Agradecer

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finalmente temos a agatha!!! e sim, eu escrevi que ela é trans(mesmo sem a troca de corpos). e sim, o Veríssimo total adotou ela.

desculpa pela demora na atualização, minhas aulas começaram e pqp, eu fico o dia inteiro lá e chego em casa drenado de vida e felicidadeKKJDHKJAHDKUAG minha vida deu um 180 e eu to super feliz, mas escrever e atualizar essas histórias se torna mais difícil p mim, ainda sim, eu tenho muitas coisas não terminadas que não vejo a hora de postar. dito isso, espero que entendam a diminuição na frequência de atualizações!!

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O novo primeiro ano do colégio Veritatis & Realitas se revela.

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     Agatha estava nervosa, se distanciou rapidamente dos outros alunos assim que o diretor terminou de falar sobre a escola e sobre os dormitórios para os demais alunos do ensino integral. Desceu para a base e ninguém a impediu. Andando entre os agentes até achar o diretor novamente, conversando com um homem mais alto, Balu.

- Os alunos do segundo ano reclamaram da demora do ano passado para entrarem no programa da Ordem?

- Óbvio, mas eu expliquei pra Mia e pro Dante o quão difícil estava sendo... com a reinauguração e ter que arrumar os dormitórios de todos os alunos, não só deles.

- E a Mia?

- Ainda brava comigo por não falar as coisas na hora. Me chamou de enigmático, você acredita nisso?

- Senhor Veríssimo? - Agatha chamou sua atenção.

- Agatha, tudo bem? Algum problema?

- Eu posso falar contigo na sua sala? - Pediu.

- Ahm... Claro.

A sala dele tinha cheiro de uma daquelas velas aromáticas de canela e baunilha. Achava bom. Se sentou em uma das poltronas.

- Está se sentindo bem, Agatha?

- Sim, super. Só... nervosa. Tipo... 'tô meio grata que 'cê agora é tipo... enfim...

- Eu sinto muito que chegamos a esse ponto.

- Tudo bem, eu realmente não queria ficar com o meu pai, e sem a minha mãe... Acho que tenho que agradecer... Por me abrigar assim.

- Os papéis de adoção já estão prontos. Você quer uma cópia?

- Hm... Não precisa. Só queria vir agradecer... Pelas minhas visitas a minha mãe, ano passado.

- Ela não era mais ela mesma fazia muito tempo.

- É - Riu, lambendo o canto de seu lábio logo depois - Eu 'tô é aliviada, na verdade, queria agradecer por isso. E eu me meti com esses negócios de paranormal... O que é tipo... Engraçado, considerando que mesmo com tudo isso você quis me ajudar.

- Eu só acho o paranormal injusto, isso não é sua culpa. E você é só uma criança ainda. E além disso, teve que passar por tanta coisa, mesmo antes da sua mãe... perder a sanidade.

- É, não tem sido fácil. Valeu pelos hormônios também... meu pai é super transfóbico, nem antes ele pagava pelo tratamento, e agora ele acha que eu sou uma aberração de verdade. Que eu matei minha mãe...

- Você merece melhor. É um período difícil mas estamos aqui pra te ajudar. Pode ficar aqui na sala de ocultismo quando você precisar de um tempo sozinha.

- Valeu, véio - Só então abriu um sorriso.

- Ah, antes de ir, desculpe pelo comportamento da Mia, ela não reagiu muito bem quando falei que estou cuidando de você - Agatha arqueou suas sobrancelhas - Não- Não por causa de você. Por causa de mim, deveria ter falado antes.

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Assim que subi de volta aos dormitórios, percebi que a sala estava cheia de gente. Tentei até passar por eles sem ser percebida, já que não sabia se o Gabriel já havia feito o trabalho de acabar com a minha reputação aqui. Não esperava, entretanto, alguém me chamar:

- Agatha!

- Uh- Oi? Você é a...

- Eduarda, a gente, tipo- conversou mais cedo, tipo... na aula, lembra?

- Ah, sim. Desculpa, minha memória não 'tá das melhores no momento... - Riu, nervosa.

- Tudo bem, tipo... 'Cê quer sentar aqui com a gente? - Tinham mais dois meninos da nossa sala conversando com dois mais velhos - Cê' gosta de fazer o quê?

- É... estudar sobre ocultismo - Esperava que a menina fosse se assustar com a resposta, no lugar, sorriu, muito animada de repente. Minha boca parecia seca demais, passei minha língua por ela.

- Sério? Tipo- 'Cê sabia que- Não conta pra ninguém, mas eu consigo, tipo- me comunicar com espíritos e tudo mais, tipo- Nem sei por que tô te falando isso... - Ela falava mais baixo, perto de mim, enquanto os outros estavam conversando entre si - Hmm... Na verdade, 'cê quer ir no jardim comigo? Tipo... eu ainda não explorei a escola...

Minha respiração se prendeu na minha garganta por um segundo, eu ia fazer isso de qualquer jeito, o que há de errado em conhecer alguém?

- Hmm... Claro. eu já 'tava indo de qualquer jeito - Sorri pra ela, mostrando meus dentes pontudos.

- É, Cassiano, Hugo, eu vou ver as coisas aqui com a minha amiga nova!! - Gritou, e senti minhas bochechas se esquentando com o sangue correndo direto para a vermelhidão em meu rosto.

Os meninos viraram pra ela e vi o emo, que assumi que fosse o tal do Cassiano, arquear as sobrancelhas, Hugo, por outro lado, estava muito focado conversando com um menino com olhos de cores diferentes e um cabeludo meio emo também.

Eu acho que posso me acostumar com uma amizade.

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- Eu só não sei como essa menina entrou também. Ela não é boa em porra nenhuma, é toda estranha e... Ugh!!

- Gabriel, para de insistir, meus pais já me falaram que eu não posso comentar sobre. E você devia deixar isso de lado, suas investigações me parecem meio imparciais, de um ponto de vista crítico - Matheus disse, mexendo em seu celular.

- Olha, pelo lado bom, nós 4 estamos aqui! - Gustavo disse, e Gabriel assentiu.

- Minhas investigações não são imparciais, faz muito mais sentido ela ter destruído o meu gibi de Força G. Ela que ficava na biblioteca.

- O turno dela na biblioteca não coincidia com o horário que esse... crime aconteceu. Ela que falou - Lina a defendeu.

- Aí, Lina, você é minha namorada ou dele?

- Gabriel, cala a boca, a Agatha é minha melhor amiga, e você 'tá com esse ciúmes que não faz o mínimo sentido! E para de ser idiota.

- É só que, biologicamente...

- Uma coisa é você suspeitar que ela estragou o seu gibi, outro é ser idiota.

Veritatis & Realitas (DESCONTINUADO)Where stories live. Discover now