Imagines | Alex Turner

By flouwerscent

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Alexander David Turner, 38 From Sheffield, Egland From Arctic Monkeys from nossos corações 🫀✨ . #2 alextur... More

.🫀.
🫀. Gif¹
🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours
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🫀. Gif⁴
🫀. Gif⁵
🫀. Baby I'm Yours
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🫀. Maybe I Just Wanna Be Yours²
🫀. Sick Bastard
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🫀. Gif¹¹
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🫀. She's Thunderstorms
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🫀. Cuddles
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🫀. Stand By Me
🫀. Leave Before The Lights Come On
🫀. Stand By Me²
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🫀Gif²⁰
🫀Gif²¹
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🫀. When I'm Sixty-Four
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?
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🫀. Christmasses's Spirit
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🫀. Happy New Year, baby
🫀. It's Your Birthday!
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🫀. Will You Still Love Me Tomorrow?²
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🫀Gif³³
🫀. Amour et Saint Valentin
🫀. Amour e Saint Valentin²
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🫀. By My Eyes
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🫀Gif³⁶
🫀. A Little Thunderstorm
🫀. Everthing You Want, You've Got It
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🫀Gif³⁸
🫀Gif³⁹
🫀. Despair In The Departure Lounge
🫀. Cupcake
🫀. I Love You, Baby
🫀. Ne Amour Pas et Saint Valentín
🫀 Gif⁴⁰

🫀. A Great Easter For Cora... And Us

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By flouwerscent

Eu deveria ter postado ontem mad eu fiquei sem internet aaaaa kkkkkkkkkkkk, mas valendo.

grandinho, tem smut, uma fofura. Pra compensar o tempinho longe.

Agora a gente precisa de uma foto do Alex vestido de coelhinho pra Páscoa ficar completa 😔

--- Fica parada, mamãe. Você está me atrapalhando.

--- Mas eu estou parada, Cora!

--- Não está não. Olha, seu olho fica tremendo.

--- A culpa não é minha. E nem está tremendo tanto.

--- Claro que está, mamãe. Ele 'tá assim...

Alex franziu a testa, um sorrisinho já nos lábios enquanto avançava pelo corredor ao ouvir a "discussão" na cozinha. Felizmente, chegou no momento perfeito, bem a tempo de assistir a excelente imitação de Cora, abrindo e fechando o olho direito enquanto curvava os lábios exageradamente para baixo.

Você estava sentada num banquinho diante da filha de vocês, com o rosto já quase todo pintado, e a garotinha, toda suja de tinta, segurava um pincel. Não demorou para as duas o perceberem ali quando o inglês se desmanchou em gargalhadas altas.

--- Agora mais essa --- Você bufou, revirando os olhos. Cora estava rindo junto com o pai. --- Você e seu pai são iguaizinhos, sabia? Dois exagerados.

--- Mas não é exagero se é verdade --- Os dois disseram ao mesmo tempo, o que só contribuiu para Alexander rir mais, a mão já na barriga, então avançando para pegar a filha no colo, que soltou um gritinho e logo ria com os beijos que o pai dava em seu rosto.

Você cruzou os braços, fingindo irritação, mas adorava aquela cena e, principalmente, aqueles dois. Mesmo que às vezes eles parecessem tão empenhados em te tirar do sério.

--- Francamente, Cora Turner --- Você começou, vendo os dois te encararem com sorrisos quase idênticos nos lábios. --- Às vezes eu me pergunto se você saiu de dentro de mim mesmo ou foi de dentro do seu pai.

--- Bem --- Alex falou, o canto do lábio se erguendo num sorriso malicioso enquanto o homem te dava uma piscadela --- essa teoria não está completamente errada.

--- Mas, papai! --- Cora se virou para ele, indignada. --- Foi a mamãe que engravidou, não você. Pelo menos eu acho --- Então a garotinha estreitou os olhos para os dois. --- A não ser que vocês não estejam me contando alguma coisa.

Você riu, balançando a cabeça e se levantando para tirar a garotinha do abraço do pai. Ela passou os bracinhos ao redor do seu pescoço e as pernas pela sua cintura, sorrindo, e você lhe deu um beijo na bochecha gordinha e cheia de glitter.

--- Você já sabe demais, meu amor. Acredite.

--- Pois é --- Alex disse, então franzindo a testa e colocando a mão no quadril teatralmente. --- Vem cá, você realmente tem quatro anos? Eu ainda desconfio que você não seja nossa filha de verdade e é só uma idosa disfarçada. Você não acha, Y/N?

--- Se eu acho? Eu tenho certeza!

--- Dois bobos --- Cora revirou os olhos e você riu quando Turner murmurou "igualzinha à mãe". --- Claro que eu sou filha de vocês. Até o tio Miles diz que vocês me "cuspiram". Mesmo que eu ache isso estranho.

--- Seu tio Miles disse o quê?! --- Alex arqueou as sobrancelhas, rindo.

Mas logo o telefone estava tocando e Cora descia do seu colo rapidamente dizendo que ia atender. Vocês a observaram sair da cozinha correndo, erguendo as mangas do pijama para não a atrapalhar. Pijama que consistia em uma camisa velha sua do Pernalonga que a garotinha havia pegado para si desde os dois anos, quando você precisou passar uma semana fora a trabalho e ela começou a dormir com a peça de roupa para sentir o seu cheiro.

Alex odiava admitir, mas fez o mesmo naquela semana, só não precisava mais de peça de roupa nenhuma já que dormia praticamente agarrado com você toda noite.

--- Ela está crescendo tão rápido --- Ele comentou, um sorriso bobo ainda nos lábios. Até você soltar uma lamúria e o inglês se virar para você. Turner te olhou de cima a baixo, umidecendo os lábios com a língua até voltar para o seu rosto e estar sorrindo. --- Olha o que temos aqui.

Ele se aproximou até a distância entre vocês ser quase nula, as mãos encontrando a curva da sua cintura e os dedos afundando no pano macio do suéter. Você ainda encarava o sorrisinho dele com os braços cruzados e as sobrancelhas arqueadas.

--- Então além de esperta, nossa filha está aprimorando cada vez mais suas técnicas artísticas, é?

--- O mérito é todo dela.

--- Ah, querida, não seja tão cruel consigo mesma. A modelo deve inspirar grandemente a artista. As telas vivas são sempre as melhores.

--- Muito engraçado, Turner --- Você deu um sorriso falso, logo resmungando. --- Espero que você seja o próximo.

Cora havia te pintado especialmente para aquele dia, ou melhor, para a Páscoa. Não que sua filha pintasse mal, mas você ainda tinha medo de olhar no espelho e ver qual foi o resultado da tentativa de uma criança de quatro anos de reproduzir um coelho no rosto da mãe. Mas, pelo sorriso debochado de Alex, você provavelmente estava uma graça.

--- Eu não ficaria tão encantador quanto você, Y/N. Sabemos disso.

--- Claro que não. A não ser que a proposta seja um coelho que enfiou a cenoura no nariz e não na boca.

--- Você quer dizer alguma coisa com isso? --- Ele arqueou as sobrancelhas, ofendido, te fazendo rir.

Você riu, sem dizer nada, mas não demorou muito para Alex achar a perfeita oportunidade de vingança, uma vez que avistou a tiara de orelhinhas de coelho sobre o balcão. Você mal teve tempo de o impedir, porque logo o inglês apanhava o acessório e ajeitava na sua cabeça, rindo feito bobo. Você o encarou com certo tédio enquanto ele sorria presunçoso.

--- Agora sim; uma coelhinha adorável.

Alguns amiguinhos da filha de vocês iriam passar o dia na sua casa, numa genial caça aos ovos de chocolate que Alex inventou junto com Cora. Na verdade, desde que descobriu que isso existia, aos três anos, ela estava louca para ter uma só dela, e o pai só a atiçou nessa ideia. Claro que você queria que a garotinha se divertisse, mas naquelas circunstâncias você tinha certeza que o trabalho duro ficaria todo para você já que Alex sempre encontrava um jeito de fugir.

E claro que no final realmente sobrou para você.

Os dois Turners garantiram isso, dando o máximo de si em te bajular até que você aceitasse. E bem, era difícil resistir quando você era vítima daqueles dois melodramáticos soltando declarações de amor e te enchendo de carinhos o dia todo.

Mas se você soubesse que teria que fazer toda a parte difícil, tendo a grande desculpa de Alexander -- sendo o grande sem vergonha que era -- que declarava "eu organizei tudo então a sua parte é receber os convidados", teria sido mais esperta e oferecido um acordo.

--- Essa vida é cômica, não é? --- Você começou. --- Um dia você é jovem e sonhadora, e de repente tem mais de trinta anos e está fantasiada de coelho para animar sua filha numa Páscoa. Não é irônico?

Turner arrastou uma risada, os olhos pousados preguiçosamente enquanto te trazia para mais perto.

--- Eu acho lindo, sabia?

--- Porque não é com você --- Você devolveu, os braços erguidos na frente do seu corpo e contra o peito dele, o impedindo de se aproximar completamente, pelo menos até Alex te abraçar pela cintura e suas mãos tocarem o pescoço dele quase involuntariamente.

Era sempre a mesma coisa: mesmo sabendo das más intenções daquele britânico descarado, os braços e o cheiro do perfume dele te envolviam de uma forma tão irresistível que você mal lutava, somente aceitando a derrota e logo aproveitando sabor dos lábios dele. O homem ainda estava sorrindo depois de beijar o canto da sua boca.

--- Hum, vamos, querida. Tenho certeza que vai ser divertido --- Ele disse, descendo e subindo as mãos em suas costas, um toque estimulante o suficiente para fazer seus braços envolverem o pescoço dele. --- Quem sabe você até queira continuar usando essas orelhinhas no fim do dia, uh?

--- Ah, sim --- Você arrastou, um sorriso tendencioso curvando seus lábios levemente para cima. --- Então essa é a sua intenção, Alexander?

--- Você sabe que as minhas intenções sempre são as melhores possíveis --- Ele sorriu, convencido, no exato momento em que as mãos entraram para baixo do seu suéter e os dedos quentes se afundavam em sua pele morna. Você mordeu o lábio inferior, sentindo seus narizes quase se tocarem.

--- É mesmo?

--- É mesmo --- Alex suspirou, os olhos fixados longamente na sua boca, numa menção inevitável e irresistível de a beijar logo. E realmente estavam quase, só faltando mais um pouco...

--- Mamãe!

Vocês foram obrigados a desistir da ideia e se afastaram quando Cora chegou na cozinha, segurando o telefone em uma mão e ainda erguendo as mangas da camisa para não a atrapalhar. Você andou até a garotinha.

--- A tia Daisy quer falar com você.

--- A Daisy? --- Você franziu a testa, pegando o telefone.

--- Claro, né, mamãe. Os filhos dela vão vir aqui.

--- Cora --- Você arregalou os olhos, logo se lembrando de falar baixo para a mulher ao telefone não ouvir. --- Você convidou os filhos da Daisy??

--- Sim --- Ela disse, então fazendo uma cara de culpada adoravelmente hilária. Se você não tivesse surtando. --- Tem problema?

--- A Daisy tem oito crianças!

Logo a voz da mulher soava no telefone, chamando pelo seu nome e perguntando se você estava do outro lado da linha. Você forçou uma risada e a voz mais gentil que pôde quando finalmente atendeu, enquanto Alex precisava se segurar para não rir e a deixar ainda mais irritada.

--- Será que a mamãe tá muito brava? --- Cora sussurrou para o pai, te observando andar de um lado para outro com o telefone no ouvido.

--- Não está, não --- Turner deu de ombros, mas mesmo assim se assegurou de puxar a filha para mais perto, como se fosse um escudo humano, quando você desligou o telefone e se virou para ele, quase furiosa.

Mas claramente não teria coragem de surtar com Cora te olhando daquela forma... ou pelo menos ele esperava isso.

--- Cora --- Você disse, então respirando fundo e se abaixando na direção da garotinha, antes dando um olhar fulminante para o pai dela. --- Corinha, meu amor, quantos amiguinhos da sua escola você convidou?

--- Ah, poucos né, mamãe --- Ela disse daquele jeitinho meigo e você já respirava aliviada. --- Uns doze.

Suas bochechas já estavam pintadas de vermelho, mas Alex podia jurar que viu elas enrubescerem ainda mais num acesso de raiva que você engoliu com a saliva, descontando em um olhar direcionado a ele. Mas logo Cora, com aquele jeitinho doce -- e levemente manipulador -- acariciava o seu rosto.

--- Você não vai ficar brava, não é, mãezinha? --- Ela dizia, as mãozinhas passando pelo seu cabelo. --- Você está uma coelinha tão bonitinha.

Você não resistiu e acabou rindo, a abraçando e beijando na bochecha. Logo se levantou e deu um tapa leve na bunda da garotinha, que riu e voltou para a mesinha onde deixou as tintas e o arsenal de artes dela.

--- Você ouviu --- Alexander falou, provavelmente tentando tirar o dele da reta. --- Coloque um sorriso nesse rosto, mulher, você tem convidados para receber hoje.

Antes que você pudesse responder, Cora fez isso no seu lugar.

--- Você também, papai.

Você gargalhou enquanto Alex arrevalava os olhos, olhando para a filha. Tiraria uma foto da cara dele se pudesse.

--- Cora, querida, não foi isso que combinamos. Lembra?

--- Sim, mas antes os filhos da tia Daisy não iam vir. E a mamãe não iria conseguir sozinha. Você não vai deixar ela sozinha, vai?

Turner olhou dela para você, quase desesperado.

--- Vou!

--- Ah, papai, não seja assim --- Cora revirou os olhos, indo até o pai e segurando a mão dele. --- Você não disse que esse seria um dia incrível? Então ajude a ser um dia incrível. Não vai ser tão ruim, prometo. Um casal de coelhinhos vai ser mais legal que um coelhinho só.

Logo ela puxava o homem e o fazia se sentar no banquinho para ficarem da mesma altura. Você fazia muita força para não rir.

--- Ouviu, Alex? --- Você provocou, se divertindo com o olhar entediado que ele lhe deu. --- Coloque um sorriso no rosto, homem. Temos convidados para receber hoje.

Cora sorriu, animada, as bochechas apertando os olhinhos e o cabelo castanho caindo no rosto enquanto ela abria mais um pote de glitter. Logo olhou para você, te dando uma piscadela que você devolveu.

É, ela também era bastante parecida com você, afinal.

[...]

--- Qual história você quer ouvir hoje? --- Você perguntou, deslizando a ponta dos dedos pelos livros na estante, tão sonolenta que mal conseguia manter os olhos abertos.

O dia havia sido bastante cansativo, e como não quando tinham quase vinte crianaças correndo pela sua casa? Mas Cora havia se divertido, se entupido de chocolate e não parou de rir em nenhum momento, e se lembrar disso aquecia o seu coração de forma que o cansaço virava um detalhe em poucos segundos.

Fora que não parecia tão ruim contar histórias e animar aquelas crianças quando Alex estava ali, tão ridículo e embaraçado quanto você. Haviam se divertido, afinal. Rindo um às custas do outro, mas se divertido.

--- Não quero que leia pra mim hoje, mamãe --- Cora disse e você olhou para ela, já aconchegada na cama dentro do pijama e abraçada com a sua camisa do Pernalonga.

--- Você quer que eu invente uma história, então? --- Você foi até a cama e se sentou do lado da garotinha, segurando um bocejo. O quarto parcialmente escuro, com somente o abajur aceso, te deixava ainda mais grogue. Se não segurasse logo caía no chão e ficava por ali mesmo.

--- O que eu quero dizer é que não precisa de história hoje --- Ela afirmou, revirando os olhos. Você riu e acariciou o cabelo da sua menininha. --- Você já contou bastante história hoje, mocinha. Pode ir descansar.

--- Entendi, mocinha --- Você sorriu e se inclinou para beijar a bochecha dela. --- Mas tem certeza? Eu fico aqui com você um pouquinho.

--- Não, mamãe --- Ela balançou a cabeça, tocando o seu rosto. Os dedos gordinhos encostados na sua bochecha eram como a melhor sensação do mundo. --- Vai dormir. Mas primeiro tira essa maquiagem, tá?

--- Tá bom, Cora --- Você riu, dando mais um beijo nela. --- Dorme bem, meu anjinho.

Encontrou com Alex no corredor depois que saiu do quarto da sua filha. Ele já havia tido tempo para tomar um banho naquela tarde quando precisou sair para comprar mais chocolates, enquanto você mal tinha podido lavar o rosto ainda. Mesmo assim, depois do inglês ter limpado e organizado tudo lá embaixo, você daria um desconto e não reclamaria daquela vez.

Muito pelo contrário, se logo estava praticamente se largando nele, o rosto apoiado no peito do seu marido.

--- Muito cansada? --- Ele riu e beijou sua testa, a mão acariciando o seu cabelo. Você se aconchegou mais um pouco no corpo quente dele.

--- Você nem faz ideia.

--- A Cora já dormiu?

--- Huhum.

--- Então vamos pro quarto, querida. Eu faço o seu cansaço sumir muito rápido, se você quiser.

Você riu das palavras sussurradas no seu ouvido, erguendo a cabeça para o olhar e vendo o sorriso nos lábios dele. Um sorriso que parecia nunca envelhecer, sempre chegando aos olhos com a mesma alegria e doçura de sempre. O olhava com tanto amor que seus olhos provavelmente brilhavam e com certeza Alex percebia isso, principalmente quando você tocou o rosto dele com a ponta dos seus dedos.

--- Eu amo você, sabia? --- Você o acariciou preguiçosamente. --- E é bom aproveitar que eu estou dizendo agora porque eu não sou tão delicada assim sempre, mas eu te amo.

Ele riu, te abraçando pela cintura e a trazendo para mais perto.

--- Bem, isso foi muita delicadeza da sua parte.

Você riu e Turner a beijou, carinhosamente a princípio. Pelo menos até ele sussurrar um "e eu amo você" de volta e isso ser o gatilho para suas mãos encontrarem o caminho para o pescoço dele, e bem que você sabia que aquele era o ponto fraco do inglês em todos os aspectos. Por isso ele respirou tão profundamente contra os seus lábios e te trouxe para mais perto ainda, comprimindo seus corpos um contra o outro, te fazendo suspirar com o calor dele e de repente não havia mais sono algum.

--- Hum... --- Você arfou, fechando os olhos quando Alex arrastou os lábios para o seu maxilar e então para o pescoço, as mãos passeando dos seus quadris para a cintura e te tirando completamente a linha de raciocínio. --- Eu preciso muito de um banho. Você me faria companhia?

O sentiu rir contra a sua pele, então te olhando novamente com um sorriso nos lábios antes de voltar a te beijar. As mãos dele desceram mais um pouco até sua bunda e isso te arrepiou da cabeça aos pés.

--- Eu ficaria honrado.

Você riu, balançando a cabeça.

--- Aposto que sim.

Mas, antes que pudessem planejar mais qualquer coisa, ouviam um pigarro atrás de vocês que os separou tão rápido quanto crianças sendo pegas no meio de uma travessura.

E foi assim que você se sentiu enquanto via a filha de vocês os encarar com as mãos na cintura e os olhos semicerrados.

--- Cora, filha... --- Alex disse, lívido, provavelmente numa tentativa de disfarçar. Mas ele obviamente não conseguiria dizer mais nada, por isso você falou.

--- Você não estava dormindo?

--- Não sem um beijo do papai, né --- Cora cruzou os braços, adoravelmente assustadora, dando um olhar desconfiado a vocês. --- Mas por que estão com essas caras? O que estavam fazendo?

--- Nada! --- Alexander arregalou os olhos, então esfregando os lábios e apoiando as mãos nos quadris. Aquele desespero dele de poupar a filha de vocês de qualquer coisinha inapropriada para a idade dela (e provavelmente durante a vida toda, até onde ele pudesse) era quase hilário. --- Hã... Por quê? Você viu alguma coisa?

--- Não, eu cheguei agora --- Ela disse e vocês já suspiravam de alívio quase que sistematicamente. --- Só ouvi a mamãe te chamando pra tomar banho com ela.

--- Jesus.

--- Vamos, filha --- Turner mudou de assunto, indo até a garotinha. --- Vamos lá para o seu beijo de boa noite, uh? E depois você vai dormir, tudo bem?

--- Pra você ir tomar banho com a mamãe?

--- Não diga isso, Cora.

--- Mas por quê? Eu sei que vocês tomam banho juntos. Até o tio Miles sabe.

--- O seu tio Miles é um fofoqueiro...

Você observou os dois voltarem para o quarto juntos, e somente riu quando já estava caminhando para o seu quarto. Aqueles dois ainda te deixariam louca, pelo menos no bom sentido.

Você já estava aproveitando o banho quente quando Alex chegou, você só o percebendo quando o inglês já havia entrado no box e estava te envolvendo com os braços. Você soltou um riso baixo quando ele esfregou o nariz no seu pescoço e logo estava fechando os olhos graças aos beijos dele ali.

--- Agora ela dormiu?

--- Depois de eu ter cantado quase uma serenata inteira, dormiu --- O homem riu, então te abraçando com mais força e beijando o seu ombro.

Você respirou fundo e apreciou cada segundo ali, como se todo o resto tivesse parado ao redor de vocês. As coisas eram assim desde que Cora chegou, já que uma vida dedicada a ela, embora maravilhosa, não fosse muito calma. Assim, os momentos de sossego entre só vocês dois eram melhor aproveitados.

E você realmente teve certeza disso quando Alex começou a esfregar suas costas.

--- Meu Deus... --- Você murmurou com um gemido de alívio enquanto os dedos dele desfaziam cada ponto de tensão sob sua pele. Ele era realmente bom naquilo. --- Já falei que te amo hoje?

--- Já, mas eu não esperava que você fosse delicada de novo tão cedo --- Ele brincou, você sentindo os lábios dele abrirem um sorriso perto do seu ouvido.

Você sorriu, sentindo o inglês descer as mãos até a sua lombar e começar a massagear aquela área. Deu mais um suspiro baixo. Era uma das melhores sensações do mundo.

--- Eu fico carinhosa quando você me trata bem desse jeito.

--- É? --- Turner riu, uma risada rouca no seu ouvido que te fez estremecer enquanto as mãos dele subiam pela sua cintura até encontrarem seus seios. Você mordeu o lábio e assentiu, virando a cabeça para olhá-lo por cima do ombro. --- Me lembre de fazer mais isso, então.

O inglês beijou seu rosto, os polegares esfregando levemente os seus mamilos e você arfou.

--- Eu particularmente adoro quando você fica carinhosa.

O sorriso mal intencionado nos lábios dele te fez rir, mas logo o rosto do inglês ficava tenso com o movimento dos seus quadris contra os dele. E você adorava aquela reação; as sobrancelhas escuras franzidas, a língua passando pelos lábios, os olhos ficando ainda mais escuros na sua direção. O sentiu começar a ficar excitado atrás de você, as mãos voltando para sua cintura e apertando com força.

--- Bom saber --- Você arrastou, então se virando para ele. Alex te observava atentamente, uma menção de sorriso ainda no canto dos lábios, pelo menos até você o beijar, de uma forma lenta e sedutora que tirava completamente o fôlego dos pulmões dele. --- Me lembre de ser mais carinhosa, então.

Turner fechou os olhos e permaneceu assim mesmo depois de você afastar o rosto, respirando fundo. Quando os abriu novamente e a viu sorrindo, com os cílios molhados, os lábios vermelhos e o corpo tão próximo daquela forma, ele sentiu o autocontrole esvair por um momento enquanto murmurava um "foda-se" e enchia as mãos com a curva macia das suas nádegas, apertando a trazendo para mais perto para te beijar.

Você riu, acariciando o cabelo e a nuca dele, até descer os dedos pelas costas do inglês e sentir cada músculo reagir sob o seu toque. Afundou os dedos na cintura dele e, conseguindo por um momento fugir daqueles lábios irresistíveis, o beijou no pescoço, levando os beijos para a mandíbula e o lóbulo do homem e o sentindo suspirar.

Alex já estava bastante animado antes dos seus lábios descerem mais um pouco, mas assim que você beijou o peito dele, passando levemente a língua pela pele vermelha enquanto sua mão descia pela barriga de Turner até encontrar uma ereção já formada, ele já perdia os sentidos quase que completamente. Fechou os olhos e respirou fundo enquanto você o estimulava de todas as formas que sabia que eram meramente enlouquecedoras para ele, e depois de recobrar um pouco o fôlego, abriu os olhos e te observou.

Mesmo que fosse ele quem estava sendo tocado naquele momento, você também suspirava, excitada. A água escorrendo pelo seu pescoço até os ombros e então acariciando a curva dos seus seios só a deixava mais bonita, e Alexander não poderia mais manter as mãos longe de você por mais um segundo sequer. Ou a boca, ele pensou quando já havia envolvido um dos seus mamilos com os lábios, o acariciando com a língua para te ouvir ronronar.

Te beijou um pouco mais ali, a estimulando incansavelmente enquanto você fazia o mesmo com ele, tanto que ambos já estavam totalmente ofegantes e excitados em poucos minutos. Turner não podia mais prolongar nada enquanto você pedia por ele, quando o beijava com uma sofreguidão tão ardente. Por isso te tocou pouco no meio das pernas antes de estar entrando em vocês, erguendo sua perna até a própria cintura para facilitar a penetração.

Você fechou os olhos e prendeu a respiração enquanto sentia cada centímetro te invadir, sentindo os dedos dele se afundarem na junta do seu joelho e você riria pela leve cócegas se não estivesse mais ocupada se concentrando para não gritar em aprovação.

Respiravam juntos quase no mesmo ritmo, um contra o rosto do outro, ofegantes.

--- Ah, Al... --- Ofegou baixinho contra o rosto dele, mexendo levemente os quadris. --- Se você soubesse o quanto eu amo isso...

O inglês gemeu como resposta, te pressionando contra a parede gelada e logo começando a empurrar os quadris em um vai e vem continuo e delicioso na sua direção, a fazendo tremer e morder o lábio com força.

Se sentia tão desejada quando as mãos dele te acariciavam daquela forma, percorrendo cada curva e nuance do seu corpo, se deleitando em cada elevação da sua pele, quando o ritmo era tão lento e necessitado que Turner mal podia manter os olhos abertos. Quando ele sussurrava e gemia baixinho no seu ouvido, tanto declarações ou algumas obscenidades de vez em quando.

E ele te amava devagar, tentando prolongar ao máximo a relação tão prazerosa que fazia escorrer pelo ralo qualquer resquício de cansaço que havia sobrado em seus corpos. As mãos dele te percorrendo a fazia se derreter e os seus beijos no pescoço do homem estavam o enlouquecendo.

Por isso você estava chegando lá rápido demais, e isso não passou despercebido para Alex, que somente se sentiu ainda mais excitado ao ver as expressões do seu rosto. Como você ficava ainda mais bonita quando estava a beira de um orgasmo. Por isso ele parou, respirando pesado contra o seu rosto e a ouvindo soltar uma lamúria.

--- Alex... --- Você gemeu em uma lamentação sofrêga, os olhos apertados.

--- Calma, amor --- Ele sussurrou, roçando os lábios nas suas bochechas coradas. --- Eu não quero que acabe rápido. Você quer?

Você negou com a cabeça e Turner se concentrou em seu rosto tenso, acariciando seu lábio inchado com o indicador e sentindo você se apertar ainda mais em volta dele com aquilo, o fazendo cerrar os dentes com a sensação. A cascata quente do chuveiro ainda caía e o vapor ficava cada vez mais denso em volta de vocês, parecendo deixar tudo ainda melhor.

--- Hmm, Y/N... --- Ele arrastou, voltando a se mexer devagar dentro de você. Sentiu a mão dele envolver seu pescoço delicadamente para a beijar e então essa descia pelo seu quadril até apertar sua bunda com força. --- Eu amo... Eu amo você, querida. Eu... Ah, eu não viveria sem você. Você é... Hum, tão linda, tão... Maravilhosa...

Você sabia o que ele queria, com todas aquelas palavras sussurradas com voz rouca e deliciosa no seu ouvido. Alex queria que você gozasse antes dele, e se ele continuasse falando daquele jeito, você cederia àquela vontade logo, logo.

As palavras dele sempre faziam efeito em você, ainda mais se juntasse com os beijos molhados em seu ombro e o pau dele entrando e saindo quase completamente de dentro de você em movimentos constantes. Pode-se dizer que eram coisas meio irresistíveis que você tinha muito prazer em não resistir, mas naquele momento queria durar um pouco mais sem ser envolvida pela lábia infalível do seu marido. O problema era que você adorava aquilo tudo.

--- E tão gostosa.

E foi isso para te levar ao céu, mesmo um pouco contra sua vontade. Odiaria ter que admitir que logo aquela estratégia descarada te fez ter um orgasmo, mas estava muito ocupada naquele momento enfiando as unhas com força na pele dele e ficando na ponta do pé enquanto seu corpo inteiro se tensionava e tremia para virar gelatina no segundo seguinte.

Alex te segurou porque suas pernas mal estavam funcionando, sua bochecha apoiada no ombro dele e você respirando fundo, mas foram somente mais alguns segundos para você levar os lábios até o ouvido dele e não precisou de palavra alguma se suas mãos desciam até as nádegas do inglês e o trazia para mais perto, de modo que o impulso o fizesse entrar até o fundo em você, uma sensação tão deliciosa para ele que o corpo do homem reagiu de imediato. O som que Turner soltou foi quase inumano enquanto ele também se desmanchava completamente, se derramando no meio das suas pernas e apertando sua cintura com força.

Quando a euforia já havia passado, vocês finalmente se olharam mais uma vez. O impulso de rir subiu até seu peito e ver que ele também estava quase, os lábios se contorcendo para segurar, a fez não aguentar mais. Riu até a barriga doer, claro, não tão alto para não acordar Cora, mas o suficiente para fazer Alex te acompanhar.

--- Eu odeio você --- Você balançou a cabeça e fechou os olhos, apoiando a cabeça na parede. Alexander te beijou, os dedos se afundando na sua nuca.

--- Eu duvido.

Mesmo já sustentada pelas próprias pernas, Turner não deixou de te abraçar. Quando abriu os olhos e viu que ele ainda a encarava, quase hipnotizado e com um sorriso bobo nos lábios, você também sorriu.

--- O que foi? --- Perguntou, tocando o cabelo molhado dele e puxando os fios levemente.

--- A gente devia tomar mais banhos juntos. Tipo... Todos os dias.

Você riu, balançando a cabeça e vendo ele abrir um sorriso sacana.

--- Você é louco.

--- Por quê? --- O britânico te olhou, cético, então dando de ombros. --- A Cora já sabe, mesmo. Quando ela começar a crescer e o Miles contar o resto das coisas que a gente faz, não vamos mais precisar nos preocupar.

Você riu mais uma vez, sentindo o sorriso dele no meio dos beijos que o homem dava em seu pescoço.

--- Você dizendo isso? Duvido que um dia vai aceitar que ela saiba sobre "o resto das coisas que a gente faz".

Alex riu, um sorriso rasgando as bochechas enquanto sibilava um "nunca" antes de te puxar para perto novamente e te encher de beijos.

Foram se deitar depois que terminaram o banho, e não havia momento melhor do que aquele. Relaxar na cama de vocês depois de um dia mais que emocionante, abraçados, trocando carícias preguiçosas.

--- Bem, mesmo que a gente tenha feito papel de ridículos o dia todo... --- Você começou, então soltando um bocejo. Esfregava os dedos levemente no peito de Alex enquanto ele acariciava o seu cabelo, sonolento. --- Foi divertido. A Cora provavelmente vai querer repetir no ano que vem.

--- É --- Ele assentiu, os olhos fechados. Até os lábios se curvarem num sorrisinho. --- Pelo menos até ela começar a sentir vergonha da gente.

--- Não diz isso --- Você riu. --- Mas ela estava tão feliz. Nunca achei que seria uma mãe tão babona, mas... ah, Alex, a gente fez uma filha mais linda que eu e você juntos.

--- E mais esperta --- Ele comentou, então soltando um suspiro. --- Muito esperta.

--- O importante é que ela se divertiu. E acabou com um estoque de chocolate inteiro da Walmart.

--- Sim. Ela se divertiu --- Turner balançou a cabeça, e vocês já estavam quase dormindo quando ele sorriu mais uma vez. --- E deixou o papai e a mamãe se divertirem também no final do dia. Foi uma bela Páscoa, não foi?

--- Seu descarado --- Você riu, mas também chegou mais perto. Porque concordava: havia sido uma bela Páscoa. Uma ótima Páscoa, assim como eram todos os outros dias junto com eles dois, seus grandes amores. E você não trocaria aquilo por nada nesse mundo.

.

.

.

Eu rendida nesse imagine vocês não têm noção kkkkkkkkkkkk mano a Cora é tudo pra mim véi. Se eu for mãe um dia e Deus não mandar uma Cora eu vou ficar putassa kkkjjkk.

Mas o que acharam? Espero que tenham gostado ain. Eu me diverti tanto escrevendo e achei tão chuchu. Espero que tenham tido uma ótima Páscoa também (mesmo sem banho com o Alex) e que estejam se cuidando. A gente se logo logo, amo vocês 💛

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