53 - Aquela que prosperará

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⚠ ATENÇÃO ⚠

Gatilho de hot, gatilho de hot, gatilho hot 📣

Aviso: Você foi avisado.

(...)

Millie

Talvez eu estivesse sendo muito ousada, mas confesso que estou adorando isso tudo e Gaara parecia não se incomodar. Muito pelo contrário, ele parecia estar gostando disso, então por que eu mediria minha língua enquanto estivermos sozinhos?

Ele havia ido para sua sala e eu para a biblioteca. Eu ainda tinha algumas coisas para organizar e pesquisar, começo organizando e guardando a papelada de ontem e separando o que o Gaara precisa para dar uma lida hoje.

Depois de terminar eu decido ver se descubro algo sobre Aisup.

Eu caminhava olhando as prateleiras, meus dedos passavam pelas capas dos livros, procurando algum que tivesse um título que despertasse minha atenção.

Após chegar ao final da prateleira, suspirei, parece que terei que ler calmante para descobrir alguma coisa.

Entre a estante, meus olhos caem sobre um dos livros e o puxo, vai ser esse daqui mesmo.

Me sento na poltrona que havia ali e abro na primeira página.

A profecia de Pusia.

- Um conto de fadas? - faço careta.

Não era bem esse tipo de livro que eu estava esperando encontrar. Ainda assim, optei por ler as primeiras páginas antes de procurar outra coisa que me ajude nas pesquisas.

Parecia uma história envolvendo magia e uma princesa, achei curioso o fato que uma das primeiras frases do livro é "em uma época muito antes do Sábio dos Seis Caminhos".

No livro, Pusia havia sido fruto de um proíbido amor entre uma humana eu um Kōri, seja lá o que isso signifique.

Mas pelo que eu pude entender, Kōri é um ser com estética humana, porém com a pele albina os cabelos platinados e os olhos em um tom claro de azul, quase cinzas.

Na época, eram a raça mais poderosa que existia possuindo o poder de congelar tudo o que tocam.

Isso despertou minha atenção.

- Estilo Gelo? Numa época antes da Kaguya? - questionei. Bom, de toda forma, era apenas um conto de fadas.

Mas eu me prendi a leitura.

A humana cujo descrita com uma aparência divina, encontrava-se com o Kōri sempre ao pôr-do-sol, enquanto a fronteira entre os dois mundos era aberta e eles se despediram ao primeiro raiar da manhã, quando o portal se fechava.

Desses encontros, uma criança havia sido gerada, e na noite mais fria do inverno havia nascido uma menina de pele clara porém humanizada, diferente do tom albino da pele de seu pai, mas os cabelos e olhos eram tão claros quanto a neve.

Aquela garota foi nomeava de Pusia, que significa Aquela que prosperará.

Mantenho os olhos fixos as páginas.

A pobre menina, por ser uma mestiça de duas raças que jamais deveriam ter se encontrado, foi criada nas escondidas até os 17 anos tendo apenas como companhia os seus pais.

Logo me empolguei quando a protagonista começou a desenvolver um romance com um garoto que descobriu que ela se escondia em umas das cavernas na montanha.

Um amor silencioso (Gaara)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora