Cecília mostra toda a casa para Henry, e para, no último cômodo que ainda lhe falta para mostrar para ele. O seu cantinho de paz, mais conhecido como o seu quarto.
- Antes de entrar, eu preciso que você me prometa uma coisa.
- Qual?
- Não rir e muito menos fazer piada quando ver o meu totem.
- Cecília...
Ele sabe que não pode prometer algo, porque, por si só, esse fato já é engraçado, mas, segurando o riso, ao ver a feição de Cecília, ele diz:
- Eu prometo.
- Certo. Então, podemos entrar.
Cecília abre a porta e entra, logo após, Henry entra e olha todos os detalhes do quarto.
De fato, como ele esperava, o quarto é bem espaçoso.
A cama, fica no centro do quarto. O tapete M da cama, é cinza felpudo. O jogo de cama, consiste nas cores, cinza, branco e um rosa queimado.
Ao lado direito da cama, tem um sofá branco com as almofadas brancas e algumas no mesmo tom de rosa queimado. Duas poltronas na cor rosa queimado e a mesa de centro dourada.
Na parede em que o sofá fica, tem uma estante enorme.
- Posso olhar? - Henry aponta para a estante e Cecília assente.
Ao se aproximar, ele se depara com milhares de exemplares de livros. Vários sobre psicologia e outros sobre histórias românticas, dramáticas e até mesmo de fantasia.
- A saga de The Witcher, é um dos meus favoritos. - Ela diz e ele sorri.
- Que surpresa. Por acaso, esse também é o meu favorito.
- Eu juro que, eu conheci esses livros, antes de você dar andamento a série. - Ela explica. - Eu queria ler algo, e o meu irmão, tinha os primeiros exemplares que eram do meu pai, e eu peguei para ler. Resultado, passei o final de semana inteiro lendo.
- É incrível, né?
- Muito. - Ela sorri e Henry volta a olhar a prateleira com cuidado.
Tudo, está separado por ordem de cor. E existem alguns funkos, decorando algumas prateleiras, em outras, tem alguns super-heróis, algumas plantinhas... mas tudo, deixa a estante ainda mais harmoniosa.
- É incrível. - Ele diz ao olhá-la. - E ainda tem uma varanda, caso você se cansar do quarto e quiser ler lá fora.
- E a melhor parte. - Ela pega na mão dele, abre a porta da varanda, e ele se depara com a praia.
- É, moramos perto de uma praia e eu posso contemplar, todas as vezes, a vista do mar. - Ela sorri. - Essa é um dos motivos que eu amo morar aqui em Alagoas.
- Então, temos um problema. - Cecília franze o cenho. - Quando nos casarmos, porque, claro, eu tenho certeza que isso vai acontecer. Não vou deixar você escapar facilmente, e isso é uma promessa. - Cecília sorri. - Você ama a vista do mar, e em Londres, a vista não é tão bela assim.
- A cultura é diferente, e a gente pode encontrar a beleza em qualquer lugar. Apenas temos que olhar e apreciar.
- Você é incrível.
- Não temos que pensar nisso agora. - Ela sorri.
- Eu sei, mas estou deixando claro as minhas intenções com você. - Ele abraça ela e os dois olham a vista para o mar.
- Que tal, aproveitarmos um dia de praia amanhã? - Ela pergunta para ele.
- Eu pensei que você nunca ia perguntar.
Os dois passam mais um tempinho na varanda, abraçados e olhando a paisagem enquanto conversam. Até que, eles entram novamente e Henry volta a reparar no quarto.
Na frente da sua cama, tem um espelho enorme, e quando Cecília diz, que na verdade, ele tem duas funções, Henry fica sem entender logo, ela mostra a TV aparece embaixo do espelho. Henry fica impressionado, e pergunta quem fez, para passar-lhe o contato. Cecília diz algo, mas Henry não a escuta bem, ao olhar o totem ao lado do espelho e da estante. Ele se aproxima e repara que, o totem e ele, possuem o mesmo tamanho.
- Mas, como?
Agora, é Cecília que tenta segurar o riso.
- É o meu tamanho exato!
- Meu pai quem correu atrás para fazer isso. - Ela diz.
- Agora eu entendi. - Ela sorri e ele pega o totem e tenta dançar com ele.
- Como você conseguiu?
- Tem vídeo. - Ela sorri. - E tem o jeitinho certo de dançar com ele, afinal, eu não quero amassá-lo.
- Ok.
Henry diz.
- Mostre-me, por favor.
Cecília assente, mas antes de pegar o totem, ela olha para ele e diz.
- Não é para rir.
- Prometo que juro. - Ele diz.
Cecília cantarola a música e, começou a dança, como fez na primeira vez, enquanto estava na sua festa de quinze anos.
Ao olhar, Henry repara que é um pouco engraçado de ver e nada confortável de dançar, mesmo assim ele permance calado. Ele não quer levar uma bronca, logo no primeiro dia de namoro deles.
Cecília termina e olha para ele.
- Pronto. - Ela coloca o totem no mesmo lugar em que estava. - Não é muito confortável, mas aparentemente, realizou parte do meu sonho naquela época. E, eu ainda tenho algumas coisas daquela época, inclusive o meu vestido que está guardado no closet.
Isso desperta a curiosidade de Henry.
- Posso vê-lo?
- Claro. - Ela responde e os dois caminham na direção no closet.
Ao entrar, Henry também se depara no lugar seguindo a mesma decoração do quarto. E claro, com várias roupas, bolsas em evidências, saltos lindos, e dentre outras coisas.
Cecília passa por várias roupas e encontra a caixa do vestido. Ela abre delicadamente, retira a peça e Henry se depara com o vestido azul, quase igual ao da Cinderela. Porém, em alguns detalhes do vestido, contém algumas borboletas, no mesmo tom de rosa queimado.
- É lindo. - Ele sorri.
- A festa, foi inteira baseada na história da Cinderela. - Ela sorri. - Eu era viciada na história quando era criança e queria algo que eu realmente me identificasse. - Ela diz.
- Eu tenho certeza que foi incrível, e, de verdade, eu não queria que, a minha agenda estivesse tão cheia.
- Não tem problema. Estamos aqui agora, e a minha "eu" adolescente, provavelmente, estaria em surtos, ao imaginar que a fanfic dela realmente aconteceria.
Henry sorri.
- Eu imagino que essa adolescente ainda está em festa dentro de você.
- Está sim. - Ela concorda.
Enquanto Cecília dobra o vestido delicamente, ele percorre o olhar em todo o closet e em todos os detalhes dele.
- Caramba, somente Louboutin? - Ele responde para ela.
- Eu não sou nenhuma patricinha nem nada. - Ela averigua. - Mas é a minha marca de sapatos favoritas. - Ela sorri. - E todos eu comprei em um lugar diferente. É como se, a cada lugar que eu conhecesse, eu comprasse um louboutin.
- Que chique, dona Cecília. Conte-me mais.
- Esse por exemplo. - Ela mostra uma bota. - Comprei na Itália em uma das minhas viagens de férias da faculdade. - Ela mostra e em seguida pega um salto vermelho. - Esse, eu comprei em Paris, no primeiro evento dos meus pais fora do Brasil, então, tem um significado especial... - Em seguida, ela começa a falar sobre mais histórias de mais sapatos que ela comprou em cada lugar do mundo. Mas, é interrompida por Carla, ao adentrar o quarto, chamando-os para almoçar.
Eles saem do quarto, descem as escadas e entram na sala de jantar, aonde todos da família já estão acomodados e começam a almoçar juntos.
(Capítulo não revisado)
H
ello Peoples!
Tudo bom com vocês? Eu espero que sim.
Primeiramente, desculpa essa autora que tem a vida atarefada demais e esquece de escrever.
Eu, realmente, amo essa história, amo os personagens e amo a forma que foi escrita, mas confesso que estava com um bloqueio criativo enorme e a VicTeixeira me ajudou com isso. Obrigado! 💗
Vou passar essa semana inteira em casa e vou aproveitar para escrever mais capítulos e ir postando conforme eu escrevo! Aproveitem a leitura, desculpe qualquer erro gramático. Eu não reviso os capítulos. Mas, assim que a fanfic finalizar, eu irei averiguar esses erros.
Tenham uma ótima leitura, uma ótima final de tarde e Boas Festas! Que vocês entendam realmente, o real motivo de natal! Cristo nasceu para nos salvar!
Amo vocês e o Criador de tudo mais ainda!
💗