33. Losing Control

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Okay, tô cansada e só digo:

CABARÉ! de 8k como mimo n.n

Boa leitura, xero.


OBS. Capítulo dedicado à Andreia da família 4 the honor of GAYSKULL (obg mana) <3


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Último dia de férias em Belomar, Adora tinha dormido relativamente mal noite passada, mas agora estava desperta e já arrumava as malas. Ela aguardava a namorada sair do banho. Queria deixar tudo já preparado para quando voltassem da despedida à praia, rolê pedido pela própria Catra. Os pensamentos da professora pairavam em uma única palavra: "Etérnia". Ela estava apreensiva como nunca e apesar da conversa esclarecedora com a garota há um dia atrás, precisava ir com calma com aquelas correntes, se esforçava ao máximo para não deixar transparecer o quanto estava tensa com relação aos próprios planos.

Ela viajava há quilômetros de anos-luz da realidade quando seu olhar deparou com a visão de Catra nua saindo do banheiro sem os bloqueios de antes. A morena sorriu um pouco sem jeito quando pegou a loira lhe fitando em sua nudez total.


— Hey, Adora. – Catra disse provocantemente enquanto buscava as roupas, tentando não desfazer as malas que a namorada organizava com tanto esmero.

Adora apontou com o dedo indicador para a esquerda da cama. — Ali, amor. Já deixei uma muda de roupa para você.

Catra guiou o olhar à direção recebida. — Oh, obrigada, Princesa. Estava trabalhando nos apelidos carinhosos. Ela se encaminhou e levantou a camiseta lilás com a estampa "WildCat" que a loura comprara para ela numa ida rápida a um shopping, a vestiu e percebeu em Adora um olhar inquieto, como se ela estivesse sob grave stress. — Amor, você tá...bem? – tocou no queixo da loira, Adora deu um salto para trás na cama.

— Bem... estou. Por quê?

— Ué, parecia que cê tava viajando de novo... – ela a fitou ligeiramente preocupada, arqueou o cenho. — Tem certeza que tá bem? Cê quer ir mesmo na praia? Porque se não quiser, eu entendo... – acariciou o rosto dela.

Adora sorriu meio desajeitada. — Não, Baby, eu estou bem. É claro que nós vamos, relaxe.


Catra não fazia ideia do quanto a mente de sua namorada estava o verdadeiro caos. Depois das revelações do dia anterior, Adora estava quase paranoica com as acusações não infundadas sobre seu jeito controlador. E no fundo, até os mínimos detalhes agora a faziam pensar duas vezes se não estava sendo controladora, mesmo sem querer. Adora acabou se culpando até pela muda de roupa que separara para ela. Não queria que Catra entendesse um gesto de pura atenção e cuidado como mais um ataque pessoal à sua liberdade individual. Na realidade, ela já estava abrindo mão do controle em pequenas doses desde a noite passada.

Eram apenas 09:14 daquela manhã ensolarada, elas desceram até o térreo e foram caminhando para a praia, que era literalmente de frente à The Sea Gate. Catra foi espevitada até a beiradinha da areia, sentindo a água gelada tocar-lhe os tornozelos.

Adora vinha um pouco atrás dela, com o olhar fixado no céu azul, sentia a maresia na pele branca, fechou os olhos tentando alcançar um segundo de paz interior. Se já estava difícil naquele instante, imagine quando chegasse a hora... Viu a namorada se aventurar um pouco mais adiante na água.


— Catra, tem certeza? – ela falou um pouco alto devido à distância em que estavam.

Respirou fundo com a afobação da garota. Como não esperava que passassem tanto tempo lá daquela vez, ela só começou a caminhar lentamente pela areia em direção à Catra, que a olhava sorridente jogando água para cima, tal uma criança.

Hey, Professora - CatradoraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora