𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿...

By heatherpoetic

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Ela perdeu os pais muito nova, por motivos que nunca a foram revelados. Ele passou pelo mesmo, porém, a causa... More

Apresentação
1. Você acha que nós gostamos?
2. Ordem da Fênix
3. É bom estar em casa
4. "Mas vocês estão diferentes um com o outro..."
5. Não me faça rir
6. Eu confio em você
7. Eu amo você
8. Obdormiscere
9. Claro que aceito
10. Jealousy
11. Corujal
12. Precisamos agir
13. Música?
14. Cabeça de Javali
15. A festa
16. Armada de Dumbledore
17. O jogo
18. Now you see her
19. A visão
20. Natal
21. Oclumência
22. Dia cheio
23. Parque de diversão
24. E quem vai dirigir Hogwarts?
25. Carência
26. As lembranças de Snape
27. Eles fazem falta
28. Gêmeos Weasley
29. N.O.M.S
30. Ministério da Magia
31. A profecia perdida
32. Unbelievable
6° ano
1. Ela não vai estar sozinha
2. Harry?
3. Do céu ao inferno
4. You make me feel
5. A fuga de Draco
6. O clube de Sluge
7. Príncipe Mestiço
8. Acidinhas
9. Insegurança
11. Jogo de Quadribol
12. O baile
13. O álbum
14. Envenenado
15. Ele pode ser confuso as vezes
16. Horcruxes
17. O colar de Libitina
18. Quarteto de ouro
7° ano
1. Batalha no Céu
2. Feliz Aniversário Harry
3. O testamento de Dumbledore
4. O casamento
5. Promessas
6. R.A.B
7. Ela não...
8. Ministério
9. To love you is easy
10. Você não tem família
11. Eu prometi
12. Xenofílio Lovegood
13. Cada átomo que me constitui
14. O melhor erro que já cometi
15. Gringotes
16. A Guerra
17. Júpiter e Saturno
18. A batalha final
19. Os dias de cão acabaram
Pós Guerra
1. Um novo começo
2. O Casamento
3. Honeymoon
Epílogo
Agradecimento

10. Sempre vocês quatro

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By heatherpoetic

Outubro chegou frio e tempestuoso, o primeiro passeio a Hogsmeade era hoje então eu me arrumei antes de desecermos para o Grande Salão.

- ... aí houve um segundo lampejo e eu aterrissei de novo na cama! - contou Ron rindo, enquanto se servia de salsichas.

Pelo que entendi Harry teria usado um feitiço do Principe-Mestiço em Ron, Levicorpus. Ri durante a narração, eu já havia usado esse feitiço no semestre passado em Malfoy, mas não fazia ideia que era do príncipe.

- Então você simplesmente resolveu experimentar um encantamento desconhecido, escrito à mão, e ver o que acontecia? - questionou Hermione.

- Que diferença faz se está escrito à mão? - retrucou Harry.

- Porque provavelmente não é aprovado pelo Ministério da Magia - tornou Hermione - E mais, estou começando a achar que esse tal Príncipe é meio suspeito.

- Foi só uma brincadeira! - disse Ron, virando um vidro de ketchup nas salsichas. - Só uma brincadeira, Hermione, nada mais!

- Pendurar gente de cabeça para baixo pelo tornozelo? - replicou Hermione. - Quem é que gasta tempo e energia para inventar feitiços como esse?

- Fred e George - respondeu Ron, encolhendo os ombros -, é bem a cara deles. E, ãh...

- Eu.

- Meu pai.

Eu e Harry dissemos ao mesmo tempo.

- Quê?! - exclamaram Ron e Hermione juntos.

- Meu pai usou esse feitiço. Eu... Lupin me contou. - mentiu Harry. Nunca haviamos contado sobre nossa invasão as memórias de Snape para os dois, os três se viraram para mim.

- Ah... - pego uma torrada - eu usei em Malfoy uma vez.

- Irado! - exclamou Ron, entusiasmado.

- S/n! - protestou Hermione.

- Mione, você ouviu como ele falou dos Weasley depois daquele jogo! - protestei.

- Bom... - ela se erigeceu na cadeira -, só acho que é muito irresponsável ficar realizando feitiços sem nem saber para que servem.

- Nisso eu concordo, você tem que tomar cuidado, Harry.

- Meu Merlin, o que você fez com S/n, Hermione! - falou Ron me arrancando um sorriso.

- S/n! Me mandaram entregar isso à você e a Harry. - Gina chegou me entregando um rolo de pergaminho.

- Obrigada, Gina... é a próxima aula de Dumbledore!

Harry sorriu e percebi que ele ficou mais animado após a notícia.

Após uma longa e demorada conferência de Filch, pudemos finalmente iniciar nossa caminhada até Hogsmeade, a qual não foi nada agradável pois o vento gélido e seco fazia meu nariz arder e minhas bochechas corarem. Harry envolve seu braço ao redor dos meus ombros em uma tentativa de nos aquecer, sorrio e me aninho mais a ele.

- Minha nossa! - se espanta Hermione vendo que a estrada da Zonko's Logros e Brincadeiras fora fechada.

Ron apontou com a mão protegida por uma grossa luva para a Dedosdemel, que felizmente estava aberta, e nos quatro entraramos em sua esteira na loja apinhada de gente.

- Graças a Deus. - estremeceu Ron, quando sentimos o ar quente nos envolver - Vamos passar a tarde inteira aqui.

- Harry, meu rapaz! - trovejou uma voz às suas costas.

- Ah, não. - murmurei. Nos quatro nos viraramos e demos de cara com o professor Slughorn.

- Harry e S/n vocês já faltaram a três dos meus pequenos jantares! - disse Slughorn, balançando o dedo como se condenasse uma orquestra - Não vai adiantar, meu caros, estou decidido a fazê-los comparecer. A srta. Granger adora os jantares, não é verdade?

- É... são realmente... - concordou Hermione, indefesa.

- Então por que vocês não vêm também? - quis saber Slughorn.

- Bem, temos tido treino de quadribol, professor - respondeu Harry. Ele andava marcando treinos todas as vezes que Slughorn enviava o pequeno convite com a fita roxa. Com essa estratégia, Ron não se sentia excluído e, em geral, nós três dávamos boas risadas imaginando Hermione presa com McLauggen.

- Bem, depois de tanto esforço espero que vocês ganhem o primeiro jogo! Mas uma diversãozinha nunca fez mal a ninguém. Então, que tal segunda à noite, é impossível que você queira treinar com esse tempo...

- Não podemos, professor, temos... ah... um compromisso com o professor Dumbledore para a mesma noite. - falei, ansiosa.

- Que falta de sorte outra vez! - exclamou Slughorn dramaticamente. - Ah, bem... vocês não podem me escapar eternamente!

E, com um aceno régio, o professor saiu da loja, dando a Ron a mesma atenção que daria a um Torrão de Barata.

- Não acredito que vocês se livraram de mais um! - comentou Hermione, sacudindo a cabeça - Não são tão ruins assim, sabe... às vezes são até divertidos...

- Ah, olhem... eles têm Penas de Açúcar de Luxo... devem durar horas! - digo rapidamente ao ver a expressão no rosto de Ron.

Harry e eu passeamos pela loja, observando os muitos doces enquanto Ron fazia pouco caso com o que Hermione dizia, por fim Harry comprou dois pacotinhos de Esqueleto de Chocolate para mim.

- Vamos ao Três Vassouras. - sugeri - Deve estar aquecido.

Tornamos a proteger o rosto com os cachecóis e saímos da loja de doces. O vento cortando minha pele como facas afiadas. A rua não estava muito movimentada; as pessoas não paravam para conversar, simplesmente andavam rápido para chegar ao seu destino. As exceções eram dois homens um pouco à frente, parados à porta do Três Vassouras. Um deles era muito alto e magro; e o outro mais baixo, estava atrapalhado com alguma coisa que carregava nos braços.

- Mundungo! - exlama Harry enquanto iamos para o pub do Cabeça de Javali.

O bruxo atarracado sobressaltou-se e deixou cair uma valise muito velha, que se abriu, soltando objetos que lembravam o conteúdo de uma vitrine de brechó.

- Ah, lô, Arry - disse Mundungo, nervoso - Bom ver vocês, mas não quero prendê-los. - E o bruxo se agachou para recolher o conteúdo da valise, mostrando-se ansioso para sumir dali.

Observei enquanto ele catava os vários objetos sujos do chão.

- Você está vendendo essas coisas? - perguntei.

- Ah, bem, preciso sobreviver. - disse o bruxo - Me dá isso! - Ron se abaixara para apanhar alguma coisa de prata.

- Calma aí - disse o ruivo lentamente - Acho que já vi isso...

- Muito obrigado! - agradeceu Mundungo, arrebatando a taça da mão de Ron e metendo-a na mala. - Bem, a gente se vê... AI!

Harry agarrara Mundungo pelo pescoço e prendera-o contra a parede do bar. Segurando-o firmemente com uma das mãos, puxou a varinha.

- Harry! - guinchou Hermione.

- Você tirou isso da casa de Sirius! - exclamou Harry, furioso - A taça tinha o brasão da família Black.

- Eu... não... quê? - gaguejou Mundungo, que foi ficando gradualmente púrpura.

- Que foi que você fez, voltou lá na noite em que ele morreu e limpou a casa? - rosnou Harry.

- Eu... não...

- Mundungo devolva essas coisas. - peço tentando manter o tom de voz controlado.

- Harry, não faz isso! - esganiçou-se Hermione, quando o rosto do homem começou a azular. Ouviu-se um estampido, e Mundungo desaparatou.

Harry xingou aos berros, girando o corpo para ver aonde fora Mundungo.

- VOLTE AQUI, SEU LADRÃO...!

- Não adianta, Harry. - peço, embora eu mesma estivesse com vontade de achar o bruxo e forçá-lo a devolver as coisas de Sirius. - A essa altura esse verme já está bem longe. Não adianta gritar.

- Ele afanou as coisas de Sirius! Afanou!

- Eu sei! - repouso uma de minhas mãos em seu ombro - Também não gostei disso, mas vamos sair do frio, não há nada que possamos fazer agora.

Então nos quatro entramos no Três Vassouras, mas no instante em que sentamos Harry surtou novamente.

- Ele estava afanando as coisas de Sirius!

- Eu sei, Harry, mas, por favor, não grite, as pessoas estão olhando - sussurrou Hermione - Vai sentar, eu apanho uma bebida para você.

Harry ainda espumava quando Hermione voltou à mesa alguns minutos depois, trazendo quatro garrafas de cerveja amanteigada.

- Será que a Ordem não pode controlar o Mundungo? - falou Harry, num sussurro enfurecido - Não podem ao menos impedi-lo de roubar tudo que não está pregado quando ele está na sede?

- Psiu! - exclamou Hermione desesperada, virando-se para os lados a ver se ninguém escutou. - Harry, eu também zangaria, sei que são as coisas que ele está roubando são de vocês...

Harry engasgou com a carveja.

- É, as coisas são nossas - ele olha para mim - Não admira que ele não tenha gostado de me ver! Bem, vou contar ao Dumbledore o que está acontecendo, ele é o único que mete medo em Mundungo.

- Boa ideia - sussurrei satisfeita, vendo que ele se acalmara.

Me lembrei como Sirius odiava aquelas taças de prata... consequentemente um sentimento que havia ignorado por meses finalmente voltou, saudade e uma angústia amarga.
Não ficamos muito tempo lá, saimos dez minutos depois, enrolados no casaco. Harry tentava segurar minha mão mas toda vez que ele as aproximava eu afastava, ele começou a rir enquanto tentava entrelaçar nossas mãos. Uma gargalhada escapa de meus lábios quando ele agarra firme meu pulso, sorrindo e balançando negativamente a cabeça. Estavamos tão entretidos naquilo que mal ouvimos os gritos de uma menina, nos dando conta que Katie Bell discutia com uma amiga apenas quando os urros se tornaram estridentes.

- Não é da sua conta, Liane! - ouvi Katie dizer.

Nos aproximamos e Liane tentou agarrar o pacote que Katie levava; esta resistiu, e o pacote caiu no chão; ao mesmo tempo a garota se ergueu no ar,
graciosamente, com os braços estendidos como se fosse voar.

Então, a quase dois metros do chão, Katie começou a gritar descontroladamente. Liane começou a gritar também e agarrou Katie pelos tornozelos, tentando puxá-la para o chão. Nós quatro corremos para ajudar, mas, na hora em que a agarraramos pelas pernas, a garota desabou em cima de nós; Harry e Ron conseguiram apará-la, mas ela se contorcia de tal modo que mal conseguiam contê-la.

Eles deitaram a menina no chão nevado enquanto eu sai correndo para buscar ajuda. Voltei minutos depois com Hadrid, que a levou as pressas para dentro do castelo.

Hermione correu para a amiga de Katie em prantos e abraçou a garota pelos ombros.

- Você é a Liane, não é?
A garota confirmou.

- Aconteceu de repente ou...? - perguntei.

- Foi quando aquele embrulho rasgou! - soluçou Liane, apontando para o embrulho de papel pardo agora empapado no chão, que se abrira revelando um brilho esverdeado. Ron se abaixou com a mão estendida, mas Harry agarrou-o pelo braço e puxou-o para trás.

- Não mexe nisso! - então ele se agaixou, para examinar o objeto - Já vi esse colar antes. Esteve exposto na Borgin & Burkes há séculos. Estava escrito na etiqueta que era amaldiçoado. Como foi que Katie arranjou isso?

Então a menina explicou que ela havia trazido o objeto do banheiro, dizendo que era para alguém de dentro de Hogwarts. Me juntei a Mione, tentando consolar a garota, que tremia muito.

- É melhor irmos para a escola - disse Hermione, ainda abraçando Liane -, poderemos saber como ela está. Vamos...

Antes de irmos puxei meu cachecol, ignorando a exclamação de Harry e peguei o colar cuidadosamente.

- Precisaremos mostrar isso a Madame Pomfrey.

Enquanto seguiamos para o castelo Harry deduzia que Malfoy poderia ter entregado o colar a Katie, afirmando que ele sabia da existencia do mesmo.

- Nã... não sei, Harry - disse Ron hesitante. - Um monte de gente vai à Borgin & Burkes... e aquela garota não disse que Katie pegou o colar no banheiro?

- Ela disse que a Katie voltou do banheiro trazendo o colar, o que não significa necessariamente que tenha apanhado o embrulho lá...

- McGonagall! - alertou Hermione, a professora vinha descendo, ligeira, os degraus de pedra da entrada.

- Hagrid diz que vocês cinco viram o que aconteceu com a Katie Bell... já para a minha sala, por favor! Que é isso que você está levando, Bennet?

- É a coisa que ela segurou.

- Santo Deus! - exclamou a professora, parecendo alarmada ao tomar o colar de mim.

Pediu para que Filch o levasse ao Professor Snape e nos conduziu à sua sala no primeiro andar. McGonagall fechou a porta e contornou a escrivaninha para ficar de frente para nós, Liane soluçava.

- Então? - disse com rispidez. - Que aconteceu?

Liane então contou a história toda outra vez.

- Muito bem - disse a professora McGonagall, quase bondosamente -, suba à ala hospitalar, por favor, Liane, e peça a Madame Pomfrey para lhe dar alguma coisa para o choque.

Quando a garota se retirou, a professora McGonagall voltou sua atenção para nos quatro e soltou um longo e pesado suspiro.

- Porque sempre que alguma coisa acontecesse é sempre com vocês quatro?

- Acredite professora, eu me faço essa mesma pergunta há seis anos. - respondeu Ron.

Snape entrou na sala, examinando o colar, sem tocá-lo obviamente. Após um tenso momento onde Harry defendia fortemente que Draco havia trazido o colar, fomos despensados.

───※ ·❆· ※───

No dia seguinte Harry ainda não tinha parado de falar de Malfoy. Como Hermione e Ron adotaram uma nova política de surdez acerca do que ele falava eu passava a maior parte do tempo murmurando alguns "aham" ou confirmando com a cabeça, sem nem saber com o que estava concordando.

Às oito horas fomos até o escritório de Dumbledore, para nossa segunda aula com o professor. Ele nos mostrou uma memória de quando foi até o orfanato que Voldemort residira quando criança, já naquela idade ele demonstrava ser "diferente", intimidando outras crianças e as incentivando a fazer coisas não muito legais...
O menino menciou o fato de falar com cobras e Dumbledore o informou que iria para Hogwarts em setembro. Voltamos a sala do diretor.

- Ele acreditou muito mais depressa que eu, quero dizer, quando o senhor o informou de que era um bruxo - disse Harry - Não acreditei em Hagrid, a princípio, quando ele me contou

- É, Riddle estava absolutamente pronto para acreditar que era, para usar as palavras dele, "especial".

- O senhor sabia... na época? - perguntei.

- Se eu sabia que acabara de conhecer o bruxo das Trevas mais perigoso de todos os tempos? Não, eu não fazia ideia de que ele iria crescer e se tornar o que é. Mas fiquei certamente intrigado com ele. Voltei a Hogwarts com a intenção de vigiá-lo, coisa que, de qualquer modo, era minha obrigação, uma vez que ele não tinha família nem amigos, mas que, já então, eu sentia que devia fazer não somente por ele, mas pelos outros.

Então o diretor nos explicou que a dimensão dos poderes de Voldemort já eram exultantes naquela idade. Ele já aprendera desde cedo a usar seu poder para amedrontar, castigar e ameaçar as pessoas. Após mencionar sobre o anseio em Tom de ser diferente, único - tanto que se sentira incomodado em saber que havia outra pessoa com o mesmo nome -; sobre Voldermort nunca ter tido muitos amigos e por fim sobre seu prazer em guardar troféus, ele nos dispensou.

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