Mi Persona Favorita - Valu

Capítulo 4

Olá, voltei!

Desejo uma boa leitura e não se esqueçam do feedback nos comentário, isso ajuda e muito para entender sobre o enredo.

Boa leitura! :)

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Luiza POV

Detestava iniciar o dia após uma noite mal dormida, certeza que seguiria de forma terrível e interminável, tudo por culpa da Sartori idiota por ter ocupado e rolado em todo espaço na cama, não conseguindo fechar os olhos. Todo seu comportamento estranho na noite anterior, culminou em inúmeros pensamentos malucos em minha cabeça, resultando em olheiras profundas e um mau humor dos infernos. Ontem, durante nossa conversa no jantar, senti e tive uma ligeira impressão que minha amiga estava com ciúme em imaginar qualquer pessoa ao meu lado. Valentina sempre foi muito possessiva com nossa amizade, mas nunca havia presenciado esse tipo de atitude. Seu comportamento, me fez crer que o ciúme que sentia não estava ligado à nossa amizade de longos anos, apesar que minhas atitudes também não fizeram sentido na noite anterior. Jamais me sentiria ofendida com as provocações e brincadeiras da garota. Sempre classifiquei meu estilo como prático, qualquer frescura não era meu forte e sentia-me bem com as roupas que usava.

Quando ingressei na empresa com minha presença e trabalho sendo reconhecidos, precisei renovar meu guarda roupa, optando por peças neutras, alguns saltos, pouco decote e quase nenhuma roupa justa ou curta. Graças a malhação, tinha um corpo bonito e como qualquer pessoa, gostava de me sentir bonita e desejava que as pessoas ao meu redor, mesmo os meus amigos, me considerassem também como uma bonita e agradável pessoa. Por esta razão, as palavras de Valentina me impactaram e despertaram inúmeros questionamentos sobre relacionamentos e aparência. Não havia pretensão em tornar-me uma exibicionista, mas, senti que precisava tomar alguma atitude.

O pequeno bebê Léo resmungou e se mexeu ao meu lado, fazendo com que enviasse estes pensamentos para o mais profundo de minha mente, queria me concentrar apenas no meu anjinho.

- Bom dia, pequeno príncipe. – Aproximei seu corpo mais próximo ao meu, ganhando um sorriso fofo banguela, fazendo com que meu coração toda se derreta. – Vamos preparar o nosso café? Estou começando a ficar faminta e acredito que você está na mesma situação. – Ele sorriu novamente, esfregando seu delicado rostinho em meu braço provocando em mim uma risada, seguida de um beijo em sua cabecinha quando me sentei e coloquei-o em meu colo. – Vou deixar você no carrinho, para que eu consiga realizar minha higiene matinal e depois, troco sua fralda, combinado?

Coloquei meu príncipe no carrinho e na sequência, invadi e tomei posse do banheiro de Valentina.

Após todos os procedimentos, me sentindo um pouco mais humana outra vez, verifiquei a fralda de Léo e após toda inspeção, conclui que seria melhor lhe dar um bom banho. Depois do banho do menino, me direcionei para a cozinha e após sua mamadeira, iniciei os preparos do meu aguardado café da manhã, algo que meu estômago já denunciava como urgência. Preparei deliciosas panquecas, omelete, bacon e suco de laranja, quando estava totalmente satisfeita, organizei toda cozinha deixando um prato preparado para Valentina, seguindo para sala sentando-me com Léo no sofá.

Com o garotinho em meus braços, fiz massagem em seu corpinho e permiti que brincasse com alguns brinquedos estimulantes, pedagógicos, cheios de cores e barulhos, me divertindo com suas caretas e resmungos. Léo tentava segurar os brinquedos e levá-los a boca, mas sua coordenação não permitia, deixando-o irritado e impaciente quando os objetos deixavam suas mãos, fazendo-o virar de um lado para o outro para localizá-los.

- Você parece ser bastante obstinado...não se preocupe, logo vai conseguir segurar seus brinquedos. Sabe o que percebi? Você é um menino muito inteligente. – Não consegui me segurar e ataquei todo seu rostinho com vários beijos e sorri, quando ele soltou um gritinho agarrando meus cabelos. – Isso dói... – Adverti, retirando meus cabelos de suas mãozinhas imperativas, levantando do sofá em seguida, quando ouvi o som da campainha.