- Adam... - Siena chegou aos berros e choros no apartamento, completamente suada. - Adam, socorro!
Adam chegou perto dela com certo desespero, querendo saber o que havia acontecido. A toalha amarrada na cintura e o corpo ainda molhado, revelara que havia saído correndo do banho quando escutou os gritos de Siena.
- Pelo amor de Deus, garota... O que houve? - Perguntou Adam arrastando-a para a cozinha e preparando um copo de água com açúcar para ela se acalmar.
- E-eu não sei o que aconteceu, Adam... - Disse baixinho entre um gole e outro - Eu não consegui resistir ao Rafael, mas agora aconteceu algo diferente.
- Conta, criatura!
- Ele simplesmente parou no meio do ato, como o controlador que é e...
- E? - Indagou Adam com agonia.
- E eu perdi o controle, o bati, o arranhei, dizendo que ele deveria transar comigo.
- Como é?!?! Siena, calma. Vem pro quarto.
Eles entraram no quarto e Adam fechou a porta, Siena explicou com detalhes tudo o que havia acontecido desde que saiu de casa.
- Foi isso que aconteceu, Adam. Eu não sei o que pensar!
- Disso tudo o mais estranho foi a francesa. Ela só queria se vingar do Rafael... Peça boa ele não é. - Ironizou Adam.
- Você não gosta do Rafael, né? - Siena perguntou mais calma.
- Não. Algo nele não me passa confiança alguma!
- Mas ele que se ferrou agora, Adam. Ele que foi parar na internet. Ele que apanhou. E eu que perdi o controle... - Disse Siena chorosa.
- Ok, Si. Vou te propor algo então, já que você confia tanto no Rafael! Hoje pela madrugada nós vamos a SandUp.
- Fazer o quê? - Espantou-se Siena.
- Procurar pistas!
- Mas que pistas?!? A francesa encontrou a irmã, Rafael é casado e está com Lilly, Antony não fala comigo... Tudo está indo nos conformes, exceto eu que estou fudida como sempre! - Disse Siena revirando os olhos.
- Algo em você mudou, Si. Não é como antes, está mais nervosa, ansiosa, duvida de si... Você não era assim!
- Bem vindo a vida adulta.
- Ah não vem com essa, a vida adulta é legal... Você pode transar, por exemplo! - Ele gargalhou. - Se bem que ultimamente eu nem tô fazendo nada...
Siena deu um sorriso acompanhado por uma revirada de olhos.
- Tudo bem, nós iremos pra SandUp essa madrugada. Não sei o que podemos procurar, mas assim podemos desencanar com qualquer ideia! - Disse Siena.
- Tudo bem, provavelmente tem câmera por lá. Precisamos de um spray de tinta, máscaras e seu crachá! - Adam anotou em um caderninho, era extremamente metódico.
- Peraí, calma... Você tá anotando uma invasão em um caderno?!? E outra coisa, eu não quero ser presa, Adam... Você tá maluco?? - Siena interrompia ele enquanto escrevia sem prestar atenção nela. - Hey, Adam?! Me escuta!!! Eu não tenho crachá, Adam!
- Como não tem?
- Eu te disse, tenho livre acesso a SandUp!
- Meu Deus, eu achei que você estivesse brincando. Se você não tem um crachá, você tem tão livre acesso quanto eu naquela empresa! - Disse Adam franzindo a testa.
Siena não havia parado pra pensar nisso.
- V-você tem razão Adam... Ontem quando eu tentei entrar na empresa, fui barrada por tudo e todos... Foi estranho, a Jade e a Sarah estavam nervosas, acho que não me esperavam lá. - Disse Siena recordando.
- Ontem quando você descobriu que o Rafael era casado?
- Bem, deve ter sido por isso. Elas já sabiam, certeza!
- E elas já sabem que vocês estão ficando? - Indagou Adam.
- Não sei, não me importo mais. Não vou ficar nunca mais com ele.
- Nem você acredita nisso! - Gargalhou Adam.
O dia passou depressa. Rafael ligou pra Siena cinco vezes e ela não o atendeu. Siena tentou ligar pra Antony inúmeras vezes, também sem sucesso. Havia sido bloqueada por Antony nas redes sociais. As visualizações do vídeo subiam de forma considerável a cada hora, todos queriam ver o sous chef, filho de um grande empresário, em um vídeo íntimo com um cara. Durante o dia não se ouviu a voz de Lilly, parecia que nem estava em casa. Siena jogou conversa fora com Adam, falaram sobre o passado, sobre coisas aleatórias do dia a dia e conversaram brevemente sobre o que pretendiam fazer na SandUp. Siena logo viu pela janela, as luzes do apartamento de Antony acesas e decidiu tentar ver se ele estava por lá. Como o porteiro já a conhecia, subiu direto e apertou a campainha várias vezes, até que a porta se abriu, o coração dela acelerou, mas de um jeito bom. Antony a atendeu, com olheiras enormes e os cabelos desgrenhados.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntou sem ânimo.
- Antony, precisamos conversar. Não foi eu que gravei aquel...
Ele fechou a porta antes que ela pudesse completar a frase. Ela permaneceu tentando através da porta.
- Não gravei aquele vídeo, Antony, jamais faria isso com você. Jamais iria expor você. Eu amo você, Antony! - Disse ela sem entender direito o que acabara de declarar.
A porta se abriu novamente.
- Você é uma cínica. Por favor, vá embora! - Ele fechou a porta de forma ríspida, fazendo ela entender o recado.
Antes de voltar pra casa, Siena decidiu caminhar um pouco e passar em algum lugar que vendesse comidas gordurosas o suficiente pra ela passar algumas horas se afogando em lágrimas por tudo o que estava acontecendo. Teve a leve sensação de estar sendo seguida e antes de entrar em uma pequena loja de conveniência, notou que alguém a observava do outro lado do cruzamento que estava. Sentiu um arrepio na espinha. Não conseguiu ver quem era, além do lugar estar escuro, a pessoa rapidamente entrou por uma das ruas paralelas, despistando-se da vista de Siena que preferiu não segui-la.
- Só pode ser a louca da francesa! - Pensou e respirou aliviada em lembrar que a francesa vivia perseguindo-a. - Não sei por qual motivo ela ainda está me seguindo.
Siena voltou pra casa como um foguete, de forma acelerada, não querendo trombar com a pessoa que estava seguindo-a anteriormente.
Ao chegar em casa, Siena percebeu que Adam estava no banho e foi até a cozinha deixar as compras. Ao virar-se, se assustou com Lilly, com um sorriso que beirava ao estranho.
- Fico feliz que você e Adam estejam voltando a se acertar! - Disse Lilly alegremente.
- Não estamos voltando a nos acertar. Ele só tá me ajudando a desvendar um lance! - Disse Siena já se arrependendo de ter citado isso.
- Que lance? - Lilly ficou séria.
- Não é nada demais, Lilly.
- Porque você não confia mais em mim? Que lance? Em quê o Adam está te ajudando? O que vocês estão fazendo? - Lilly perguntou desesperadamente.
- Calma, não é nada!
- Si... Revela logo pra Lilly... - Disse Adam chegando de toalha, de surpresa e interrompendo as duas.
O coração de Siena gelou.
- Lilly, a Siena tá com vergonha de falar mas... Sim, a gente voltou a ficar! - Complementou Adam.
- Eu não acredito! - Berrou Lilly irritada.
Adam agarrou Siena e entrelaçou sua língua na língua dela.
- Vamos voltar pra cama, Si? - Disse ele puxando-a pela cintura.
- V-vamos! - Respondeu desnorteada.
- Não estou engolindo essa história, quero conversar com vocês... Hey!? - Continuou Lilly aos gritos tentando acompanhá-los.
Adam entrou com Siena no quarto dela e trancou a porta na cara de Lilly, levou Siena pra cama.
- Finge que está gemendo Siena... - Sussurrou Adam desesperado.
- Como é que é? Tá louco? - Respondeu Siena em um tom baixo.
- Meu Deus... Me ajuda a te ajudar!!! - Complementou Adam chateado.
- Eu não vou gemer! - Respondeu Siena sussurrando. - É vergonhoso gemer por nada.
- Dá pra vocês falarem comigo?? - Lilly bateu várias vezes na porta.
- Me perdoa por isso, mas é isso ou a gente tá fodido! - Disse Adam cuspindo em dois dedos dele, colocando por dentro do short de Siena e enfiando fundo em sua boceta.
- Mas o que você está fazen... - Disse Siena que começou a arfar e gemer forte.
- Tá gostando, minha gostosa? - Gritou Adam socando ainda mais forte e fazendo Siena gemer alto.
- Não precisava fazer isso, seus idiotas. Vocês ainda me devem uma explicação! - Gritou Lilly saindo da porta.
Assim que Adam ouviu que Lilly saiu da porta, tirou os dedos de dentro de Siena. Siena desferiu um tapa forte na cara dele.
- Nunca mais faça isso, seu imbecil! - Disse ela agarrando ele e dando um beijo desesperado e cheio de tesão.
Siena tirou o short e a calcinha que estava usando, arrancou a toalha de Adam que revelara um pau despertando em ereção e sentou de forma abrupta, mal dando espaço pra ele assimilar o que estava acontecendo. Ela gemia como uma cadela no cio. Sentava rápido e forte, enquanto ele despreparado para tal situação, chegava a quase gozar em algumas vezes. A boceta dela contraiu enquanto subia e descia, em um orgasmo súbito e forte, sem avisar e deixando ele revirando os olhos de prazer. Assim que gozou, ela saiu de cima dele, que estava com o pau pulsando e ardendo em prazer.
- Pronto. Obrigada! - Disse ela indo para o banho.
- Obrigada?!??! - Perguntou Adam sem entender. - Mas... E eu?