6. Acontecimentos

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Depois do finzinho de noite pervertido e apaixonante, Catra se despediu mais uma vez da loura, que agora tinha acabado de ser promovida de crush à paixonite aguda em questão de dias. Adora repetiu a medida de segurança de deixa-la na porta e só sair quando ela estivesse totalmente dentro de casa.

Seu celular tocou, mensagem de Mara de novo. Ela acabou revirando os olhos, costume esse que viu Catra repetindo algumas vezes, se pegou rindo ao constatar da mania feia que acabara de reproduzir. – I'm on my way. (Estou a caminho). Ela leu pela barra de notificações e ignorou, dirigiu em retorno para casa. Seu celular não parava e ela estava começando a ficar irritada, pegou-o com certa brutalidade e ligou para o número, rangendo os dentes; quando sua ligação foi atendida, esbravejou em poucas palavras:


- Já vi que você está vindo pra cá. — disse nervosa.

- Olha, até que enfim ela me ligou, lembrou que existo! — Mara respondeu cheia de ironia.

- Me poupe, Mara. Diga logo o que quer, tenho coisa melhor pra fazer do que ouvir suas lições de moral. — disse com a mão no botão de desligar.

- Se você bater na minha cara dessa vez, eu juro que nunca mais falo com você! EVER!

- Já acabou, Mara? — disse totalmente impaciente. – Quando você...chega? — seu tom mudou um pouco para mais brando.

- Amanhã ou daqui a dois dias, depende do vôo.

- Great! Pessoalmente a gente conversa então, estou sem cabeça agora.

- E como é que você está falando comigo? — Mara disse com graça.

- Ha..ha...ha, very funny, sis. (Muito engraçado, maninha.) — See you. (Até breve.) — disse esperando o aval da irmã para desligar.

- Get a life!.(Vê se toma juízo!) ­­— desligou primeiro.


Adora não tinha costume de ser rude embora seu comportamento social e principalmente, profissional, denunciasse certas nuances de arrogância, convencimento e superioridade. Pudera, ela era contratada de uma das maiores, — se não a maior — universidade de Etheria. Foi relaxar com um merecido banho de espuma, sentiu a água brincar com sua virilha, com pequenas ondinhas de espuma e ela, naquele momento, desejou que Catra estivesse bem no meio de suas pernas, debaixo daquela água quente. Não seria uma má ideia para um próximo encontro.

Depois de relaxar a ponto de ficar com sono, enxugou os cabelos escorridos e colocou seus óculos de descanso, sentando em frente ao notebook, na cama. Malditos planos de aula. Ela emitiu algo como um muxoxo de reclamação por ter que ainda reagendar seus horários do final da semana de aula em Bright Moon. O rolê em Horde, a visita de Catra à sua casa, o Strip Poker... tinham atrasado seu trabalho consideravelmente. Ela não estava arrependida, longe disso, se pudesse repetir tudo, a universidade e ela que lutassem, faria sem pensar duas vezes.

Relaxou os ombros, estralando os dedos e começando a organizar as tarefas no computador.


....



Catra estava assaltando a geladeira enquanto SW assistia TV jogada no sofá. — Ô SW... pensa rápido. — ela disse jogando um iogurte na mulher.

SW quase não conseguiu pegar devido à força que a garota empregara naquele lançamento. — Obrigado, praguinha. — disse abrindo o invólucro. — Tem certeza que tá no curso certo?

Hey, Professora - CatradoraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora