que é isso?" Ela perguntou, apontando para um pequeno machucado avermelhado que já estava sumindo em seu quadril.

"Não é nada, querida." Ele sorriu, lembrando-se dos lábios de Luke tocando sua pele há apenas algumas horas.

"Luke também tem machucados desses," ela suspirou, cuspindo na pia.

Mike esfregou os poucos pelos que tinha embaixo de seu queixo, ele sentia que precisava muito se barbear, mas tinha tão pouco tempo. Ele cuspiu na pia assim como Clémence, antes de colocar uma camisa limpa, "confira se você arrumou todas suas coisas," ele fez a menina sair do banheiro.

Michael ergueu sua camisa apenas um pouco, olhando para os machucados leves marcando sua pele. Para um garoto cego, Luke com certeza sabia fazer seu caminho pelo corpo de Mike. Ele deixou sua camisa cair em sua cintura novamente, colocando um dos lados dentro de seus jeans.

Luke estava sentado à mesa da cozinha em seu apartamento, Calum estava em volta caminhando e recitando os passos para substituir sistemas com multifunções. "Você vai se dar bem," Luke lembrou a ele, "se eu passei, você também pode."

"Você é esperto," Calum resmungou, batendo sua cabeça sobre a mesa da cozinha, "eu estou tão ferrado."

"Você está tão perto de se formar, que mesmo errando nesse teste isso não vai fazer você reprovar na matéria." Luke apalpou perto de sua cadeira, até encontrar seu casaco, colocando seus braços nele.

"Você não vai descobrir logo se conseguiu entrar no programa de PhD?"

"Aparentemente, em algum dia dessa semana," Luke sorriu abertamente.

"Eu estou tão animado por você--" Calum foi interrompido por um barulho vindo de fora.

"Droga, Clémence!" A voz de Michael ressoou pela porta de madeira, "nós temos que ir!" Ele gritou, já estando dez minutos atrasado.

"Eu não quero!" A pequena garota gritou, segurando-se na parede. Ele nunca entenderá como a garotinha poderia ir de dar risinhos para ficar gritando em menos do que dez minutos.

Mike bateu seu pé no chão, colocando sua xícara de café na mesinha ao lado, "C, isso é apenas o jardim de infância, você literalmente fica lá fazendo flocos de neve em desenho o tempo todo."

Ambos, Luke e Cal, estavam do lado da porta deles, com as orelhas pressionadas à madeira, ouvindo o rapaz de vinte e sete anos de idade lidando com a filha de seis anos.

"Ninguém gosta de mim, Papai."

"Clémence, vamos." Ele segurou o braço dela, incentivando a garota a se soltar da parede.

"Deveríamos fazer alguma coisa?" Calum sussurrou.

"Não, eu acho que isso é assunto de pai e filha."

A pequena garota deu um grito, "Papai, pare!" Lágrimas escorriam pelo rosto dela, e Michael não sabia o porquê. Ele tentava tanto ser um bom pai, ele realmente tentava. Ele odiava ver sua pequena sunshine chorando, mas ele não podia continuar deixando-a ficar em casa em vez de ir para a aula. "Eu não quero ir!"

"Filha, por favor," a voz dele saiu quebrada enquanto ele tentava fechar a porta atrás dos dois.

"Você abandonou os estudos, por que eu não posso?" Ela jogou as palavras para fora de sua boca por entre gritos e Michael ergueu-a em seu colo.

"Eu passei por dezessete anos de escola, porra, não comece, Clémence."

"Eu me sinto mal," Luke suspirou, "ela faz isso sempre?"

"Quase toda manhã," Cal caminhou de volta até a cozinha, deixando Luke em uma posição desconfortável encostado à porta.

A gritaria diminuiu assim que os dois desciam pelo corredor. A pequena garota desistiu de brigar quando Michael ameaçou ligar para Rosie.

X X X

Michael estava soluçando em sua porta. Ele não conseguia lidar com aquilo. No segundo em que ele entrou em seu apartamento e fechou a porta, ele caiu ao chão. Ele deixou sua cabeça bater na porta de madeira, enquanto ele deixava soluços altos. Suas mãos seguravam em seu cabelo assim que ele caiu deitado em posição fetal.

Em dias como aquele, ele queria estar em casa. Ele queria estar vivendo embaixo do teto da casa de seus pais onde as contas não se amontoavam sobre o balcão e crianças de seis anos não confessavam seu ódio por ele.

Luke sabia que algo estava errado. Ele sabia disso quando ouviu as portas do apartamento do outro rapaz fecharem com força. Michael trabalhava nas quinta-feiras, ele não deveria estar em casa.

Mike esfregou seus olhos com suas mãos secas, e ele se sentia como se não pudesse respirar. Sons aflitos saiam de sua boca assim que ele se abaixava ainda mais no chão. Se ele tentasse ficar em pé, seus joelhos se dobrariam sozinhos com tão pouca energia que ele tinha.

Ele não estava dormindo novamente, era como se toda sua infância estivesse se repetindo, e aquilo não era bom. O rapaz de vinte e sete anos achava que por agora as coisas estariam bem. Ele pensava que por agora ele estaria feliz novamente, mas ele não está, ele está extremamente infeliz.

Luke estava sozinho em casa, ele desligou sua televisão e colocou algumas meias. Michael estava ali por ele sempre que ele não conseguia funcionar direito, e Luke deveria estar lá por ele, também.

Quando Mike tinha nove anos, ele se olhava no espelho e dizia a si mesmo que ele era nojento. Ele puxava na pele abaixo de seu umbigo e não entendia. Ele não entendia porque não estava em forma ou era bonito como seus amigos. Ele não compreendia o sentimento de pura tristeza e desapontamento. Ele era muito novo.

Na sexta série, ele passou uma lâmina em suas pernas. O pequeno Michael de doze anos chorou de dor, mas continuou fazendo marcas em sua pele pálida. Ele estava infeliz e a dor só crescia. Não era uma coisa boa para um garoto de doze anos fazer tais coisas simplesmente para se sentir entorpecido.

Com treze anos, Mike pegou a chapinha de sua mãe e passou por seus pulsos, gritando pela sensação quente em sua pele. Mas ele começou a desejar as manchas arroxeadas que marcavam sua pele.

Luke chegou até a porta, batendo alto. Ninguém atendeu.

Com quatorze anos, Michael parou de dormir. Ele olhava para o teto todas as noites, perguntando-se o porquê. Ele questionava sua vida e sua família. Seus amigos e a escola. Ele não entendia nada e ele odiava isso. Michael não gostava do desconhecido. Ele precisava saber quando tudo aconteceria e porque aconteceria.

Clémence foi uma surpresa.

Luke mexeu na maçaneta da porta, mas ela estava trancada.

Com quinze anos, ele parou de comer. Ele brincava com seus amigos na mesa de lanche, tentando esquecer da dor que sentia em seu estômago. Ele aprendeu a ficar quatro dias sem comida, e depois comer alguns biscoitos, e depois ficar sem nada mais quatro dias. Ele queria que sua pele marcasse os ossos de seus quadris, mas isso nunca aconteceu.

Ele estava deitado no chão, ouvindo as batidas em sua porta. Ele não tinha certeza se aquilo estava em sua cabeça em não. O ouvido de Michael estava tamborilando e ele sentia que começaria a passar mal. Sua cabeça não parava de girar e ele deixou um choramingo.

"Mikey, babe, por favor, me deixe entrar," Luke implorou.

A cabeça de Michael se levantou assim que ele ouviu o outro garoto angustiado como ele. Ele nunca quis incomodar mais ninguém. Ele rastejou até a porta lentamente, levantando sua mão até desfazer a fechadura.

Luke entrou com tudo, tropeçando nas pernas de Michael. Ele resmungou alto, antes de sentir a quentura do corpo de Michael a apenas alguns centímetros de distância. Ele tateou em volta até encontrar os quadris pálidos que ele tanto amava. "Mike..." ele choramingou.

Michael continuou quieto, se ajustando para abraçar o garoto alto. Ele fungou algumas vezes mais, ficando quieto.  Ele abraçou o loiro de uma forma apertado. "Por favor, fique."

Luke segurou-lhe ainda mais apertado, enrolando seus braços em torno da cintura de Michael. Ele esfregou sua cabeça contra o pescoço de Mike, deixando-o saber que ele ficaria ali por horas. "Eu sempre vou estar aqui," ele murmurou, "achei que você soubesse disso."

X X X

perdoem-me pela demora em att, mas nos últimos dias eu morri de dor de cabeça e tosse e não tive como vir aqui :(

esse capítulo me faz muito triste, mesmo, porque apesar de ser ficção, eu sei bem como é quando uma pessoa tem problemas em relação a si mesmo, e isso me deixa muito triste. eu só queria dizer que, se vocês se sentirem de uma maneira parecida com o michael da história, nem que seja só um pouco parecido,  por favor, conversem com alguém sobre isso. não é certo se sentir assim, mesmo que no nosso cérebro isso pareça a coisa mais real e sensata.

não quero que essa nota fique gigante, mas eu realmente sinto que preciso falar sobre isso. mesmo que agora não pareça, as coisas melhoram, okay? os problemas não duram para sempre, nem mesmo a tristeza. não é um discurso pronto, ou algo que eu use pra enganar, mas é porque eu realmente sei disso. é uma história longa, mas digamos que no final de 2013 eu tava quase desistindo, e hoje em dia, eu acredito que eu ainda tenho muita coisa pra viver, e muito tempo pra ser feliz :)

todos nós merecemos a felicidade, e eu espero que vocês encontrem a de vocês logo ♥  e mesmo que isso não aconteça tão já, como diria ed sheeran "tudo bem em chorar, até mesmo meu pai chora às vezes, mas só por hoje à noite, aguente firme"

se ninguém disse isso hoje, eu estou muito feliz que você está vivo, e você pode ter certeza que é muito amado, mesmo que no momento você não se sinta assim. obrigado por ser quem você é, e pode ter certeza que eu sou realmente agradecida por você estar aqui lendo isso nesse momento. 

obrigado por tudo, por estarem aqui; eu amo vocês ♥


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