A Primeira - Maze Runner

By Louy011

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Como todo mês, à três anos, um novo garoto é enviado ao Labirinto junto dos suprimentos. Mas como Newt disse... More

01- A Clareira
02- Nossa Líder
03- O Passeio
04- Perguntas
05- Conclave
06 - Banimento
07 - Almirante Alby
08 - A Morte do Verdugo.
09- O Alarme.
10- Pertence a Scarllet.
11- Eles serão os próximos.
12- Não pare nunca!
13- Uma noite no Labirinto.
14- Sangue Preto.
15- A Chave.
16- O Primeiro Dia.
17 - Os Criadores.
18- Nick
19- Experimento Letal
20- Padrão
21- Correr ou Morrer.
22- Verdugos
23- Área Cinco.
24- George está morto.
25- Estrela.
26 - Fase 1.
27 - A noite sem fim.
28- Toca dos Verdugos.
29- A Salvo.
30- Maze Runner, A Prova de Fogo
31- Propriedade CRUEL.
32- A Dança.
33- E se...
34- Eu odeio a morte.
35- O Homem-Rato
36- Transportal
37 - Provavelmente no Inferno.
38- Como...
39 - Apenas Onze.
40 - Hermano
41 - Nos mate.
42- Explosão.
43- Sobreviver
44- "Eu estou vivo"
45- Traidora.
46- Um suicídio.
47- Ainda sou eu
48- Meu último ato heróico.
49- Hoje é o dia
50- Maze Runner, A Cura Mortal
51 - "Scar está apaixonada"
52- Você sentiu algo?
53 - A fuga.
54 - Grande Fogueira.
55- Guerra.
56- Não foi sua culpa.
57 - Número 3.
58- Número 4 e 1.
59- A última porta.
60- Vinte e seis dias.
61 - O CRUEL é bom.
62 - Os Nomes.
63 - Brenda.
64 - Garotos Rebeldes.
66 - Estou pronta.
67 - O Primeiro.
68- Sanidade.
69 - Saber.
70 - Envelope
71 - Verdade.
72 - Hangar.
73 - Essa é você.
74- Juntos?
75 - Implantes
76 - ACV.
77 - Resultados Valiosos.
78 - "Ele está morto. Por minha causa."
79 - Pessoas como nós.
80 - Matamos o Hans.
81 - Covarde
82 - Pequenos Minhos.
83 - Sanduíches.
84 - Qual o seu nome?
85 - Planador.
86- Vale a pena, não?
87 - Antes da Insanidade.
88- Adeus.
89- Palácio Dos Cranks
90 - Zona Central
91 - Salão de Boliche
92 - Onde está Nick?
93 - Não importa o que aconteça.
94 - Não com você.
95 - Adeus
96 - Particular.
97 - Confie em mim.
98 - Ameaças.
99 - Velocidade versos Descrição
100 - Eles estão bem.
101 - Armadilha
102 - Vince
103 - Única peça.
104 - Três carros.
105 - "Está na hora."
106 - algumas horas?
107 - A última caminhada
108 - A3
109 - Um de nós
110 - Thommy
111 - Boa Sorte.
112 - Thomas e Janson
113 - "Precisamos voltar ao Labirinto"
114 - Lar doce Lar
115 - Sua culpa.
116 - Sala de Manutenção
117 - Sangrar até a morte
118 - Cranks Insanos
119 - O Passeio
120 - Nascer do Sol
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS

65 - Última chance.

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By Louy011

Uma batida forte na porta a acordou na manhã seguinte. Scarllet se remexeu, sentindo as mãos de Minho a puxarem para mais perto como se ele tentasse protege-la de algo que estava por vir. A garota esfregou os olhos para que focassem mais rapidamente. Todos os garotos ainda estavam deitados, mas as batidas também os acordaram. A porta se abriu com brutalidade e os mesmos cinco guardas do dia anterior entraram com os Lança-Granadas em posição. Janson entrou no quarto logo depois.

— Acordem pra cuspir, crianças. Decidimos lhes devolver a memória, quer vocês gostem ou não.

— Vá para o inferno.

Retrucou Newt. Ele já estava fora da cama, os punhos cerrados ao lado do corpo, o olhar furioso cravado em Janson. Um vazio tomou do espaço ao lado de Scarllet quando Minho se levantou para juntar-se ao amigo e ela levou um susto quando o corpo de Nick caiu em sua frente, aterrissando os pés no chão e preparando-se para uma briga ao lado dos meninos. Scarllet se levantou rapidamente, deixando o sono de lado. Ela caminhou até o Homem-Rato, a feição calma e a mente a mil, planejando a fuga deles enquanto iniciava uma conversa pacífica com Janson.

— Você disse que não éramos obrigados.

— Receio não ter escolha. O tempo das mentiras acabou. Nada vai funcionar com vocês cinco ainda no escuro. Sinto muito. Precisamos fazer isso. Além disso, entre todos vocês, Newt e Nick serão os mais beneficiados com uma cura.

Scarllet não teve tempo para responder. Newt e Nick sabiam que ela diria sim a qualquer coisa que lhe dessa uma mínima esperança de salva-los. Tinham razão, ela faria de tudo. E eles fariam de tudo para que ela não se arriscasse por eles.

— Não me importo comigo. – resmungou Nick.

O Homem-Rato suspirou.

— Olhem, garotos, entendo como devem estar se sentindo. Vocês viram coisas horríveis. Mas a pior parte acabou. Não podemos mudar o passado, não podemos apagar o que aconteceu com vocês e com seus amigos. Mas não seria um desperdício não concluirmos o plano a essa altura?

Scarllet queria dizer que ele tinha razão. Ela queria se oferecer para que a maldita cura fosse encontrada. Queria que todo esse Experimento chegasse ao fim.

— Não podem apagar? – gritou Newt – Isso é tudo o que tem a dizer?

— Ei, garoto – um dos guardas apontou o Lança Granadas para o peito de Newt.

Newt e Nick estavam irritados. Pela primeira vez, Scarllet os viu realmente irritados. Nick, que tanto odiava brigas estava disposto a iniciar uma. Newt, que sempre tentava acalmar as coisas, estava disposto a fazer com que tudo ficasse ainda pior.

Janson prosseguiu.

— Estamos correndo contra o tempo. Agora vamos, ou os guardas entrarão em ação. Estão prontos para isso, eu lhes asseguro.

— Ele tem razão. – disse Minho, dando um passo a frente e atraindo os olhares dos amigos. – Se podemos salvar vocês, e só Deus sabe quantos mais, seriamos completos idiotas em ficar nesses quartos mais um segundo que fosse. Vamos, vamos logo.

Ele passou pelos guardas e dirigiu-se ao corredor sem olhar para trás. Minho estava preocupado com Newt e Nick, todos estavam, mas ele não acredita na cura do CRUEL, nenhum dos garotos ali acreditam nisso de verdade. Para eles, se ainda não conseguiram a cura, não vão mais conseguir. Mas para Scarllet, ainda havia uma chance.

Uma última chance.

Thomas se aproximou dos guardas, virando-se para eles e dando uma piscadela para Newt que só ele conseguiu perceber.

— Vamos ver o que querem que a gente faça dessa vez. Trabalhei para essas pessoas antes de chegar ao Labirinto. Não posso ter me enganado tanto, não é?

— Oh, por favor. – Newt revirou os olhos e seguiu pelo corredor. Nick e Thomas foram atrás dele, restando apenas Scarllet.

— Vocês serão heróis quando tudo isso tiver acabado. – falou Janson, o olhar fixo na garota.

"Não quero ser um herói. Quero salvar eles. Quero salvar Newt e Nick."

— Cala a boca.

Ela passou por ele, encontrando-se com os garotos a sua espera no corredor. Seguiu o caminho sem dizer nada. A cabeça abaixada, o olhar correndo pela linha reta que dividia um piso do outro. A mente focada em continuar colocando um pé na frente do outro, algo que estava sendo tão difícil quanto quando fez isso no Deserto.
Ao chegarem no mesmo quarto do dia anterior o Homem-Rato se deteve, virando-se para falar com eles.

— Espero que todos cooperem hoje. Não serei tolerante com nada além disso.

— Onde estão os outros? – perguntou Thomas.

— Os demais indivíduos estão em recuperação...

Antes que pudesse terminar, Newt o atacou, agarrando o Homem Rato pelas lapelas do paletó do terno branco, e o arremessou contra a porta mais próxima.

— Chame-os de indivíduos de novo, e quebro esse seu maldito pescoço!

Num instante, dois guardas estavam sobre Newt, o afastaram de Janson e o atiraram ao chão, apontando o Lança Granadas para seu rosto.

— NÃO!

Scarllet gritou, correndo em direção a um dos guardas e empurrando o Lança Granadas para cima, enquanto deu um tapa que fez com que o do outro guarda voasse para longe. Nick correu em direção ao guarda mais próximo dele, iniciando uma luta. Minho e Thomas não ficaram de fora. Scarllet esticou uma mão para Newt, mas o garoto se recusou a segura-la e levantou-se sozinho. Partiu para cima do Homem Rato sem aviso prévio, o arremessando novamente contra porta mais próxima.

— Não nos chame de indivíduos. Não somos camundongos tentando encontrar o queijo. E diga aos mértilas dos seus amigos para se acalmarem. Não vou machuca-lo. Pelo menos, não muito.

O corpo de Scarllet foi jogado para longe, e ela apoiou a mão livre direto no chão para que não batesse a cabeça. Escorregou pelo piso liso e encerado até bater as costas na parede, não conseguindo controlar o movimento involuntário da cabeça com o impacto e batendo sua parte de trás mais forte do que o esperado. Fechou os olhos, sentindo uma tontura forte que ameaçava fazer com que ela desmaiasse. Quando os abriu de novo, viu o mesmo guarda que derrubara no chão segundos depois de pegar seu Lança Granadas na sua frente, apontando a arma para seu rosto como fizera com Newt. Ele pressionou o joelho contra sua espinha, a obrigando a continuar no chão, o rosto imprensado contra o piso gelado e a dor na sua cabeça aumentando a cada esforço a mais que fazia. Todos os garotos haviam sido pegos.

— Dê a ordem! – gritou o homem – Diretor Assistente Janson, dê a ordem, e fritarei o cérebro dessa imbecil.

— O que estão pensando? – Janson gritou – Realmente acharam que cinco crianças poderiam dominar cinco guardas armados? Supõe-se que sejam inteligentes, não que façam papel de idiotas, de rebeldes delirantes. Quem sabe o Fulgor não atacou os miolos de vocês!

— Cale a boca! – Newt gritou, furioso. – Cale a sua maldita...

Ele não terminou a frase, e Scarllet imaginou que os guardas tivessem o machucado. A garota empurrou o corpo para trás, em uma tentativa de se soltar. Foi empurrada com mais força contra o chão, dessa vez, o guarda sobre ela colocando o peso de todo corpo sobre ela. Ela foi obrigada a encarar a parede branca, sem poder ver o que acontecia do outro lado, onde tinha certeza que os meninos resistiam. O peso do guarda sobre seu peito era tanto que aos poucos, ela começava a sentir a falta de ar. Tentava pedir para que ele a soltasse, mas nenhuma palavra saia da sua boca alto o suficiente para que chamasse a atenção dos que discutiam.

— Solte ela! Solte logo ela ou eu mato você!

Minho gritou e em seguida, barulhos de socos tomaram conta do local. Por mais que Scarllet não pudesse ver, tinha certeza que Minho havia iniciado outra briga, e não demorou muito para que os garotos se juntassem. Mesmo assim, mais uma vez, eles perderam.

— Soltem a garota e levantem esses imbecis. – a voz de Janson soou calma.

Assim que o guarda retirou o joelho das suas costas, Scarllet respirou aliviada, recuperando todo o folego que perdera naqueles longos minutos. Em nenhum momento ele tirou o Lança Granadas de sua cabeça, enquanto os outros faziam o mesmo com os garotos, prontos para atirarem a qualquer movimento brusco ou uma nova tentativa de fuga. Scarllet se aproximou dele, sentindo os braços acolhedores de Minho a envolverem e ele perguntar repetidas vezes se ela estavam bem, sussurrando um “sinto muito” mesmo depois de ela dizer que sim. Ela virou os olhos para Janson, que tinha a testa franzida e uma feição de genuína raiva, por mais que a um segundo, ele parecesse extremamente calmo.

— Que estupidez! Não permitiremos, de maneira nenhuma, que algo assim aconteça de novo. Estou falando sério. Da próxima vez, não hesitarei em deixa-los fritar seus cérebros. Só precisamos de dois de vocês, e sabem muito bem de quem estou falando. – ela intercalou os olhares entre Thomas e Scar.

— Não me importo com o que você...

— Chega! – gritou Janson, calando Thomas. – Vamos começar por ele. Faça uma enfermeira descer até aqui. Brenda está lá dentro, ela tem insistido para que a chamemos. – Scarllet revirou os olhos e Nick cutucou a lateral da sua barriga, a repreendendo. – Talvez fique mais fácil lidar com Thomas se ela for a técnica que trabalhar com ele. Leve os outros para a sala de espera. Prefiro lidar com um de cada vez. Agora preciso verificar outro assunto. Encontro vocês lá.

Dois guarda se dividiram, cada um segurando um dos braços de Thomas.

— Não vou permitir que façam isso! Não vão conseguir colocar aquela coisa no meu rosto!

Janson o ignorou, dando toda a instrução restante para os guardas.

— Certifiquem-se de que ela vai sedá-lo.

Quando estava prestes a virar e se afastar, Scarllet de um passo à frente, o alcançando antes que os guardas pudessem fazer algo. Janson parou não muito contente com sua audácia.

— Janson! – ela chegou perto o suficiente para que não precisasse mais gritar. – Me deixe ir primeiro. Seria melhor pra você e para os seus guardas, não vou resistir a isso. É o que eu quero, quero me lembrar.

— Por que mudou de ideia agora?

Ela encarou o chão, virando o corpo para dar rapidamente uma olhada em Newt e Nick, que pelos seus rostos, sabiam exatamente o que ela estava pensando.

— Não faça isso. – pediu Nick, quase como se estivesse lhe dando uma ordem.

— Não seja idiota, Scarllet! – gritou o loiro.

— Quero salvar eles. E se eu sou tão importante para a cura quanto você diz, acho que eu deveria ir primeiro.

— Certo. Então você vai primeiro. Fico feliz que esteja cooperando.

Ela assentiu e esperou que os guardas soltassem Thomas. Conferiu se ele estava bem e antes de seguir pelo corredor lançou um sorriso aos garotos como se dissesse silenciosamente “Tudo vai ficar bem”. Newt tinha uma feição irritada, mas se acalmou assim que seus olhos tiveram a visão do sorriso da garota. Nick balançou a cabeça negativamente, com medo do que poderia acontecer quando ela cruzasse aquela porta. Minho era segurado por um dos guardas, eles sabiam que nem mesmo ter um Lança Granadas apontado para sua cabeça o impediria de fazer o possível para que Scarllet não entrasse naquele quarto. Thomas estava calmo, ele foi o único que pode ver quando Scarllet piscou com um dos olhos em sua direção, deixando claro que ela tinha um plano.

A mulher atrás dela a cutucou com a ponta da arma, a mandando seguir o caminho. Estava na hora. Ou fugiria com os garotos, ou teria todas as suas lembranças de volta. As duas coisas a atraiam, mas nenhuma parecia uma ideia muito boa.

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