11. A gata sob interrogatório

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Galera, amo vocês e desculpem a "demora" pra att, bateu a bad rs :/ 

Tô pensando até em jogar dois cap aqui pra agradá-los devido à demora ;-;


Boa leitura! ^^


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Garrafas de cervejas vazias pelo chão do quarto, cartas espalhadas, cigarros apagados e uma Adora desmaiada num canto e Mara em outro. A reunião de reconciliação havia sido um sucesso total, Mara acordava esfregando os olhos de ressaca. Há tanto tempo ela desejava por aquilo, mas não necessariamente naquela situação. Ela riu ao ver a irmã jogada com uma mini poça perto do rosto, e sorrateira, descobriu onde estava o celular no meio daquela bagunça, ligou a câmera e tirou uma bela foto constrangedora de Adora. Agora, Adora, eu também tenho armas. — ria com uma risada maléfica dentro da mente.


— Adora, acorda, Bela Adormecida! ­— falava junto ao rosto da inconsciente.


Adora havia bebido tanto. Parte da culpa daquilo é porque planejar o encontro perfeito com Catra gastou muito de sua energia, Mara olhava-a com olhos de amor e implicância e resolveu deixa-la dormir um pouco mais. Seguiu para a sala e começou a mexer no próprio celular. Sabia que tinha negócios da empresa para resolver. Mara era muito pragmática com todas as coisas, e por isso estava lutando entre dar atenção às obrigações ou terminar de aproveitar o fim de semana breve com a querida irmã. Respirou fundo e desejou por um momento que todo o peso de carregar os negócios da família em seus ombros não fosse verdade; havia uma situação preocupante em suas mãos e embora ela soubesse que hora ou outra teria de falar com Adora sobre, tentou adiar ao máximo, queria apenas poder curtir com sua irmãzinha antes de ter que voltar. Também ela estava numa curiosidade tremenda de conhecer a esquisitona de olhos peculiares que havia deixado sua irmã completamente anestesiada em poucos dias.


— Mara? — Adora limpava a baba de sono que escorria dos lábios. — Por que tão cedo? — perguntou sonolenta.

Hey, sis! (Ei, irmã) — sorriu ao vê-la, riu da cena e lembrou do momento que gravara em foto. — Não está tão cedo. Você que entrou em coma, dorminhoca. — riu.

Adora procurou o celular e não encontrou em meio à bagunça do quarto. Lembrou vagamente do relógio de parede. Olhou apertando a visão e se assustou. 11:04 AM. — WHAT THE FU- (MAS QUE PORR-). — assustou-se. — Por que me deixou dormir tanto, argh?

— Achei que você estava precisando de uma boa noite de sono. — respondeu-lhe risonha. — E um bom dia para você também.

Sorry, bom dia. — Oh, my head... (Oh, minha cabeça...) — massageou as têmporas. — Viu meu celular por aí?

No idea. (Não tenho ideia.). — E o que vamos fazer nesse domingo? — olhou a paisagem urbana do condomínio fora das paredes da casa.

No idea. — Adora revidou vingativamente.

Funny. (Engraçadinha) — Por que não chama a Catra? — Vamos fazer algo em...família. – brincou com os olhos, ironicamente.

A irmã arqueou o cenho. — Você quer que eu chame ela aqui? Quem é você, e o que fez com a minha irmã? — perguntou em tom zombeteiro.

Hey, Professora - CatradoraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora