Quando Te Encontrei (versão C...

By JESSICAVASCONCELOS81

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Arizona Robbins é uma médica pediátrica renomada que trabalha no Torres Hospital. Arizona tem sua vida virada... More

1 - Arrogante
2 - Café
3 - Eu falei mal dela
4 - ele tem mãe!
5 - Reconfortante
6 - Beijo
7 - Grupo fofoca
8 - Convites
9 - Noite de jogos
10 - Elevador
11 - Legos
13 - Só quero garantir
14 - Vamos embora!
15 - Eu te amo
16 - Namora comigo?
17 - Encontrou ela?
18 - Abraço de família
19 - Nova médica
20 - Conhece ela?
21 - Mentira
22 - Eu tô confusa
23 - Desmaio
24 - Temos o resultado
25 - É muita criança!
26 - Apartamento
27 - Serão perfeitos
28 - Qual sua cor favorita?
29 - Surpresa
30 - Alívio e ódio
31 - Interesseiras
32 - Primeira preparação
33 - Três
34 - A pressa que nos deixou
35 - Previsões
36 - Completas
37 - Jantar e paredes finas
38 - Duzentos dólares
39 - Destinadas uma a outra
40 - Se você precisar, quando você precisar
Epílogo

12 - Preciso voltar

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By JESSICAVASCONCELOS81

Narrador POV



Mais uma noite de jogos acontecia, dessa vez na casa das Robbins Delucca.

No sofá da sala estavam sentados Arizona, Callie, LaurenJ, Camila, Cristina, Owen, Maya, Carina, Amélia e Alex. Os amigos conversavam e comiam as pizzas pedidas e bancadas por Owen.

Bebiam quando foi anunciada o início do propósito daquela noite, os jogos. E um jogo só animavam todos ali, verdade ou desafio.

Se sentaram de forma aleatória e Carina fez questão de ficar na frente de Lauren. Jauregui não conseguia sustentar seu olhar no de Carina, sabia que se caísse em Carina e ela, estava perdida e sem segredos.

-Eu começo! - Amélia gritou girando a garrafa no centro da sala.

A ponta da garrafa parou em Cristina.

-Verdade ou desafio?

Já estavam jogando há alguns minutos quando chegou a vez de Arizona girar a garrafa. Parou em Camila.

A loira sorriu maliciosa.

-Verdade ou desafio?

-Desafio! - Camila não estava disposta a responder nada, sabia que a pediatra faria um pergunta difícil.

-Te desafio a beijar a Amélia. - disse após pensar um pouco.

Camila estava com os olhos arregalados, inconscientemente, olhou pra Lauren que tinha uma carranca.

Camila ia protestar, mas como é o jogo, obedeceu. Segurou o rosto de Amélia e deu um beijo rápido nos lábios da morena de cabelos curtos.

Lauren olhava a cena indignada e não disfarçava seu descontentamento com a ação da médica de olhos castanhos.

Continuaram a girar a garrafa, Carina comemorou internamente quando parou a sua frente. Era hora dela fazer a pergunta final.

-Verdade ou desafio, Lauren? - olhou no fundo dos olhos da mulher como se estivesse procurando algo.

Ela estava, e iria comprovar suas suspeitas.

-Verdade! - Lauren estava decidida a acabar com aquele assunto tão polêmico, e tinha certeza que no outro dia o hospital inteiro saberia da fofoca mais famosa daquele prédio.

-Quem são as últimas pessoas que você beijou na boca?

Arizona olhava pra Lauren e desviava pra sua cunhada, diversas vezes, mais tarde com certeza teria uma dor na região do pescoço e ombros.

- Camila. - falou tranquilamente e Camila arregalou os olhos.

Ninguém falou nada, estavam surpresos, não pela revelação que já sabiam, mas sim com a disposição com a qual disparou o nome.

-Continuando... - Arizona girou a garrafa, não ligando muito, depois conversaria com Camila.

O jogo continuou por mais algumas horas, perguntas um pouco invasivas foram feitas mas ninguém ligava, trabalham num hospital onde tem mais fofoca que sífilis em internos.

No começo da madrugada todos saiam pela porta da grande casa das Robbins Delucca. Arizona acompanhou Callie até o carro estacionado na frente da casa.

-Estou muito feliz que veio, Cal. - pararam na calçada.

Callie sorriu pelo apelido.

-Estou muito feliz que tenha me convidado, Ari. - sorriu de lado arqueando a sobrancelha.

Arizona corou, não se acostumaria nunca com o tom malicioso que Callie falava seu apelido.

Se despediram com um abraço. Arizona observou a Mercerdes Maybach preta se distanciando com um sorriso no rosto.




[...]



Callie andava até a recepção quando alguém esbarrou nela quase derrubando seu laptop.

-Me desculpe, Callie... - George suavemente colocou sua mão no braço da mais baixa.

-Está tudo bem George. - sorriu agradecida.

-Nós podemos conversar?

Callie ponderou por alguns segundos e aceitou. Andaram até o jardim fora do hospital e se sentaram num banco qualquer.

-Eu percebi que você tem se afastado, é algo que fiz? - George começou.

-Não... - olhou nas íris castanhas. -Na verdade é. Sabe, você não sabe escutar, e é insistente demais, isso me irrita. - o moreno arregalou os olhos. -Mas você é legal.

George somente assentiu. O silêncio durou por alguns minutos até o mais alto falar de novo.

-O que a Arizona acha do seu filho? - Callie o olhou confusa. -Eu sei que vocês estão juntas, dá pra ver de longe o clima.

- George...

-Me responda. - estava tranquilo apesar de chateado, seu tom de voz era calmo.

-Eu não sei. Mas ela gosta muito dele.

-Eu gosto do seu filho e estou disposto a aceita-lo se tivermos algo. Mas e ela? Ela o aceitaria?

Callie pensou, nunca a perguntou sobre até porquê nunca tiveram oportunidade de conversar sobre o que têm.

Ela o aceitará? Como lidaria com o menino? Teriam algo?

Perguntas sem respostas ecoavam em sua cabeça. Quando percebeu, já estava a muito tempo naquele banco, George continuava a olhando, sorrira quando percebeu que mexeu com a morena.

O sol começava a se esconder e dar lugar a lua branca chamativa no meio daquele céu alaranjado de fim de tarde.

-Vou deixar você pensar, mas não se esqueça que independente da resposta eu vou te conquistar. - saiu sorrindo, não recebera resposta.

-Será? - Callie se perguntou.





[...]


Arizona acabou de tomar banho e se vestiu com seu pijama de dinossauros. Estava deitada no sofá assistindo série quando seu celular tocou indicando mensagem.

O pegou e espiou pelas notificações, número desconhecido.

Estranho, pensou.


Whatsapp on


N. Desconhecido: Arizona? Aqui é a Callie.

Oi, Calliope. Tudo bem?

Salvou o número.

Cal: Sim.

Call: Quero saber se poderíamos jantar e conversar.

Claro que sim, quando?

Call: Pode ser amanhã?

Claro!

De noite tenho cirurgia marcada, mas podemos almoçar.

Call: Pode ser.

É algo sério?

Call: Não, mas realmente precisamos conversar.

Tudo bem, boa noite Call, sonha comigo.

Call: Boa noite Ari. Sonharei.




Whatsapp off


Arizona sorriu com a mensagem, tinha mais um encontro com a mulher que estava se apaixonando.

Apaixonando? Não, não poderia estar se apaixonando, Calliope Torres é uma mulher linda e bem resolvida com tudo, por que a escolheria?

E quando Louis se curar? Ela provavelmente vai voltar pra sua cidade e viver sua vida como era antes. Também tem George e Mark, como poderia competir com o pai do filho dela?

A mente de Arizona aos poucos acabava com toda a certeza dela e a preocupava por não saber onde seu coração vai parar

Dormiu agarrada ao travesseiro com a certeza que aquilo poderia ser só momento.

Não queria só momento, mas teria que aceitar.




[...]




Callie POV





Mark me chamou pra conversar e agora neste momento estou sentada em uma das mesas da cafeteria do hospital, meu ex marido brinca com os dedos e respira fundo a cada minuto. Ele vai me contar algo e acho que pelo seu nervosismo é sério.

-Mark sloan! Para de enrolação e fala logo! - disse já nervosa.

-Eu... - suspira. -Eu não quero que você fique brava mas... Surgiu um imprevisto na empresa e preciso voltar.

Continuei com a mesma feição, não estava surpresa, a única coisa que me preocupa é meu filho.

-Olha Mark, vou te dizer a verdade. Eu não me importo se você sumir por um ou dez anos, mas Louis se importa e muito. Ele é só uma criança e merece ter o pai por perto, ainda mais nesse momento!

-Eu sei, olha, eu vou conversar com ele e ele vai entender! Ele sempre entende! - tenta me convencer.

-Me avise quando for falar com ele por favor, quero estar lá. - levanto e saio sem esperar resposta, agora tenho um encontro.

Um almoço, não é um encontro!

Balanço a cabeça tentando espantar meus pensamentos. Vou pro apartamento e tomo banho, coloco um vestido tubinho vermelho e saltos pretos. Deixo meu cabelo solto e saio de casa com minha bolsa.

-Oi Ari. - ela me olha e sorri, beijo-a na bochecha e rio quando seu rosto fica completamente vermelho.

Estamos num restaurante de comidas brasileiras escolhido por Arizona. Nos sentamos uma de frente pra outra e fazemos o pedido ao garçom extremamente educado.

-Então, Call, o que vamos conversar? - a percebi um pouco tensa e nervosa. -É algo que eu fiz?

-Não, não! - tratei de interrompê-la logo. -Na verdade é bobagem minha. - fez que sim com a cabeça. -O que você acha do Louis?

Sua boca se abre confusa.

-Ah, Callie. - solta o ar pelo nariz. -Não é bobagem se preocupar com o filho, ele está indo bem, o tumor está diminuindo e...

-Não, Arizona! Não é disso que estou falando. É... - olho nos fundo dos olhos azuis a minha frente. -Você sabe. Nós temos... Algo! - dou de ombros. -E eu queria saber se você vê meu filho nesse "algo". - faço aspas com os dedos.

Ela abre a boca e fecha várias vezes.

É agora a hora que ela percebe a burrada que está fazendo e desiste de tudo?

-Call, vou te falar a verdade. - ela está séria, será agora que eu levanto e saio correndo? -Eu amo aquele menino!

Que? Eu já estava até pronta pra me levantar.

-Eu amo aquele menino. Sabe, todos os meus pacientes eu adoro, mas o Louis... ele não é só um paciente, ele é como se fosse meu filho. - arregala os olhos quando percebe o que falou. -Quer dizer... É... É claro que ele é seu... Mas... Eu...

-Calma. - seguro sua mão por cima da mesa e sorrio. -Eu entendi, não precisa explicar.

Me levanto um pouco para beija-la mas somos interrompidas pelo garçom que trouxe nossas comidas. Arizona o fuzila com os olhos e ele ri sem graça, rio pequeno tentando tranquiliza-lo.

Comemos rindo e conversando, era bom ter esses momentos assim, ainda mais com Arizona robbiins como companhia, suas piadas sem graça me divertem e as histórias de sua infância no Texas mostram o quanto ela era bagunceira.

Terminamos e ela pagou a conta mesmo com minha insistência, mas não importava, como eu sou a dona do restaurante devolverei anonimamente e ela nem vai perceber.

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Fanfiction

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