Hi hi little monsters
Para compensar o meu sumiço por esses 2 anos. vamos para mais um capitulo.
Mas digam ai para mim, já tinham perdido as esperanças em mim, ou ainda restava aquele pontinho de esperança?
Vamos conversar, estarei online essa madrugada respondendo as perguntas de vocês, bora matar essa saudade
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Tic-tac...
Tic-tac tic-tac
Era tudo o que Camila conseguia ouvir.
Tic-tac
O barulho incessante do ponteiro a agonizava.
Tic-tac, tic-tac
Camila estava enlouquecendo, não conseguia pensar ao certo, não saia da cama, mal se alimentava. Já havia perdido alguns quilos e estava magra. As ações de Alejandro estava lhe afetando mais do que pensou ser capaz, via seu filho apenas uma vez ao dia para mamar em seu seio, após isso, Alejandro entrava no quarto e o arrancava de seus braços a força, Camila não conseguia pensar em quando seu pai havia se tornado aquele monstro tão cruel, ela se quer sabia do porque ele agia daquela forma, por que algo que ele acreditava ser o certo, era tão forte para fazê-lo cometer aquele tipo de coisa? Com sua própria família, Camila temia, tanto por si quanto por seu filho. Ela apenas queria que Lauren estivesse viva e bem, para ser a sua heroína mais uma vez e salva-la dele, salvar ela e seu filho.
Mas Camila sabia que aquilo não seria possível, ela sabia... Lauren havia morrido no acidente e agora estava sozinha no mundo, o mundo tão cruel que lutou para proteger seu filho desde seus primeiros 5 minutos de vida, mas o mundo mais uma vez a decepcionou, e junto a sua família, sua mãe e avó principalmente, Camila não conseguia ter forças para lutar, não conseguia se quer levantar da cama, quanto mais tentar fugir com seu filho ou confrontar Alejandro, Camila estava sozinha e sem ter como lutar...
Camila estava sozinha.
- Pela última vez Alejandro, eu já disse, este bebê é saudável, não há nada de errado com ele. – Alertou novamente o médico após examinar o menino mais uma vez
- Eu quero provas que ele não é como ela. – Alejandro esbravejou
- como ela quem? – O médico perguntou confuso.
- Eu não te pago para fazer perguntas. – Alejandro o olho – Apenas faça seu trabalho e cale a boca. Eu quero novos exames.
- Está certo, se é assim que desejas, mas preciso levar o menino ao hospital, não tenho os equipamentos aqui e nem como trazer. – Disse o medico
- Me informe assim que sair os resultados dos exames - Alejandro ordenou e saiu da sala deixando o médico e o bebê para traz.
O Médico, um senhor por volta de seus 70 anos, suspirou e olhou novamente para o bebê em sua frente, todos os seus exames haviam dado que ele era completamente saudável, mas porque aquele homem estava tão paranóico com isso? Não havia se quer algo que indicasse que o bebê precisasse de novos exames, mas com medo do que o homem seria capaz de fazer, ele pegou o bebê em seus braços e saiu da propriedade Estrabao.
Dirigia calmamente entre as ruas de Miami em direção ao hospital, mas por vários minutos sentiu uma sensação estranha lhe dominar, algo estava errado, olhou para trás para se certificar que o bebê estava bem, ele dormia calmamente em sua manta, porém quando voltou sua atenção para frente, pode notar pelo retrovisor um carro azul escuro o acompanhando, podia perceber que o carro estava o seguindo, e desconfiado ele virou em uma das ruas pela qual não fazia o caminho corretor para o hospital, mas que mesmo assim era caminho, e nesta mesma esquina o carro azul voltou a segui-lo.
Assustado por aquilo ser mesmo uma perseguição, ele acelerou o carro a caminho do hospital, dentro do hospital pelo menos ninguém seria capaz de fazer algum ruim... certo?
Foi o que o senhor pensou...
Olhou pelo retrovisor novamente e viu o carro se afastar, será que era coisa de sua cabeça? Não demorou muito para que o carro sumisse completamente de sua visão, devido a aquilo teve a confirmação que era coisa de sua cabeça, talvez trabalhar para o Estrabao estivesse o fazendo ver coisas aonde não está, será que estava ficando maluco? Nessa idade ser capaz de ficar assim? Tao paranóico a esse ponto de pensar estar sendo seguido? Um simples médico?
Assim que adentrou o estacionamento do hospital, o senhor respirou profundamente, sentia-se mais seguro agora. Assim que estacionou, pode enfim engolir o enorme bolo que havia feito em sua garganta.
Saia do carro e pegou o bebê em seu colo, caminhou para a entrada principal do hospital, foi quando ao pisar frente a porta giratória, ele pode notar o mesmo carro azul entrar no estacionamento, aquilo o fez apressar ainda mais seus passos e adentrar rapidamente naquele hospital.
Não era paranóia de sua cabeça, estava realmente sendo seguido, mas restava saber o porquê e por quem?
Porque iriam segui-lo? Nunca havia feito isso em toda a sua vida, porque justamente hoje e agora? Ou já havia sido seguido antes, mas nunca percebeu? Porém se pensar corretamente, ele percebeu estar sendo seguido hoje, porque não perceberia outros dias? Afinal aqueles caras não haviam sido nada discretos... o que estava de diferente?
Sua vida era monótona depois que sua esposa havia falecido, não tinha filhos, no trabalho estava tudo certo, sem dividas para pagar, então porque eles estavam lá?
Um grande suspiro foi o que fez ter a resposta para tudo, o bebê em seus braços havia acordado e estava tentando olhar para ele, os intensos olhos castanhos acinzentados pareciam dizem que ele era o motivo de tudo aquilo, que não era somente mais um bebê ao mundo, havia algo a mais, e esse algo era tão desconhecido quanto a história por trás do aparecimento do bebê, do nada Alejandro havia surgido em sua casa pedindo que olhasse a saúde de um bebê em sua casa, não informou a origem e nem se quer quem era a mãe, apenas o ordenou que o examinasse em silencio, o homem paralisado percebeu que os segredos que rondavam aquela família, era muito maior do que a cidade conta que acontece naquela casa.
Da onde havia surgido esse bebê?
O médico não conseguia parar de pensar sobre isso quando adentrou o berçário e se encaminhou para fazer novos testes no bebê que até então não havia nome, identidade da mãe ou origem.
Pensando que aquilo poderia ser um futuro totalmente tubuloso para si se continuasse a tratar daquele desconhecido, o senhor pegou uma das pequenas agulhas que continham no berçário e retirou do pequeno ser em sua frente, poucos ml de sangue, aquilo o fazia questiona-lo ainda mais se o pequeno bebê tinha parentesco com a família Estrabao, pensando assim, o médico olhou ao redor e notou ninguém estar olhando-o e assim pegou sua maleta e colocou o pequeno frasco transparente de liquido avermelho, levando assim a tentar solucionar esse mistério que agora rondava totalmente sua cabeça.
Aquilo o fez lembrar de quando Alejandro havia sido pai, ele mesmo havia feito o parto de sua filha, a pequena Camila, escandalosa ela era no berçário, não gostava de ficar no carrinho, queria apenas colo, se recordava daquilo como se fosse ontem, que estava fazendo os mesmos exames neste mesmo bebê agora.
Talvez sua mente cansada não havia pensado desde o início, mas algo pareceu clarear, assim que pensou em Camila, se recordou que a um tempo atrás tinha ouvido notícias no jornal das 7 que a famosa piloto de formula 1 Lauren Jauregui teria um filho com a jovem Camila cabelo... Um Filho... Filho...
Então... ele só poderia ser filho de Camila, mas como não havia a visto na casa desde os dias em que estava cuidando do pequeno bebê? E porque ela ainda não havia dado um nome ao bebê, afinal o nome é uma das primeiras coisas que se escolhe quando descobre que esta grávida, porque ela não havia o feito?
O senhor suspirou profundamente, tinha mais perguntas ainda sobre tudo aquilo, mas sabia que não teria as respostas, pois sabia que Alejandro não era o tipo de homem que esclarece para todos o que faz.
Tudo isso não fazia sentido algum, sua cabeça parecia que iria explodir de tantas perguntas que queria saber das respostas, afinal ele era inteligente ao ponto de pensar em toda essa situação e encaixar alguns pontos, mas algo não fazia sentido algum em meio a esse turbilhão todo de pensamentos...
Aonde estava Lauren Jauregui?.
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E então como estamos?
bate papo on. vem, chega mais, vamos conversar.