Capítulo 15

3.8K 239 52
                                    

Olá!!
Agradeço por todos os comentários!! Muito obrigada!!
Atendendo aos pedidos...
Boa leitura!

.

.

.

.

Luiza POV

Mordi de leve a barriguinha de Léo e mais uma vez, ele se contorceu em gargalhadas, fazendo com que meu coração derretesse até a última gota mediante tanta fofura.

- Vocês são lindos juntos. Poderia jurar que Léo nasceu de seu ventre. – Falou meu pai, desviando o olhar do jornal que acompanhava há horas e sorri, enquanto tentava retirar os fios de meus cabelos das mãos imperativas do pequenino em meu colo.

Estávamos no meu apartamento, Catarina saíra para fazer compras e meu pai não se sentia à vontade em ficar sozinho no apartamento de Valentina sem nenhum Sartori presente no recinto.

- Sinto como se ele tivesse realmente nascido do meu ventre, acho que somos parecidos... – Declarei, posicionando o rostinho de Léo junto ao meu e papai sorriu, observando-nos com carinho.

- Ele lembra você nesta idade...talvez a mãe dele tinha traços parecidos com os seus.

- Não é possível. Valentina nunca ficou com qualquer mulher que tivesse traços parecidos com os meus. – Ajeitei Léo em meu colo na tentativa de impedir que suas mãos arrancassem meus brincos e orelhas.

- Sério? Pensei que essa obsessão por mulheres loiras tivesse acabado no dia que bati com revistas em sua cabeça. – Augusto falou e sorri ao lembrar do desespero de Valentina, quando meu pai descobrira sua revista de mulheres peladas em suas mãos.

- O senhor foi cruel, pai...Valentina ficou dias com medo do senhor.

- Era para ter medo, mesmo...Aquela garota tinha que aprender uma lição. Ela não tinha idade para ter uma revista de mulheres nuas nas mãos.

- O senhor tinha idade? – Questionei divertida e meu pai enrubesceu, fazendo-me soltar um riso baixo e maroto.

- Sou adulto, Luiza...Na época, tinha idade para comprar e possuir uma revista daquela. Além do mais, minha raiva maior foi aquela energúmena da sua amiga, além de roubar minha revista, mostrou para você. – Augusto declarou mal-humorado e revirei os olhos.

- Não era como se nunca tivesse visto uma mulher pelada antes, afinal, frequentava vestiário feminino todas as semanas no colégio.

- Isso não importa, Luiza...Aquela revista não era para vocês, mas, voltando a falar sobre a mãe de Léo...Você sabe como ela morreu? – Dei de ombros em resposta.

- Não...Valentina me disse o necessário e o que foi reportado através da assistência social.

- A família da moça não reivindicou a guarda?

- Não. Segundo Valentina, a moça não tinha família, não foram encontrados quaisquer familiares ou parentes distantes.

- Vamos esperar que realmente esta história tenha se encerrado, não quero que sofra diante da perspectiva de perder o garoto que adotou como seu filho... – Meu pai falou preocupado, fazendo com que engolisse seco com suas palavras, sentindo-me aterrorizada com essa possível perspectiva.

Poderia parecer bobagem, fazia pouco tempo que Léo estava em minha vida, mas simplesmente não podia mais viver sem ele. Queria essa criança como meu filho e não conseguia suportar a ideia de que alguém pudesse impedir que isso realmente acontecesse.

- Espero que ninguém jamais tire-o de mim, acho que não suportaria... – Resmunguei baixinho, apertando Léo em meus braços e papai se aproximou de mim, segurando uma de minhas mãos.

Mi Persona Favorita - ValuWhere stories live. Discover now