Mi Persona Favorita - Valu

By amandiiiinhaaa

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Valentina e Luiza sempre foram melhores amigas, se apoiavam incondicionalmente em qualquer situação, sonho, p... More

Capitulo 01
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40 (Bônus)

Capítulo 17

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By amandiiiinhaaa

Olá!
Ansiosos para acompanhar nossa família favorita??
Não se esqueçam de votar e comentar muuuiiitooo!!!
Boa leitura!

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Luiza POV

- A noite de ontem foi maravilhosa, correto? – Eduarda perguntava toda maliciosa, completando minha xícara com café, enquanto lhe encarava um pouco constrangida, embora estivesse com sono.

Apesar de todo este sono, sentia-me envergonhada em relatar todos os detalhes de minha noite passada com Valentina, afinal, nesta noite em questão, fizera muito sexo com sua cunhada. Por esta razão, tentava ser extremamente monossílaba nesta manhã, uma estratégia segura.

- Sim... – Disse baixinho, servindo-me de mais uma panqueca que Igor buscara em uma famosa confeitaria parisiense e Eduarda bufou, sentando-se de frente para o meu corpo.

- Sim? Depois de ouvir gemidos durante toda noite, esperava uma melhor definição para este momento. – Reclamou indignada e corei, olhando-a de cara fechada.

- Não ouviu qualquer gemido, Duda...Deixa de ser mentirosa. – Precisava me defender de suas acusações, mas ela gargalhou de maneira descarada, com uma expressão de divertimento.

- Claro que ouvi...Muitos gemidos e suspiros, minha amiga. Imagino que a noite foi extremamente quente, seria a única explicação plausível para sua cara de acabada, já que o Leozinho dormiu toda noite, então, não diga que sou mentirosa... sei de tudo que acontece em minha casa. – Não havia qualquer argumento para defender minha honra, ela tinha sua razão.

Valentina estivera impossível na última noite. Depois de finalmente lhe contar a verdade sobre a autoria dos livros, seu tesão se multiplicara e não permitiu direitos sobre meu sono, apesar de alertá-la inúmeras vezes que estávamos na casa de seu irmão. Busquei ao máximo controlar meus gemidos e suspiros, mas, sentir sua boca em locais nada convencionais de meu corpo, fizera com que perdesse qualquer controle sobre minhas ações. Agora, era obrigada a suportar sua nada discreta cunhada, fazendo comentários constrangedores sobre nossa noite de sexo selvagem. Me pergunto, poderia ficar pior?

- Nesta noite, vou pagar para um determinado casal, permanecer mais um tempo no hotel...Estou destruído e toda culpa é de vocês. – Igor explanava, adentrando a cozinha acompanhado de Valentina e corei mais uma vez nesta manhã, desejando que um buraco surgisse no chão para que pudesse me esconder.

Sim...poderia ficar pior.

- Nossa culpa? Por quê? – Perguntou Valentina inocentemente, entregando-me Léo enquanto Igor gargalhava, sentando-se de frente para mim e servindo-se de café.

- Porque vocês soltaram gemidos durante a noite toda, sua maluca...Como conseguiríamos dormir com uma verdadeira sinfonia de amantes, acontecendo no quarto ao lado? – Valentina sorriu, embora estivesse evidentemente sem graça.

Agradeço que a mulher se dignava a sentir um pouco de vergonha, já que o motivo de todo importuno era sua culpa, que não conseguia manter suas mãos longe do meu corpo.

- Desculpa, Igor...Você precisa entender que demorei muito tempo para ter Luiza ao meu lado, precisava aproveitar cada segundo... – Encarei Valentina de maneira assassina, querendo enfiar sua cabeça na cesta de pães sob a mesa.

- Não se preocupe, estou apenas brincando com vocês. Óbvio que entendemos toda paixão de vocês, tudo muito acumulado... – Meu cunhado se divertia conosco e bufei em reação, ajeitando o pequeno no meu colo.

Será que não existe outro assunto?

- Não seja indiscreto, amor. Não vê que Luiza, apesar de ser expert em escrever cenas de sexo, não gosta de conversar sobre este assunto? – Encarei Duda com os olhos arregalados ao término de sua frase.

Não posso acreditar que a linguaruda da Valentina, contara para sua cunhada sobre a elaboração de meus livros. Vou matar essa estúpida!

- Não precisa me olhar desta forma...ela descobriu antes que pudesse falar algo... – Valentina falava, defendendo-se mais uma vez de meu olhar assassino em sua direção.

- Luiza, não precisa odiar minha cunhada, ela não me revelou o segredo de vocês. Na verdade, quando pediu minha ajuda para reserva naquele hotel e quarto, suspeitei no mesmo instante o que acontecia. Você recriou com perfeição cada detalhe daquelas cenas, pensando nas roupas e local e, enquanto se arrumava, constatei que apenas a autora poderia ser tão perfeccionista. Mesmo o leitor mais assíduo, não se lembraria de todos os detalhes. – Suspirei profundamente, sabendo que não conseguiria fazer mais nada quanto ao meu segredo.

Logo, em pouco tempo, todos saberiam de minha autoria sobre aquele livro e não poderia me esquivar, precisaria me conformar com essa nova realidade. Droga!

- Não se envergonhe, minha linda...Você tem um talento magnífico. Tenho imenso orgulho de ter uma namorada tão criativa e talentosa. – A estúpida falou, apertando levemente minha bochecha e olhei-a brava, retirando sua mão e concentrando-me em oferecer iogurte para Léo.

- Sua namorada tem razão, Luiza...Você escreve muito bem e não acho, definitivamente, que deveria sentir vergonha. O que importa se o livro é um romance erótico? O que importa é que foi escrito lindamente e que ajudou a apimentar a vida de vários casais, inclusive a minha e de Igor... – Eduarda declamou e Valentina fez um barulho de nojo ao meu lado.

- Argh, Eduarda...Que nojo! Poupe-me dos detalhes de sua vida sexual com meu irmão, por favor.

- Bonito...Tenho que ouvir seus gemidos toda noite, mas você não pode escutar um simples comentário sobre minha vida sexual? Vai se ferrar, Sartori... – O dedo do meio de Eduarda foi levantado em sua direção e, pela primeira vez desde o início desta conversa bizarra, sorri.

- Luiza e eu devíamos ter permanecido no hotel, não precisaríamos aguentar vocês hoje, mas, ficamos preocupado com Léo e voltamos.

- Léo se comportou muito bem, acho que agora que ele uniu vocês, sente-se mais seguro para estar sob os cuidados de outras pessoas. – Igor declarou, sorrindo para o sobrinho que não lhe atendeu em atenção, uma vez que estava concentrado em seu iogurte.

- Luiza e eu, vamos sair esta noite, por esta razão, vou precisar dos seus serviços de babá para não incomodarmos o casal do quarto ao lado. – Disse Valentina, abraçando-me de lado e beijando meu rosto, ganhando meus suspiros, sem saber o que dizer.

Em meu interior, ainda permanecia a vontade de matá-la, mas, não saberia como viver sem esta idiota e preferi manter minhas ganas assassinas sob controle.

- Perdeu a língua, Luiza? – Questionou Duda diante de meu silêncio.

- Não...Ela só esteve ocupada ontem a noite, fazendo sua cunhada gemer e então, quero lhe entregar um descanso. – Declarei, deixando os três adultos à mesa chocados e, embora estivesse constrangida por minhas palavras, foi interessante observar suas expressões.

- Olha a senhorita Castelli deixando seu lado malicioso surgir... – Falou meu cunhado e sorri triunfante, levantando-me da mesa e ajeitando Léo em minha cintura.

- Finalizei meu café da manhã, vou me arrumar para um passeio, afinal, não é todo dia que posso estar em Paris. Quanto ao casal, continuem conversando sobre a noite passada, morrendo de inveja de tudo o que Valentina e eu fizemos naquele quarto. – Brinquei com todos, deixando a cozinha e ouvindo-os gargalhar.

Cinco minutos depois, Valentina apareceu no quarto e sentou-se na cama, observando-me trocar a roupa do nosso menino.

- Não fique zangada com os comentários do meu irmão e Duda, duvido muito que realmente tenham ouvido alguma coisa. – Ergui minhas sobrancelhas em sua direção, encarando seu rosto de maneira cética.

- Acredito que é absolutamente possível que tenham ouvido algo, pareciam saber perfeitamente o que se passou neste quarto na madrugada.

- Claro que eles sabem, Lu...Basta olhar para nosso rosto de satisfação e cansaço, para saber que fizemos coisinhas praticamente durante toda noite. Além disso, se eles ouviram mesmo, não há problema. Somos adultas e vacinadas, não devemos satisfação da nossa vida sexual.

- Estamos na casa deles, Valentina...Deveríamos ter limitado nossa noite de sexo quente às horas que estivemos no hotel.

- Sendo esta sua linha de pensamento, essa noite iremos para o hotel novamente, não vou fazer greve porque meu irmão e cunhada são dois indiscretos e invejosos, que não conseguem guardar comentários dispensáveis para os mesmos. – Valentina retrucava mal humorada, arrancando um sorriso de meus lábios.

- Podemos nos aventurar em quantos hotéis você quiser, desde que pague a conta. – Brinquei – Agora, cuide do seu filho, enquanto vou tomar meu banho. – Declarei e Valentina fez uma careta para a ideia de pagar a conta, o que me fez gargalhar dentro do banheiro.

Após o banho, todos nós decidimos seguir para um passeio. O dia estava ensolarado e paisagem, como não podia deixar de ser, era bela e sentia-me muito feliz por poder desfrutar destes momentos ao lado de Léo e Valentina. Os considerava minha família e me perguntava o que faria da minha vida, se não estivessem ao meu lado.

- Sabia que mais cedo ou mais tarde, ficariam juntos, era só uma questão de tempo. – Mencionou Eduarda, enquanto esperávamos nossos pares voltarem com ingressos para Torre Eiffel e sorri, ajeitando a touca na cabecinha de meu filho.

- Acredito que todos imaginavam, menos nós.

- Valentina imaginava também, só não tinha coragem em assumir. Você sabe que ela te procurava em cada mulher que se relacionava, certo?

- Ela se relacionava-se apenas com loiras, Duda... – Lembrei e percebi uma zombaria em sua expressão.

- Sim...sei. Inclusive, apresentei uma amiga minha que é uma loira estonteante e que caiu de amores por ela, mas, foi amplamente rejeitada. – Suspirou – Não se engane, Luiza...Minha cunhada sempre foi louca por você e não poderia estar mais feliz neste relacionamento que começou, exatamente, desde que tinham sete anos de idade. Valentina e você são perfeitas juntas, acredite. – Afirmou Duda e eu sorri, torcendo intimamente para que estivesse razão. – Igor falou sobre a adoção, parabéns. Léo não poderia ter uma mãe melhor.

- Obrigada, Duda. Confesso que fiquei muito surpresa com a proposta de Valentina, essa criança me conquistou desde o primeiro minuto em meus braços e espero ser a melhor mãe do mundo.

- Você será...Não tenho dúvidas.

O dia foi magnífico. Depois de visitarmos a famosa torre, monumento principal do cartão postal de Paris, escolhemos um excelente restaurante e aproveitamos um belo almoço, repleto de taças de vinho e risadas. Leonardo parecia encantado com tudo ao seu redor e, às vezes, chegava a acreditar que ele sabia exatamente onde estávamos, mostrava-se calmo e tranquilo. No final do dia, regressamos para o apartamento e, como combinado, Igor e Duda ficaram com Léo para que Valentina e eu, aproveitássemos nossa noite.

Valentina me levou para o Paradis Latin, conhecido como um cabaré luxuoso e em seguida, jantamos ao som de muita música parisiense. Depois, seguimos para uma boate e quase pulei de alegria ao perceber que poderia dançar toda noite. Há muito tempo que não estava em um lugar próprio para dançar e só quando meu corpo acompanhou o balanço da música, que percebi o quanto esta atividade me fazia falta.

- Você é muito sexy dançando, Lu. Uma pena que me falta talento para lhe acompanhar... – Valentina falou, abraçando minha cintura quando uma música lenta começou a tocar, recebendo beijos em seu pescoço.

- Obrigada, Sartori...Saiba que realmente me sinto sexy dançando. É a única atividade física que consigo realizar sem quebrar uma parte do meu corpo.

- Isso não é verdade, Luiza...Conheço outras atividades físicas que você faz com maestria e nenhuma parte do seu corpo é lesionada. – Valentina falou, me encarando com seus belos olhos verdes e sua linda cara de pau, fazendo com que revirasse meus olhos, ocasionando risadas.

- Você só pensa em sexo, Valen? O tempo todo?

- Quando estou ao seu lado, sim. É inevitável. A propósito: você está sexy para caralho nesse vestido. – Ela observava minha roupa com extremo interesse.

Este vestido foi uma de minhas muitas aquisições que realizei com Carol, durante nossa tarde de compras e essa era a primeira vez que lhe usava. O vestido era preto, colado ao corpo, com um enorme corte em V nas costas e bordado com pedras delicadas em toda sua extensão. Completara meu look com um sapato alto, que deixava o vestido mais curto do que era acompanhado de um sobretudo vermelho com botões laterais pretos que, devido ao calor dentro da boate, estava devidamente guardado na portaria.

- Obrigada, Sartori...Você também está bem gostosa nesta roupa, mas tenho que confessar que prefiro você sem nada. – Disse tocando na gola de sua camisa preta que vestia e Valentina gargalho, jogando a cabeça para trás.

- Veja só como minha namorada fica atrevida depois de algumas taças de champanhe. Acredite, também prefiro você sem nenhuma peça de roupa. – Em resposta, agarrei os cabelos de sua nuca. – Espero que esses dias em Paris estejam servindo para lhe dar inspiração ao seu próximo livro. Não vejo a hora de criar algumas cenas com você. – Ela afirmava, enquanto esfregava meu quadril de forma nada inocente, fazendo com que gemesse baixinho.

- Sério? O que acha de visitarmos um hotel com o objetivo de criação? – Sugeri, mordendo levemente sua orelha e ela gemeu mais uma vez, apertando meu corpo.

- Não vou conseguir chegar até o hotel... – Ela resmungou, puxando-me para um corredor escuro, que permitia o acesso à uma das saídas de emergência da boate e arfei quando ela me pressionou contra a parede e começou a subir meu vestido.

- O que está fazendo? Ficou louca? – Perguntei entre brava e excitada e ela sorriu sacana, beijando meus lábios de leve e apertando meus seios por cima do vestido.

- Estou criando uma cena quente para seu próximo livro...Vou meter em você bem aqui e tenho certeza que irá amar essa experiência repleta de adrenalina. – Minha namorada desviou minha calcinha para o lado e parei de respirar quando senti seus dedos dentro de mim com força e rapidez.

Realmente, foi alucinante. O medo de alguém nos pegar naquela situação, fez com que o sexo fosse ainda mais intenso e precisei me controlar para não gritar de prazer. Quando ambas gozamos, Valentina arrumou meu vestido enquanto nossas respirações voltavam ao normal e lhe encarei sem saber o que dizer.

- Isso foi...foi... – Tentava buscar palavras exatas e ela sorriu, beijando minha testa com carinho.

- Foi maravilhoso, magnífico, bom para caralho... – Declamou, tirando alguns fios de cabelo do meu rosto, revirando meus olhos ao mesmo tempo.

- Foi tudo isso, Valentina. Se alguém tivesse nos interrompido, nunca mais seria capaz de superar minha vergonha, depois de ser pega fazendo sexo em uma boate parisiense.

- Isso não aconteceu, Lu. Nós fomos discretas e espero mesmo que essa cena vá para o seu próximo livro. Tenho certeza que seus leitores vão adorar. – A maldita beijava meu pescoço levemente e sorri, sentindo meu corpo se arrepiar em lugares nada discretos.

- Prometo pensar em sua ideia, tenho que procurar uma forma de descrever essa aventura com perfeição em detalhes. Agora, vamos procurar um banheiro para nos limparmos. – Quando fiz o movimento de me afastar, Valentina me impediu, puxando-me pela mão e colando seu corpo novamente.

- Não...Você vai ficar exatamente como está para que toda a vez que perceber meu olhar, se lembre do que vamos fazer mais tarde no hotel. – A maldita lambeu seus dedos, encarando-me com aquele olhar destruidor de calcinhas.

Poderia desejar contrariá-la, mas não poderia, já que a sugestão do hotel deixava meu corpo todo mole como gelatina e minha mente, incapaz de formular qualquer pensamento coerente. Durante toda minha vida, critiquei o lado cafajeste de Valentina, mas, para falar a verdade, esta personalidade não era ruim, aproveitaria quando necessário.

.........................

Alguns dias depois...

Os dias em Paris foram mágicos. Faziam apenas três dias que voltamos da cidade luz e imaginava quando conseguiríamos retornar. Em nossa curta viagem, minha inspiração voltara com força total e conseguira esboçar algumas cenas novas para meu livro e, como prometido, Valentina me ajudara na parte prática de cada uma delas. Me arrepiava só em lembrar de nossas noites regadas de muito sexo. Nunca gostara tanto assim de sexo. As pessoas que me relacionei, nunca me fizeram gostar como devia deste tipo de intimidade. Estando ao lado de Valentina, tudo era intenso e delicioso.

Depois que contara a ela meu segredo, Valentina se tornara uma verdadeira máquina de sexo, transformando-me em uma tarada de marca maior, que esperava ansiosamente sua namorada chegar do trabalho para se jogar nua em cima do seu corpo. Carol ficara empolgada com os esboços que mandara e rapidamente entrara em contato com a editora e agora, estava na cozinha da minha casa, sentada com meu produtor e quase morrendo de vergonha enquanto lia o que havia escrito.

- Isso está perfeito! Vai ser um grande sucesso. – Riley dizia empolgado, apertando minha mão e suspirei em alívio.

- Fico feliz...Agora é continuar deste último ponto. Acredito que em menos de dois meses já poderemos publicar.

- Ótimo. O pessoal da editora está em pólvora com o novo livro. Como deve saber, ganhamos muitos dólares com as vendas do primeiro e, de acordo com o que vi, esta continuação vai ser ainda mais quente. Só me diga algo: por quê Paris de novo? – Questionou Riley e corei, enquanto focava minha atenção em Léo, que se divertia com um brinquedo de morder em seu carrinho.

- Porque Paris me inspira, Riley. Aquela atmosfera romântica desperta o meu lado pervertido...esse é o resultado.

- Acho que o motivo é outro...Algo me diz que a mãe deste bebê é o verdadeiro motivo para tanta inspiração. – Retrucou, olhando para Léo e esbocei um sorriso, delatando-me.

Riley era uma pessoa incrível. Ele fora o produtor dos meus três livros eróticos e, assim como Carol, ajudava-me na manutenção da minha identidade oculta. Após algum tempo trabalhando juntos, nos tornamos amigos e sempre que possível, solicitava sua ajuda para a produção de alguns trechos de minhas obras.

- A mãe dele realmente me ajudou, mas não quero falar sobre estes detalhes, sou uma garota tímida que não fala sobre minha vida sexual, mesmo que seja altamente quente. – Brinquei com ele – Como você foi legal em atender ao pedido de minha agente maluca e compareceu aqui para ajudar, lhe convido para um jantar e, assim, você pode conhecer minha nova fonte de inspiração. – Convidei, piscando em sua direção e ele, assentiu.

- Convite aceito e enquanto você prepara o jantar, vou brincar com esse garotão aqui... – Ele falou, retirando Léo do carrinho e eu sorri, observando meu pequeno se arreganhar todo.

Quando a comida estava pronta, Valentina apareceu e não estava nada contente em me ver na companhia de Riley.

- Boa noite... – Ela cumprimentou, olhando-nos desconfiada, enquanto servia meu produtor com uma boa porção de macarrão com queijo, que era uma das minhas únicas especialidades culinárias.

- Boa noite, Valentina...Fico feliz que chegou. Venha jantar conosco. – Ofereci, colocando um prato na mesa para ela, que bufou e sentou-se ao meu lado.

- Quem estou tendo o prazer de conhecer? – Valentina perguntou-me, encarando com uma expressão fechada o homem a sua frente e, antes que pudesse apresentá-los, Riley se adiantou.

- Sou Riley Brian, produtor dos livros da Luiza. – Meu produtor estendeu sua mão para Valentina, que ainda o encarava mal humorada, antes de aceitar o cumprimento.

- Sou Valentina Sartori, a namorada. Pensei que ninguém além da Carol conhecesse a identidade secreta de Luiza.

- Bem, trabalho com ela, certo? É natural que conheça alguns segredos. – Riley falou dando de ombros e Valentina bufou mais uma vez, servindo-se de macarrão com gestos nervosos.

O que será que aconteceu com ela?

- Aconteceu algo? – Perguntei baixinho e ela negou com um gesto de cabeça, enfiando o garfo com força no macarrão em seu prato.

- Tudo na mais perfeita ordem.

- Ok... – Murmurei, começando a comer meu macarrão e Valentina continuou em silêncio durante todo o jantar.

Riley me auxiliou com os pratos e depois de mimar Léo um pouco mais, decidiu ir embora para sua casa.

- Luiza, espero ansioso pela conclusão do capítulo, assim que precisar de mim novamente, peça para Carol entrar em contato ou você mesma pode fazer isso. Tchau. – O homem deixou um beijo em cada lado do meu rosto e retribui com um abraço carinhoso.

- Até, Riley...Obrigada por sua ajuda.

- Não foi nada...Tchau, Valentina. – Ele acenou para Valentina que apenas maneou sua cabeça, sem tirar os olhos da tela do seu celular. – Tchau, rapazinho. O tio Riley adorou conhecê-lo, colabore com a mamãe para que ela consiga concluir esse livro, certo? – Léo sorriu largamente para o seu novo amigo.

Há algum tempo, ele estava bem mais sociável e embora ainda não tivesse se adaptado com nenhuma babá, tinha certeza que isso era questão de tempo. Depois que Riley foi embora, me virei para Valentina que parecia ainda mais mal humorada.

- O que ocorreu com você, Sartori? Um pouco de simpatia não faz mal.

- Não vou ser simpática com caras que ficam o dia todo no apartamento da minha namorada e com ela vestindo tão pouca roupa. – Minha estúpida falou emburrada e olhei para meus shorts jeans surrados e para meu moletom.

Qual o problema com minha roupa?

- Não tem nada de errado com minha roupa. Ela cobre exatamente o que deve ser coberto.

- Não concordo. Não quando tem um cara no seu apartamento lendo cenas de sexo que você escreve. Aposto que saiu daqui excitado pra caralho. – Valentina esbravejou brava e eu arregalei os olhos, gargalhando em seguida.

- Ah, mas disso você não tenha dúvidas. Ele realmente deve ter ido embora excitado. – Respondi divertida, sentando-me ao seu lado e colocando Léo entre nós. Valentina me olhou indignada.

- Você fala com tanta tranquilidade, Castelli? Você é minha namorada, porra! Não gosto que as pessoas fiquem excitadas com você.

- Riley deve ter saído daqui excitado sim, Valentina...Acredite, ele não se excitou com minhas belas pernas, pode ter certeza. – Declarei e ela me olhou indignada.

- Como não? Impossível não se excitar com suas pernas.

- Isso é você quem está dizendo. Acontece que "daquilo" que você não gosta, Riley chupa até o caroço, entendeu...? – Expliquei com desinteresse e esperei alguns segundos até que a estúpida da minha namorada mordesse a isca e quando isso aconteceu, ela arregalou os olhos, me encarando pálida.

- Entendi.

- Tenho certeza que ele só fica excitada na presença de homens tão ou mais gostosos que o namorado dele. – Declarei em deboche e Valentina bufou, recostando-se no sofá.

- Por quê você não me disse que ele era gay? Teria me poupado de fazer papel de idiota.

- Devo confessar que você com ciúmes é bem interessante, pena que foi dirigido à pessoa errada.

- Espero não ter que dirigir meu ciúme para qualquer outra pessoa. Você é minha e não gosto de dividir, mas, não devo me preocupar muito, não é?

- Fique tranquila, não preciso de outras pessoas. – Ressaltei sentando-me em seu colo e ela suspirou, abraçando minha cintura e beijando meus lábios, até que Léo protestou ao nos ver juntas.

- Esse menino não joga no meu time, definitivamente... – Valentina reclamou, olhando para o filho e eu gargalhei, trazendo Léo para o meu colo.

O pequeno, mais que depressa, recostou-se em sua mãe, deixando claro que sentira sua falta durante o tempo em que esteve ausente.

- Espero que essa seja a reação dele, caso alguma mulher se aproxime de você...porque, se a senhorita é possessiva, sou o dobro. – Avisei e foi sua vez de gargalhar, beijando minha testa e a cabecinha do filho.

- Sei disso, Castelli...Por esta razão, preciso te contar uma novidade.

- Que novidade? – O que ela estava aprontando?

Senti os cabelos de minha nuca se eriçarem e aquilo não era um bom sinal.

- Josh vendeu algumas cotas das ações dele para um novo investidor da galeria. A partir de amanhã, vamos ter uma sócia. – Valentina falou e eu respirei fundo, não gostando desta novidade.

Algo me dizia que não seria simpática com essa nova sócia quando encontrá-la, espero estar enganada, não precisava de uma mulherzinha qualquer na vida da minha namorada.

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Como será esta nova sócia da Valentina?? Palpites???
Não esqueçam de votar e comentar!!
Até a próxima!

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