𝐓𝐎𝐗𝐈𝐂, 𝗰𝗮𝗺𝗲𝗿𝗼𝗻. ✓

By shawntoxic

1M 110K 128K

━━ OUTER BANKS. ❝foi mal aí, cara, eu sou homem e ela é uma gostosa com raiva.❞ onde, após ter notado como su... More

━━ avisos.
━━ elenco.
━━ prólogo.
━━ 1.
━━ 2.
━━ 3.
━━ 4.
━━ 5.
━━ 6.
━━ 7.
━━ 8.
━━ 9.
━━ 10.
━━ 11.
━━ 12.
━━ 13.
━━ 14.
━━ 15.
━━ 16.
━━ 17.
━━ 18.
━━ 19.
━━ 21.
━━ 22.
━━ 23.
━━ question.
━━ 24.
━━ 25.
━━ 26.
━━ 27.
━━ 28.
━━ 29.
━━ 30.
━━ 31.
━━ 32.
━━ 33.
━━ 34.
━━ 35.
━━ 36.
━━ 37.
━━ 38.
━━ 39.
━━ 40.
━━ 41.
━━ 42.
━━ 43.
━━ 44.
━━ 45.
━━ 46.
━━ notas.
━━ 47.
━━ 48.
━━ 49.
━━ 50.
━━ 51.
━━ 52.
━━ 53.
━━ 54.
━━ 55.
━━ 56.
━━ 57.
━━ 58.
━━ epílogo.
━━ bônus.

━━ 20.

17.7K 1.8K 4.3K
By shawntoxic

𝗔𝗩𝗘𝗥𝗬.

Eu gemo baixo de alívio quando retiro as fivelas apertadas do salto nos meus pés. Enquanto Rafe liga o carro, me concentro em massagear as áreas avermelhadas na minha pele pela força que meus sapatos fizeram durante todo o jogo. Por mais que eu fosse obcecada pelos meus Scarpins, tinha vezes que me arrependia amargamente de não ter posto um tênis simples ou só uma rasteirinha bonita.

Penso em tocar meus pés no carpete do carro, mas emito um som dolorido pelo contato do mesmo na minha pele irritada. Rafe olha pra mim no mesmo instante, confuso sobre o quê estava acontecendo. Homens.

⏤ Tá tudo bem? ⏤ questiona.

⏤ Sim. Meu pé tá um pouco machucado pelos sapatos apertados. ⏤ faço uma expressão de dor.

⏤ É melhor pôr os pés no banco ⏤ o olho, assustada. ⏤ é macio, não vai incomodar seu pé.

Certo. É a primeira vez que alguém não se importa que eu coloque os meus pés no banco do passageiro que não sejam os meus pais. Lembro-me de uma única vez que meu calcanhar havia criado uma bolha por conta do tênis com um número menor que eu tinha usado durante toda a tarde, e quando fui encosta-los no painel de JJ, ele quase teve um infarto. Passou o caminho inteiro falando como custava caro limpar todo aquele veículo e que se quebrasse qualquer coisa, o pai dele mataria ele. É claro.

JJ é outro que não tem uma relação boa com o pai. O "lado bom" era que ele só precisava olhar pra cara do velho durante o verão, quando trabalhava na oficina da família para arrecadar seu próprio dinheiro. Luke Maybank é um filho da puta completo. Rendido pelas drogas e pelo álcool, o cara é praticamente um zumbi, usando o filho de burro de carga e sempre fazendo questão de jogar na cara de JJ que ele era a única família que ele tinha. O foda era que ele não mentia em momento algum. JJ só tinha o pai desde que sua mãe faleceu quando tinha seis anos de idade. Desde então, Luke não foge de problemas e faz questão de envolver o filho em todos eles. Por que? Ele sabe que JJ sempre dá um jeito de consertar. Quando o assunto é família, ele dá até a sua última gota de sangue. Talvez seja por isso que JJ é tão apegado nos meninos. Eles são a segunda família dele e, na real, muito menos problemática que a biológica.

Volto pra minha realidade e faço o que Rafe me aconselhou. Deixo meus joelhos perto do meu rosto e coloco os pés sobre o banco, notando como minhas solas entram em contato com a superfície gelada do carona. O ar-condicionado do SUV de Rafe é potente, então com menos de vinte minutos que estávamos dentro do carro, eu já sentia meus ossos congelarem.

⏤ Então, pra onde vamos, princesa? ⏤ sua pergunta me faz guiar os olhos pro seu rosto.

Mordo meus lábios, tentando pensar em qualquer outro lugar que não fosse de volta pro campus. Meu raciocínio é atrapalhado bruscamente com a visão de Rafe manobrando o carro, girando o volante todo com uma mão só e com sua mania terrível de mexer a mandíbula marcada.

Deus, isso é um castigo. Eu tenho certeza que é um castigo.

⏤ Não sei ⏤ quase gaguejo. ⏤ pra onde vamos, Rafe Cameron?

Ele arqueia levemente a sobrancelha e me olha de soslaio.

⏤ Você foi o vencedor hoje ⏤ deito meu rosto em meu joelho. ⏤ você que manda.

Rafe abre um sorrisinho animado, quase como um daquelas crianças encapetadas que estão prestes à fazer merda. Fico tensa por um segundo. Penso imediatamente nas regras que o treinador colocou sobre suas costas. Ele já deve estar engasgado de não poder comemorar sua vitória direito, então não faço ideia do que é capaz de fazer quando não tem o que quer na hora que quer. Afinal, essa é a vida dos Cameron, certo? Ter tudo sempre de mão beijada.

Depois de dirigir por um tempo e ficarmos em silêncio a maior parte da viagem, Rafe parou seu carro em frente à uma das praias que o pessoal do campus costumava a frequentar. Franzo o cenho, tentando notar o que poderia ter de diferente ali, mas antes que eu adivinhasse, Cameron abre a porta do carro pra mim, estendendo a mão na minha direção.

⏤ Vem, princesa.

Queria que o apelidinho me irritasse. Pelo contrário. Cada vez mais que me chama dessa maneira, tenho vontade de rasgar sua roupa.

Mantenha o controle.

Finco o dente no lábio inferior quando agarro sua mão. Rafe me auxilia à sair do carro e então, caminhamos pra dentro da praia. Meus pés irritados tocam a areia e eu sorrio pelo alívio. Provavelmente iríamos sujar todo o carro de Rafe quando voltássemos, mas de qualquer maneira, se estávamos aqui, ele não deveria se importar com isso.

Andamos um pouco pela extensão da praia à noite. Lembro de minha infância e sorrio boba mais uma vez. Minha visão praticamente desenha a Avery de doze anos que pegava onda de madrugada. Chegava em casa de manhã, com meus pais puxando os próprios cabelos e falando como aquilo era perigoso, que se sumisse no oceano, ninguém notaria. Os pensamentos medrosos de todo pai. Eu nunca liguei, na real. Se o oceano me levasse, era porque já havia chegado a minha hora.

Meu sorriso desaparecesse no mesmo instante que paramos em frente ao enorme farol da praia. Encaro Rafe com os olhos chocados, e o mesmo sorriso de criança encapetada está reinando sobre os seus lábios.

⏤ Você tá maluco? ⏤ é como se eu lesse sua mente.

⏤ Pensei que você não tinha medo de nada, Avery Jackson.

O olhar desafiador me fez respirar fundo. Odeio desafios, odeio de duvidem de mim.

⏤ E não tenho, tá legal? Eu só... ⏤ noto a altura daquela merda.

Jesus, onde fui amarrar meu burrinho?

⏤ Como que entramos nisso? ⏤ sussurro, como se lhe contasse um segredo.

Rafe se aproximou da porta enferrujada do lugar e expirou. Estranho sua ação de se afastar da porta, mas quando o vejo literalmente dar um chute no portão e emitir um barulho alto feito a porra de uma explosão, preciso abafar meu grito de susto com as mãos sobre a boca.

A porta agora está aberta.

Os olhos azuis calmos me fitam e Rafe indica com a cabeça para entrarmos. Meu corpo está endurecido pelo choque. Tenho vontade de jogar sua cabeça contra o concreto duro daquela porta velha.

⏤ É, você é maluco. ⏤ respondo minha própria pergunta.

Rafe ri da minha reação e adentra o farol. Sem escolha, o sigo. Notamos uma enorme escada em formato de espiral que levava até sei lá aonde. Suspeito que se fôssemos até o final da mesma, chegaríamos até o céu e cumprimentaríamos Jesus Cristo.

Continuamos em silêncio durante todo o tempo que subíamos as escadas que pareciam infinitas. Chego à perder o ar um pouco, mas o filho da mãe do Rafa estava firme feito uma rocha. Maldito jogadores de hóquei, sempre preparados pra qualquer coisa. O que aconteciam com eles durante o treino? Apanhavam de chicote?

Finalmente os degraus acabam. Chegamos até o alto do farol, nos debruçamos sobre o pequeno parapeito dali, arregalo os olhos com a altura e a vista. Mesmo que fosse de madrugada, a maioria das luzes da cidade estavam acesas. Avistamos alguns barcos navegando, que também tinham seus faróis acesos para ajudar no caminho. O mar está calmo e nada parecido como os dos dias que eu saía pra pegar ondas. Ao sentir a brisa no rosto, eu fecho os olhos e sorrio instantaneamente. Ah, cara, isso é vida.

⏤ Pergunta ⏤ digo, abrindo meus olhos e olhando pra Rafe.

Debruçado no parapeito, ele direciona os olhos azuis pra mim.

⏤ Manda.

⏤ Qual foi a última vez que você se sentiu livre? Digo, de verdade.

Ele sorri fechado. Ajeita o boné na cabeça, pensando um pouco para poder me responder. Sei que ele já tem as palavras na ponta da língua quando olha pro oceano e sorri.

⏤ Eu e a Sarah, pelo menos uma vez por mês, íamos até a praia depois da escola pra vermos as tartarugas nascerem na areia ⏤ ele olha para as próprias mãos. ⏤ estudávamos em horário integral, então quando saíssemos da escola, o sol ainda estava se pondo. Era nesse horário que, na maioria das vezes, os ovinhos começavam à se chocar.

Presto atenção em cada mínima palavra sua. Ele parecia realmente estar abrindo o coração.

⏤ Depois que as tartaruguinhas entravam na água, a gente dava três batidinhas na areia e sempre falava um "até a próxima", como se os futuros ovos nos escutassem ⏤ ele ri fraco. ⏤ aí, corríamos pra nossa lanchonete favorita que ficava na mesma praia e era ao ar livre. Pedíamos sempre o mesmo lanche, dois hambúrgueres com duas carnes, muito bacon e um molho verde que só o pessoal de lá sabia fazer. A gente apelidou de Tortuguita.

⏤ Tortuguita? ⏤ rio, olhando pra ele.

⏤ É ⏤ ele também tinha um sorriso bobo. ⏤ era sempre um "tá, agora vamos lá na Tortuguita?". Ninguém nunca entendia, só a gente.

Nós dois rimos. De repente, o sorriso de Rafe murcha aos poucos.

⏤ Eu tento sempre ficar perto da Sarah, porque desde que entramos na faculdade, não quero cair na rotina e acabar perdendo a intimidade com a minha irmã ⏤ ele solta o ar preso. ⏤ se dependesse do meu pai, a Sarah nem estudava comigo no mesmo lugar.

⏤ É sério? ⏤ concorda.

⏤ Ele queria manda-la pra Harvard. Deixa-la sozinha em outro estado, apenas auxiliando no dinheiro pra ela aprender à "se virar como adulta". Minha irmã sempre teve problemas com timidez. Se ele largasse ela em Massachussets só com um apartamento e dinheiro na conta, ela provavelmente nunca mais iria olhar na minha cara. Iria me culpar por não ter impedido Ward de coloca-la naquele posto.

Só pelo seu semblante, noto como ele simplesmente odeia essa história toda.

⏤ Eu consegui convencer Rose à falar com ele e nos mandar pra cá. Então... porra, não sei. Não é que eu tenha ciúmes da minha irmã ou não deixo ela viver, é que eu zelo muito por ela. Ela é minha família. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela.

Rafe tem tanto cuidado nas palavras que me deixa surpresa. Ele nitidamente emite todo o seu coração no que diz. Obviamente ele passa a imagem de garoto riquinho, mimado e egocêntrico pra absolutamente todo mundo, mas na realidade, ele é ser humano como todo nós. A gente nunca sabe o que cada pessoa carrega dentro de si, não é?

Ele abaixa os olhos, cabisbaixo após tocar no assunto. Eu ajo no automático. Levo a palma da minha mão até seu rosto, sentindo sua bochecha tocar meus dedos. Ele guia sua atenção pra mim, um pouco sem ação com a minha atitude. Acaricio sua pele com o polegar de maneira cuidadosa. Me pergunto quanto tempo faz que ele não recebe carinho que não fosse da irmã dele. Não estou falando de sexo e nem contato corporal, mas carinho. Carinho de pai, carinho de mãe, carinho familiar. Qualquer tipo de demonstração de afeto que não tivesse a ver com aumentar sua lista de transas do ano.

Não posso continuar no mesmo lugar quando ele me puxa pelo meu próprio pulso. Agora, estou tão perto dele que consigo sentir seu hálito de cerveja contra meu rosto, também mesclando com sua respiração calma. Engulo seco, tendo noção de como eu parecia vulnerável agora. Eu odiava isso. Ao mesmo tempo, eu não ouso sequer mexer um músculo pra longe dele. É como se Rafe fosse um ímã e quando estávamos perto demais, era quase impossível sair de perto de onde tanto me chamava.

⏤ O que tá fazendo? ⏤ murmuro.

Rafe tira os cabelos que caíam sobre o meu rosto do mesmo, jogando-os pra trás dos meus ombros e agora acariciando minha mandíbula.

⏤ Te olhando ⏤ desceu os olhos pra minha boca. ⏤ não posso?

Abro a boca pra responder, mas nenhuma palavra sai. Legal. Estou excitada de novo.

E quando ele passa tempo demais me encarando, me dou conta de que provavelmente não agiria tão cedo. Por isso, recuo pra trás, me tocando da minha realidade.

Na real, eu tentei.

Rafe me impede de me afastar dele quando me puxa pelo pescoço, unindo nossas bocas imediatamente. Seus lábios tocam os meus pintados pelo batom vermelho e a força que seus dedos me apertam arrancam um pouco o meu fôlego. Seguro em sua nuca, deslizando meus dedos pela sua pele e sentindo o tecido do seu boné inseparável sobre meu toque. A força que ele me aperta em seus braços quando levanta minha perna na altura de seu quadril me faz soltar um gemido fraco contra seus lábios. Eu quase fico cega pelo tesão.

E então, volto pra realidade. É o Rafe Cameron.

Separo minha boca da dele, e sem entender minha atitude, ele abaixa seus lábios pro meu pescoço. Porra. Ele não facilitava quando se tratava dos meus pontos fracos. O interior das minhas coxas estão melados e sinto vontade de sumir. Como eu estava cedendo tão fácil?

⏤ Rafe ⏤ aperto minhas unhas nos seus ombros. ⏤ para.

No meu primeiro pedido, ele tira sua boca da minha pele e eu quase choro. Apesar de ser bom, eu não podia mesmo dar esse gostinho.

Rafe afasta o rosto de mim para poder me olhar. Está nitidamente confuso e eu pressiono meus lábios um contra o outro.

⏤ Acho melhor irmos embora. As meninas devem estar me procurando. ⏤ dou a pior desculpa possível.

A raiva queima no meu peito quando ele não se sente rejeitado, e sim um sorriso sarcástico cresce no canto da sua boca.

⏤ E desde quando você se importa se as meninas estão te procurando ou não?

Pare de falar imediatamente. Sua voz está me dando tesão.

⏤ Hum, desde sempre? São minhas amigas.

Mentira.

Eu só preciso me acostumar com a ideia de que transar com você é suicídio.

Rafe me encara por mais algum segundos. Passa a língua nos lábios, olha descaradamente pros meus peitos e não diz uma palavra.

⏤ Tudo bem ⏤ choca. ⏤ vamos.

O que?

Ele não está choramingando pra transar comigo?

É como se ele tivesse me dado um soco.

O meu ego está ferido e sinto o chão abaixo dos meus pés desabar.

⏤ Espera, o que? ⏤ digo, inevitavelmente.

Ele volta a me olhar.

⏤ Você quer ir embora, então vamos. ⏤ ele gira as chaves do carro nos dedos.

E isso me deixa ainda mais excitada.

⏤ Tá brincando? ⏤ estou irredutível.

⏤ Hum? ⏤ ele não entende.

⏤ Não, Rafe, isso tá errado ⏤ cruzo os braços. ⏤ você devia estar implorando pra me comer agora.

Meu linguajar fez ele rir. Não tenho o mesmo humor. Estou irritada.

⏤ Mas, princesa, você não quer. Vou parecer um babaca se te forçar, certo?

Ele está certo só em um ponto.

⏤ Mas, merda, eu quero. ⏤ eu gemo frustrada.

Rafe deita sua cabeça pro lado, olhando bem pro meu rosto. Estou quase enfiando minha cara no chão de vergonha, mas é a primeira vez que alguém me nega dessa maneira. Não estou mesmo acostumada.

Ótimo. Me sinto um Rafe Cameron 2.0.

⏤ Princesa ⏤ me chamou.

Levanto meus olhos para olha-lo. Agora, suas íris azuis brilham.

⏤ Pra onde vamos?

Sua pergunta obviamente tinha curiosidade. Então, me aproximo dele e limpo um pouco do batom borrado no canto da sua boca, vendo que seu sorriso bem humorado some.

⏤ Sua casa. ⏤ respondo.

E ele assente, me puxando pelos cabelos e me beijando logo depois.

De volta à estaca zero.





postei uma fanfic de Outer Banks nova!

ela se chama Troublemaker e é com a Kiara. chamando todas as sapatonas de plantão 🗣🗣🗣

tá disponível no meu perfil. quero vocês lá! 🤍

Continue Reading

You'll Also Like

320 59 6
𖥻 🍼 Onde Vinnie e Ashlee acabam por transar numa festa e essa transa pode trazer consequências. Após duas semanas Ashlee descobre que está grávida...
10.5K 904 48
》onde zayn tem imunodeficiência combinada grave e anne é sua nova vizinha.《 ☼ iniciada em: 27/03/19 ☼ finalizada em: - essa obra foi postada original...
718K 44.1K 47
Atenção! Obra em processo de revisão! +16| 𝕽𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖆 - 𝕽𝖎𝖔 𝕯𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔 Mel é uma menina que mora sozinha, sem família e sem amigos, m...
3.4M 211K 84
Uma gangue composta por 5 integrantes e os de mais do casarão. Eles precisam pegar uma carga roubada que está em um avião. O líder do grupo só não c...