O pecado de Siena

By mariamariawriter

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SUSPENSE | ERÓTICO | ROMANCE CONTEÚDO ADULTO Siena é uma garota de 24 anos, uma moça recatada, que divide apa... More

PRÓLOGO 🔥
1. Um sonho de Siena
2. O Sr. Baudin
3. O golfinho 🔥
4. Nonna Cucina 🔥
5. O novo namorado
6. Expediente
7. O telefone 🔥
8. Vermelho sangue
9. "Perra Dormida"
10. A porta 🔥
11. Antony
12. L'or Noir
13. O Fio da meada 🔥
14. Três🔥
15. Outra vez
16. Truque de cama 🔥
17. Alta tensão
18. Preparação 🔥
19. Ménage (parte 1)
20. Ménage (parte 2)🔥
21. Chaveron
22. O Olavinho
23. Balões (Parte 1)🔥
24. Balões (Parte 2) 🔥
25. A adega
26. A irmã 🔥
27. Uma festa?
28. Ela 🔥
29. A serpente de olhos azul-anis
30. Adam
31. Virgindade 🔥
32. Xenon
33. O que aconteceu?
34. Babaca🔥
35. Um lance 🔥
36. A invasão
37. Projeto Servitus
38. Hematomas
39. Casamento 🔥
40. Um milagre (Parte 1)
41. Um milagre (Parte 2)
42. Robert Baudin 🔥
43. Syllus Bar
44. Olha pra trás
45. A ilha
46. Final feliz?
Sobre a Autora 📚

EPÍLOGO

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By mariamariawriter

3 ANOS DEPOIS.

- Olá, senhora Siena. Como está essa semana? - Perguntou a enfermeira enquanto colocava alguns prontuários na recepção da enfermaria do quinto andar do hospital Andorinha de Floripa. - Como vai o clima de Campo Grande?

- Estou bem, Dona Lourdes. Está uma delícia! Parece que o ar de lá é mais puro, mais limpo sabe. - Siena respondeu enquanto andava em direção a um dos quartos ao lado da enfermeira Lourdes. - Ela teve alguma resposta, deu algum sinal?

- Infelizmente não, minha filha. Mas se apegue a Deus e encha o coração de esperança, em algum momento ele vai te ouvir e fazer ela acordar!

- É Dona Lourdes, quem sabe, né?! - Disse Siena entrando e fechando a porta desse último quarto devagar.

- Isso que é amiga, viu Débora. A cada quinze dias, no último ano, vindo visitá-la faça sol ou faça chuva.- Comentou Lourdes com outra enfermeira

- Qual o diagnóstico? - Perguntou Débora.

- Em coma por causa de um traumatismo crânioencefálico, dizem que foi um tiro na cabeça que causou isso. Abafaram muito o caso dessa menina, ela veio lá do hospital da aeronáutica, não tivemos muito acesso à história. - Respondeu Lourdes.

- Eu hein, que loucura! - Respondeu Débora, trazendo Lourdes para ajudar em seus afazeres diários.

Siena sempre que visitava Lilly, trocava as flores do vasinho de plantas ao lado da cabeceira da cama hospitalar.

- Oi Lilly. - Disse ela sentando na poltrona e segurando a mão de Lilly. - Eu não encontrei petúnias, sei que você ama, mas eu trouxe girassóis. Eles sempre me animam quando eu me sinto triste!

Siena limpou uma lágrima que escorria.

- A sua mãe me ligou, me perguntou se estava tudo bem. Ela quer transferir você pra um hospital em SP, disse que estava cansativo vir todo mês te visitar aqui. Daqui a algumas semanas será natal, talvez seja bom você ficar perto deles.

Siena abriu um pouco as cortinas e sentou novamente.

- Seus pais ainda estão chateados devido a tudo que ocorreu. Não pudemos contar a verdade pra eles, Adam teve que inventar uma história e felizmente não chegou aos ouvidos dos superiores dele. Já te contei que ele conseguiu mexer os pauzinhos pra arquivar tudo quanto é tipo de prontuário no hospital da aeronáutica, depois desse tempo todo ele ainda tá tentando chegar no Rossini. Acho que faz uns três meses que não nos vemos, mas nos falamos semana passada, ele está em Roma agora.

Siena respirou fundo e começou a chorar.

- Sabe, fazendo uma retrospectiva... Eu nunca consegui te perdoar, Lilly. Nem conseguia vir te ver, principalmente nos dois primeiros anos depois de tudo o que aconteceu. Por muitas vezes pensei o porquê de ter levado adiante essa amizade, depois de tudo o que você me fez. Não sei se sou tão idiota de continuar estando aqui, eu vi em seus olhos que você se arrependeu, mas nada do que vem de você me interessa. Eu ainda estou aqui por um motivo...

Siena se levantou da poltrona.

- Estou aqui porque eu consegui me perdoar por sempre me sentir culpada, sempre sentir que a errada fui eu. Estou aqui porque ninguém mais está. Eu dou o que tem dentro de mim, dentro de mim eu desejo que você possa acordar e ter uma segunda chance pra acertar. Mas bem, é isso. Chega de lágrimas! - Ela enxugou o rosto com a própria blusa e deu um beijo na testa de Lilly.

Ao sair, se despediu das enfermeiras que conhecia.

- Se eu não ver vocês esse natal, feliz natal e boas festas pra vocês, meninas! - Disse animada.

As garotas retribuíram os cumprimentos. O caminho para Campo Grande - SC foi tranquilo, Siena já estava acostumada com aquela rotina e gostava de sentir o vento, ouvir músicas dos anos 90 e cantar enquanto dirigia seu Mini Cabrio Cooper S com a capota recolhida, que substituiu prestigiosamente o já muito utilizado Siena que ela tinha. Embora o forte vento deixasse seus cabelos embolados, ela ainda preferia manter o ritual. Ao chegar em um enorme portão com muros altos, um segurança em uma pequena guarita abriu de forma automática e logo Siena entrou. A casa de primeiro andar era mais modesta que a dos Chaveron, o fundo do terreno possuía uma vista incrível para as montanhas, além de um pequeno bosque com uma casinha na árvore ainda em construção. Uma grande fonte de água em cerâmica e pedras arquitetonicamente bem disposta em frente à casa, deixava o jardim ainda mais elegante e acolhedor. Uma piscina no canto lateral trazia um ar de modernidade. Siena sempre sorria ao olhar pra o ambiente daquela casa, tanto ela quanto Antony desenharam junto ao arquiteto cada coisinha que eles queriam.

- Senhora?! - Uma funcionária do lar interrompeu os devaneios de Siena.

- Oi, me desculpe... - Disse entrando em casa.

- O senhor Adam a espera na sala de estar!

- Adam?!?

Adam estava em pé olhando através da janela bebendo uma água.

- Oi, Si!!! Que saudades.

Ambos se abraçaram.

- O que está fazendo por aqui, garoto? Você não estava em Roma?

- Sim, voltei semana passada quando você falou comigo e decidi passar aqui. Sinto que estou cada vez mais perto, Si. Uma hora eu vou pegar esses desgraçados!

- Você descobriu quem estava naquela foto com Elyna Laviollete?

- Ainda não. Eu voltei até a Ilha Ratones pra tentar achar algo antes de ir pra Roma, mas você sabe que desde aquela época não existe mais casa lá, demoliram tudo. O apartamento de Rafael foi vendido e alegaram falência da SandUp desde aquela época.

- E o desgraçado do Rossini Grano, ele desconfia de algo?

- Nada, ainda acha que foi só um descuido de Rafael e que foram as cobaias que causaram a morte dele e do pai. É a única coisa que faz Rossini ter abafado todo o caso e não ter ido adiante. Como a gente pediu pra nenhuma das garotas denunciarem ainda, ele decidiu não mexer mais nisso.

- Tá velho e querendo paz, mas não vai ter Adam. Não enquanto eu não acabar com ele! Enfim, não vamos falar mais sobre isso. - Ela direcionou o olhar pra os funcionários do lar que estavam perto deles escutando discretamente a conversa. - Mas vem cá, vamos conversar melhor. Como está a Sartori?

- Está com os hormônios à flor da pele por causa da gravidez...

- Gravidez de gêmeos não é fácil, né?! - Siena sorriu enquanto levava Adam para a cozinha. - Você tá ansioso?

- Pra caralho! Já arrumamos tudo lá em casa, só esperando eles chegarem. Vou ter que dar uma pausa nas minhas viagens pra dar atenção totalmente pra isso.

Siena abriu as cortinas juntamente com a porta dupla de vidro que dava acesso da cozinha para o terreno de trás, onde Antony estava próximo a casa da árvore.

- Olha quem veio nos visitar amor, o Adam tá aqui! - Gritou ela mostrando pra Antony.

- Oi Adam!!! - Antony acenou distante. - Já chego aí.

Antony rolava no chão com uma criança, um menino de dois anos que pulava e corria sorrindo enquanto ele corria atrás dele também.

- Ele tá sendo um ótimo pai, né?!

- Sim, Antony é perfeito.

- Ele já aceitou mais? - Adam perguntou baixinho.

- Acredito que sim. Ele prometeu que ia assumir o Dante e tá fazendo isso, eu evito relembrar a ele!

- Você não tem medo do resto da família Baudin e os Rossini descobrirem que você teve um filho do Rafael?

- Meu filho é um Chaveron, Adam. É assim que está o registro dele, embora o sangue seja Baudin, ele é um Chaveron e pronto. Nunca vou deixar eles saberem! - Ela respondeu irritada.

- Não tá aqui quem falou. - Disse Adam.

- Adam, eu tava lembrando de uma coisa agora... Você nunca contou pra gente o que Rafael sussurrou no seu ouvido naquele dia!

Adam arregalou os olhos em direção à Siena.

- Olha quem chegou... - Antony apareceu interrompendo a conversa com Dante no colo.

- Tio Adam, tio Adam!!! - Dante gritava correndo para abraçar Adam.

Todos sorriram enquanto Adam levava Dante para sala.

- Tio Adam trouxe um presente pra você, vamos ali buscar!

Antony e Siena se entreolharam e se abraçaram carinhosamente.

- Eu sempre acho que você não tem como se superar, aí me engano quando te vejo a cada dia mais linda... Como pode? - Antony perguntou dando um beijo na testa dela enquanto ela sorria com timidez.

- São os seus olhos meu amor! - Ela o abraçou e encostou a ponta do nariz na barba dele.

Os lábios deles se entrelaçaram em um beijo apaixonante. Naquela cozinha milimetricamente planejada, Siena declarava o seu amor como todas as manhãs para Antony. Como uma cena de filme, a vista montanhosa, a brisa leve e os raios de sol que refletiam nos móveis, deixavam aquele momento ainda mais mágico.

- Eu te amo, Siena.

- Eu amo você, Antony!

E assim se beijaram outra vez.

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