Confessionário

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tbm é importante destacar que esse finalzinho de ano n vai ter taaaantas atualizações, pq eu tenho 2937875487162746873 coisas pra fazer com a escola, provas, outros trabalhos e relações!!!

e nesse capítulo eu quis fazer uma espécie de sátira com esse sistema de confessar e se absolver de seus pecados, mas eu respeito pra caralho a fé do outro, antes de qualquer coisa, e eu não quero ridicularizar a igreja, mas pensar nessa situação isolada com esse personagem(só tô falando pra evitar treta, mas eu literalmente botei o arthur em uma fantasia de freira sexy e ninguém falou nada, ent)

FINALMENTE OS DANTHUR ESTÃO JUNTOS

boa leitura!!

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Arthur pede ajuda e Dante confessa algo para ele e Jasmin.

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     Arthur entrou na cabine, receoso. Tossiu, anunciando sua chegada, e começou a falar:

- Eu nem sei o que estou fazendo aqui, mas... é pra desabafar, né? - ouviu um pigarro indiferente do outro lado da telinha, continuou - Perdoe-me Padre, pois eu... pequei, eu acho. Eu nunca me confessei, primeira vez, meio nervoso...

- Prossiga.

- Eu estou aqui acompanhando alguém próximo de mim, e ele está com uma amiga - pausou - Enfim, senti um pouco de clima acontecendo lá fora então decidi entrar...

- Filho, as confissões não funcionam bem assim...

- Calma que eu já vou chegar no meu pecado, é babado... Ele e ela já tiveram algo bobinho, coisa de criança... e assim, eu não acredito muito nessas coisas de religião...

- É esse o seu pecado? - O Padre impaciente perguntou.

- Nah! Pra ser sincero eu nem acredito tanto nesse negócio de pecar... Mas é, o problema é que a menina não sabe que... - começou a rir, nervoso - Eu e o Dan- o menino... A gente tá meio que ficando.

- Homossexualismo é um fruto do pecado da luxúria...

- Achei que esse lance de homofobia já tivesse acabado... Enfim, e eu nem sei o que faço, por que eu confio nele, e sei que ele quer contar pra ela, mas estou com medo da reação dela. O que eu faço?

- Isso é um confessionário, não uma sessão de terapia...

- Desculpa. É que meu psicólogo é só segunda... Eu já vou saindo, obrigado por ouvir.

- Que Deus lhe abençoe e lhe mostre o caminho...

A aquele ponto Arthur já estava fora da cabine, um tanto envergonhado.

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Viu Dante se aproximar, junto a menina. Fez um sinal para que se aproximasse, então andou até eles, pensativo.

- ...Mas isso já faz muito tempo - Ela terminava de contar algo ao menino.

- Opa...

- Oi, Arthur! Tudo bem? Onde você tinha ido? - Jasmin perguntou, sorrindo.

- Minha mãe tinha ligado pra mim, precisava de ajuda com... um negócio - Mentiu, e viu Dante arquear uma sobrancelha.

- Hmm... Arthur, eu posso falar com você por um segundinho? Desculpa, Jasmin...

- Ah, tudo certo, Dan... - Ela disse, pegando seu celular. Já ria de alguma coisa quando Dante e Arthur foram para trás da igreja.

Dante segurou a cintura de Arthur, que o abraçou, forte.

- Desculpa, Arthur... - Murmurou - Eu não ando pensando direito... Sobre... O que você quer.

- Tudo bem, Dante, você tem as suas coisas, eu tenho as minhas...

- Não é sobre isso que eu estou falando... Eu só... Eu não sei... Fiquei esperando um bom momento para só chegar e finalmente assumir tudo e te pedir em namoro... Mas isso não existe... O que existe... é a gente. Atrás dessa igreja enquanto a minha melhor amiga nos espera. E o maior problema que eu tive que enfrentar era a vontade de fazer isso o tempo inteiro que estava com você.

Arthur soltou do abraço apenas para olhar no fundo dos olhos claros de seu(quase) namorado.

- Então para de enfrentar - Disse, baixo, e viu o loiro prender a respiração por alguns segundos.

- Namora comigo, por favor - Disse, quase como uma súplica, o Cervero riu antes de murmurar um sim e dar um beijo doce nos lábios de seu(agora) namorado, que se expandiu em um selo apaixonante, lento, e romântico. Só depois de dois minutos de sons molhados de paixão enchendo o ar entre eles, Dante cortou o silêncio - ...Quer falar pra ela?

- Você não precisa...

- Mas eu não quero perder tempo - Disse, baixinho - Agora eu sou seu, e você é meu.

- Meu tempo com você nunca é perdido, não importa o que aconteça, meu namorado... - Passou sua mão pelo rosto dele

- Namorado... - Sorriu - Eu quero falar pra Jasmin porque ela é a minha melhor amiga. E ela já foi o meu raio de sol, também...

- Então vamos.

- Vamos?

- Vamos!! Eu não vejo a hora de falar pra todo mundo que eu namoro com o Dante!! - Quase gritou, e o namorado o repreendeu, rindo e botando uma mão contra sua boca.

- Não grita, aqui não - Os dois riam, e enquanto caminhavam de volta, Jasmin já os olhava com um brilho diferente nos olhos.

Percebera, e isso não contaria a ninguém, o jeito que os dois se olhavam, e sabia com certa certeza avassaladora de que, de certo, algo havia acontecido atrás da igreja, algo que mudou seus jeitos de evitar, algo que trouxe um sorriso para ambas faces ansiosas. Jasmin sempre soube ler Dante muito bem, e agora, via amor em seus olhos, mas não era para ela, e se fosse ser completamente sincera, era até melhor assim. Quando viu Arthur pela primeira vez, viu um pouco dela nele, e um pouco dele nela, de certo, poderiam ser amigos. Ela ainda poderia ser próxima.

- Aconteceu algo? - Perguntou, sorrindo.

- Sim, Jasmin, eu quero que você conheça o meu namorado... - E segurou a mão de Arthur, que sorria, quieto.

- Eu sabia! Eu sabia! Fazia muito sentido, por isso vocês dois pareciam aflitos, olha! Olha agora o sorriso de vocês!!

- Tá tudo bem?? - Arthur perguntou, assim que ela se acalmou.

- Òbvio, eu só estava esperando isso acontecer - Segurou a mão de Dante - Eu não sou um monstro, Dan, eu só sou uma velha amiga.

- Eu tava com muito medo de falar - confessou, baixinho.

- Dante, sejamos sinceros, você não acha que eu também jogo pra todos os lados? Tá todo mundo junto aqui... 

Veritatis & Realitas (DESCONTINUADO)Where stories live. Discover now