Mi Persona Favorita - Valu

By amandiiiinhaaa

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Valentina e Luiza sempre foram melhores amigas, se apoiavam incondicionalmente em qualquer situação, sonho, p... More

Capitulo 01
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 (Bônus)

Capítulo 37

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By amandiiiinhaaa

Olá, tudo bem?

Como será que nossa linda família está com a chegada do pequeno Lucca? Será que Léo vai se adaptar com seu novo irmãozinho? E as mamães?

O que posso garantir é que este capítulo está repleto de momentos em família, cenários fofos, revelações e...ultimato.

Reta final de muita emoção!!

Faltam apenas: 03 capítulos.

Aproveitem e Boa leitura.

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Valentina POV

- Ele é lindo! – Minha mãe falou, admirando o neto em seus braços e sorri, trocando um olhar divertido com Luiza.

Era sempre a mesma conversa. As pessoas que chegavam para conhecer nosso filho, ficavam admiradas com sua beleza e diziam, prontamente, que ele se parecia comigo. Luiza não gostava muito deste fato, embora me divertisse com suas expressões.

- Esse mundo é injusto. Apesar de ter utilizado os seus óvulos, carreguei, pari e ele nasceu com a face feia de Valentina. – Luiza resmungou, ajeitando-se na cama para observar melhor o nosso menino no colo da avó e fiz uma singela careta, olhando-a mal-humorada.

- Eu sou linda, Lu. Não tem nada de feio, sabe melhor do que ninguém. – Me defendi e minha noiva revirou os olhos para este tipo de birra.

- Minha filha tem razão, Luiza. Não existe mulher no mundo, mais linda e perfeita do que essa garota. – Mamãe exclamou repleta de sabedoria e corei, enquanto Luiza revirava os olhos para o momento "coruja" da sogra.

- O Lucca tem o rosto de bebê. Não se parece com ninguém. Acho que isso irá mudar com o tempo. – Foi a vez de Augusto opinar, observando o neto no colo da filha e ganhando um sorriso, esta, olhando satisfeita para o pai.

- Obrigada, pai. Sua afirmativa fez o meu dia bem mais feliz.

- Não sei qual o problema do menino se parecer comigo, Luiza. Isso é natural.

Estávamos na hora da visita e o quarto de Luiza estava abarrotado de familiares, que estiveram ansiosos para segurar o nosso filho nos braços. Igor e Duda, haviam levado Léo para tomar banho e se alimentar corretamente e, só por isso, não estavam mimando o novo sobrinho. Como Sônia havia permanecido no hospital pela manhã, ela acompanhara o casal, na intenção de ajudá-los com Léo e fazer a arrumação da casa, uma vez que Luiza teria alta no dia seguinte e precisaria de um lugar limpo e organizado para sua recuperação.

Carol, que estivera presente logo pela manhã, chorara de emoção ao segurar o filho da irmã nos braços, mas, como tinha uma agência literária para cuidar, sua visita tivera uma curta duração, o que era um impasse, visto que Carol falava demais para o seu tamanho. No meu caso, não saíra do lado da minha noiva em nenhum momento. Ela e Lucca precisavam de mim e iria mimá-los até enjoar ou, pelo menos, até que Luiza enjoasse.

Quando nossos familiares foram embora, as enfermeiras vieram ajudar Luiza com o banho e fiquei cuidando do nosso menino. Sentei-me com ele na poltrona e fiquei observando o seu rostinho perfeito, enquanto ele me encarava com seus grandes olhos verdes.

- Tudo bem, rapaz? Nada de chorar, sua mama já volta. – Falei baixinho e Lucca me encarou com mais atenção, como se realmente estivesse me compreendendo. Talvez, entendesse.

Léo sempre fora uma criança muito esperta e, desde muito pequeno, parecia entender tudo o que Luiza e eu dizíamos. As pessoas geralmente ignoram a inteligência dos bebês, mas, na minha humilde opinião, eles são mais espertos do que nós, tolos adultos.

- Você é uma criança muito amada, Lucca Castelli-Sartori. Por mim, por sua mãe, seu irmão e por toda família. – Sussurrava, acariciando seu cabelinho castanho e ele abriu a boquinha, bocejando e eu percebi, que minha conversa fiada estava-o deixando cansado. – Sabe Lucca, você não deixa de ser o meu milagre. Porque, apesar de sempre ter amado a teimosa da sua mãe, nunca em meus belos sonhos imaginei tê-la como minha mulher e mãe dos meus filhos. Logo, chegou o Léo e tudo isso mudou. Seu irmão transformou a nossa vida e, de certa forma, você só se tornou realidade graças a ele. Você é a maior prova de amor que poderia existir, nasceu de um sentimento improvável entre duas melhores amigas. – Meu bebê sorriu levemente, fechando os olhos e se entregando a um sono tranquilo.

Sorri e beijei o seu rostinho, aconchegando-o ao meu peito para aquecê-lo.

- Você e seu irmão são os pedacinhos mais lindos do nosso amor, Lucca. Jamais se esqueça. Se você fosse filho de outra mulher, te amaria também é claro, como o seu irmão. Afinal, sou sua mamãe. O fato de serem filhos, seja biológico ou de coração, da mulher mais especial e linda deste mundo, transforma ambos em meus pequenos milagres e te amo, pelo simples fato de ter estado no ventre da sua mãe...O meu único amor. – Confessei, beijando sua cabecinha e quando levantei o olhar, Luiza me encarava.

- Lindas palavras, Valentina. Também te amor. – Ela me encarava carinhosamente e sorri, sentindo-me feliz por sua sincera declaração.

Luiza sempre fora uma pessoa durona e não era de se declarar tão facilmente. O fato de expor seus sentimentos desta forma mostrava que nossa relação como namoradas, noivas e mães dos mesmos filhos, estava se fortalecendo mais a cada dia que passava e isso me deixava muito feliz.

- Escutando a conversa de mãe e filho, Luizita? Que coisa feia. – Brinquei e ela revirou os olhos, voltando para a cama e se acomodando nos cobertores.

- Não vejo problema em escutar suas conversas com Lucca. Não acho que em menos de vinte quatro horas, vocês já tenham segredos para esconder de mim.

- Realmente, não há segredos, mas...Vou ser a confidente dos meus filhos. Quero que confiem em mim e que me considerem a sua melhor amiga.

- Não sei não, Sartori. Você nunca foi de ter muitos amigos. – Fiz uma careta sobre essa observação, chegando a óbvia conclusão de que ela estava certa.

Luiza Castelli fora minha única melhor amiga, afinal, era uma pessoa introspectiva demais para fazer amizades com outras pessoas. Principalmente se essas pessoas eram de minha idade e que sempre queriam me bater por ser uma nerd idiota.

- Léo e Lucca são os meus filhos. Acredito que nossa amizade será algo totalmente natural. Pelo menos é isso que espero. – Me defendi e ela sorriu, vindo até mim e se sentando em uma de minhas pernas.

- Você é muito bom no papel de amiga, Valentina. Tenho certeza de que nossos filhos se sentirão honrados em ter sua amizade, você é leal, companheira e carinhosa, só tenho a agradecer por ter sua presença ao meu lado desde que era apenas uma garotinha. – Minha noiva beijou o meu rosto e deixou-me emocionada, segurando a vontade de agarrá-la. Ela estivera em trabalho de parto a poucas horas.

- Você é muito gentil quando deseja, Castelli. Agora, o que acha de ir para a cama? Você deve estar cansada e se quiser sair rápido daqui, precisa se recuperar completamente. – Falei e ela fez uma careta, se levantando do meu colo e caminhando até a cama.

- Parir não foi fácil. Você não tem ideia do quanto dói, mas, estou bem e acho um absurdo ter que ficar presa aqui até amanhã. Lucca e eu, deveríamos estar em casa hoje. Quero que ele conheça sua nova casa e quero estar com meu loirinho. Léo deve estar sentindo a nossa falta. – Luiza lamentou, parecendo verdadeiramente irritada e suspirei, indo até o pequeno berço de acrílico e aconchegando o nosso filho.

- Amanhã estará em casa, Lu. Léo está bem, nossos pais estão exercendo um belo trabalho em mimá-lo, fique tranquila. Durma. O dia amanhecerá mais depressa. – Ajudei-a se deitar e ela, encarava-me divertida.

- Não me trate como criança, Valen. Agora, me dê um beijo e se manda, vou realmente dormir. Vá para casa, nosso filho precisa de uma de nós. Lucca e eu estamos bem. – Ordenou com jeito mandão e sorri, inclinando-me e beijando seus lábios.

- Volto amanhã de manhã e chego com nosso filho. Esteja pronta. Te amo.

Depois que me despedi do meu filho e me certifiquei de que Luiza estava realmente bem, fui para casa, sendo recebida por um Léo muito irritado e choroso.

- Graças a Deus, você chegou. Já estava me preparando para levá-lo ao hospital. – Duda falou e suspirei, tirando a jaqueta e pegando o meu filho no colo.

- Oi, amor da mamãe. Não precisa chorar, carinha. Já estou aqui. – Tentava consolá-lo e Léo me olhou seriamente, com seus olhinhos castanhos vermelhos de tanto chorar.

- Mama...Mama. – Léo falou decidido e suspirei, sentando-me com ele no sofá.

- A mama vem para casa amanhã, carinha. Hoje, ela tem que ficar no hospital com o Lucca, seu irmãozinho. Não chora, por favor. – Pedi e ele fungou, ainda me encarando seriamente.

- Mama...mama. – Ele chamou insistente e olhei para a minha cunhada, que nos observava com uma expressão divertida.

- Seu encanto de mamãe, não supera a falta que a Luiza faz, cunhadinha. Portanto, sugiro que leve Léo até a mãe, caso contrário, ninguém irá dormir nesta casa. – Fechei os olhos após sua proposta, recostando a cabeça no sofá.

- Mamãe...Mama... – Léo segurou o meu queixo com as duas mãozinhas e sorri, me levantando e buscando as chaves do carro, o que fez com que Léo sorrisse também.

- Vamos para a mama, filhote. Duda, não nos espere acordada. Acho que só voltaremos amanhã. – Falei e minha cunhada sorriu, nos desejando uma ótima noite.

Léo ficou radiante ao ver sua mãe, que ficou igualmente feliz, por conseguir dormir com os dois filhos por perto. Quem não ficou nada contente foram as enfermeiras, que queriam nos expulsar do quarto, dizendo que aquilo era um hospital e não um hotel. Algo que, com um pouco de charme resolveu esse problema e elas acabaram nos deixando ficar. No dia seguinte, depois de uma infinidade de testes e vacinas, Lucca foi finalmente liberado para casa, acompanhado da mãe que estava muito bem depois de um parto incrível.

- Preciso vê-la daqui quinze dias, srta. Castelli. Quero avaliar seu quadro de endometriose. Pelo que pude constatar, está tudo bem, mas, quero ter certeza deste diagnóstico. Receitei algumas vitaminas para evitar perda de cabelos e unhas. Elas também irão ajudar a fortalecer seu leite materno durante o período de amamentação. Caso os bicos dos seios rachem, use compressas mornas e pomada. Repouse, consuma líquidos e nada de pegar peso por pelo menos duas semanas e, aproveite muito essa fase. Bebês crescem rápido e é preciso curti-los e, vocês têm dois belos bebês em casa. – O médico falou e sorri, embora estivesse um pouco tonta depois de tanta informação. – Ah, sugiro que deixem o hospital pela porta dos fundos, vários paparazzi estão na frente do prédio, querendo conhecer o bebê de "Cacau Eye". – Luiza fez uma careta após a fala do médico, encarando-me preocupada.

- Apresentamos o Lucca ou fugimos?

- Você decide, Lu. Um dia, cedo ou tarde, os seus fãs acabarão por conhecê-lo. Acho que mais cedo será bem melhor. – Deixei minha opinião e ela assentiu.

Cinco minutos depois, estávamos cercadas por jornalistas e fotógrafos na parte externa do hospital, loucos para conhecer Lucca Castelli-Sartori, o bebê de "Cacau Eye", que já era famoso mesmo com pouco mais de vinte quatro horas de vida. Depois de uma infinita sessão de fotos, a qual, Léo se divertiu imensamente, seguimos para casa e recebidos por nossos pais e amigos. Todos queriam tirar uma casquinha de Lucca, mas ele não parecia ter muita paciência para mimos e, por esta razão, Luiza o levou para o quarto depois que ele colocou a boca no mundo ao ser tirado dos braços da mãe.

- Acho que vocês não fizeram um bebê calmo, Luiza. O trabalho será em dobro, comparado com a adaptação de Léo. – Carol comentou, observando o sobrinho mamar e Luiza sorriu.

- Não se pode ter tudo nesta vida, irmã. Tenho um filho mais velho maravilhoso e um bebê saudável. O fato de aparentar ser uma criança mais obstinada do que o normal é só um detalhe.

- Vai ficar tudo bem. Luiza e eu, cuidamos de um bebê totalmente inesperado e nos saímos bem. Vamos tirar a irritabilidade do nosso novo bebê de letra. É o que espero.

Realmente, tiramos de letra, já que Lucca ficava calmo se fosse deixado em paz. Ele não gostava de colo, só se fosse o de Luiza e para se alimentar, então, se no restante do dia o deixássemos dormir em paz, estava tudo bem. Mamãe e Sônia é que não gostaram nada disso.

- Toda criança no universo gosta de colo, menos o nosso neto, Sônia. Isso está bem longe de ser justo. Quero tê-lo em meus braços sempre que tiver vontade sem que chore até ficar sem fôlego. – Reclamou D. Catarina durante o jantar provocando-me risos, enquanto tentava alimentar Léo, que fazia questão de brincar com sua comida e me sujar toda.

- Nesse aspecto ele é igualzinho a mãe. Luiza odiava colo, mimos e paparicos. Foi uma garota independente desde o nascimento. Acho que vamos ter que nos adaptarmos para a personalidade do pequeno. – Sônia deixou um beijo na cabeça da filha, fazendo Luiza revirar os olhos, olhando-me divertida.

- Lucca não vai ser bebê para sempre. Um dia, ele vai querer nossos abraços, beijos e mimos. Relaxem, vovós. – Augusto falou e Sônia bufou, encarando-o mal humorada.

- Isso mesmo, vovós. Lucca acabou de nascer e precisa de tempo para se adaptar ao mundo externo. Assim como Léo, ele tem uma preferência desleal pela mãe. Luiza deve ter algum poder sobrenatural com crianças, principalmente, quando as crianças em questão, são seus filhos. – Discursou papai, olhando para minha noiva com admiração e Luiza sorriu, visivelmente sem graça.

- Eu estou grávida. – Duda falou de repente e todos nós a encaramos, interrompendo qualquer movimento.

- O que foi que disse? – Igor perguntou com um fio de voz e minha cunhada sorriu triunfante.

- Eu estou grávida. Descobri hoje pela manhã. Portanto, você terá a chance de mimar outro neto, Catarina. Vamos torcer para que não seja tão independente. – Dizia a morena radiante e todos explodiram em falas de comemoração e felicidade.

Apenas Igor permanecia petrificado. Acho que ele não esperava por essa notícia e, para falar a verdade, também fiquei extremamente surpresa, mas, ser tia seria bom e estava sinceramente feliz por meu irmão. O dia foi tumultuado e Léo não desgrudou da mãe. Onde Luiza estava, nossa criança permanecia atrás, mesmo que significasse ter que acompanhar as trocas de fraldas do irmão.

- Cocô, mama... – Léo falou, fazendo uma adorável careta de nojo e nós soltamos algumas risadas.

- Sim, amor. Ele ainda é muito pequeno para fazer suas necessidades no penico, mas, você já é um mocinho e logo precisará aprender. – Luiza falou com toda sua paciência, enquanto Léo absorvia cada palavra sua, como se realmente a entendesse.

Naquela noite, tive que dormir encolhida na cama, Léo se recusou a sair do lado da mãe. Tudo bem. Seria capaz de qualquer coisa por meus meninos. Uma semana depois do nascimento de Lucca, nossas visitas foram embora e minha rotina quase voltou ao normal. Digo quase, porque lidar com a personalidade forte do meu filho de sete dias não era nada fácil.

- Esse bebê vai me enlouquecer. – Reclamei, entregando-o aos prantos para Luiza, que revirou os olhos e se acomodou para amamentar.

- Não vai não, Valentina. Preciso de você bem lúcida para me ajudar a cuidar dos nossos filhos, então, pode parar de reclamar.

- Ele me odeia, assim como, Léo me odiava. Isso assusta qualquer mãe.

- Para de ser estúpida, ninguém aqui te odeia. Lucca só não gosta de colo. Acontece que tenho seios que o alimentam e isso me torna uma pessoa com colo tolerável. Gerei esta criança. Lucca saiu pela minha vagina e me fez levar cinco pontos, que incomodam até hoje e, não estou enlouquecendo. Então, pare de frescura. – Luiza falou e eu bufei, pegando Léo no colo e colocando-o na cama para trocá-lo.

Vamos levar Lucca para tomar vacina e como o dia estava frio, precisava agasalhar o meu filho, que não parava de pular na cama.

- Léo não gostava de ficar no meu colo. Quero ser amiga do meu filho, mas, se ele não ficar perto de mim, isso será impossível.

- Não seja dramática. Nosso bebê nasceu a pouco tempo e não teve tempo de odiar ninguém. Lucca ainda vai ter tempo para amá-la e adorá-la. Agora, veste esse casaco em Léo de uma vez e vamos, antes que a gente se atrase. – Luiza deixou o quarto com Lucca e suspirei pesadamente.

- Sua mama não entende os meus complexos, carinha. É triste quando os filhos nos rejeitam e, por falar neste assunto, o cavalheiro tem culpa nesse complexo, me rejeitou quando chegou. Agora, o seu irmão. Isso não é fácil.

Léo apenas sorriu e continuou pulando na cama. Depois de mil anos, finalmente consegui trocá-lo. Ficamos o dia todo na rua e, ao final da tarde, consegui segurar o caçula sem que ele morresse de chorar, como em meu colo tivessem mil espinhos.

- Vou voltar a escrever. Não aguento ficar longe dos meus filhos, mas, vou precisar de Bianca outra vez. – Luiza desabafou, enquanto jantávamos em um restaurante e assenti diante do seu pedido.

- A editora está no seu pé, não é?

- A editora está sempre no meu pé, mas, quero que se explodam. Vou fazer no meu ritmo. Os fãs querem um novo livro com personagens com conflitos cada vez mais reais. Vou fazer a vontade deles, mas esse livro pode demorar. Então, eles vão continuar pagando o meu salário e esperar até que minha mente funcione e minha inspiração retorne. Tenho dois filhos e eles são minha total prioridade.

- Estou abarrotada de trabalho também. Vou precisar de pelo menos dois meses para separar tudo aquilo que precisa ser transformado, agendado e analisado.

- Estamos perdidas, Valentina. Esse ritmo com dois filhos irá nos enlouquecer, mas, não mudaria nada. – Falou sorrindo, ajudando Léo a comer e sorri, beijando a cabecinha do meu bebê.

- Vai ser difícil nos próximos meses, mas estaremos juntas, Lu. Isso é o que importa. – Ela concordou, apertando minha mãe por cima da mesa.

- Sempre juntas. Às vezes, me pergunto como ainda nos aturamos depois de tantos anos, mas, percebo que não posso mais viver sem você, porque tornou-se a melhor parte de mim. Sempre foi. – Minha noiva disse olhando no fundo dos meus olhos e beijei sua mão em agradecimento.

- A melhor coisa que me aconteceu na vida foi aparecer no caminho de um grupo de brutamontes naquele acampamento. Aquele episódio me trouxe você, que foi o meu melhor presente. Eu te amo, Luiza. Desde aquele dia e para sempre. Eu te amei de muitos jeitos diferentes e posso afirmar que meus sentimentos se tornam mais intensos a cada dia instante. Eu te amo pelo nosso passado, por nossos filhos e por você ser tão linda e minha.

- Não sou tão sua ainda, Valentina. Falta um detalhe. – Luiza falou e franzi o cenho, tentando descobrir sobre o que estava falando.

- Que detalhe?

- Estou pronta para tornar-me a sra. Sartori. Cansei de ser apenas a srta. Castelli. Chegou a hora de nos unirmos por completo. – Ela respondeu e lhe observei pasma.

Ela estava falando o que acreditava que estava falando?

- Não estou entendendo, Luiza... – Murmurei e ela revirou os olhos, encarando-me mal humorada.

- Estou te pedindo em casamento, sua estúpida. Quero me casar com você. Entendeu agora? – Perguntou com sua delicadeza característica e prendi a respiração.

Chegou a hora?!

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.

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O que acharam? Como está o nosso casal com essa nova formação familiar?

E essa insegurança da Valentina com o filho? Parece que o Léo lhe traumatizou kkkkk

Agora, a pergunta principal para o encerramento deste capítulo:

Será que finalmente o casamento irá rolar?

Não deixe de comentar e votar, isso ajuda a divulgar o trabalho para outros leitores que curtem o casal.

Reta final, aguardo todos no próximo.

Obg e Até!

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