Jungkook ama morar no campo e se preparou por muito tempo para cuidar da fazenda de seu pai. Como filho único, acostumou-se com as expectativas de todos, então faz questão de jamais decepcionar.
Jimin volta para a fazenda depois de anos, para se cur...
Resolvi finalmente pôr esse plot em prática por um pedido da minha amiga. Ela quer uma fanfic pra chorar, mas não acho que vá chorar aqui (talvez só um pouquinho).
Minha intenção é que seja uma "shortfic" com 10 capítulos e um epílogo. Não tenho dom pra resumir, então meus capítulos sempre têm mais 6k.
Estou habituada a escrever Vhope, que é meu royal ship, então essa é minha estréia com os Jikook. Até por isso levei um bom tempo desde o fim de Innocence (minha Vhope mais recente) e a postagem de AD. Queria que ficasse prefeito. Honestamente, espero que gostem.
A fic está toda escrita, só preciso ir corrigindo e postando. Pretendo postar todo sábado, mas não sei se poderei, já que vou começar meu mestrado em março. Talvez não haja tempo.
De qualquer forma, espero que gostem. Dêem amor em forma de votos :) Boa leitura e obrigada!
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Jeon Jungkook
Fazenda Golden Tokki
Sempre tive um bom faro.
De fato, não sei se isso é um dom ou uma maldição.
Se me dissessem que devo escolher entre responder ou morrer, até diria que é um dom, mas não neste momento.
Neste infeliz momento, tudo me parece uma terrível calamidade. Ou uma praga. Dessas bem chatas, que grudam na plantação e dão o maior trabalho pra sair, por mais que se use inseticidas pesados.
E aqui vai a explicação mais que necessária para minha peleja mental, ainda que resumida: meus piores pesadelos de infância - as melhores lembranças também, mas isso não vem ao caso agora - carregam esse aroma indiscutivelmente irritante, enjoado e adocicado: o cheiro de alecrim.
Tudo bem que há recordações boas para contrastar, como eu disse, mas elas estão guardadas numa camada muito mais profunda de minha mente, do que as ruins, que consigo acessar com extrema facilidade, sabe-se lá porquê.
De verdade, revejo tais memórias quase todos os dias.
As lembranças de tempos que se foram e que jamais voltarão, afinal não criaram a máquina do tempo ainda. Estamos demorando para alcançar o futuro representado nos filmes.
Mas hoje, cavalgando pelas campinas exuberantes da fazenda com o intuito simples de verificar se está tudo bem - é algo que faço todos os dias -, me encontro atordoado em meio ao aparente rastro olfativo que segue até não sei que ponto.
