No Morro

By websnayy

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É tão estranho como a mesma pessoa pode fazer você se sentir tão bem e depois, te causar tanta dor. More

Personagens.
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Capítulo Final

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By websnayy

Lua🌙

As vezes eu me achava a maior trouxa do mundo, sinceramente tinha momentos que eu sentia ódio de mim!

O Coringa tinha me pedido em namoro fazia um dia, e nesse mesmo dia marcamos de sair, mas ele me deu um maior bolo e me fez esperar por horas e horas na portaria, eu tentava me recusar a acreditar que ele tinha vacilado no primeiro dia, mas não dava, até as mensagens que eu tinha enviado ele não respondeu.

A gente tinha combinado de ir no cinema, me arrumei toda, bem antes do nosso horário marcado e recebi um bolo sem satisfação em troca, fiquei desde as sete da noite esperando, quando deu nove eu vi que ele não ia mais e acabei entrando de volta para dentro do apartamento. O que me deixou chateada não foi nem ele não ter ido, mas sim o fato dele não ter dado uma satisfação, ele simplesmente marcou e na hora sumiu me deixando esperando feito uma otaria!

Vai ver ele não tava com outra mulher ou simplesmente tenha mudado de ideia sobre mim, era sempre aquilo que acontecia, e eu não tinha dúvida nenhuma sobre.

Abri a porta do apartamento entrando para dentro e já fui tirando o salto, logo em seguida a blusa e a calça, fui direto pro quarto e vesti o meu pijama guardando a roupa que eu estava vestida, depois fiz uma pipoca de microondas e sentei no sofá tentando assistir. Sentei na intenção de assistir mesmo, mas a minha atenção tava toda no celular esperando uma mensagem dele em plena onze da noite.

Lua: Esse é o preço de ser boazinha demais com quem não merece...-resmunguei para mim mesma largando o celular e no mesmo momento levantei para atender o telefone do apartamento que estava tocando.-Alô?

Tadeu: Tem um rapaz subindo aí pro seu andar, tentei barrar a entrada dele e ele foi contra o que eu falei, quer que eu chame os seguranças? -falou todo nervoso e eu neguei com a cabeça já sabendo quem era.

Lua: É o homem que eu fui buscar aí na portaria daquele dia? -ele concordou.-Não precisa não, deixa ele subir.

Tadeu: Tudo bem, tenha uma boa noite.

Lua: Obrigada, para o senhor também.

Desliguei o telefone e abri a porta só esperando o cara de pau do Coringa chegar com as suas milhares de desculpas para tentar me convencer de o por quê ele me deu bolo, eu já estava com a resposta na ponta da língua, só esperando ele chegar e começar a falar um monte de mentiras.

Coringa: Amor.-apareceu no corredor segurando alguma coisa que eu não prestei muita atenção porque estava focada no cara de pau dele.-Desculpa pela demora, eu posso explicar a parada que aconteceu.-se aproximou parando na minha frente.

Lua: Explicar? Acho que eu posso até imaginar o que deve ter sido.-cruzei os braços.-Tava comendo quem dessa vez? -ele me encarou.

Coringa: Que papo é esse? Cê nem deixou eu falar e tá começando a especular bobagem.-revirei os olhos.

Lua: Mudou de ideia sobre o pedido de namoro de ontem ou simplesmente mudou de ideia sobre mim como você sempre faz? -ele respirou fundo.

Coringa: Vai deixar eu falar? Porque se não for eu vou meter o pé, tô nem afim de brigar hoje, principalmente com você.

Lua: Fale, pode começar a mentir.

Coringa: Eu marquei o bagulho contigo, mas nem tudo é como nós quer! De tarde recebi uma mensagem do número do Th com a foto dele amarrado e torturado, tambem fiquei sabendo que ele tinha se bandeado para o outro lado, o filho da puta que pegou ele ta pedindo a minha favela em troca da vida do Thiago, e isso ele não vai achar nunca! Agora por que eu demorei? Porque eu tava bolando um jeito de entrar na favela deles e tirar o Th de lá, e eu só vou fazer isso porque eu tô agindo pelo coração, ele nem merecia já que me traiu.

Lua: Mas você não me deu uma satisfação! Você marcou, ficou conversando comigo e depois simplesmente sumiu, cara.-ele concordou com a cabeça.-Eu merecia uma explicação, fiquei horas e horas te esperando feito uma otária e nem recebi uma explicação como resposta do cara que se diz meu namorado.

Coringa: Eu vacilei, papo reto.

Lua: Ainda bem que você sabe.

Coringa: Mas eu vim aqui pra explicar pessoalmente e tentar consertar.-respirei fundo.-sai comigo? -estendeu a mão com uma caixa de chocolate e uma caixinha em cima.

Lua: Acha que é assim? Some e depois aparece me chamando pra sair.

Coringa: Já expliquei o que era, tu vem se cê quiser, tô perdendo a paciência já.-peguei as coisas da mão dele e entrei pra dentro sem falar nada.-Posso?

Lua: Entra aí.-falei e no mesmo momento escutei a porta fechar.

Fui para o quarto colocando as coisas em cima da cama e ele veio atrás de mim sem falar nada, abri a caixinha pequena devagar e sorrir vendo o colar com o pingente de Lua que tinha ali dentro.

Coringa: Gostou? Comprei quase agora, esse foi o motivo de eu demorar mais um pouco.-sentou na minha cama na maior intimidade.

Lua: Eu amei, mas pode parar de me comprar, você tem que ter palavra.-ele concordou com a cabeça deitando na cama.

Coringa: Se troca aí, vou te levar na praia.-peguei o colar na mão e sorrir toda boba.

Lua: Praia uma hora dessa? -ele concordou com a cabeça.-Tá maluco? Vamos ficar aqui mesmo.

Coringa: Faz o que eu tô pedindo, amor.-revirei os olhos.

Lua: Manipulador.-ele riu.

Eu tava com ódio da cara do filho da puta, mas era só ele chegar perto que minha raiva passava na hora, eu nem sabia explicar o que era, mas era uma coisa que eu odiava na maioria das vezes! Eu queria ficar muito brava, mas não tinha como, o Diogo sempre conseguia uma forma de consertar as coisas na maior facilidade comigo.

Coloquei o colar no meu pescoço e peguei a roupa que eu estava vestida antes, inclusive também acabei decidindo ir de salto, mesmo sabendo que era para ir pra praia e que obviamente tinha a areia que eu podia me atolar, mas eu nem ligava pra isso, o importante mesmo era estar bonita em qualquer situação!

Coringa: Amor...-falou assim que eu desci a roupa.-Assim nós vai ter que dar uma antes de ir.-se ajeitou na cama.

Lua: Nem vem.-neguei com a cabeça vestindo o sutiã e ele continuou com os olhos fixos em mim.

Coringa: Só uma chupadinha no meu pau, vai negar? -sorriu todo safado.-Depois dou uma em você e nós sai.

Lua: Não, Diogo.-vesti a blusa olhando para ele através do espelho e percebi ele apertar o pau olhando para mim.

Coringa: Tá duro já, veste a roupa logo.-levantou da cama saindo do quarto e eu terminei de vestir a roupa.

Quando saí do quarto ele tava na sacada me esperando, avisei que já estava pronta e ele olhou para mim com um sorriso no rosto, peguei a mão dele quando ele encostou em mim e saímos do apartamento indo para o elevador, na real eu queria ir de escada, mas ele insistiu para ir de elevador e eu acabei indo na ideia dele.

Coringa: Foi morar quase no último andar, né? -apertou no botão e eu concordei com a cabeça.

Lua: Eu queria no mais alto, mas esse tá ótimo.-a porta do elevador fechou e ele veio na minha direção parando na minha frente.-Vacilão.-ele negou com a cabeça segurando a minha cintura.

Coringa: E cê gosta.-desceu a mão para a minha bunda e apertou com força me fazendo soltar um gemido baixinho.-Relaxa.-olhei para ele sem entender e ele subiu a mão de volta abrindo o botão da minha calça.

Lua: Diogo..-falei e ele continuou o que tava fazendo, dessa vez enfiando a mão dentro da minha calça.-Tem câmera aqui.-sussurei e ele ficou calado olhando para mim enquanto começava a me estimular devagar.

Coringa: Cê tem só doze andares pra gozar.-segurei o braço dele e mordi o lábio tentando não gemer com o movimento que ele tava fazendo na minha bct.

Eu mordia o lábio tão forte que eu previa até o machucado que ia ficar, ele também mordia o dele olhando para mim. Eu abrindo em gemidos e ele enfiando a língua sem me deixar gemer por um segundo, tava gostosinho demais, quase nem dava pra escutar o barulho do elevador descendo, eu já tinha perdido as contas no qual andar a gente estava.

Lua: Eu vou gozar, amor, não para..-falei baixinho e ele continuou naquele ritmo gostoso, já dava até pra perceber o pau dele duro encostando em mim.

Minhas pernas ficaram fracas e eu deixei um gemido meio alto escapar quando veio aquela sensação boa, ele parou levando o dedo até a boca e eu respirei ofegante grudando a minha boca na dele novamente. Só foi o tempo da gente separar olhando com um olhar safado e ele fechar o botão da minha calça, quando aquilo acabou a porta do elevador se abriu exibindo duas senhoras do outro lado.

Eu nunca tinha feito aquilo, é uma sensação boa do caralho, você fica com duas adrenalinas, a primeira de prazer de ter uma pessoa ali te estimulando e a segunda é aquela adrenalina do elevador parar para alguém entrar, é bom demais!

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