Fascínio De Um Americano (Sér...

Bởi emilybersch

7.2K 1.5K 4.8K

Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglat... Xem Thêm

Apresentação
Personagens
Premiações
Ilustrações
Resenha
Epígrafe
Capítulo 1: do fascínio ao ódio.
Capítulo 2: o que esconde?
Capítulo 3: no final das contas, será minha.
Capítulo 5: o gato comeu a sua língua?
Capítulo 6: passeio pelo jardim.
Capítulo 7: decente até demais.
Capítulo 8: diga, Carolina.
Capítulo 9: o espetáculo acabou.
Capítulo 10: breve despedida.
Capítulo 11: uma dama inocente.
Capítulo 12: somente um sim.
Capítulo 13: desejos obscuros.
Capítulo 14: eles brilham para...
Capítulo 15: vou explodir pela tensão.
Capítulo 16: você é o meu fascínio!
Capítulo 17: uma conversa decente.
Capítulo 18: déjà-vu.
Capítulo 19: em direção ao altar.
Capítulo 20: homem muito bem casado.
Capítulo 21: você é um homem morto!
Capítulo 22: beijar você é algo viciante, Alex.
Capítulo 23: abandonada sem aviso prévio.
Capítulo 24: uma garotinha inocente.
Capítulo 25: quem fez isso a você?
Capítulo 26: sou seu, apenas seu.
Capítulo 27: senti orgulho de você.
Capítulo 28: minha joia rara.
Capítulo 29: um atentado de morte.
Capítulo 30: uma longa história...
Capítulo 31: o nosso cúpido!
Capítulo 32: revelações surpreendentes.
Capítulo 33: movida pela fúria.
Capítulo 34: sempre estaremos juntos.
Capítulo 35: desjejuns catastróficos.
Capítulo 36: combate contra os leões.
Capítulo 37: omitir também é mentir.
Capítulo 38: sangue nos olhos.
Capítulo 39: cara a cara com a morte.
Capítulo 40: eu te amo!
Capítulo 41: livre para voar.
Capítulo 42: o para sempre.
Epílogo
Agradecimentos
Próxima História

Capítulo 4: tiro quase certeiro.

197 46 309
Bởi emilybersch

Evitei encontra-la pela manhã de hoje, o sábado estava se mostrando um dia ameno. Por isso cavalguei com os demais cavalheiros para irmos caçar na floresta. Porém, aquele lenço ensanguentado não sai da minha cabeça.

Mas para mim, nada são flores.

Tenho de aturar Stuart gabar-se de suas técnicas com armas de caça.

Nada que eu não faça melhor que ele, porém, sou humilde o suficiente para evitar humilha-lo.

— Jones, não deve ficar no mundo da lua em uma saída para caçar... — saio de meus devaneios e levo meus olhos para onde a voz veio. Realmente nada são flores para mim, a voz é de Stuart — Qualquer falta de atenção pode resultar em um tiro no meio da testa.

Todos os cavalheiros gargalham e eu os acompanho, porém, a minha risada soa maléfica.

— Não se preocupe comigo, Brentford. Posso parecer que estou faltando com a minha atenção, mas, estou mais lúcido que qualquer um de vocês.

Ele semicerra os olhos e aos poucos um sorriso irônico escapa dos próprios lábios.

— Não tenho certeza disso. — ele ri.

— Pois tenha, os senhores usam o tempo para gabar-se e eu uso o meu tempo em silêncio para prestar a devida atenção ao que está a minha volta.

— Oh, é mesmo? — o duque me fita com determinação.

— Sim, mesmo.

— Então proponho um desafio. — ele começa a dizer — Quem caçar o animal mais pesado, provará que é o melhor.

Um desafio, gosto disso.

— Eu aceito o desafio.

— Não esperava menos do senhor.

Stuart sorri e covinhas surgem no seu rosto. Seus olhos são acastanhados e em seu rosto estão presentes algumas poucas sardas, quase inexistentes. Os cabelos do duque são tão semelhantes a uma cenoura e seu tamanho corporal é mediano.

Ele é muito bonito, apesar de que o considero um rival. Ainda sim, devo admitir a verdade.

Novamente isso está acontecendo, meus pensamentos me levam para um lado errado de mim.

Não posso ficar pensando em certas coisas, eu realmente gostaria de não pensar. Seria totalmente fácil, se eu pudesse controlar meus trejeitos.

Mas enfim, outra hora me preocupo com o meu exagero.

— Então comecemos. — anuncio.

Todos nos saúdam e seguem seu rumo floresta adentro para participar da nossa aposta.

Eu incentivo meu cavalo a prosseguir e me vou por um lado oposto dos demais.

Ouço barulho de água a cada trote que sigo em frente, logo mais observo um casal sair de uns arbustos ralos.

Meus olhos identificam Melissa e Christian. Mas que safados! Por isso não apareceram no dejejum.

Ela está com os cabelos molhados e vestem os mesmos trajes da noite anterior.

Repito, mas que safados!

Troteio em silêncio e deles me aproximo.

— Bom dia, pombinhos! — eles dão um pulo pelo susto que dei a eles.

— Alexander! — Chris reprende a mim.

— O que andavam aprontando?

— Que indelicado questionar, Jones. — a voz de me Melissa sai em um sussurro envergonhado.

— Apenas estou a caçoar de vocês. — rio baixo.

Chris semicerra os olhos e sorri para mim.

— Ótimo, devemos ir então. — o loiro diz.

— Um momento, amor. — Melissa toca o braço do marido — Estão caçando?

Eu arqueio a sobrancelha pelo seu questionamento.

— Estamos. Apostamos que quem caçasse o animal que pesa mais ganharia.

— Interessante. —ela entreolha para a floresta e sorri — Pena que não terei tempo para me juntar a vocês nessa aposta.

— Melissa! — Chris entreolha para ela e sua expressão revela brincadeira.

— O quê?

— Prefere assassinar animais, há estar com o seu marido?

Me divirto com a troca de diálogo deles.

— Oh, está corretíssimo. — Melissa sorri maliciosamente — Perdoe-me pela minha falha, pois, prefiro passar o restante do dia com você.

Acho que estou sobrando, penso.

— Melissa...

— Deixarei vocês nessas breguices românticas. — digo sorrindo e fingindo enjoo.

— Ah, ainda está aí? — Chris questiona.

— Me sinto insignificante! Que audácia a de vocês. — empino o nariz.

— Nesse momento está sendo insignificante, perdoe a minha sinceridade. — a mulher de cabelos castanhos sorri de modo divertido.

— Puxa vida! Então me ausentarei da companhia de vocês.

— Boa sorte, Jones. — assinto para ele.

Incentivo meu cavalo a trotar com leveza para que o silêncio tome conta da minha concentração e sigo a cavalgar por alguns metros.

Logo tomo a decisão de apear do meu alazão e em um pulo meus pés se chocam contra o chão.

Olho em todas direções tentando ouvir quaisquer resquícios de presença animal.

Ao longe, percebo um animal de porte mediano para alto. Um cervo, para ser preciso.

Meu sorriso abre de maneira maliciosa.

Brentford, espero que descubra o doce sabor da derrota.

Levanto a minha pistola e miro no animal que está em movimento, aperto o gatilho e alguns segundos depois um barulho oco é ouvido.

O animal cai sem vida ao chão da floresta. Me aproximo dele e observo melhor. Seu pelo é brilhoso e ralo, sua cor é semelhante a caramelo. O tamanho do animal é de grande porte, isso garante a minha vitória.

Sorrio convencido pela vitória.

Outro barulho de tiro é ouvido, porém, dessa vez, eu sinto uma queimação estranha no meu ombro esquerdo. Desço meu rosto em direção de onde a dor surgiu e fito sangue escorrer do ferimento.

— Mas que porra! —sussurro em um gemido de dor.

Levo a minha mão direita para o ombro e pressiono para tentar estancar o sangue que flui dali.

Ouço vozes se aproximarem de mim e eu chamo por elas.

— Socorro! — grito.

As vozes cessam e então eu repito.

— Socorro! Estou ferido.

Alguns segundos passam e passos velozes se aproximam.

Edward e Ian aparecem e arregalam os olhos ao ver o sangue espalhado por mim.

—Quem fez isso? — o barão questiona.

— Não faço ideia. — o suor se espalha pelo meu corpo e eu sinto a dor aumentar cada vez mais.

— Venha, temos de levar você de volta. — Ian diz, prestativo.

Eles movem seus braços envolta de mim, para que me deem apoio para prosseguir.

— Escutem. — aviso-os — Desmaiar é uma grande possibilidade de me ocorrer, porém, não digam nada há ninguém, muito menos a bruxa da Carolina.

— Alexander, pare com seus devaneios! — Ian me reprende.

— É a verdade. Se falarem do que me ocorreu, é capaz dela ir planejar o meu funeral no mesmo instante. — sussurro com raiva — Mulher dos infernos!

Ian bufa, mas nada diz.

Eles me levam para cima de um dos cavalos — presumo ser o de Edward — e em um trote lento me lavam rumo a casa principal.

Minha visão estão completamente turva e estou desorientado, a dor foi tamanha que um enjoo toma conta de mim e a minha cabeça lateja.

Ouço ao fundo vozes surpresas, mas não consigo identificar mais e perco meus sentidos conforme uma escuridão toma conta das minhas vistas.

(...)

Sinto que desperto aos poucos.

Abro os olhos com dificuldade e tento me levantar, porém, uma dor aguda tensiona em meu ombro e só então me recordo do ferimento de bala.

Alguns momentos da extração da bala refletem a minha mente, lembro-me de gritar um pouco quando o médico enfiava algo no meu ferimento para puxar a bala alojada no meu ombro.

— Finalmente acordou! — uma voz feminina ecoa.

Será Carolina, aquela odiosa mulher?

Levanto a cabeça e fito cada canto do quarto e percebo ser Katherine.

— Ah, é você. — deixo a minha cabeça cair para trás em desapontamento.

— Como assim, "é você''? — a voz dela soa indignada.

— Pensei que era outra pessoa. — admito.

— Ian me contou o que falava em seus devaneios, oras, Alexander! — ela gargalha.

— Porque está caçoando de mim?

— Para alguém que odeia tanto uma dama em questão, estás a pensar exagero nela, não concorda?

— Não encha a minha paciência! — resmungo.

— Mas, enfim, quero saber o que ocorreu na caçada... — Kate comenta. 

— Não faço a mínima ideia. — dou de ombros — Tinha acertado um cervo e em questão de segundos fui baleado. 

— Isso é muito estranho.

— Acho o mesmo. 

—Quem pode ter sido?

Entreolho para ela que devolve o olhar de modo afiado, como se tivesse uma suspeita.

— Não.

— Mas eu nem disse nada, Alexander!

— Mas pensou! — a acuso.

— De fato. — ela admite — É muito estranho que esteja nessa briga descabida com Carolina, e pouco tempo depois tenha sido baleado.

— Não posso negar, Kate. Porém, mesmo ela sendo uma bruxa, não acho que ela teria feito.

—Para quem a odeia tanto, está a defende-la com força. — percebo um sorriso malicioso na sua faceta.

— Não fale asneiras! — repreendo-a — Digo, pois, Brentford brincou que se eu seguisse distraído, poderia sair com uma bala no meio da testa.

— Isso é suspeito.

— É, sim.

— Mas se ele fosse lhe fazer mal, não teria dito na frente dos demais.

Pondero sobre a sua hipótese.

— Pensando por esse lado.

— Há algo que estamos deixando passar.

— Concordo, foi um tiro quase certeiro.

— Por sorte existe um quase. — ela murmura.

— Uma pergunta: o médico me deu alguma medicação?

— Obviamente, Alexander. — Katherine direciona a mão até a mesa pequena e serve um copo com água e me alcança — O médico lhe deu láudano para suportar a dor da pequena cirurgia.

—Obrigado. — pego o copo cheio de água e tomo em goles rápidos, acabo quase me afogando — Foi tudo bem na cirurgia?

— Está vivo, não está? — ela segue a brincar comigo.

— Não tem marido e filhos para atazanar, querida? — ironizo.

— Claro, mas, é divertido atazanar alguém diferente e você andou sumido. — ela me acusa e arqueia a sobrancelha — Aliás, o pobre cervo será servido no almoço de amanhã, ganhou a tal aposta.

— Mereço os parabéns, certo? — digo convencido.

— Os seus parabéns ficaram alojados no seu ombro, querido amigo.

— Kath... — começo a dizer, mas sou cortado por alguém que adentra ao quarto.

— Enfim, acordou!

— Por quanto tempo eu estive adormecido para agirem com surpresa ao fato de eu estar acordado?

—Considerando que passou o sábado todo adormecido, tivemos que ir a propriedade do conde de Stanwick, porém, voltamos cedo.

Olho pela janela e vejo que o céu está escuro e cheio de estrelas.

— Porra!

— Mas porque adentrou com tanta pressa? — Katherine questiona Ian.

— Ah, isso. — ele parece sem jeito. — Bem, encontraram a pistola que saiu a bala que foi se alojar no seu ombro.

— Onde estava? — questiono.

— Entre as folhagens do jardim.

— Em qual parte?

— Estava na área da fonte.

— A pessoa foi inteligente, foi pelo lado sem tanta movimentação.

— Uma pessoa astuta. — Katherine diz.

Assinto com a sua afirmação.

Um bocejo toma conta dos meus lábios.

— Vejo que está com sono.

— Considerando que dormi o dia inteiro, é surpreendente.

— Você não descansou, estava sedado.

— Então caiam fora, quero dormir. — ordeno.

— Abusado. — a minha melhor amiga diz indignada.

— Vá. — aponto a língua para ela.

— Não deseja comer algo? — seu tom de voz se torna cuidadoso.

— Agora que mencionou, estou com o estômago roncando.

— Não durma, solicitarei a uma das criadas para que traga algo leve para que se alimente.

— Obrigado.

Alguns segundos se passam e meus olhos se fecham, mesmo que lute contra o sono, ele está a ganhar de mim. Então resolvo sair da cama e ir eu mesmo até a cozinha.

Mais um capítulo entregue, espero que tenham gostado.

Esses dois implicam demais um com o outro, né? 

Não se esqueçam de votar e comentar.⭐

Deixarei vocês com essa imagem do Alexander caçando na floresta.

Beijooos

Đọc tiếp

Bạn Cũng Sẽ Thích

456K 57.2K 31
Livro 2 da trilogia "Irmãs Harrison". Scarlett Harrison, ouviu diversas vezes que achar um amor é sorte, coisa que ela começou a achar que não possuí...
24.2K 1.9K 32
Oliver Provence Leopold III tinha a absoluta certeza de que sua solicitação para retornar a França não eram para motivos de seu agrado, muito menos...
Casamento Branco Bởi Jéssica Mamede

Tiểu Thuyết Lịch Sử

269K 37.2K 50
[VENCEDORA DO WATTYS2020 | CATEGORIA FICÇÃO HISTÓRICA] Frederick e August Blackall são irmãos gêmeos não-idênticos. Aos doze anos, iniciam aulas part...
61.4K 13.3K 176
Tradução Concluída! Sinopse dentro da tradução!