Doce Obsessão (Livro 1) REESC...

By MayBookOficial

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Um serial Killer tem trazido ameaças a cidade, Hannah e os policiais estão andando em círculos, sem falar nos... More

Avisos!
Introdução
Cast 1
2✅
3✅
4✅
5✅
6✅
7✅
8 : sonhos ✅
9: olhos frios✅
10: Bem vindo de volta, Thor✅
11: Hacker✅
12: Seu namorado✅
13 Traição✅
14 Imperdoável✅
15 Eu quero, eu consigo✅
16 Kylie Richardson ✅
17 Me tirando do sério ✅
18 Eu sou ele ✅
19 Ryba Pamell ✅
20 Culpado! ✅
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Final// Parte I
Final//parte dois
|Epílogo|
Segundo livro💥

26

378 35 119
By MayBookOficial

Não tenha medo de ir devagar, tenha medo ficar parado!
- Provérbio chinês.
°•°○°•°○°•°•°•°○°•°•°•°○°•°•°•°○°•°•°•°•○°○••°•°○°•

5 𝑑𝑒 𝐴𝑏𝑟𝑖𝑙, 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑖𝑟𝑎

🍀𝐻𝑎𝑛𝑛𝑎ℎ

Mais um dia se inicia. Tomo um rápido café e saio. Entro no meu carro e preparo-me para sair rumo ao trabalho. Mas algo estava errado!

Saio do automóvel e começo a verificar o carro. Droga, eu estava pedindo o Caleb há meses para que levasse o carro ao mecânico. Se bem, que com os novos inquéritos, quase não tivemos tempo.

Bateria ruim, esse é o problema. Reviro os olhos.

- Meu dia já começou ótimo!- digo, revirando os olhos.

Olho as horas em meu relógio de pulso e vejo que não tenho tempo de levá-lo ao mecânico. Suspiro e saio de casa.

Chamo um táxi e logo estou em frente à delegacia de polícia. Pago o táxi e entro. Vejo que está bem movimentado aqui.
Marjorie vem até mim.

"Ah não, está cada vez mais difícil aguenta-la!"

- O delegado pediu-me que quando chegasse fosse urgentemente à sua sala!

Saio sem dirigir palavra a ela. Bato na porta e ouço Caleb pedir para entrar.

- Pediu- me para viesse a sua sala?!

Ele está em frente ao computador. Seus cabelos desgrenhados e roupa amassada. Sua barba estava para fazer e olheiras profundas tomavam espaço em seu rosto. Palavras que eu usaria para descreve-lo seria exausto, cansado...

Nem de longe era o Caleb Miller que eu conhecia, ou pensava que conhecia...

- Sim, sente-se, por favor...- o cansaço  era nítido em sua voz.

Sento- me em sua frente e ele massageia as têmporas.

- Não sei o que fazer, Hannah, o ministério público está a ponto de sugar os meus ossos apenas pelo caso do "justiceiro".- ele diz, sua voz rouca de preocupação.

- Sim, eu imagino, tanto tempo e não chegamos a nenhuma conclusão.- digo.

- Nesse mês, temos novos inquéritos e eles fizeram até ameaças.

- Ameaças?- pergunto.

Ele suspira e encosta em sua cadeira. Ele sorri, sem humor.

- Eles estão desacreditados em minha gestão, eu posso acabar sendo transferido.

Seus olhos encontram os meus, engulo em seco. Nesse momento, me sinto como se tivesse tanto a ser falado, porém não tenho coragem de abrir a minha boca. Temo por acabar falando alguma estupidez.

Ele abaixa o olhar após o meu grande silêncio.

- Nos deram um prazo.- diz.

- Quanto tempo?

- Três meses, no máximo.

Me ponho de pé e começo a andar em círculos. Penso nas promessas minhas dirigidas aos familiares desesperados pela justiça aos seus entes queridos, mortos. Penso em quantas outras pessoas ele pode matar e sair em pune. O emprego de Caleb que está em risco, mesmo com a nossa ligação estando abalada, eu sou incapaz de permitir que algo assim acontessesse.

Talvez eu fosse burra demais, ou talvez eu o amasse demais. Me viro para ele. Seus olhos me analisam, quase me desequilibro.

- Você terá o assassino, provas e tudo! Só precisará pedir o mandato.

- Hannah, não quero que fique sob pressão mais do que já está, eu...

- Eu vou fazer, Caleb, já decidi, eu vou escavar até o túnel onde esse canalha está se escondendo e vou arranca-lo de lá e jogá-lo atrás das grades.

Ele dá um meio sorriso.

- Já vi esse olhar outras vezes, você está determinada!

Assinto.

- Eu andei pensando...assim que concluirmos o caso, eu vou pedir demissão.

- O quê?- Caleb levanta bruscamente da cadeira, fazendo-a ser arrastada para trás.

- Sim.

- Hannah, se é pelo o que houve entre...

- Caleb, eu não vou voltar atrás com a decisão. Assim, que o nosso divórcio for consumado e o caso concluído, vou me demitir.

- Hannah...- ele sussurra.

Sua voz, que me trazia afago e consolo, agora, só me traz ressentimento e saudade.

- Aliás, na quarta feira iremos nos reunir para as devidas providências para que o divórcio possa ser conceituado.

- Não há nada que eu possa fazer para que mude de idéia?- ele pergunta.

Em seus olhos vejo medo e voz escuto a dor, e talvez o arrependimento.

- Infelizmente, não. Há ações que causam estragos irreversíveis.

Ele engole em seco e volta a sentar-se. Saio da sua sala e sigo para a minha. Segurando as lágrimas mais uma vez.

[...]

Estou há mais de duas horas analisando esses papéis e nada. Ando de um lado para o outro na sala.

- Desculpe, detetive, mas andar de um lado para o outro na sala não vai trazer nenhuma conclusão. - Louise Nogueira sorri.

Suspiro.

- E que eu não consigo pensar estando parada.

- Como a senhora disse, deve ter algo que ligue as vítimas, além das terríveis formas que foram assassinadas.

- Sim. Eu penso e penso e não consigo a chegar em nenhuma conclusão. Todas eram tão distintas uma das outras.

- E o carro?

- Andei pesquisando e não achei nada. Não há nenhum registro de Ford F-150. O que é estranho. Um carro como aquele não passa despercebido assim! Principalmente por se tratar de um carro que chama a atenção.

- Talvez o nosso assassino não seja um desconhecido e sim alguém bastante conhecido.

- Concordo! Eu estava pensando que o assassino pode até mesmo estar perto de nós, senão, como pode se camuflar assim e se esconder tão bem?

- Ou até mesmo ter um cúmplice.

Sorrio.

- Você está certa, penso semelhante a você.

Louise Nogueira sorri para mim.

[...]

Bato na porta mais uma vez. Ao meu lado, Nogueira e Ximenes, me acompanham. Após alguns segundos, um senhor atende a porta. Roberto Carl, pai da Sônia, nossa terceira vítima.

- Bom dia, Senhor Roberto!- digo.

- Bom dia, Senhora Lewis. Entre, por favor!

Ele dá espaço, eu e Nogueira entramos, enquanto Ximenes aguarda no lado de fora. O senhor Roberto se senta em sua poltrona, eu o acompanho, sentando-me no sofá a sua frente.

- Senhor Roberto, eu queria que o senhor me desse mais algumas informações sobre a Sônia.

Ele assente. Ele passa as suas mãos marcadas pela idade sobre a barba branca.

- a Sônia sempre foi uma boa menina! A sua mãe abandonou-a aos cincos ando de idade, desde então eu sempre me esforcei para criá-la. Mas digamos que um ajudante de pedreiro e um quebra-galho não ganhe tão bem assim...

Ele parece melancólico.

- Eu soube que o senhor passou mal, o que houve?

Ele suspira.

- Não foi nada demais, Investigadora, eu só acabei trocando os remédios sem querer, a Sônia sempre me ajudava com eles, minha visão já não está tão boa como antes e minha memória é um caos.

Assinto.

- Ela parecia amá-lo muito!- digo.

- Ah, a minha menina, minha doce menina!...quando a Sônia fez quinze anos, ela se levantou bem cedo e disse que eu não fosse trabalhar. Ela me disse que eu sempre cuidei dela e que agora ela era quem iria cuidar de mim.

Ele sorri, preso em seus devaneios.

- Eu até tentei impedi -la...

- O senhor sabia que a Sônia acabou...na...prostituição?- pergunto, receosa.

Ele não pareceu surpreso.

- A Sônia começou a trabalhar como empregada de casa de família, mas ela era uma menina bonita e não durou muito no trabalho, se a senhora me entende?!

Assinto.

- Eu não sei em que ponto de sua vida que ela viu a prostituição como sua única escolha, mas eu queria tê-la impedido.

- Quando o senhor começou a suspeitar?- pergunto.

- Talvez eu esteja enganado, mas acho que não há nenhum outro emprego que dure das dez horas da noite até a cinco da manhã.

Assinto.

- O senhor chegou a acompanhar algum envolvimento dela, ou para quem ela trabalhava?

Ele parece pensar.

- Sim, ela trabalhava para o León, ele é quem comanda o bordel. Eu vi ele agredindo a Sônia, então eu entrei no meio. Porém, de nada eu poderia fazer. Eu não podia fazer nada pela minha própria filha.

Me sinto triste pelo o senhor Roberto. Ele perdeu sua única família, imagino como deve ser difícil para ele.

- Fique tranquilo, Senhor Roberto, vamos pegar o assassino da sua filha.

Ele assente. Levanto-me e abre de sair pergunto:

- Ela tinha alguma amiga, ou costumava a ir em algum lugar sempre?- pergunto.

- Sônia não tinha amigas, mas aos seus dezoito anos, ela se tornou membro de um centro de caridade.

- Como se chama esse centro?

- Centro "Marilyn", é um centro de ajuda a mulheres que sofrem agressão e crianças e adolescentes abandonados.

Anoto o nome mentalmente e saio.

- Qual o próximo passo?- pergunta Nogueira.

- Vamos conversar com esse tal de León.

[...]

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