Mi Persona Favorita - Valu

amandiiiinhaaa tarafından

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Valentina e Luiza sempre foram melhores amigas, se apoiavam incondicionalmente em qualquer situação, sonho, p... Daha Fazla

Capitulo 01
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 (Bônus)

Capítulo 22

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amandiiiinhaaa tarafından

Olá!
Desculpe a demora, mas, estou escrevendo uma história com parâmetros de livro físico, inspirado em outro casal sáfico famoso com temática de um amor capaz de curar, por esta razão do sumiço.
O capítulo de hoje apresenta um novo cenário nesta relação e um acontecimento fervoroso...Ansiosos?
Não esqueçam de votar e comentar muito!!
Sem delongas, boa leitura!

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Valentina POV

Miami, 2005

Não existia nada que odiasse mais neste mundo do que aulas práticas de química. Detestava aquelas bancadas, tubos de ensaio e cheiros desagradáveis de misturas sem sentido, somados a voz enjoativa de nossa professora. Sorte que tinha a melhor dupla do mundo para compensar todo este ódio. Luiza era excelente em todas as disciplinas e, graças aos céus, apesar de seu talento estabanado, nós duas sempre havíamos deixado as aulas com vida e boas notas. Infelizmente, hoje, ela estava completamente distraída. Razão? O idiota do Matthew resolvera dizer algumas palavras bonitas e convidá-la para sair.

O que ela tinha enxergado neste garoto esquisito? O que as garotas tinham na cabeça para cogitar se envolver com caras como esse insuportável? Tipos como ele, não tinham beleza, inteligência e respeito por jovens como Luiza que, embora se fizessem de duronas, não passavam de figuras sonhadoras e românticas.

- Quer parar de olhar para aquele imbecil? Daqui a pouco, você vai derrubar todo o nosso experimento. – Reclamei e depois de longos minutos, desviou seu olhar daquele idiota, encarando-me confusa.

- O que? – Perguntou em tom baixo.

O que aquele imbecil fizera com o cérebro desta garota?

- Nada, Luiza...Vamos terminar este trabalho logo, por favor! Detesto este cheiro de enxofre. – Disse exasperada, lançando olhares irritados para aquele loiro babaca e Luiza suspirou, concentrando-se finalmente nos materiais dispostos.

Menos de cinco minutos depois, ela bateu sua mão em nosso experimento, virando nosso tubo de ensaio sob seu corpo, gritando extremamente assustada, fazendo-me arregalar os olhos e me apressar em socorrê-la.

- Você se queimou? – Perguntei rapidamente, ajudando-a retirar o jaleco e recebendo um aceno negativo com seu gesto de cabeça.

- Não...Só me assustei. A solução não estava quente... – Ela falou e suspirei aliviada, inspecionando seu corpo em busca de algum ferimento.

- Você se machucou, princesa? – Ouvi a voz anasalada de Matthew, que apareceu do nada ao nosso lado, acompanhado da irritante professora e senti meu sangue ferver ao ouvi-lo chamando Luiza, minha Luiza, de princesa.

Ela não era sua princesa e se dependesse dos meus esforços, jamais seria.

- Você está bem, senhorita Castelli? – A professora perguntou e Luiza assentiu, enrubescendo diante de tamanha atenção.

- Foi apenas um susto...Não se preocupe.

- Caso sua parceira de bancada tivesse lhe ajudado com a tarefa, isso não aconteceria. Quer fazer dupla comigo? – Matthew perguntou e lhe encarei com ódio, querendo socar aquele nariz de boneca inflável que completava sua cara horrorosa.

Como assim, ele queria tirar Luiza do meu lado?

Será que ele não se tocava que ela jamais me deixaria?

Porque ele poderia ser o candidato a paquera, mas, o posto de melhor amiga e parceira, me pertencia por completo e para sempre.

- Quer calar a merda desta boca, Matthew? Ninguém pediu sua opinião. – Rebati rispidamente, caminhando em sua direção, decidida a quebrar pelo menos três dentes seus, mas Luiza me segurou, entrando em minha frente.

- Ficou louca, Valentina? Esqueceu que você não sabe brigar? Quer acabar com um nariz quebrado? Ser suspensa? – Ela mencionava todas as possibilidades baixinho, olhando-me com uma péssima expressão e bufei, irritada com suas palavras.

- Eu sei brigar...Qualquer um pode bater neste ridículo. – Tentava conter minha irritação, que só aumentava a cada sorrisinho ridículo que aparecia na cara feia daquele filho da puta.

- Ninguém vai bater em ninguém...Cada um para o seu lugar. Vamos voltar à aula. Luiza e Valentina, organizem a bancada e comecem o experimento novamente...Você, Matthew, volte para sua dupla. – A professora instruiu e respirei fundo, ainda encarando aquele babaca, que lançou mais um sorrisinho idiota e retornou para o seu lugar.

- Odeio este cara e se fosse você, jamais sairia com ele.

- Eu sou eu, Valentina...Então pare de querer selecionar com que devo me divertir. Não fico escolhendo as loiras que você pega diariamente. – Luiza começou a preparar outra solução, enquanto realizava a limpeza da bancada.

- Luiza, ele é um idiota, não há certeza de que ele é realmente humano. Como pode cogitar sair com um cara assim? – Questionava indignada, tentando falar baixo para ninguém ouvir e Luiza revirou os olhos, sorrindo em seguida.

- Ele é humano, Valentina. Pare de me perturbar com esta história, vou sair com ele hoje e fim da história. Agora, me ajuda, caso contrário vou para outra dupla. – A garota encerrou o assunto e bufei, querendo gritar de raiva e sacudi-la.

Não havia nada que pudesse fazer, ela realmente iria sair com Matthew e, só restava-me torcer para que aquele idiota não lhe machucasse, caso contrário, precisaria aprender a lutar.

2007...

Luiza queria me enlouquecer. Por que não atendia o telefone? Já fazia vinte e quatro horas que estava sem notícias. Eduarda me dissera que a tinha encontrado chorando e se aquele loiro babaca tivesse feito alguma coisa para minha Luiza, hoje, haveria um confronto. Tentei ligar novamente e quando fui ignorada pela vigésima vez, busquei as chaves do carro de minha mãe e dirigi para sua casa.

- Ela não quer ver ninguém, Valentina... – Augusto falou ao abrir a porta para mim e suspirei, entrando na sua casa, até mesmo, sem permissão.

- Preciso falar com ela, Augusto. Se você me permite, irei subir.

- Vai lá, garota...Descubra o que aconteceu. Ela não para de chorar desde ontem e já não sei o que fazer. Estou pensando em ligar para Matthew e...

- Deixe o Matthew fora disso...Vou ver o que consigo. – Solicitei este pedido para Augusto, querendo na verdade lhe dizer que, provavelmente, seu "lindo" genro era o causador de todo este problema. Ele assentiu, voltando para sua TV, enquanto subia os degraus da escada de dois em dois.

Entrei no quarto sem bater e encontrei Luiza encolhida na cama, chorando. Certeza que iria matar aquele idiota.

- Luiza... – Chamei seu nome, sentando-me na beirada da cama e removendo seus cabelos do seu rosto e ela fungou, olhando-me mal humorada.

- Eu disse que não queria visitas...

- Não sou uma visita...Sou sua melhor amiga. A garota mais linda e gostosa do planeta e que te ama mais do que qualquer pessoa neste mundo. – Discursei calmamente, deitando-me na cama e abraçando-a, sendo prontamente correspondida.

- Ninguém me ama... – Ela fungou e revirei os olhos, beijando o topo de sua cabeça.

- Não diga besteiras, Lu...Eu te adoro desde os meus sete anos de idade e só o fato de você não atender minhas chamadas, deixa-me louca de preocupação. O que houve? Por que está trancada, consumindo-se em lágrimas? – Acariciava suas costas e ouvia seu choro baixo.

- Estou chorando de ódio, Valentina...Aquele imbecil me traiu. – Explicou – Ele me traiu com a Jéssica e disse que era minha culpa...

- Culpa sua? Como é que a culpa pode ser sua? – Questionei, tentando esconder o ódio presente em minha voz e a vontade de matar aquele filho da puta.

- Porque não sei fazer aquilo...sabe? Não sei fazer direito... – Falou baixinho, parecendo envergonhada e respirei fundo, segurando-me para não correr em direção a casa do imbecil.

Como assim ele a traíra com uma de suas amigas e ainda lhe culpabilizava? Aquele energúmeno tinha perdido a noção do perigo?

- O que?

- Isso...Eu sou muito boba e inocente, não sei satisfazê-lo...Sou uma droga de mulher.

- Quer parar de ser absurda, Luiza Castelli? Não é só porque um idiota com nariz de boneca inflável, lhe disse um absurdo que destrói sua significância como mulher. Aquele babaca não é homem, não tem cérebro, um machista idiota que não sabe tratar uma linda mulher como você. Pare de se menosprezar por causa de um homem...Quer dizer, projeto de homem. – Enxugava seu rosto e beijava sua testa, ouvindo-a suspirar e lhe direcionando um sorriso leve.

- Você é perfeita...

- Eu sou, mas, se fizesse uma garota maravilhosa como você sofrer, também pertenceria a esse grupo nojento que não merece estar ao lado de mulheres incríveis como essa que tenho em meus braços. Se ele fosse homem de verdade, teria lhe ajudado a descobrir sua própria sensualidade. Deveria ser carinhoso, paciente e jamais lhe acusado por algo absurdo. Ele não merece você, Luiza. Então, pare de chorar.

- É assim que conquista todas aquelas garotas? Exercendo o papel de terapeuta do amor? Agora entendo o fascínio por você. – Luiza debochou e sorri, beijando a ponta do seu nariz avermelhado.

- Esse tipo de conversa só tenho com você, Lu...Com todas aquelas garotas, só tenho envolvimentos rápidos. Não estou pronta para assumir um compromisso com ninguém. Não quero fazer garotas chorarem do jeito que aquele idiota do Matthew fez você chorar...

- Já disse que ele me fez chorar de raiva. Não estou triste por ter sido dispensada. Estou com raiva e, de certa maneira, aliviada. Gostar dele não era suficiente para prosseguir com esse namoro.

- Essa droga de namoro não deveria ter começado, Castelli...Aquele idiota nunca foi para você. Ele que não entende de sexo, deve ser brocha. – Mencionei com raiva e Luiza corou, olhando-me mal humorada.

- Vamos deixar este assunto para lá, Sartori...Já foi muito humilhante ouvir isso daquela boca.

- Aquele imbecil merecia um belo soco no meio daquela cara horrorosa...

- Que você não vai fazer, porque não sabe socar ninguém... – Bufei após suas palavras, encarando-a indignada.

- Claro que sei...Duvido muito que conseguiria errar um soco naquela criatura medonha.

- Deixa isso, Valentina. Não vamos nos rebaixar ao nível dele, mas, fique tranquila, algum dia vou ter a oportunidade de me vingar por toda esta humilhação. Uns bons tapas garanto...

- Quero estar vivo para este momento... – Gargalhei e ela também, deixando-me feliz em saber que ela ainda era capaz de sorrir depois do que aquele cafajeste fizera.

- A única coisa triste disso tudo é que, este ano, não vou conseguir concorrer à coroa de rainha do baile, não tenho acompanhante. – Minha amiga parecia realmente triste e suspirei, querendo mais uma vez iniciar uma briga com o imbecil.

Sabia que ela não se importava com coroa nenhuma. Luiza não era uma garota fútil, tudo o que desejava era ir ao baile e dançar toda noite, mas seria impossível sem um acompanhante.

- Você irá! Vamos arranjar um acompanhante para você...

- Não. Vou ficar neste quarto até entrar na faculdade. Não vou sair daqui e ser zoada por ter perdido meu namorado para Jéssica. Esse ano não tem baile de formatura para mim e quanto antes me conformar, melhor... – Luiza disse, parecendo profundamente triste e comecei a pensar em uma forma de reverter aquela situação.

A parte positiva daquilo era que ela finalmente se livrá-la de Matthew e, se aquele filho da puta voltasse a rodeá-la, juro que iria torturá-lo até a morte.

Fora justamente por ele ser um tremendo canalha e querer retomar a relação fracassada, que praticamente arrastei Luiza para Miami. É claro que queria desesperadamente tê-la ao meu lado na nova etapa de minha vida, mas o principal motivo para levá-la, foi para tentar mantê-la longe daquele cafajeste, filho da puta que agora, estava na minha frente, ostentando aquele sorriso odioso e encarava MINHA namorada com interesse.

- Luiza, princesa, quanto tempo... – Matthew falou, aproximando-se de Luiza com a clara intenção de abraçá-la e me apressei em impedi-lo.

Em minha namorada, ele não toca. Que porra é essa de princesa?

- Como vai, Matthew? – Disse, colocando-me em frente ao corpo de Luiza e estendendo-lhe a mão. Ele me olhou por alguns segundos, antes de aceitar meu cumprimento.

Choverá dinheiro no dia que aquele maldito tocasse em Luiza outra vez.

- Estou ótimo, Valentina...Um pouco atraso com o almoço de sua família, mas, nada que um trabalho duro não resolva. Fiquei feliz em vê-las novamente. Como vai a vida em Miami?

- Perfeita. Cada vez melhor... – Respondi, antes que Luiza pudesse fazê-la e ela bufou atrás do meu corpo.

Qual era o problema dela?

Ela queria falar com ele? Depois de tudo?

- Esse bebê...Quem é? – O maldito perguntou com interesse, olhando para Léo por cima do meu ombro e bufei, ficando ao lado de Luiza, para garantir que aquele nojento não se aproximaria dos dois.

- É nosso filho. – Esclareci e ele arregalou os olhos, encarando-nos assustado.

- Sério? Que inesperado...

- Inesperado? Achou que Luiza ainda estaria sozinha, esperando pela volta do sapa encantado? – Ganhei um belisco de minha namorada, que me olhou mal humorada.

- Inesperado, porque nunca imaginei que vocês ficariam juntas e criariam uma filha. Vocês sempre afirmaram que rolava apenas amizade, achei esquisito. – Matthew se justificou, parecendo levemente decepcionado e bufei, contendo a vontade de manda-lo a merda.

- Nós ainda somos amigas, querido. Isso nunca vai mudar, mas, agora, nossa relação é mais profunda, entendeu? – Levei novamente um belisco de Luiza, que se livrou de meus braços e se aproximou do idiota.

- Oi, Matthew...Valentina e eu estamos namorando, mas ainda sei conversar com outra pessoa por conta própria. Agora, deixe-me fazer um comentário que está engasgado em minha garganta desde que te vi vestido de chef de cozinha. Desde quando você sabe cozinhar? Até onde me lembro, você não sabia nem fritar um ovo, era sua mãe que fazia tudo. – O tom de voz de Luiza, soava em tom curioso e Matthew enrubesceu.

- As coisas mudam, princesa. Me descobri na cozinha, fiz vários cursos e hoje tenho um Buffet muito conceituado aqui na cidade, já cozinhei até para algumas celebridades.

Se ele não parasse de chamá-la de princesa, precisaria de um advogado.

- Isso é verdade, Luiza...Ele foi muito bem recomendado. – Minha mãe garantiu e revirei os olhos, duvidando que aquele idiota com cara de boneca inflável soubesse cozinhar.

Poderia apostar que cozinhava melhor que ele, aliás, fazia qualquer coisa maravilhosamente bem comparado ao ridículo.

- Isso, quero presenciar. Só espero não ter uma indigestão, Matthew...Volto para Miami dentro de dois dias e tudo o que não preciso é ter uma dor de barriga no vôo. – O maldito sorriu presunçoso, se aproximando dela e colocando uma madeixa do seu cabelo atrás da orelha.

Agora é oficial: vou cortar as mãos daquele imbecil.

Onde encontrava uma faca sem precisar sair da sala e deixar minha namorada com aquele ridículo?

- Garanto que você terá a melhor experiência culinária da sua vida, pode confiar. – Falou e quando foi acariciar o rosto da MINHA namorada, me apressei em puxá-la para trás, antes que cometesse um assassinato.

- Sem toques...Luiza não é sua propriedade e eu sou uma namorada bem ciumenta. Agora, se manda para cozinha ou, nosso almoço irá se tornar jantar. – Ele sorriu daquele jeito que tanto odiava, seguindo minha mãe para cozinha que, percebendo a tensão, se apressou em tirar aquele idiota da minha frente.

- Os anos passam e Matthew continua o mesmo palhaço... – Comentei e Luiza me encarou séria, parecendo estar muito zangada.

O que? Não havia feito nada demais ao não ser protegê-la dos seus ataques.

- O que fiz? – Questionei, quando o silêncio se prolongou e ela bufou, colocando Léo sob o tapete de bebês que minha mãe havia providenciado para o neto e me encarando com fogo nos olhos.

- Sou sua propriedade exclusiva, Valentina?

- Não. Você é MINHA namorada, não divido.

- Não me trate como uma idiota...Sei falar por mim mesma.

- Eu sei, mas não queria que conversasse com aquele idiota. Ele é seu ex-namorado, Luiza... – Declarei e ela me olhou incrédula.

- O que importa? Não te proíbo de falar com suas inúmeras ex-namoradas loiras exuberantes, muito pelo contrário...Sempre que descubro-as, você está muito entretida com elas...

- Não seja injusta, Luiza. Não tenho nenhum tipo de entretenimento com minhas ex's. Além disso, não namorei nenhuma delas, em compensação, você passou anos com esse energúmeno.

- Acabou, Valentina...Acabou há anos e não pretendo, definitivamente, reatar nada. Então, pare de ser idiota... – Engoli meus contra-argumentos, quando meu pai apareceu na sala.

- Tudo bem aqui? Vocês parecem zangadas. – Ele comentou, olhando de uma para outra e suspirei.

- Está tudo ótimo, pai...Perfeito. Principalmente, quando a mamãe resolve contratar o ex-namorado da minha namorada para fazer o nosso almoço. Ex-namorado que detesto, diga-se de passagem... – Meu pai soltou um baixo riso, caminhando até Luiza, abraçando-a pelos ombros.

- Querida, tenha paciência com a minha menina. Ela é uma boba, às vezes, mas faz esta cena porque te ama e, ciúme faz parte desse negócio todo de namoro. Recordo que ela nunca gostou deste rapaz.

- Sua filha é uma estúpida, Marcos...Não sei porque ainda aguento... – Luiza reclamou e lhe encarei magoada.

- Porque você a adora, minha querida. Agora, desfaçam esses bicos e façam as pazes, estamos no dia de Ação de Graças e não podemos passar o feriado carregando péssimos sentimentos no coração. – Insistiu meu pai e Luiza suspirou, caminhando até mim e depositando um selinho em meus lábios, mas antes que pudesse escapar, agarrei sua cintura com rapidez.

Aproveitei sua posição indefesa e lhe beijei profundamente, fazendo meu pai sorrir e Léo protestar. Para minha felicidade, assim que encerrei o beijo e endireitei nossos corpos, observei Matthew da cozinha nos encarando com uma expressão de poucos amigos.

"Ela é toda minha, seu grande idiota!" – Pensei, sorrindo brilhantemente para ele que bufou, voltando para cozinha.

- Gosto assim, minhas filhas...Beijos e romance. Quem não pareceu gostar muito de toda essa exibição efusiva de carinho foi meu pequeno neto. Acho que ele não curte muito esse negócio de beijo... – Comentou meu pai, olhando para Léo, que nos encarava de cara feia e foi impossível não sorrir.

- Acho que ele tem ciúme da Luiza...Todas as vezes que a beijo, Léo protesta.

- Talvez ele é ciumento como sua mãe. – Alfinetou Luiza e revirei meus olhos para sua comparação.

Que mulher complicada!

- Você não é ciumenta, Luiza? – Ela me mostrou a língua, provocando risadas do meu patriarca.

- Agora que vocês se entenderam ou não, vou ajudar sua mãe, logo, nossos convidados estarão presentes e se alguma coisa sair errada, dona Catarina me mata. Por favor, nada de bate-boca...Meu neto é muito pequeno para ficar no meio de uma "DR". – Meu pai deixou seu recado e dirigiu-se para cozinha. Sentei-me ao lado de Léo e sorri com todo o acontecido.

- Você entendeu, Lu? Nada de brigas...

- Você é uma tremenda estúpida e, acho que seus pais malucos são os grandes culpados.

- Meus pais são um máximo, Lu...Sabe disso, mas, se vamos falar de culpa, acho que você deve todo o seu mal humor eterno ao seu pai.

- Meu pai não é mal humorado... – Luiza protestou e sorri.

- Sempre foi...Na verdade, acho que seu pai precisa de uma namorada. – Declarei, mudando de assunto e Luiza esboçou um sorriso, sentando-se ao meu lado e pegando Léo no colo.

- Já pensei nisso, mas, papai é complicado demais para namorar. Acho que ele não se adaptaria novamente em uma vida a dois. Desde a minha mãe, ele não se relacionou com mais ninguém. Não que eu tenha ficado sabendo...

- Será que ele ficou esses anos todos sem fazer coisinhas? – Questionei, realmente curiosa e Luiza fez uma expressão de nojo, olhando-me irritada.

- Que nojo, Valentina. Definitivamente, não preciso saber da vida sexual do meu pai.

- Só curiosidade, Lu...Augusto não tem jeito de celibatário, acho que deve ter algumas namoradas, com certeza...Ninguém aguenta ficar sem fazer coisinhas por tanto tempo...

- Não são todos como você, Sartori... – Luiza resmungou e puxei-a para o meu colo, fazendo-a soltar um gritinho e segurar Léo com firmeza.

- Como sou, Cacau Eye? – Perguntei baixinho e ela beliscou minha barriga, o que me fez gemer de dor.

- Não me chame assim aqui, sua idiota. Esqueceu que, por sua culpa, sua mãe descobriu meus livros?

- Não tem ninguém aqui nesta sala, além de nós e nosso filho, então, fique tranquila, ele não vai contar para ninguém o seu segredo sujo. – Ressaltei – Agora me diga: como sou?

- Uma tarada pervertida, Valentina...Satisfeita? – Ela falou brava e soltei um riso, beijando seu pescoço.

- Você adora minhas perversões, Lu. Minha mente não é a única pervertida aqui, também tem ótimas ideias. – Luiza enrubesceu, deixando Léo escorregar de seu colo em busca de um brinquedo perdido.

- Sou uma escritora muito talentosa, aceite que sempre produzo boas ideias. Muitas e de ótima qualidade, mas não vamos falar sobre elas agora. Uma porque estamos na presença de um bebê e outra, porque não posso te arrastar para o quarto a fim de satisfazer minha libido. Então, sossega... – Beijou o canto dos meus lábios e arranhou minha barriga discretamente, enquanto se levantava e eu gemi desalentada.

Por que ela me provocava assim?

- Volta aqui! Vamos arrumar uma babá e fugir para o meu quarto... – Lancei a proposta e ela revirou os olhos, pegando Léo no colo e sorrindo brilhantemente para mim.

- A espera torna tudo melhor, Valen. Lembre-se deste fato... – Declarou, afastando-se e gemi mais uma vez.

Hoje seria um longo dia.

...................................................

- Que dia interminável! – Desabei sob a cama de Luiza e ela me olhou séria, enquanto terminava de adesivar a fralda de Léo.

Fazia pouco tempo que havíamos chegado em sua casa e como Augusto estava desaparecido desde o fim da tarde, Luiza e eu subimos direto para o seu quarto com o objetivo de preparar nosso menino para dormir. Sorte que ela ainda tinha a chave, caso contrário, teríamos que esperar meu digníssimo sogro, acampadas na varanda.

- Isso, Valentina...Sente-se desse jeito na cama e quebre tudo. Vou fazer você dormir no tapete, sua estúpida. – Reclamou e sorri, puxando-a para mim, o que fez soltar um grito assustado.

- Para de ser resmungona, srta. Castelli. Essa cama é velha, mas, resistente. Não vai quebrar apenas porque me deitei desajeitadamente sob sua superfície. Não irá quebrar, preciso fazer coisas com você aqui... – Beijei seus lábios e ela bufou, me olhando divertida.

- Valentina, essa cama é virgem e vai permanecer assim, então, sossega. Além disso, estou muito cansada para fazer algo hoje. Como você mesma disse, o dia foi interminável. – Devolveu um beijo em meu rosto e saiu de cima do meu corpo para atender meu filho, que resmungava sem parar e suspirei desanimada.

Esta noite, pelo visto, também seria interminável.

Ajeitei os travesseiros, enquanto Luiza entregava a mamadeira para Léo e comecei a pensar nos acontecimentos do dia. Apesar da presença indesejável de Matthew, o almoço foi perfeito, aquele imbecil ficara na casa dos meus pais até que a comida fosse servida e depois foi embora com a promessa de nos visitar antes de nossa ida para Miami. Sabia muito bem quem ele queria visitar e, se ele continuasse com isso, iria terminar com o nariz de boneca inflável destruído.

Luiza não pareceu nem um pouco interessada na possível visita daquele idiota, mas mesmo assim ficaria atenta. Diferente dele, sabia cuidar muito bem de minha namorada e não iria admitir que ele fizesse um papel de engraçadinho. Ela era minha, não iria dividir. O ponto alto do dia, sem dúvida, foi a chegada de Sônia, que viera de Los Angeles para conhecer o neto. Luiza ficara visivelmente pálida quando minha irmã anunciara a chegada de sua mãe e fiquei com medo de que a qualquer momento desmaiasse.

Desde que soubera da vinda de Sônia para o feriado, Luiza estava preocupada, temia que a mãe rejeitasse Léo e não entendesse sua decisão de adotá-lo. Luiza e Sônia nunca haviam estabelecido uma verdadeira relação de mãe e filha, já que moravam separadas praticamente a vida toda e, às vezes, Sônia simplesmente não entendia e muito menos apoiava as decisões da filha. Contrário das demais irmãs da minha namorada.

Tivera que enfrentar minha, agora sogra, quando tivera a brilhante ideia de levar Luiza para Miami e só não travamos uma séria batalha, porque Augusto saíra em minha defesa, apoiando incondicionalmente essa mudança. Há algumas semanas atrás, quando Sônia ficara sabendo da existência de Léo, ela ligara para Luiza e exigira explicações, mostrando-se bastante contra a ideia de minha namorada adotar nosso pequeno príncipe.

Luiza mantivera-se firme, dizendo que ninguém a faria mudar de ideia quanto à adoção de Léo, mas consegui perceber que ela ficara um pouco abalada depois desta conversa e, por esta razão, entendia seu receio em encontrá-la hoje. No final das contas, tudo saíra bem.

Sônia, apesar de mostrar-se um pouco reticente com relação à Léo no início, acabara se rendendo aos encantos do carinha e, para surpresa de todos, admitira que Luiza era, de fato, a melhor mãe que meu filho poderia ter escolhido.

- Acho que Luiza tem o dom para maternidade, algo que nunca tive. Ela será uma mãe incrível para esse pequeno e só de observá-los juntos, tenho plena certeza... – Sônia afirmara, observando Léo gargalhar enquanto Luiza imitava espirros, provocando meus sorrisos, aliviada por saber que ela finalmente se convencera que não havia forma de separar aqueles dois.

O marido de Sônia, não viera para Los Angeles, por isso tivera que voltar para casa rapidamente e, ao fim do dia, Luiza e eu nos comprometemos de levá-la ao aeroporto, enquanto meus pais se divertiam com o neto, que já estava apaixonado pelos avós.

- Fiquei muito feliz em saber que estão juntas. Sempre esperei que isso acontecesse. – Sônia falou, quando anunciaram o seu voo e, Luiza e eu trocamos um olhar, sorrindo em sua direção.

- Ganhei a melhor namorada do mundo, acho que esperei por ela a vida toda... – Afirmei e ela sorriu largamente, presenteando-me com um abraço carinhoso.

- Sei disso, Valentina. Minha filha também ganhou a melhor namorada do mundo e eu, torço de verdade pela felicidade de vocês e desta família linda que vocês construíram, mas, juízo hein...Um filho precisa de responsabilidade e união, não quero que Léo passe por tudo o que Luiza passou, quando Augusto e eu nos separamos.

- Fique tranquila, Sônia...Luiza e eu dividimos algo que será para sempre, garanto. – Ela sorriu largamente, abraçando a filha na sequência.

- Seja feliz, meu amor e jamais esqueça da sua mãe que, apesar de distante, te ama mais que tudo neste mundo. – Sônia falou e Luiza sorriu ternamente, tentando conter as lágrimas enquanto abraçava sua mãe.

- Também te amo, mãe. Não se esqueça que o natal será em minha casa neste ano. Vou te enviar o dinheiro para as passagens e, portanto, não quero desculpas. Irá adorar Miami.

- Vou pensar, meu amor...Agora, tenho que seguir, antes que perca o voo. Tchau, meu amor. Tchau, Valentina... – Beijou nossos rostos e se dirigiu ao portão de embarque. Abracei Luiza pela cintura, que deitou em meu ombro e soltou alguns suspiros.

- Sinto falta dela às vezes... – Comentou e beijei seus cabelos.

- A gente finge que cresce, nossos pais fingem que acreditam e, na verdade, todos nós sofremos de saudade e carência. Isso é normal, mas, o importante é que sua mãe não está sozinha e nós temos uma a outra e nosso pequeno. Hoje em dia, a distância não é uma barreira assim tão grande. A tecnologia trabalha ao nosso favor e sempre podemos contar com a rapidez de um avião. O natal já está próximo e logo, vocês estarão juntas outra vez... – Ela parecia agradecida por minhas palavras, beijando o meu rosto.

- Você tem razão, mas, agora que minha mãe já embarcou, vamos voltar para o nosso pequeno, já estou morrendo de saudade. – Luiza falou e concordei, guiando-a para fora do aeroporto.

O tempo ainda era chuvoso, mas como não era sempre que podíamos estar em Londres, lhe convenci para adentrarmos uma sorveteria que frequentávamos durante nossa adolescência e ela concordou. Chegamos na casa dos meus pais por volta das oito da noite e Léo soltou muitos gritinhos ao ver sua mãe e engatinhou rapidamente em sua direção, erguendo-se em suas pernas para pedir colo.

- Eu também estava morrendo de saudades, meu amor... – Luiza falou, apertando-o e enchendo-o de beijos, enquanto meu filho se derretia todo.

- A competição com Luiza é desumana. Meu sobrinho jamais irá me recepcionar dessa maneira efusiva se ela estiver perto. – Reclamou Igor, observando os dois agarrados e todos gargalhavam.

- A paixão de Léo pela Luiza é inexplicável, mas ninguém pode negar que lindo vê-las juntas, fico aliviada em saber que meu neto tem uma mãe tão incrível ao lado dele. – Mamãe explanou e Luiza sorriu agradecida, embora estivesse visivelmente sem graça com tantos elogios.

Minha mãe insistiu que jantássemos antes de irmos para casa de Augusto, que praticamente exigira que dormíssemos lá nessa noite. Seguimos nosso caminho sob os protestos dos meus pais, mas prometemos retornar no dia seguinte para o almoço. Agora, estávamos deitadas na estreita cama de Luiza com Léo pulando ao nosso redor, como se dormir fosse a última coisa que ele quisesse na vida.

- Não sei onde essa criança arranja tanta energia, estou exausta... – Comentou Luiza, enquanto impedia Léo de alcançar o abajur ao lado da cama e soltei um riso fraco, avançando em mais um nível do meu jogo no celular.

- Ele tem energia justamente por ser uma criança, Lu...Acho que o fuso horário está mexendo positivamente com sua disposição. – Minha namorada suspirou, sentando Léo entre nós duas e impedindo-o de cair de cabeça no tapete.

- Bem, mas a mamãe aqui está cansada, então, por favor, faça seu filho dormir enquanto vou para o banho. Você é melhor nisso do que eu... – Luiza se levantou e seguiu para o banheiro que ficava no corredor e suspirei, sentando-me e pegando Léo no colo.

- Vamos dormir, carinha. Hoje o dia foi longo e o senhor precisa descansar. – Disse, deitando-o em meu colo e apesar da birra inicial, em menos de dez minutos, ele estava completamente adormecido.

Coloquei-o no cesto que Augusto havia providenciado e corri para o banheiro, torcendo para que Luiza ainda estivesse no banho para providenciarmos novas aventuras. Para minha felicidade, ela ainda estava no box e, superando meu próprio recorde, tirei toda roupa rapidamente e adentrei o mesmo espaço.

- O que pensa que está fazendo? – Ela questionou, encarando-me seriamente e dei de ombros, enfiando-me debaixo do chuveiro e abraçando-a com força.

- Estou tomando banho com a mulher mais gostosa do universo.

- Sei...Você está aqui para fazer outra coisa, Valen. Não pense que me engana.

- Quero muito fazer coisinhas com você aqui, essa sempre foi uma de minhas fantasias inconscientes.

- Fantasias inconscientes? Como funciona? – Minha namorada perguntou divertida, beijando o meu pescoço, enquanto acariciava suas costas.

- Sonhava com isso, queria isso, mas reprimia, porque você era minha amiga e não queria estragar tudo. – Expliquei e ela sorriu lindamente, beijando meus lábios com carinho.

- Está esperando o que para realizar seu sonho inconsciente de adolescente? – Quase vibrei de alegria ao saber que realmente iria realizar coisas com ela naquele lugar.

Beijei-a delicadamente, mas, de repente, virei-a bruscamente e a encostei no vidro do box, o que a fez soltar um gritinho. Segurei seus cabelos e aproximei minha boca de seu ouvido.

- Seja silenciosa. Seu pai não deve estar longe e você não vai querer que nos ouça, não é mesmo? – Sussurrei, apertando meu corpo excitado no dela e ela gemeu, negando com um gesto de cabeça. – Boa menina! – Desferi um tapa em seu bumbum, fazendo com que arregalasse os olhos.

- O que aconteceu com você?

- Tesão...Quero ajudá-la a criar mais uma cena de seu livro. Portanto, hoje serei mais bruta que o normal, mas, não se preocupe...Tenho certeza que você vai gostar.

- Não estou preocupada... – Rebateu, fazendo aquela cara de menina safada que acabava comigo e gemi, segurando suas mãos acima de sua cabeça, abrindo suas pernas com um dos meus joelhos.

Passei minha mão livre por todo o seu corpo, descendo por sua barriga até sua buceta, que para minha alegria, estava completamente molhada. Não recitei nenhum aviso, penetrei meus dedos em seu interior com força, fazendo-a gemer alto. Cobri sua boca enquanto estocava nela com força e precisei me controlar para não gemer alto também. Levei meus dedos ao seu clitóris, quando percebi que ela estava perto de gozar e Luiza mordeu minha mão que estava cobrindo sua boca, o que só mandou ainda mais tesão para minha corrente sanguínea.

- Vai, Lu...Goza gostoso, minha linda... – Falei, estocando com ainda mais intensidade e, poucos segundos depois, ela chegou ao clímax, me levando junto com ela em um dos orgasmos mais alucinantes de nossas vidas.

Soltei suas mãos e sua boca, abraçando-a com carinho, esperando que nossas respirações voltassem ao normal.

- Foi a melhor realização de um sonho...Maravilhoso. – Declarei e ela sorriu, olhando-me cansada.

- Adorei e o melhor de tudo é que minha cama vai permanecer virgem. – Seu tom era divertido, enquanto voltava para o chuveiro e eu ri, pegando a esponja para ensaboá-la.

- Isso é bobagem. Um dia, vou desvirginar sua cama e tenho certeza que você vai adorar a experiência.

- Vamos ver, Valen...Vamos ver, mas, agora, termine logo esse banho e vamos dormir, estou exausta. Não dou conta de uma Valentina ciumenta e extremamente safada em um só dia... – Luiza declarou, se enrolando em uma toalha e decidi terminar de me lavar e, seguindo-a na sequência.

Quando abrimos a porta que dava para o corredor, estacamos surpresas ao ver Augusto atracado com uma mulher desconhecida e ele pareceu igualmente surpreso em nos ver diante dos seus olhos. Agora conseguia entender perfeitamente o seu sumiço repentino. Olha só como meu sogro era safadinho!

- Luiza, Valentina...O que fazem aqui? – Perguntou, tentando esconder a mulher atrás de seu corpo e Luiza bufou, cruzando os braços sobre o peito e encarando-o com aquele olhar de fera que dava arrepios em lugares bem inapropriados.

- Nós estamos aqui para dormir, pai. Esqueceu que nos convidou? – Seu tom de voz era raivoso e Augusto engoliu seco, enrubescendo.

É...Acho que ele havia esquecido.

- Bem...Eu bebi algumas cervejas e acabei esquecendo e, o que estavam fazendo juntas no banheiro? – Agora era sua vez de emanar um tom raivoso, fazendo com que abraçasse a cintura de sua filha.

- O mesmo que você estava fazendo com essa mulher, sogrão. – Sim, vou sorrir na face do perigo. – A propósito, quem é ela? – Questionei marota, ostentando minha melhor cara de pau e Augusto enrubesceu mais uma vez, olhando-nos constrangida.

- É papai? Quem é ela? – Luiza perguntou finalmente e segurei o riso diante da cara apavorada do sempre destemido Augusto Castelli.

Acho que chegara a hora de ele conceder algumas explicações e tive a impressão que iria me divertir muito com essa história.

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.

.

.

Valentina ciumenta, não é? Parece que o jogo virou.

Acham que Luiza ajudou a nutrir esse ciúme???

Agora...como o papai Castelli vai se livrar deste interrogatório? Palpites?

Deixem seus votos e comentários, gosto de acompanhar este feedback 😊

Até a próxima!

Okumaya devam et

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Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.