Doce Obsessão (Livro 1) REESC...

By MayBookOficial

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Um serial Killer tem trazido ameaças a cidade, Hannah e os policiais estão andando em círculos, sem falar nos... More

Avisos!
Introdução
Cast 1
2✅
3✅
4✅
5✅
6✅
7✅
8 : sonhos ✅
9: olhos frios✅
10: Bem vindo de volta, Thor✅
11: Hacker✅
12: Seu namorado✅
13 Traição✅
14 Imperdoável✅
15 Eu quero, eu consigo✅
16 Kylie Richardson ✅
17 Me tirando do sério ✅
18 Eu sou ele ✅
19 Ryba Pamell ✅
20 Culpado! ✅
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Final// Parte I
|Epílogo|
Segundo livro💥

Final//parte dois

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By MayBookOficial

HANNAH

– Sim, chefe!— Pierre adentra o grande salão.

Eu sabia que esse canalha estava envolvido desde o começo!

– Certo, prepare o carro imediatamente!

Pierre me olha por um breve momento e logo depois desaparece porta a fora.

– Para onde você vai fugir?— questiono tentando me soltar das amarras em minhas mãos.

– Nós vamos!— ele se aproxima — Vamos para a Itália.

– Você não irá sair ileso dessa vez.

Ele começa a me puxar para a porta.

– Para o seu próprio bem, é melhor eu sair. — ele para e me encara — E convenhamos, Hannah, passei todos esses meses saindo ileso mesmo estando debaixo dos narizes de vocês. Acha mesmo que eu não irei me livrar dessa vez?— aquea uma sobrancelha.

– Por favor, não faça isso!

Ele sorri e passa sua mão pelos os meus cabelos.

– Eu faço por você, querida!

[•••]

AUTORA NARRANDO:

– Quanto tempo até chegarmos a mansão?— gritou Caleb para que pudesse ser ouvido, já que o vento abafava a sua voz quase por completo.

– Menos de quinze minutos.— respondeu Robson, também aos berros.— O helicóptero está nesse momento sobrevoando a área da mansão nesse exato momento.

Caleb sentia seu coração acelerar com a certeza de que logo sua esposa e filhos estariam em casa.

[•••]

HANNAH

– Chefe, estamos cercados!— Pierre corre para dentro da mansão, sua respiração está ofegante — Policiais para todo o lado.

– Caleb.— sorrio.— Caleb!

Saio correndo rumo a porta, mas antes mesmo que eu a alcançasse o Giovanni me prende em seus braços e me puxa para o outro lado.

– Não tem nenhuma outra saída?— questionou.

– Me larga!

– Não senhor, tentei pela parte de trás como já tínhamos planejado, mas nem mesmo por lá seria possível. Tem até mesmo helicópteros!

Giovanni parecia pensar em algo, mesmo sabendo que logo seria preso, sua calma era assustadora.

– Vamos sair pela dianteira. Pierre, entre no carro e diga pela esquerda na floresta, se eu não sair em quinze minutos...— ele olha para o comparsa — Vá sozinho.

[•••]

AUTORA NARRANDO:

Após o helicóptero finalmente posar na área, Caleb e Robson saem e olham toda a extensão.

– Ele deve ter reformado.— Robson diz. — Mesmo o incêndio tendo começado em apenas um cômodo, quase toda a casa ficou comprometida. Os policiais naquela época tiveram receio de entrar e tirar os corpos.

Caleb assente.

– Não acredito que ele tenha mudado muita coisa, até a pintura ele fez questão de ser a mesma cor.

– Então foi bom termos estudado a planta da casa. Se lembra?

– Totalmente.

– Certo. Iremos nos separar, a chance de encontrar a Hannah é maior assim!

Caleb assente e antes que ele se afastasse, Robson o puxa para um abraço.

– Fico feliz em sermos amigos novamente.

Caleb sorri.

– Também fico feliz, Robson!

[•••]

HANNAH

O Ettore, ou Giovanni (ainda não decidi por qual nome o chamar) me puxava rumo a outra das imensas salas desse lugar.

– Como pode estar tão calmo quando está prestes a ser preso?

Ele continua me puxando gargalha. O olho com a testa franzida.

– Acha mesmo que eu permitirei que me predam?

– Você não tem saída.

– Talvez não, mas eu prefiro a morte do que ser preso e condenado a ficar naquela alfurja!

Ele para e me coloca sentada em uma cadeira no centro de um imenso salão com grandes janelas de vidros. Ele aproxima seu rosto do meu.

– E se eu morrer...— ele pega alguns fios dos meus cabelos em seus dedos — Você vai comigo!

Senti meu coração acelerar e minha respiração ofegar.
Ele se afasta e se aproxima de uma porta que estava fechada. Após abrir, ele tira de lá alguns galões grandes.

– O que está fazendo?

Ele não me responde, apenas abre um dos galões e começa a despejar qualquer que seja aquele líquido.

– Sabe, Hannah, não foi fácil para aquele garoto entrar e ver aqui, exatamente nesse mesmo lugar os corpos dos seus pais mortos.

Arregalo os olhos surpreendida.

– Quando saí de casa naquela manhã, os dois discutiam muito.— ele abre outro galão e sinto um forte odor de gasolina. Meu Deus!— Aparentemente o filho que a mamãe esperava não era do meu pai.— ele ri.

– Giovanni, você não precisa fazer isso...

– Todas as noites que ela saía para as suas tão amadas aventuras, o Enrico me machucava... muito...— sua voz saiu embargada.— ela não estava em casa para impedi-lo.— ele volta a derramar mais gasolina.

– Socorro!— grito desesperada — Caleb!

– Caleb. Maldito seja! — ele gritou e jogou um dos galões longe — nem ornamentando todo aquele plano para fazer você odia-lo consegui separar vocês!

– Você? O que ...o ...

Ele sorri orgulhoso.

– Foi muito fácil, Hannah. A vida é como um jogo de xadrez, onde todos aoei redor passam a ser meus peões. A Marjorie sempre foi obcecada pelo Caleb, o resto foi fácil.— ele pega o último galão que sobrou e abre a sua tampa.— O idiota do seu marido mal se matinha de pé quando saiu da delegacia, sem perceber entrou em um coma alcoólico.

– Seu maldito!— urro.

– Matei a Marjorie quando ela descobriu que eu era o Justiceiro, sua mãe eu nem mesmo precisei fazer isso. A velha caiu dura no chão antes mesmo que eu pudesse fazer algo.— ele gargalhou como se acabasse de contar uma piada.

– Tinha razão, você é um monstro!— grito e me levanto, correndo rumo a porta.

O Ettore me puxa pelos cabelos e me joga no chão.

– Quer saber, Hannah? Já me cansei!

Ele acende um fósforo e joga no chão.

– Não!

[•••]

AUTORA NARRANDO:

Caleb corria contra o tempo. Logo ele passou a se guiar pelo cheiro de fumaça que emanava do local.

– Socorro, por favor!

– Hannah.— sussurrou e correu rumo à voz.— Hannah!

Ele viu uma porta aberta e por onde o fogo já havia tomado conta.

– Hannah!

– Caleb! Me ajuda, me ajuda!

Ele pode ouvir uma risada estrondosa e maligna.

– Diga adeus a Hannah e seus filhos, Caleb.

– Maldito!

Caleb tenta atravessar a porta mas estava quente demais. Seus olhos ardiam devido a fumaça e o calor.

– Caleb.— a voz de Hannah saiu fraca seguida de tosse.

Caleb olhou ao seu redor, desesperado. Viu um dos quartos e entrou no local, pegando uma coberta grossa. Entrou no banheiro e abriu a torneira, colocando a coberta em baixo, deixando assim a coberta encharcada.

Ele se cobre com a mesma e corre em direção a porta. Do outro lado, ele viu a sua esposa no chão.

– Hannah!

Ela se vira para ele e Caleb corre até ela. Mas antes que ele pudesse se aproximar, ela grita:

– Cuidado!

Caleb sentiu algo colidir contra seu corpo, fazendo-o cair no chão. Ettore estava em cima dele, distribuindo socos. Caleb apalpou sua calça em busca da arma, mas a mesma não estava lá.

– Está procurando por isso?!— Ettore mira a arma em sua direção, no entanto Caleb se joga contra ele e o tiro acerta um dos vasos de porcelana, arrancando um grito assustado da Hannah.

Caleb que agora está sobre Ettore soca o seu rosto com força. Uma parte do teto despenca e as chamas ardentes se espalham cada vez mais. Caleb vira em direção da Hannah que estava tossindo devido a quantidade de fumaça. Um descuido que custou caro. Ettore se aproveitou desse descuido para disparar contra o peito de Caleb.

– Não, não, não!

Ettore se põe de pé, rindo. Caleb tropeça pra trás e cai.

– Não, meu Deus, não!

Ettore se aproxima de Caleb e pisa sobre o local onde ele havia acabado de ser baleado.

– Eu já estou cansado de você, delegado Miller.

Hannah olha ao seu redor em busca de algo que tirasse a atenção de Ettore sobre o Caleb. Ela se aproxima da faca que Ettore segurava há alguns minutos, ela a pega e percebe que a sua mão tremia.
Outra parte do teto desaba e Hannah percebe que não tem muito tempo.

– Giovanni!

Os ombros de Ettore ficam tensos.

– Você está certo, querido.

Hannah fica de joelhos e abre os braços enquanto as lágrimas inundavam seu rosto. Ettore se vira para a Hannah.

– Eu te amo. Sempre te amei!

Ettore franze o cenho.

– Se vai me matar, pelo menos me permita te beijar...uma última vez, querido...

Ettore parece desconcertado por um instante. Ele se aproxima a passos lentos.

– Hannah...

Ela passa seus braços ao redor do pescoço de Ettore e o puxa para próximo dela. Ele larga a arma e a abraça.

Mais a frente, Hannah vê seu marido. Seus olhos estavam nos dele enquanto o sangue escorria pelos seus lábios. Lábios que ela tanto amava beijar.

Hannah fecha seus olhos e mais lágrimas escorrem por suas bochechas. Seus dedos se fecham contra o cabo de madeira da faca.  Em sua mente passou todos os rostos das vítimas do Ettore, de todas as pessoas que ele matou e todas que ele machucou. A raiva tomou seu coração, e assim ela apertou a faca contra as costas de Ettore.

– Aaaaaaaaah!

Gritou e se afastou arqueando as costas, tentando tirar a faca que estava encravada na mesma.

Hannah corre para perto de Caleb. Seu pulso estava fraco. Caleb estava morrendo.

– Não...— ela chora com as mãos sobre o ferimento, fazendo pressão para que evitar a hemorragia.— Socorro! Por favor, me ajudem!

O calor estava quase insuportável. Hannah estava suada e tossia muito. Caleb já estava praticamente perdendo a consciência e não tinha forças nem mesmo para falar.

– Hannah, você está aí?

Robson.

– Sim! Eu estou aqui, Robson. Me ajuda!

Robson e mais dois policiais invadem o local com um extintor. No entanto, as chamas já havia tomado todo o local.

– Precisamos sair daqui agora. Todo o lugar está em chamas!

– Como?

– Outra pessoa deve ter colocado.— diz ao ver o corpo de Ettore no chão.

– Robson, o Caleb...

O delegado olha para o amigo no chão. O seu sangue já estava escorrendo pelo chão.

– Deus do céu!

Ele e mais um policial pegam Caleb e começam a caminhar para fora. Hannah estava tossindo muito.

Os dois policiais cuidaram de levar Caleb para fora as pressas, enquanto Robson, que também estava tossindo, cobriu a Hannah com a coberta molhada.

– Precisamos ser rápidos, Hannah!

Todos correm rumo a porta, o local estava praticamente todo em chamas.

Quando chegaram na parte exterior, foi como um alívio. Todos respiravam rapidamente, procurando desesperadamente por oxigênio.

Após chegarem a uma distância segura, eles caem no chão. Ao longe puderam ouvir os vidros das janelas explodirem.

– Pediram ajuda?— Hannah questionou ofegante enquanto se rastejava para próximo do Caleb.

– Estão chegando.

Hannah acaricia o rosto ensanguentado do marido.

– Meu amor...

– Hannah...— ele engole em seco. Sua voz estava fraca e ele respiravam com dificuldade.

– Não fale, querido. Logo o resgate irá chegar e você irá ficar bem. Todos ficaremos...

Ele balança a cabeça.

– Não vou suportar...

Hannah chora.

– Não diz isso, por favor... Caleb, eu e seus filhos precisamos de você!— Hannah pega a mão do Caleb e põe sobre a sua barriga.

– Me perdoe ...— ele também começa a chorar — eu disse que estaria com vocês sempre, mas...

– Não fale mais, não...

– Não Hannah, me escuta. Cuide das crianças, por favor... Diga sempre o quanto eu os amei e que eu sinto muito por não poder ajudá-los com o futebol ...

– Não, Caleb...

– Diga a mamãe o quanto eu a amo e para todos os outros. Para a Cloe diga que eu sempre irei me orgulhar dela...

Hannah abraça o corpo do marido desesperada.

– E a você, meu amor...eu te amo...sempre te amarei, querida...

– Eu também te amo, Caleb. Te amo mais do que tudo!

Ele engole em seco e passa seus dedos por seus cabelos.

– Você foi a melhor coisa que me aconteceu, Hannah...obrigado...por tudo... Robson...

O delegado se aproxima do amigo.

– Estou aqui, Caleb.

– Prometa que vai estar ao lado da Hannah...Prometa, se um dia jáe viu como um irmão...

Robson aperta a mão de Caleb, chorando.

– Sempre, meu irmão.

Caleb engole em seco e se esforça para dar um último beijo sobre a testa da Hannah.

– Eu te amo, querida...adeus, Hannah...

Caleb respira fundo antes de se entregar a morte. Hannah abraça seu tronco fortemente, chorando desesperada, assim como todos os outros ao seu redor.

[•••]

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