Imagines | Alex Turner

By flouwerscent

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Alexander David Turner, 38 From Sheffield, Egland From Arctic Monkeys from nossos corações 🫀✨ . #2 alextur... More

.🫀.
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🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours
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🫀. Baby I'm Yours
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🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours²
🫀. Sick Bastard
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🫀. She's Thunderstorms
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🫀. Cuddles
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🫀. Stand By Me
🫀. Leave Before The Lights Come On
🫀. Stand By Me²
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🫀. When I'm Sixty-Four
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?
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🫀. Christmasses's Spirit
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🫀. Happy New Year, baby
🫀. It's Your Birthday!
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?²
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🫀. A Great Easter For Cora... And Us
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🫀. Amour e Saint Valentin²
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🫀. By My Eyes
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🫀. A Little Thunderstorm
🫀. Everthing You Want, You've Got It
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🫀. Despair In The Departure Lounge
🫀. Cupcake
🫀. I Love You, Baby
🫀. Ne Amour Pas et Saint Valentín
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🫀. Amour et Saint Valentin

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By flouwerscent

Achou que não ia ter especial do dia dos namorados , minha filha? Ksksksks que honra. Pra quem vai estar na solteirisse, nada como o namoradinho de todas nós pra alegrar um pouquinho o dia.

Espero que aproveitem 🤞🏼💛

.

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--- Eu não acredito nisso. Eu realmente não acredito nisso.

Alex virou levemente a cabeça, olhando por cima dos óculos de sol a garota ao seu lado. Y/N estava recostada no banco, os braços cruzados e o olhar fixo no casal que fazia um ensaio fotográfico diante da fonte no meio da praça.

Os olhos, caídos e emburrados, junto com os lábios franzidos em desaprovação, denunciavam pura impaciência. E embora não fosse dizer em voz alta, era meio que uma cena da qual ele achava adorável.

--- Não é possível que...

--- Nem São Tomé foi tão descrente --- Ele brincou, encolhendo os ombros assim que ela se virou e o fuzilou com os olhos.

--- Eu estou falando sério --- Ela resmungou, batendo impacientemente o pé no chão. --- Eles tiraram a gente da cama às sete da manhã num sábado, conseguimos sair só às dez porque o George e a Nancy jogaram os sapatos pela janela do hotel, dois táxis recusaram nos levar, é quase hora do almoço...

Ele sorriu de canto, balançando a cabeça. Claro. Resmungar em voz alta era a estratégia antiga de Y/N para fazer alguém cair na armadilha e, assim que a pessoa perguntasse o que havia de errado, o pobre cidadão seria alvo dos desabafos -- como ela gostava de chamar, embora fossem reclamações tagareladas nada sutilmente -- por sabe Deus quanto tempo.

Turner não se incomodava, claro. Já havia se acostumado, e mesmo que não fosse uma das coisas que mais apreciava em sua namorada, até que se divertia quando isso acontecia. Era cômico.

Pelo menos quando ela não estava reclamando dele.

--- ...e desse jeito provavelmente vamos nos atrasar e não conseguir visitar o museu. Do jeito que os pombinbos --- A garota projetou o queixo para frente, indicando o casal muito apaixonado ainda fazendo a sessão de fotos --- estão levando as coisas como se estivéssemos nas férias de verão.

--- Bem... --- Alex começou, tentando escolher as palavras cuidadosamente --- e não estamos?

Ela o fuzilou com os olhos novamente e o inglês fez força para prender o riso. Certamente o humor de Y/N não melhoraria em nada se ele risse dela.

--- Você não leva nada a sério, Turner. Francamente.

--- Eu te levo muito a sério --- Então ele sorriu quando ela o encarou com as sobrancelhas arqueadas. --- Bem, na maioria das vezes.

Ela encarou o sorriso divertido dele e revirou os olhos, só o fazendo sorrir mais.

--- Hmpf.

Ele riu quando ela virou o rosto dramaticamente para a outra direção. Escorregou no banco para mais perto, até sentir seus joelhos se tocarem e se sentiu mais satisfeito ao empurrar levemente o joelho dela com o seu e a fazer rir.

Não existia nada como a fazer rir.

--- Não sei por que está tão irritada --- Turner começou, inclinando a cabeça na direção da garota. --- Estamos na França, em um belo dia de verão, com a sua bela e... --- Ponderou, tentando achar alguma palavra em seu vocabulário que fizesse sentido --- muito espontânea família. Poderia haver algo mais perfeito?

Haviam chegado no dia anterior, num fim de tarde de uma sexta um pouco estranha. Na verdade a indisposição era deles, devido o cansaço da viagem. A França não ficava tão longe da Inglaterra, mas as companhias podiam fazer um vôo curto parecer durar semanas.

E aquele voo, em especial, pareceu durar quase um mês inteiro.

--- Eu poderia pensar em algo --- Y/N murmurou, ainda sem o olhar, e Alex desceu os olhos pelo tecido da roupa dela, sorrindo de canto.

--- Fora que você está usando um belo vestido de verão --- Ele tocou seu joelho, subindo levemente a barra do vestido para cima. --- E não há nada que embeleze mais a paisagem do que uma bela moça em um belo vestido.

E então, finalmente, ela estava gargalhando de verdade, dando um tapa na mão dele -- que havia ultrapassado um pouco o limite do joelho -- e se ajeitando no banco enquanto descia o vestido novamente.

--- Você não presta, Alexander.

--- Mas eu a fiz rir --- Ele arqueou as sobrancelhas, divertido, e então passou o braço pela cintura dela e a trouxe para mais perto até poder sussurrar no ouvido da namorada. --- Eu não me importaria com as más famas se ainda pudesse te fazer rir.

--- Sei.

Alex riu, contemplando o rosto dela. De emburrado havia passado para um "estou tentando ficar emburrada, não atrapalhe", e os lábios dela tremiam numa menção de sorriso era algo hilário.

Ele adorava a deixar assim.

--- Vamos chegar a tempo no Museu, você não precisa surtar por causa disso --- Turner garantiu, apoiando o queixo no ombro dela. --- O dia é longo.

Disso ele realmente tinha certeza; não havia como o dia não ser longo quando a família de Y/N estava envolvida.

--- Com a minha família os dias sempre são longos.

Ele sorriu e a apertou mais um pouco em seu abraço.

--- É, eu sei.

Alex aproveitou um pouco o momento de silêncio. As praças de Paris normalmente sempre estavam muito cheias, principalmente numa manhã de sábado, mas mesmo assim ele não podia se sentir mais confortável no ambiente. Mesmo com muitas pessoas em volta.

Além de ter se acostumado a multidões -- embora sempre as evitasse quando podia -- também havia o sol morno é agradável, o vento fresco e, principalmente, o cheiro do perfume de Y/N bem ali no seu nariz, misturado com o shampoo igualmente muito agradável. E Alex não sabia no que se concentrava mais: na pele do pescoço dela exposta logo ali ou no cabelo roçando em sua bochecha.

Poderia muito bem lidar com os dois, na verdade. Por isso esfregou o nariz no pescoço dela e beijou sua pele macia.

--- Eu só não sei como --- Y/N começou novamente, lançando por terra o silêncio confortável. Turner quase gemeu --- aqueles dois conseguem ficar tão em paz no meio de todo esse caos. Olha lá os dois pestinhas correndo em volta da fonte! Já, já acontece uma tragédia e com certeza vão achar uma forma de jogar nas minhas costas.

--- É mesmo? --- O rapaz murmurou, ainda distraído demais com o que estava fazendo. Y/N mal parecia perceber. --- Por que você não dá um jeito nisso, então?

--- Eu?? --- Ela exclamou, quase indignada. --- Eu não vou é levantar um dedo. Por mim caem os dois dentro da água, essas crianças estão de mais, não é possível. E aqueles dois marmanjos não fazem nada também, é uma pouca vergonha!

Turner suspirou, desistindo de tentar calá-la por meio da sedução. Não que não fosse capaz -- ele já havia conseguido várias vezes antes então obviamente poderia se considerar totalmente capas --, mas o lugar público obviamente o impedia de usar todas as suas ferramentas.

E Y/N claramente não ficaria em paz até as coisas finalmente estarem do seu jeito. Não podia culpá-la, afinal, algumas coisas realmente causavam estresse -- como os irmãos mais novos jogando os sapatos pela janela para tentar acertar um casal de pombos acasalando ou os irmãos mais velhos o tempo todo provocando um ao outro. E ela, sendo a irmã do meio, certamente estava perdida no meio disso tudo.

Mas não era de todo ruim; ela adorava a família, só não suportava eles às vezes. Naquele momento os gêmeos, a pequena Nancy e o pequeno George, haviam pulado da fonte e começado a importunar uma senhora que dava pão para os pombos em um banco ali perto, enquanto Paul e John, os irmãos mais velhos, haviam sumido de vista já fazia algum tempo.

E os pais... bem, já seria de imaginar que duas pessoas capazes de batizar os filhos com os nomes dos Beatles fossem apaixonados o suficiente pela vida para perderem tempo se estressando com alguma coisa. Ainda tiravam as fotos na frente da fonte, sorrindo para a câmera e rindo como dois adolescentes.

Y/N os adorava, de verdade. Sempre tinha um brilho no olhar ao falar dos pais, mesmo que fosse uma piada sobre o quão bobos eles eram. Aquele brilho estava presente até mesmo durante a risada depois do revertério quando ela citava que os dois pretendiam ter mais um filho para dar o nome do quarto Beatle, já que ela e Nancy estragaram os planos do casal em ter quatro meninos um seguido do outro.

"E se vierem mais meninas, eles ainda são capazes de continuar tentando até sair um Ringo", ela brincava, fazendo uma cara de nojo que mal escondia todo o carinho por trás daquelas piadas. Era um dos motivos pelo qual Alex a admirava e amava tanto.

Mesmo que ele próprio desejasse sair correndo às vezes quando ficava tempo demais preso com a família dela.

--- Eles estão apaixonados --- Ele suspirou, voltando a apoiar o queixo no ombro da namorada.

--- Sempre estiveram.

--- Então. O quê há de errado? Apenas um casal que se ama muito realmente aproveitando o dia dos namorados na cidade mais romântica do mundo.

Ele percebeu ela se mexendo, um pouco desconfortável, com a farpa, e isso o fez sorrir.

--- Eu tinha me esquecido disso.

--- Que hoje é dia dos namorados ou que estamos em Paris?

Y/N ignorou completamente o arquear de sobrancelhas de Turner.

--- Também estaríamos aproveitando se não fosse...

--- Se não fosse o que?

Alex a beijou na nuca, e dessa vez Y/N não só percebeu, como estremeceu e vacilou levemente. Logo a garota tentava recompor a voz.

--- Se não fosse... se não... ah, você sabe!

--- Sei mesmo? --- Ele riu, a vendo virar o rosto para o olhar. Estava levemente corada. Adoravelmente corada. --- Cuidado, se a dona Dorys te ver com essa coloração ela te enche de protetor solar mais uma vez.

Y/N soltou uma lamúria.

--- Não aguento mais isso. Parece que minha mãe carrega um estoque da Sunday naquela bolsa.

Turner deu de ombros.

--- Eu não duvido nada.

Y/N iria voltar a olhar para frente, mas Alex a impediu, segurando seu queixo. Não queria perder o momento, ainda mais porque assim que ela voltasse a atenção para onde pretendia, perceberia que os gêmeos haviam começado a jogar as migalha de pão nos pombos, e não para os pombos -- era de sentir pena de qualquer ave que cruzasse o caminho daqueles dois.

--- Relaxa --- Ele falo, baixinho. --- Você não vai morrer se aproveitar só um dia sem se preocupar se alguém da sua família vai morrer atropelado.

Ela riu e Turner viu o rosto de Y/N se suavizar, traço por traço. A garota deu um sorriso leve ao assentir.

--- Tudo bem.

O rapaz traçou com a ponta do indicador a curva do queixo dela, logo subindo para os lábios. Era tão bonita que, ás vezes, ele perdia o fôlego, mesmo quando estava longe. Poderia a reconhecer mesmo a uma distância considerável, até se ela estivesse de costas. Era algo no jeito dela de andar, ou até mesmo de ficar parada. Alexander havia memorizado tudo, e isso o ajudava quando queria achá-la no meio da plateia durante algum de seus shows, somente para lançar um olhar para a sua garota e sorrir ao vê-la logo ali, sentir o conforto de saber que aquele par de olhos que ele tanto amava ainda se voltavam a sua direção -- mesmo que isso pudesse soar um pouco possessivo. Mas, naquele momento enquanto a olhava de perto, ela parecia muito mais bonita do que uma visão de relance há metros de distância.

Podia ver cada detalhe; cada pelo da sobrancelha, cada pigmentação da pele, cada detalhe dos olhos e também poderia contar os cílios se quisesse. Mas, de certa forma, estava mais concentrado um pouco abaixo, nos lábios devidamente irresistíveis que sempre pareciam o chamar.

A garota suspirou e ele pousou a mão em sua bochecha, a acariciando. Os lábios já estavam próximos ao ponto de se tocarem levemente, fazendo o corpo inteiro dele formigar.

--- Vamos aproveitar o Dia dos Namorados, tudo bem?

Ela assentiu, parecendo só querer que ele a beijasse logo, e foi isso que Alex fez. A beijou suavemente, com carinho, a sentindo entreabrir os lábios e deixar o caminho livre para a sua língua. E o inglês a explorou ao máximo; a puxou apaixonadamente para mais perto e sentiu tanto o sabor inesquecível dos lábios e da língua quanto o corpo quente dela pressionado contra o seu, com o vestido fino de verão causando atrito com a camisa dele -- e as únicas coisas capazes de o irritar no momento eram o excesso de roupas e o fato de estarem em um local público.

Mas seria um dia longo, e não de uma maneira cansativa, mas inesquecível e capaz de tirar suspiros quando lembrada. Alex se asseguraria disso.

Bem, mesmo quando estavam numa situação em que precisaram parar de beijar porque os irmãos mais velhos da namorada surgiram do buraco onde estavam para lançarem olhares insatisfeitos aos dois.

[...]

Y/N duvidava que algum dia havia se divertido tanto.

Claro que vez ou outra ainda segurava um dos gêmeos pela barra da camisa para evitar um possível acidente, mas no geral estava mais ocupada em segurar a mão de Alex e o seguir para onde quer que ele desejasse a levar, dando risinhos enquanto fugiam da família e se esgueiravam pelo Museu *Paris para adultos* para um tour a sós e um pouco mais particular.

E ele era perfeitamente capaz de levar para longe qualquer preocupação ou resquício de estresse que tivesse amanhecido com ela naquela dia. Alguns beijos e cochichos depois, ela estava plenamente relaxada, não se importando com a hora e muito menos por terem perdido o almoço. Andavam sempre atrás, um pouco mais afastados, observando de longe ou mal olhando para a bagunça bem diante deles.

E bem, a família dela sobreviveu mesmo sem Y/N monitorando cada passo deles por aí. E talvez Alex estivesse certo: ela não precisava se preocupar o tempo todo. E realmente não estava. Não naquele momento, durante o piquenique das quatro da tarde que sua mãe planejou semanas antes, logo em frente a Torre Eiffel onde tantas outras pessoas tinham a mesma ideia. E Dorys calculou e garantiu que eles pagassem o local certo do gramado, onde as fotos ficariam perfeitas e eles teriam mais um pouco de sol.

Naquele momento Y/N estava feliz, rindo enquanto seus irmãos provocavam um ao outro como duas crianças. E talvez ela não fizesse ideia, mas Alexander a achava ainda mais linda quando ria daquela forma.

--- Vocês têm certeza que já passaram dos vinte? --- Ela provocou, arqueado as sobrancelhas. --- Eu tenho minhas sérias dúvidas.

--- Cuida da sua vida, Y/N --- John revirou os olhos, enquanto Paul tinha um sorriso divertido nos lábios.

--- Dúvidas, minha irmã? Logo você que nos conhece tão bem e sabe que somos o exemplo da responsabilidade.

A garota soltou um "rá!" que fez Alex, deitado confortavelmente no colo dela, rir.

--- Você está mais para Exemplo do Cinismo.

--- Assim você fere o meu coração --- Paul fez um biquinho, levando a mão direita ao peito. --- Não fere, John?

O irmão mais velho não fez nada a mais do que dar de ombros, levando a garrafa de vinho rosé até a boca.

--- Ele também está machucado.

--- Hmpf --- Y/N soltou, então se inclinando e roubando a garrafa do irmão, que soltou um palavrão no mesmo momento. --- Provavelmente. Com o complexo de superioridade que ele tem de se achar o mais responsável e ao mesmo tempo apostar com você sobre qual dos gêmeos cai da árvore primeiro, sim, ele deve estar com o orgulho feridíssimo.

Ela deu um gole na bebida, então baixando os olhos para o namorado.

--- Não é, Alex?

O rapaz deu de ombros, agradecendo aos óculos escuros que o possibilitava se fingir de adormecido -- ou morto, de vez em quando. A última coisa que ele queria era entrar naquela discussão.

--- E quem é a mais responsável, Y/N? Você? --- John arqueou as sobrancelhas para a irmã, ainda de cara feia. --- Nem tem idade para beber e tenta dar lição de moral.

--- Se eu não bebesse eu já teria me jogado do oitavo andar sendo sua irmã, querido --- Ela devolveu, fazendo Paul rir e John revirar os olhos. --- Tira qualquer um do sério.

O mais velho logo arrancou a garrafa de vinho das mãos da garota.

--- Por que você não vai dar uma volta com o seu namorado e deixa os adultos cuidarem disso?

Turner sabia que ela daria uma resposta a altura ou, mais provavelmente, uma duas vezes pior. Mas ele interveio antes.

--- Ah, nós já estávamos indo mesmo.

Ela franziu a testa, mas Alex já estava de pé, enquanto a garota parecia não entender nada.

--- O quê você... Alex!

Ele riu quando ela protestou depois que ele a fez se levantar. Antes que Y/N pudesse protestar mais uma vez, o rapaz passou o braço pela cintura dela e a grudou dele, logo se virando para os irmãos da namorada.

--- Nos vemos no hotel?

John pareceu não ter gostado e Paul parecia se divertir com a cena, mas Alex logo estava saindo dali e levando Y/N junto, que tentava acompanhar o passo mesmo que parecesse surpresa. Atravessaram quase o parque inteiro sem olhar para trás e, somente depois de atravessarem a rua e virarem mais uma esquina, ela conseguiu se livrar dele.

--- Agora você pode me dizer o que está...

Mas Turner já havia a beijado, segurando seu rosto entre as mãos e a deixando sem palavras em segundos. Y/N sentiu os joelhos ficarem trêmulos enquanto ele lhe tirava o fôlego, o calor do corpo dele a fazendo queimar.

--- Eu já queria fazer isso há muito tempo --- Ele sussurrou, ainda próximo o bastante para beijá-la mais uma vez. --- Mas você sabe como eu fico em relação a te beijar na frente dos seus irmãos.

Ela deu um sorriso, umidecendo os lábios com a língua.

--- Na minha opinião você não parece ter ligado muito na hora de fazer essa cena.

Turner deu de ombros, então a beijou mais uma vez.

--- Desde que eu tenha você só pra mim pelo resto da tarde, eu não me importo se eles me matarem depois.

Ela riu, o sentindo a trazer para mais perto e sorrir contra os seus lábios.

--- Eu tenho um lugar para te levar --- Ele beijou o rosto dela. --- Vários, na verdade. Mas uma coisa de cada vez.

Andaram por poucos minutos, afinal, o primeiro lugar que Alex desejava levá-la era logo na esquina. Mas, assim que vou onde haviam chegado, Y/N soltou uma gargalhada quase desacreditada.

--- O que foi? --- O inglês sorriu, divertido, a puxando pela mão. Sabia justamente o que se passava pela cabeça dela naquele momento.

--- Você não vai me forçar a colocar um cadeado na ponte e jogar a chave no rio, não é? --- Ela arqueou as sobrancelhas quando pararam diante da grade. --- Isso é vandalismo.

--- E proibido. Mas não é você que diz que o proibido é ainda melhor?

As bochechas da garota ruborizaram sob os fios de cabelo que o vento suave da tarde soprava em seu rosto.

--- Se eu disse isso algum dia, eu estava louca.

--- Entendi --- Ele sorriu ladino, aproveitando que ela estava distraída em olhar o rio para enfiar a mão no bolso. --- Mas não era essa a minha intenção.

Quando Y/N voltou a olhar para ele, Alex já segurava o seu pulso carinhosamente e prendia nele a pulseira que estava carregando consigo. Viu os olhos da namorada se arregalarem e então ela estava rindo, balançando os penduticalhos.

A Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, os cadeados. Y/N não sabia onde Turner havia comprado aquilo, mas sabia que não haviam palavras para descrevê-lo. Somente um balançar de cabeça e os pronunciamentos que ela sempre deixava claro:

--- Você é louco.

--- Talvez --- Ele sorriu, segurando ambas as mãos dela. --- Mas eu não me importo. Gosto de ser louco com você.

Ela não podia parar de sorrir.

--- É mesmo?

--- É mesmo. E... --- Ele deu uma pausa, acariciando as mãos dela. --- E eu espero que isso continue. Espero com todo o meu coração. Talvez seja ainda mais louco dizer isso, mas eu não reclamaria se fossemos como os seus pais. Não em questão dos filhos em exagero ou os nomes geniais --- Y/N riu --- mas voltando nesse lugar ano após ano. Perdidamente apaixonados ano após ano. Eu não sei se soa estranho dizer isso agora, mas eu posso imaginar... Bem, nós dois.

Ele viu as lágrimas acumuladas nos olhos dela e o rosto brilhava com um sorriso. Era um daqueles momentos que fazia Alex perder o fôlego.

--- Não é estranho --- Y/N balançou a cabeça. --- Quer dizer... talvez seja. Mas eu não me importo. Gosto de ser estranha com você.

O inglês sorriu e se inclinou para a beijar, sentindo novamente a doçura dos lábios pressionados contra os seus. Mas logo a garota soltava um grunhido.

--- Isso é tão sentimental.

Ele colocou o cabelo dela para trás da orelha, rindo.

--- Claro que é.

--- Enfim --- Y/N balançou a cabeça, claramente numa tentativa muito falha de não parecer tão emocionada. --- Você disse que tinha um lugar para me levar?

--- Não --- Os lábios de Turner se esticaram em um sorriso de escárnio. --- Eu disse que tinha muitos lugares para te levar.

Y/N não fazia ideia de quais lugares eram esses, mas somente pelo brilho nos olhos castanhos de Alexander, ela sabia que seriam todos maravilhosos. Tinha absoluta certeza disso.

.

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.

.

Quero informar que vai ter parte 2, então essa só foi a intro (por isso não tem tanta coisa kkjkkjjkkjk).

Mas espero que tenham gostado pelo menos um pouquinho desse imagine e dessa família de gente maluca. Beijin, até de noite <3

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