linda, louca & mimada [2] - M...

By lasp_rj

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SEGUNDA TEMPORADA Essa é uma ficção e foi a SEGUNDA fic com esse título. NÃO AO PLÁGIO! Fotos autorizadas... More

ABERTURA
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50/2 (ouçam a música desse capítulo!)
BÔNUS
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INF

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By lasp_rj

Sabe como o amor da sua vida faz falta? Quando a gente acorda e não vê ele no outro travesseiro. Na certa ele tinha ido trabalhar, devia ter ido pro estúdio com o Cosme. Aliás, saudades do Cosme!

Fui me preparar pro trabalho, engoli um café e um sanduba, no caminho, ainda fui comendo uma pêra. Ao atravessar a rua me deparei com um Siena que piscava os faróis pra mim, continuei a andar na direção do prédio, dei aquela respirada e a sensação de algo ruim estava pra acontecer só aumentava. Por fim, o Siena buzinou, e uma mão saiu pelo vidro escuro, acenando pra mim, parei e encarei a mesma, a porta do carro se abriu e Maurício, com uma aparência terrível, saiu de lá de dentro.

Maurício: Ana?! - gritou me chamando. Ofeguei, mesmo assim, fui até ele.

- Qual é?

Maurício: Como você tá? - murmurou. - Fiquei sabendo do que rolou com o Dênis...

- Ah, ele tá bem. - sorri forçado.

Maurício: Aham, legal...

- E você, tá bem? - ele concordou com a cabeça. - Olha, tô atrasada... Preciso ir.

Maurício: Tranquilo. - enfiou as mãos no bolso e eu fui dando passos pra trás. - Te vejo depois. - disse seco. Ali tem alguma treta...

DÊNIS

Na boa? Agora tô livre do hospital, me recuperando, torcendo pra não bater de frente com o Maurício! Se bater de frente, com certeza vai dar merda, vai dar muita merda, eu me conheço... E agora, mais que nunca, conheço ele!

Cosme: E ai, como que tá o ombro? - disse rindo e se jogou na cadeira do meu lado.

- Vai melhorar! - dei outra risada.

Cosme: Tá acontecendo tudo muito rápido...

- Tem razão... - respirei fundo e desviei o olhar. - Nem agradeci o Daniel por me ajudar.

Cosme: Foi ele que te levou? - eu concordei com a cabeça enquanto ele me encarava com aquela cara de maluco. - Ele fica com a sua mina e é assim que você retribui?

- Eles não ficam... - dei de ombros, Cosme riu.

Cosme: Tranquilo... Esquece... - virou-se de costas. E eu fiquei pensando... Será?

FIM DA NARRATIVA DO DÊNIS

Joguei a bolsa de lado e encarei o espelho, mexi a bocas pros lados e soltei o ar.

A falta que Dênis me causava, já estava fazendo efeito, de repente, já me causava um desespero enorme, me causava falta de ar e um aperto no coração sem fim. Será mesmo que depois de anos, depois de ter quebrado a cara, voltei a gostar de alguém? Depois de ter perdido a pouca harmonia, a baixa esperança, alguém veio e trouxe essa carga de volta? A questão, é que, eu tô apaixonada nesse cara, só que ele já sabe de mais, preciso ficar normal, ser eu mesma e jamais, jamais, jamais... Dizer que o amo. Talvez ele já saiba disso, mas não precisa escutar, isso me deixa sem graça.

Preparei um jantar, nada especial, algo fácil de fazer. O som tocava no fundo da sala, as melhores músicas que nós gostávamos preenchia o som, o incenso com cheiro de ar da montanha corria pelos corredores e eu ria, só ria, sorria o tempo inteiro. A campainha tocou e me assustou, dei uma risada alta, mas logo fui tratar de abrir a porta.

- Daniel? - sorri de lado.

Daniel: E ai, minha morena.. - sussurrou, esticou a mão na minha direção, tocou meu queixo e alisou.

- Vem, - segurei na mão dele. - entra.. - sussurrei e o puxei pra dentro da casa.

Eu tinha uma conexão sem fim com ele. O Daniel, é aquele tipo de pessoa que você quer por perto, as vibrações são boas, o coração é bom...

- Eu fiz janta, quer comer? - ele tossiu e enfiou as mãos no bolso, puxando sua mão da minha. - Que foi? - estranhei.

Daniel: Eu tô indo embora...

- Como assim? - rodei o olhar a sua volta.

Daniel: São só trabalhos... Eu tô acostumado.

- É, mas eu não. - falei, e saiu grosseiramente.

Daniel: Você vai ficar bem, está em boas mãos... - ele riu de lado.

- Cala a boca, Daniel. - taquei o pano de prato nele. - Eu não quero que você vá.

Daniel: Você vai lembrar de mim... - veio se aproximando.

- Claro que vou... - sussurrei quando já não tinha mais espaço entre nós.

Tocou na minha barriga com o indicador, os dedos gelados por conta do vento da moto, arrepiei o corpo mas continuei tentando reagir. Outra mão chegou na minha nuca, me arrepiei de novo, seus lábios foram ficando mais próximos, e eu até quis parar ali, mas agora, era quase impossível. Abraçou minha cintura, juntei meu corpo quente no dele gelado, e a explosão aconteceu.

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