Matar aula (Rubenny)

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se vc ainda não leu a oneshot deles, frenesi, então não sei o que você tá esperando, porque dá MUITA ajuda em relação ao arco deles e tbm na investigação(que já retomaremos, aka quando liz e thiago fizerem as pazes)...

cuidado: esse capitulo contem muitos beijinhos e fluff o bastante para te fazer sentir mais solteire!!

pensando em mudar o estilo das artes dessa fic, ainda simplificado mas mais bonitinho... sei lá como explicar...

falando nisso, a arte do capítulo de hj teve como inspiração a mochila de flamingos da Kininha, que ela postou lá no twitter(@Kina_Naluti)!!! (vejam as histórias dela, são muito boas e minhas maiores inspirações pra escrever sobre os rubenny...)

dito isso, boa leitura!!

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Talvez o banheiro da segunda quadra não seja tão propício para amassos.

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     Johnny mandou mensagem para me encontrar com ele no banheiro da segunda quadra da escola. Eu fiquei preocupado, claro, ele sabe que eu não gosto de matar aula, principalmente em uma quarta-feira; tem aula de física, e eu gosto muito de física. De qualquer forma, fui a seu encontro, e meu único problema foi a distância gritante do prédio que estava e a quadra.

        - Johnny? - Perguntei, entrando no banheiro vazio, que estava com a luz desligada

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- Johnny? - Perguntei, entrando no banheiro vazio, que estava com a luz desligada

- Rubinho, entra! - Estava na última cabine, e assim que entrei, ele me beijou.

- Oi pra você também! - Eu ri - O que você quer?

- Então, Rubens, sabe como semana que vem testamos o quão confortável o banheiro do prédio de clubes é pra matar aula? Hoje nós vamos testar esse aqui.

- Johnny, eu estava em uma aula de física e você sabe que é minha matéria favorita depois de Arte-

- Shhh... Eu sei, mas eu estava em uma de Matemática, e você sabe que eu odeio matemática.

- Ah... Tá, mas depois você vai ter que compensar - Aceitei, segurando sua mão

- Eu sei um jeito de compensar... Muito bom... - Ele fechou a cabine

- Se você oferecer pra jogar videogame comigo mais tarde saiba que eu não vou aceitar, você é horrível, e-

Ele me beijou de novo, me segurando contra a porta da cabine. Diferente dos outros beijos rápidos e selinhos que dávamos, esse era mais... Romântico, parecido com os beijos que aparecem nos filmes -que tanto sentia nojo-, mas real, e era gostoso; fazia meu estômago se encher de borboletas. Sua mão grande passando pelas minhas costas para debaixo da minha blusa amarela de sempre... estava todo arrepiado com seu toque. Em um pulinho, que trouxe alguns risos dele, consegui entrelaçar minhas pernas na sua cintura, e as mãos dele passaram para a minha coxa.

- Isso você aceita?

- Pra quê física se a gente tem química? - Eu pisquei, e vi ele ficar todo vermelho, escondendo sua face no vão do meu pescoço e ombro.

- Essa foi muito boa, parabéns - Ele riu - Mas sou eu que faço as cantadas aqui, mocinho.

- Se continuar, vai fazer o quê? - Olhei para ele com meus olhos semicerrados, e um sorriso de canto em meus lábios.

- Ah, aí eu vou chorar, não quero perder meu papel nessa relação - Ele brincou, fazendo biquinho, e eu deixei um selinho rápido em seus lábios antes de enterrar meu rosto no pescoço dele, me afogando no perfume gostoso dele.

- Pode relaxar, amor - Beijei seu pescoço - Eu sou melhor com ações do que palavras.

- Isso soou muito como uma cantada.

- Agora eu vou ficar quieto, então - Comecei a morder a pele de seu pescoço, fraquinho.

- Vai ficar marca, Rubens...

- Tá bom, eu vou parar. Só beijinhos?

- Só beijinhos.

E juntamos nossos lábios novamente. Lembrei de quando confessamos nosso amor um pelo outro, a quase 1 ano atrás. Era desajeitado. Nossa calma e romance parou por um segundo quando ouvimos passos.

- Tem alguém aí? Eu podia jurar que ouvi algo - A voz indicava, aquele era Thiago Fritz.

Eu já havia visto ele e os seus amigos muito antes do ocorrido na sala de informática, no Nostradamus, mas nunca cheguei a falar com eles. Ou tentar chamar atenção, no geral. Johnny tampou minha boca e eu tapei a sua. Depois de alguns minutos em silêncio, Johnny começou a rir, lambendo a minha mão, eu segurei a minha própria risada quando ouvi a voz novamente, dessa vez bem perto.

- Tá tudo bem aí? - A voz dele indicava um certo conhecimento da existência de alunos matando aula bem ali naquela cabine. Talvez os pés de Johnny e as mochilas jogadas no chão não ajudaram muito.

- Uhm... Opa - Ele usou de sua própria mão para soltar a minha, que estava toda lambuzada, infelizmente esse ato causou um baque na porta, já que perdi o apoio que tinha.

- Johnny. Tá tudo bem? Matando aula?

- Pois é, sabe como é... matemática...

- Pode crer. Eu posso entrar? Eu tô tendo uma aula de biologia que parece sonífero.

- Hmm... É... Tá bom - Johnny me deixou no chão, e eu me encostei na parede, enquanto abriu a porta, para revelar um Thiago risonho.

- Eu sabia.

- FALA BAIXO, E NÃO CONTA PRA NINGUÉM! - Meu namorado sussurrou alto, dando abertura para ele entrar. A cabine agora estava um tanto cheia. E começamos a rir, por causa da situação inusitada. Talvez não fosse tão ruim que alguém soubesse.

- Faz quanto tempo? - Ele fez sinais para nós.

- Há quase um ano, a gente se conheceu no curso preparatório.

- Ahh. Ata... Você é meio familiar.

- Eu estudava no Nostradamus.

- Ah, pode crer, 9°B?

- 9°C - Ele fez uma careta.

- Diziam que essa era a pior sala.

- E eu não podia concordar mais.

- Te incomodavam muito?

- Sempre fiquei no meu canto.

- Uma hora esse seu plano vai dar errado, só tô falando... - Tabasco se meteu.

- A gente já discutiu isso e a melhor forma de lidar com gente inconveniente é ignorar, não brigar.

- Acredite no que quiser... - Ele desviou sua atenção para o Fritz - E essa cicatriz, cê' é dos meus?

- Um acidente, eu estourei meu tímpano. Sou surdo de só um lado.

- Ahh... Porra mano, sinto muito.

- O que foi aquilo lá no grupo? As investigações não vão continuar?

- É... Se eu conseguir falar com a Liz...

Veritatis & Realitas (DESCONTINUADO)Where stories live. Discover now