NOAH NARRANDO:
Deitado em seu peito, me sinto seguro, mas olho pra cima e lembro de outros momentos vividos naquela sala o que me fazem rir, ele me olha e sorri.
As meninas já tinham ido embora e estávamos somente nos dois, nos olhando. A musica era tao alta no prédio que não conseguimos identificar nada da letra, ou ritmo, ou literalmente qualquer coisa que acontecia atras daquela porta, mas dentro daquele quarto só estávamos eu e ele. Olhando pra ponta da cama, me lembro da primeira vez que entrei aqui e rio de novo sozinho.
j- então senhor risonho, ainda não me contou como conheceu esse lugar...
n- é por causa disso que estou rindo...
ele se vira de lado e abraça minha cintura, olhando em meus olhos, com um sorriso brincando em seus lábios. Me arrumo em seu abraço e começo a contar.
N- então....
Era mais um dia dirigindo ate o escritório da XIX, mais um dia de trabalho e mais um dia tendo que me levantar com os galos quase para chegar cedo no escritório. Levanto da cama, colocando uma camiseta qualquer, uma calça de moletom e um all star preto. Lavo meu rosto no banheiro depois de fazer minhas necessidades e saio do quarto terminando de colocar meus anéis e colar.
n- bom dia mae!
Dou um beijo em seu rosto e ela sorri me desejando bom dia com uma caneca de café em suas mãos, a qual me entrega e eu tomo quase que toda em um gole, queimando minha língua. Ela ri da mina cara de dor e eu mostro a língua pra ela, me arrependendo no milésimo seguinte. Ela ri mais e me da agua gelada, agredeço e tomo o copo.
w- vai comer aqui ou la na XIX filho?
n- vou comer no caminho, abriu um Starbucks novo, quero ir la.
w- ta bem, mas não se esqueça de comer algo, me mande foto que esta comendo.
Rio fraco.
w- ta bom mãe eu mando.
Dou um beijo em seu rosto e saio pegando a chave do carro. Confiro se o moletom, bolsa de ensaio e uniforme estão no carro, partindo em direção ao local de nosso encontro. Passo o caminho escutando musica, cantando a maioria delas e percebo o quanto o transito é estressante. Já disse que deveria de contratar um motorista?
Nego com a cabeça afastando meus pensamentos, assim que percebo que no estava prestando atenção no transito e quase bati em outro carro. O cara me xinga em outra língua e não entendo, acho que deveria ser espanhol, tinha sotaque mexicano. Rio acelerando em alta velocidade, como sempre, evitando a hora do Rush ao chegar em LA. Abro o vidro e respiro fundo, o ar de LA é tão familiar, tao poluído, mas reconfortante. Não sei como, mas gosto do ar de Los Angeles e seu jeitinho de sempre estar ensolarado. E quando eu digo sempre, é literalmente sempre, isso me alegra, gosto desse clima da California, é quente mas não demais, ensolarado mas não ao ponto de me queimar, simplesmente perfeito.
Avisto ao longe a placa do Starbucks com sua pela sereia verde, logo entrando no drive true. Olho o cardápio e acabo por pedir um café com leite gelado, um brownie para agora e um bolinho de palito para mais tarde, não sei qual é o gosto desse bolinho, mas estou ansioso para descobrir. Saindo do drive thrue, dirijo mais calmamente pelas ruas chegando o escritório da XIX, entrando no mesmo com meu café e um brownie. Entro no corredor, passando pela secretaria, a cumprimento, entro no elevador e coloco para o ultimo andar antes do terraço. Assim que o elevador se abre de novo, entro na nossa parte do escritório encontrando, Heyoon, Sina, Krystian e Lamar sentados um ao lado do outro, em volta da mesa quadrangular. Confiro se ninguém me gravava e vou de um em um dando um beijo na bochecha de cada um como de costume. Dou um beijo na bochecha de Heyoon, a abraçando por tras, em Sina, delicadamente, levo sua cabeça pra trás e deixo um beijo em sua testa, em lamar o abraço por tras e deixo um beijo em seu cabelo, chegando em Krystian me escoro nele, deixando um beijo, inicialmente, em sua bochecha, mas o mesmo se vira para também beijar minha bochecha o que ao final se acaba em um beijo no canto de sua boca. Nos olhamos assustados por um segundo e eu coro, logo me sentando ao seu lado, pegando meu celular como se nada tivesse acontecido.
n- er... então gente, o que vamos fazer hoje?
Heyoon, sentada a minha frente, logo pega um caderninho com algumas listas, parando em uma com a data de hoje. Abaixo tínhamos coisas escritas em inglês de um lado e coreano no outro.
H- 1° temos que ir ao estúdio hoje, temos gravação, mas para isso precisamos que o Josh chegue e ele não esta respondendo nossas mensagens. 2° nos encontraremos com os outros membros depois do estúdio as 12:00 para almoço e ensaio ate as 18:00. 3° reunião as 18:30 com Simon e ultimo, mas não menos importante, 4° jantar para descobrirmos o pais do novo membro e como ficara tudo organizado, após a chegada dele ou dela.
N- okk.. coisas simples do nosso cotidiano.
Repasso mentalmente o que ela acabou de me dizer e acabo percebendo que ela disse que Josh ainda não chegou. Ele não mencionou se chegou em LA ainda então começo a me preocupar.
N- eu já volto, vou ligar pra ver se Josh esta bem, ok?
Todos concordam com a cabeça, menos Krystian, mas ignoro isso. Saio da sala, com a chamada em meu celular, mas nenhuma resposta dele, nem nada. Literalmente nenhum sinal de vida o que, me faz acreditar que, ele esteja sobrevoando os céus do canada ate aqui. Isso me assusta, mas tento não pensar bobagem. Deixo uma mensagem em seu celular, caso ele veja, e volto para a sala onde Yonta já se encontrava la.
Yonta- bom dia, Noah!
n- Bom dia!
Yonta- chegou faz muito?
n- nem tanto, você sabe do Josh?
Yonta- sim, seu voo atrasou por conta do mal tempo e ele não vira para o estúdio, já cancelei com o pessoal de la e podem fazer o que quiser nesse meio tempo que não fazem nada.
N- ok, obrigada.
Pego meu café e termino ele, logo jogando no lixo o copo. Pego meu violão que sempre deixo la, caminhando pelo local. Todo branco, sem vida, sem nada. As únicas coloridas são alguns de nossos prêmios, uniformes e coisas nossas mesmo, que sempre deixamos algo lá. De resto só alguns dos nossos símbolos mesmo, nada demais. O que, particularmente falando, deixava o lugar um pouco chato e vazio. Chego em uma parte do local onde não entrei, nunca em toda minha vida, não como se fosse um lugar proibido, mas como ninguém foi ali, simplesmente não achei que seria algo importante. Era um corredor branco também, com algumas portas, tento abrir elas, mas algumas estão trancadas, logo chego em uma no meio do corredor a qual abre facilmente. Abro a porta com cuidado, encontrando um quarto. Por que tem um quarto aqui? Não faz sentido? Um quarto no escritório?
Olho pros dois lados entrando no mesmo. La mesmo tinha uma cama, uma escrivaninha com papeis e algumas canetas coloridas, uma janela que dava pra rua, mas estava fechada e um lustre. Acendo a luz do local, logo fechando a porta atras de mim e me sentando na cama com lençóis brancos e alguns travesseiros também brancos. Parecia um local de descanso, para qualquer um que quisesse dormir la.
me sento na cama com o violão em mãos e começo a dedilhar uma musica que noa saia de forma algum da minha cabeça. A musica era uma melodia que eu tinha criado a uns dias atras e esperava aprimorar um pouco ela. Acho que ela ficaria boa. Sinceramente. Com letra, também, de minha autoria começo a dedilhar no violão a musica. Era calma, falava sobre amor, confiança e tudo mais, era uma coisa que eu acho que o Now United poderia apresentar se não fosse calma ao ponto de não ter como termos uma dança. Poderia ser um vídeo mais criativo e natural nosso sabe? As vezes acho que crio coisas demais na minha cabeça, como clipes, musicas, melodias, como se eu estivesse apaixonado por alguém. O que seria uma grande mentira, nunca experimentei desse sentimento, e do jeito que as coisas vão, não terei essa experiencia tao cedo, e acho que nem quero. Atualemente as únicas duas pessoas que o experimentaram e se deram bem, e eu conheço, foram meus pais, e bem... eles podem amar a vontade, o amor deles é aceito pela sociedade.
Suspiro fundo e termino mais uma parte dessa musica que sinceramente esta ficando linda. Logo vejo que poderia repetir a mesma melodia, ficaria algo bom. Não sei, mas talvez alguém goste.
n- got nothing but good intentions...
deixo a ultima palavra tomar com do quarto e me assusto ao olhar para frente e a porta estar entreaberta.
K- eh... nova musica?
Sorrio. Ele sorri de volta e entra no quarto.
k- desculpa, não queria ser metido, eu somente entrei aqui e vi você tocando, gostei da letra e bem... fiquei admirando.
Rio e faço sinal para que ele se sente comigo.
n- quer ouvir?
Ele assente com a cabeça e eu começo.
(coloquem a musica da mídia)
I know I come home
A little to late
Waking you up
And making you wait
It's true, true
And all of your friends say that I'm a fool
Maybe they're right
But they don't know you
Like I do, do
Baby, I'll never gonna give you up
Never gonna let you down
Even when it gets your doubts
Baby, I'll swear I'm gonna make it up
Never gonna let you down, down
Nothing's gonna stop us if you
Want me
Call me
Trust me
Just me
Jump with me
And I'm gonna set in my lesson
I got nothing but good intentions
Call me
Want me
Trust me
Baby, you're the one for me
And I'm gonna set in my lesson
I got nothing but good intentions
Nothing but good intentions
Got nothing but good intentions
Respiro fundo deixando o ar sair de meus pulmões assim como a ultima nota. Olho para Krystian que me admira, não sei bem ao certo se essa seria a palavra, pois ele não olha para meus olhos, mas sim para meus lábios que cantavam a um segundo atras.
Olho para ele, que olha em meus olhos e eu me aproximo, deixando o violão entre nós ainda. Olho em seus lábios e ele faz o mesmo comigo. Não esperando por isso ele me puxa para um beijo, um beijo calmo, mas ao mesmo tempo quente. Seus lábios eram macios e tinham gosto de hidratante labial. Durante o beijo vou tirando o violão de cima de mim e puxo sua cintura para mais perto de mim. Ele acaricia minha nuca, meus cabelos e eu aperto sua cintura, deixando ele quase sobre mim. Nosso beijo se encerra e eu não me afasto dele, assim como ele não se afasta de mim.
Sorrio e suas bochechas coram. Deixo um selinho em seus lábios e ele acaricia mais minha nuca. Ate que abre seus olhos e me olha. Seus olhos nos meus e eu rio fraco.
k- merda... eu te beijei desculpa eu..- não deixo ele terminar a frase pois beijo ele de novo.
Dessa vez o beijo dura menos e eu rio fraco com a sua confusão.
n- tudo bem... calma, não precisa se desculpar- sorrio pra ele e ele retribui o sorriso- isso foi ótimo.
Ele ri fraco e eu abraço sua cintura colocando minha cabeça em seu peito. Ele coloca suas mãos em meu cabelo, acariciando, eu fecho meus olhos e olho pra cima.
k- tudo bem mesmo?
Concordo com a cabeça.
n- vamos ser sinceros krys, os dois queriam isso...
k- acho que a tinha um tempo
ele ri e eu rio junto concordando com a cabeça. Deixo um selinho nele e o mesmo sorri lindamente para mim.
k- eu não cheguei antes por que achei que você era sabe... hetero.
Me desabraço dele e finjo vomitar.
n- não, nunca fui. Ew
Ele ri junto de mim e acabamos por nos beijar de novo, e gloria deus pai que criou essa língua. Jesus. Isso é muito bom.
Paramos o beijo por falta de ar e logo em seguida Yonta chega abrindo a porta sem nem ao menos bater. Ela não parecia brava de ter nos encontrado aqui.
y- ufa, encontrei vocês. Josh deu sinal de vida e já esta chegando, vamos almoçar no restaurante perto do Starbucks, tudo bem por vocês?
Concordamos com a cabeça.
y- ah, alias o Josh pediu pra você ver as mensagens dele, ele ta preocupado que...
k- yonta, o Noah escreveu uma musica nova.
Olho pra ele o reprendendo.
y- serio Noah? Que bom, posso ouvi-la?
Sorrio tímido. Pego o violão e toco tudo de novo, me sentindo bem comigo mesmo. Assim que termino olho pra baixo e Yonta bate palmas.
y- vou falar com o simon, isso esta incrível, leve seu violão na reunião, Simon precisa ouvir isso, esta perfeito.
n- obrigado.
y- de nada, agora olhe as mensagens e se podem continuar, seja la o que estivessem fazendo.
Ela sai do quarto e Krystian me olha.
n- obrigada.
k- por?
n- contar a ela?
k- ah, isso? Tudo bem! Ficou incrível mesmo e sobre o beijo... bem..
n- que que tem? Quer que eu esqueça? Por que se quiser desculpa, já rolou não tem jeito!
Ele ri
k- não, eu ia te perguntar isso..
Me aproximo dele e beijo sua boca macia mais uma vez.
n- não vamos esquecer ok? So, como sempre, segredo.
k- pelo nosso emprego- ele se aproxima
n- pelo nosso emprego- deixo um selinho nele.
n- e foi assim que eu conheci esse lugar.
Josh me olha surpreso.
J- tu já pegou o Wang e eu não?
n- nem vais pegar ok anjo, agora tu é somente meu.
J- de fato, mas e se repetirmos o que fizemos aqui... você sabe com quem.
n- você sabe que não nego esse tipo de coisa.
Ele ri e sobe em cima de mim voltando a me beijar. Enquanto eu... bom eu me lembrava de alguns segredos compartilhados com Krystian.
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OI meus anjinhos!
Comecei a seguir o que vocês me pediram e trouxe um pouquinho de krystoah e continuação de "Come to the room".
Entao o que acharam desse capitulo?
Qual acham que sera o proximo shipp que eu vou postar?
Vou postar agora mais um cap de Breaking the rules.
love you guys!