Veritatis & Realitas (DESCONT...

Od 3lucifr

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O Veritatis & Realitas é um colégio muito prestigiado da cidade de São Paulo. Sendo aclamado por seu sistema... Více

Prólogo
Reinauguração
Investigação
Resultados
Câmera
Interrupção
Ajuda
Hacked
Confissões
Por que a gente?
O que falta
Planos paralelos (Lizago)
Presidente do Grêmio estudantil (Danthur)
Matar aula (Rubenny)
Terapia
Questionar
Perdoar (Lizago)
A Ilha
A situação de César
Preparativos e Pedidos
Semana de Interclasse!
ERROR
Baile de Inverno
O fiasco e a monarquia - Baile Pt.2
Confrontação de Férias
Mudança
Eu Prefiro Morrer
Anfitrião
Namorados
Jogatina
Treinamento
A revolução
Alheios
Festa
Pesquisa de campo
Confessionário
Falar Bonito
Julgamento
O Guia de Thiago Fritz para Total Sucesso Na Prova
Sentimentos Velhos (Lizago)
Baile de Verão pt.2
Agradecer
Atacar!
Castigo

Baile de Verão pt.1

324 34 46
Od 3lucifr

link da playlist:

primeira parte do baile, galera! ia sair antes mas algumas coisas atrasaram isso daqui(meu namorado e alguns vestibulares)! espero que entendam<3

(e esse capítulo se passa bem antes do natal tbm viu! feliz natal gente, boas festas!)

junto com essa primeira parte, eu estou pontando V&R - Desenlaces, que está começando com o primeiro shipp a acontecer nessa fanfic, rubenny!! espero que gostem!

boa leitura! capítulo caótico a frente!

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Dança, roupas chiques e comida, de novo. Tudo que uma festa de escola merece. Ou será que não?

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     Dante andava de um lado para o outro com o mais puro nervosismo. Estava tudo indo perfeitamente, o que era claramente um presságio do mal que rondava esse evento. O jardim estava perfeitamente decorado com as flores do clube de jardinagem, e tinha música calma sendo tocada, pessoas conversando, se divertindo, rindo, comendo, bebendo(champanhe sem álcool, dessa vez)... Tudo isso em perfeita harmonia. Algo tinha que dar errado.

Ele usava uma camisa florida em tons azuis, e o dress code só dizia prezar por roupas de veraneio. Seu cabelo, recém cortado depois de decidir que queria doar seu cabelo, estava decorado com alguns pequenos prendedores em formato de borboleta.

Arthur estava conversando com seus amigos, sempre com um olho no que Dante estava fazendo, queria estabelecer uma balança entre esse trabalho que havia tomado, e a diversão. Usava uma camisa bonita cheia de listras coloridas e alguns colares e acessórios em dourado. Ele, Joui, Thiago, e Liz discutiam sobre o nervosismo do presidente do grêmio estudantil, César ter sumido do nada, Thiago ter conseguido passar de ano e Joui e os campeonatos do ano seguinte.

Joui estava usando uma camisa rosa, combinando um pouco com Erin e seu vestido com detalhes em verde. Estavam com o plano de comer pelo menos um pouco de todos os quitutes na mesa.

Thiago e Liz estavam usando roupas combinando, Thiago de verde-água e Liz de vermelho, o menino parecia atordoado perto da namorada.

---

Do outro lado do jardim, Kaiser e Samuel estavam rindo, juntos, com um prato cheio dos salgados presentes na festa.

- ...E aí, eu disse, vai te fudê! - Samuel contava uma história qualquer, mas tinha certeza que via os olhos de Kaiser divergindo para seus lábios - Ele veio me dar um soco, mané...

- Que? - Se despertou de seu transe - E você levou a porrada?

- Eu não consegui desviar. Mas eu tinha 10 anos, então... assim... me dá um desconto...

- Tá... O que você acha que vai acontecer hoje? - Sorriu - De legal...

- Treta, espero - Encheu a boca com uma bolinha de queijo.

Samuel usava verde e Kaiser usava roxo. Kaiser estava com o cabelo preso em dois coques. Samuel tinha fitas entrelaçando algumas das tranças.

- Eu vi o Joui mais cedo...

- ...É? Então já tem a fonte da briga, já...

- Cala a boca, idiota... - Disse com um sorriso em seu rosto - Ele passou assim por mim, me deu oi, e eu sorri pra ele, ele sorriu pra mim. Normal. Como se nada tivesse acontecido.

- E isso é um problema?

- Eu não fui a pessoa mais legal no Baile de Inverno.

- Esse é o Baile de Verão, outra coisa, menó. Outra vibe. Passou de Euphoria pra...

- Não fala "Do Revenge", por favor... esse filme foi péssimo.

- ...Eu não ia falar isso... eu ia falar... é... High School Musical.

- Pior ainda.

- Foda-se. O Joui que foi um filho da puta com você. Para.

- Eu não ligo mais pra quem foi o filho da puta, ou sei lá. Eu tô um pouco feliz que as coisas estão normais de novo, na verdade.

- Normal é relativo, toda semana a gente mata zumbis de sangue depois do horário de aula, talvez isso mude as coisas...

- Que?

- A gente aprendeu a viver só uma vez, com essas aulas "extracurriculares" - Fez o sinal de aspas com os dedos - Tu precisa viver pelas coisas que importam, tá ligado?

- O quê cê anda tomando? 'Cê tá meio diferente... mais... sei lá.

- Quer procurar algo pra beber? Acho que o Terceirão tá mais cuidadoso, agora.

- Sabe que eu consegui um pouco mais cedo? - Puxou uma garrafinha de dentro de um bolso na sua calça de alfaiataria - Sei lá... Não vou beber tanto, tô feliz assim. Puta que pariu. Eu tô feliz.

- Em geral ou...? - Tomou um gole grande e entregou a garrafinha de volta.

- Em geral, agora... Eu consegui passar em química, Você é... meu melhor amigo... - Deu uma daquelas suspiradas pensativas - Você é... - Respirou fundo - Isso não parece certo.

- Que?

- Eu não sei... você é mais que meu melhor amigo... tipo...

- Tu tá se confessando pra mim? - Estava vermelho feito um pimentão.

- Cala a boca... Eu fiquei mentindo antes sobre ficar com você mas...

- Tu quer ficar comigo? - Perguntou, surpreso. Kaiser jogou o resto do líquido goela abaixo.

Fez uma careta e respondeu o amigo:

- Eu quero. Tipo... só um pouco. Isso é estranho?

- Se for, então a gente tá junto.

- E faz sentido...

- Faz sentido. Eu tô carente, você-

- Eu tô carente também - Kaiser confessou, sorrindo.

- É, então... o que a gente faz agora?

Os dois riram. Samuel segurou o rosto de Kaiser e o deu um beijinho rápido. Um selinho bobo.

---

- Sabe que eu não gosto dessa ideia de ser professor substituto?... - Chico se sentou ao lado de Lírio.

- Ah, Chiquinho, 'mais' 'cê é bom nessas coisa! - Levou um de seus braços ao seu ombro, para abraçá-lo.

- Parece estressante... Quer dizer, cê' não está nervoso com a ideia de ser professor de educação física?

- Ah, Chico, é minha chance de trabalhar com algo de verdade... Longe da roça... Terminei a faculdade já 'véio'... Quero aproveitar.

- 51 anos?

- Quer dizer... por causa daquele ritual, o skatista disse que fisicamente, eu tenho 53...

- Você tá bem pra 53 - Arrumou a gravata laranja dele.

- Cê tá perfeito pra 52, Chiquinho - Segurou a mão do marido, forte - Não sou 'bão' com data, 'mai' a gente já tá uns anos junto, num tá?

- 24 junto, uns 10 casado...

- Meu deus amado! É sério mesmo, Chiquinho?? Num' esperava que era tanto tempo assim. Na minha cabeça nosso casamento foi esses dias.

- Foi um desastre aquilo...

- Foi lindo!

---

Milo deu uma última olhada para o espelho antes de abrir a porta.

- Milo! tá tudo bem, cê' parece meio pálido...

- Bárbara, eu vou tocar no baile...

- Eu até tentei falar pra ele que tava tudo bem e que não seria tão diferente de tocar pro povo da ilha... - Miguel disse, encostado na parede, seu corpo translúcido em forma de vulto sumindo e voltando. De repente estava atrás da menina - Ele tá muito ansioso.

- Vamo, cê tá lindo, Milo. Cê' vai ver o Olivier lá, precisa tocar bonito... - Viu o menino arregalar seus olhos e prender a respiração.

- Isso é pressão demais, eu acho...

Viu Amelie se aproximar no corredor. Usando um conjunto roxo, ela estava puxando o braço do irmão, que usava uma calça e um moletom com as mangas arregaçadas.

- Porra, Olivier, você podia usar umas roupas legais por pelo menos um dia! É verão, porra, cê vai desmaiar usando isso daqui - Apontou para o menino usando uma espécie de blusa sem mangas e uma calça - Olha, até o Milo tá estiloso.

- Até o Milo...? - Milo sussurrou, pensativo.

- Me deixa, Amelie... - parecia atordoado ao olhar para o amigo.

Amelie sorriu ao ver o vestido de Bárbara, branco com detalhes amarelos, havia ajudado a escolher os materiais quando Helena pediu ajuda com estes. Pagou tudo.

- Vamo' descer logo? A gente deve estar atrasado...

- Atrasado pra que? Nesse baile eu não vou concorrer a nada.

- Depois do choro da última vez... Fiquei surpresa que não tentou assassinar a Carina enquanto ela dormia, ou... sei lá - Seu irmão comentou, se aproximando do grupo.

Miguel olhava para eles com confusão em seus olhos vazios.

- Sou uma nova mulher.

E entraram no elevador, dando seus 'tchaus' para Miguel. Este, por sua vez, quando o grupo já não estava mais no prédio, se pôs a procurar qual era a fonte do barulho que esteve atormentando seus sentidos de fantasma pelas últimas horas. Passou pela parede em disparada, descendo até de andar para procurar na base subterrânea da Ordem. O ambiente quase vazio pelo evento que ocorria bem acima de sua cabeça translúcida, ressalva por alguns agentes que estavam todos cuidando de suas próprias missões. Nada longe do normal, mas o barulho continuava, mais alto. Se esquivou entre as mesas para conseguir perguntar para alguém se conseguiam ouvir aquele barulho.

Um homem de cabelos mesclados entre ruivo e grisalho, com trancinhas em seu cabelo, olhava para sigilos em papéis com aparência antiga. Reconhecia-o como Calisto Besatt, já que já havia dado uma aula sobre sigilos e linguagens durante uma das aulas sobre o paranormal. A aquele ponto, todos já sabiam sobre o irmão gêmeo de Milo que é um fantasma.

- Boa tarde, o Senhor está ouvindo esse barulho?? - Se aproximou dele, que deu um sustinho, levando sua mão a seu peito.

- Ah, você é um dos alunos do primeiro... Ou... Era...? - Olhava confuso para o menino.

- Quase isso... é... Enfim, você tá ouvindo esse barulho?

- Que barulho? O da máquina de café? - Deu um gole de uma das suas xícaras - Já falei pro Veríssimo consertar esse negócio, mal consegue filtrar direito, tá vindo tudo com pó de café. Bem fininho, mas eu sei que tá!!

- Nã-Não! É outra coisa! - Olhou ao redor - Desculpa por incomodar.

O fantasma saiu de cena enquanto o homem fazia um joinha na sua direção, continuando a beber café e olhar para as letrinhas. Andou até o corredor onde se situava o laboratório, a sala de pesquisa, a sala do Veríssimo, a sala de ocultismo e o mais importante e perigoso, a prisão da ordem. O barulho claramente ficava mais alto quanto mais se aproximava da imponente porta fortificada, e sentia um mau pressentimento ao pisar perto dali. Se virou, e tentou chamar a atenção de alguns agentes, mas nada, estavam todos ocupados demais para prestar atenção.

---

- Erin... - Tristan se aproximou da amiga, suas sobrancelhas arqueadas - O que você tá fazendo?

- Tristan! Sabia que vai ter fogos de artifício hoje?

- É...? E o que cê tá fazendo com um isqueiro bem perto desse negócio?

- Nada - Se levantou, Joui, atrás de um arbusto, tentando sair dali - Aquele é o Joui?

- O que tá acontecendo? - Luciano chegou, segurando a mão de seu namorado - Erin?

- Lu! Fê! Tudo bem? - Ela os comprimentou, sorrindo.

- Segura os braços dela que eu tiro o isqueiro dela-

O Carvalho segurou a menina, Tristan tirando com facilidade o objeto da mão dela.

- NÃOOOOOOOOOOO!!!!

Fernando olhou para a situação com olhos semicerrados.

- Onde ela achou esse isqueiro? Caramba, toda hora a gente tem que confiscar, todo dia isso! Não é pra ficar botando fogo nas coisas!

---

- Não, por que hoje tá todo mundo tão estranho?? Mo, o computador deve estar com problema. Se tivesse algum ocultista tentando sair da cela, o alarme começará a tocar... e eu já disse pra parar de entrar no sistema da Ordem pelo meu computador, o Veríssimo fica puto... - Calisto falava no telefone, e Miguel ouvia tudo, tentando chamar a atenção de qualquer um - Chama o Chico pra consertar, sei lá... Acho que a gente vai ter que comprar um daqueles PCs... "gamer" que fala... Não, amor, você não pode aparecer aqui do nada, você sabe que desde o incidente, o véio te odeia... É, ele tá tratando os Cinco bem mas isso não significa que- Puta que pariu, Morato, você é impossível, sabia?...

Miguel subiu de andar em disparada, e por mais que quisesse ir até o jardim onde a comemoração acontecia, a falta da névoa paranormal acabava com seu plano. Não tinha maneira nenhuma de avisar seu irmão e seus amigos, ou ver o que estava acontecendo dentro da cela barulhenta. Olhava pela janela os alunos, se divertindo em total normalidade, não podia evitar se preocupar. Se o tal Morato, que Calisto conversava no telefone, estava certo, então alguém poderia estar usando um ritual para conseguir sair da prisão, e por que não tem ninguém online dentro do Sistema da Ordem, então ninguém mais sabe.

E o pior de tudo, Veríssimo não estava em nenhum lugar para ser visto.

---

O homem mais alto sorriu, suas mãos passando pelo tecido da camisa emprestada. Veríssimo sentia calafrios com o toque indireto.

- Gostou? 'Cê tá' galã, Veríssimo! - Disse, naquele jeito extremamente animado dele que Veríssimo havia aprendido a entender e apreciar, mesmo que dissesse o contrário.

- ...Gostei, diferente do que eu normalmente uso. Vou tirar uma foto para mandar para a Mia... - Pegou seu celular, abrindo a câmera em seguida - Hmm... Antônio... Tira pra mim?

O entregou o celular, e o de bigode segurou o aparelho confuso por alguns segundos antes de tentar.

- Olha, Vê, eu não sei muito como mexe nessas coisas, mas eu vou tentar... - O de cabelos grisalhos sorriu com o apelido que Arnaldo costumava usar com ele, mas logo assentiu. Balu tirou a foto - Olha que charmoso!

O mostrou a foto, e estava bonito. A camisa, por mais que levemente larga, tinha um caimento bom em si, e a foto, por mais que borrada, era uma das melhores que Balu já havia tirado.

- Eu suponho... Que usar isso hoje não vai causar problema nenhum... - Encostou-se contra o balcão da cozinha do colégio. Pegou o celular e mandou a foto para a filha.

- Pode ficar pra você, na verdade.

- Hmm? Mas você não disse que era novo? - Perguntou, uma de suas sobrancelhas arqueadas - E acho que fica meio apertado em você...

- Vê...

- Você sabe que eu não gosto de receber presentes...

- Esse foi o único jeito de te dar alguma coisa sem você ficar bravo comigo. Não acaba com os meus esforços, por favor - Fez um bico exagerado que fez Veríssimo sorrir e revirar seus olhos - Pelo menos você gostou.

- Você sabe que essa camisa é muito longe das roupas que eu uso e por isso vai provavelmente ficar guardada no meu armário.

- Tudo bem, toda vez que você abrir o seu armário você vai ver essa camisa e vai lembrar do Baluzão aqui! Isso é o suficiente pra mim.

Veríssimo lutava e resistia à vontade de beijar aquele homem na sua frente. Acabar com todo e qualquer progresso na relação estrita de amizade que haviam obtido com sucesso após anos.

- Antônio... - Disse, e viu os olhos do mais alto se dispararem na sua direção com rapidez, em alerta - Obrigado.

- Não há de quê. Você merece - Se aproximou - Esse ano foi bem estressante... Só achei que 'cê merecia algo assim.

- O que você quer de mim, Pontevedra? - Olhou no fundo dos olhos dele com um sorrisinho que deixava escapar um milésimo da vontade que sentia de acabar com toda aquela tensão de uma vez. Balu colocou suas mãos grandes no ombro do chefe, alisando a camisa e massageando minimamente.

- Tudo - E subiu suas mãos para o pescoço dele. Estavam a centímetros de distância, suas respirações quentes uma contra a outra - Eu quero você.

E acabou com a distância entre eles, um beijo estalado seguido por alguns mais rápidos, testando as águas, e então um lento, romântico. Fazia muito tempo que Veríssimo não sentia aquelas sensações, e, ali estava a confirmação de tudo. Que não, ele nunca superou a paixão que sentia por ele, desde que terminaram, e que todos aqueles anos passados machucando-se em um relacionamento com a pessoa errada eram uma farsa. Porque Veríssimo podia fazer de tudo para esquecer; Precisou se casar, ter uma filha, se divorciar, e voltar a trabalhar ativamente na Ordem para perceber que todo aquele tempo, era ele.

E o que mais o surpreendia em toda a situação era que Balu não era o mesmo que havia namorado. Aquele Balu era muito mais sério, e enquanto vivia perdidamente apaixonado por ele, aprendeu também, de alguma forma, a amar e se apaixonar pelo Balu que tenta deixar todo o clima menos tenso. O Balu, entretanto, mais traumatizado e maduro.

- Eu senti tanto a sua falta... - Falou em uma respirada só em um intervalo curto entre os lábios, ansioso e desesperado por mais.

Balu segurou o torso dele forte em um abraço gostoso. Nada podia interromper aquilo, ele não deixaria.

---

Arthur conseguiu puxar Dante para a estufa do jardim assim que Mia o reassegurou de que estava tudo bem.

- Amor, tá tudo bem?

- Com a festa, sim, acredito.

- Com você, Dante.

- Eu tô com um pressentimento péssimo, Arthur. Vai além do racional, e eu nunca apelo pra emoção.

Um baque interrompeu o abraço que Arthur ia dar no mais alto. O solo de todo o jardim parecia tremer, e com o impacto, a porta bateu e se fechou.

- Que porra foi essa-? Pergunta séria, você consegue prever o futuro?

- Eu acredito que não... Não tenho certeza se há um ritual para isso...

O de camiseta colorida colocou sua mão na maçaneta, mas ela não abria por nada.

- Ah- Mas nem por um caralho- A porta não tá abrindo.

- Que? - Se aproximou e tentou abrir a porta também, sendo recebido com um ranger da maçaneta velha. Na segunda tentativa, com um pouco mais de força, o artigo de metal saiu do encaixe, deixando o loiro frustrado, preocupado, e com a maçaneta na mão.

- Puta que pariu. Eu vou ligar pra minha mãe.

- Arthur, isso aqui é lodo? - Sinalizou para uma gota que havia espirrado no vidro da salinha junto ao terremoto - Ou estou ficando paranóico?

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