THE HOPE • Rick Grimes

10. FEITOS PARA SOFRER

Oi pessoal, quem é vivo sempre aparece né rsrs Sério me perdoem, e não eu não abandonei essa história!
Tive vários problemas pessoais e então parei de escrever por um bom tempo, mas graças a Deus agora está tudo bem. Várias pessoas me mandaram mensagem perguntando sobre a fanfic, o porquê de eu ter parado e se teria a continuação, pois então aqui estou eu para dizer que sim, eu vou continuar, mais doque isso, vou começar agora com um cap novo fresquinho para vocês rsrs espero que gostem, e quem já esqueceu os anteriores da uma lida novamente, porquê agora eu vou att eu prometo❤️ Bom é isso, assim que eu terminar o próximo cap eu volto, lembrando que eu também estou terminando de escrever Destined, por isso vou alternar entre as duas fanfics.
Bom, é isso... Também estou escrevendo uma shortfic com o Negan, mas essa só vou postar quando estiver pronta e aí vou soltar todos os capítulos de uma vez só.
Espero que gostem, e boa leitura, obrigada por não desistirem de mim, e dessa história ❤️

" Me ajude, é como se as paredes estivessem desmoronando. Estou rastejando na minha pele, as vezes sinto vontade de desistir, mas eu não posso, não está no meu sangue.

In My Blood - Shawn Mendes

* Hope|Alisson

Sorri com as lembranças que eu havia deixado para trás, agora o micro-ônibus se movia rapidamente pela estrada rumo a Washington, todos estavam felizes por finalmente estar indo a terra prometida, finalmente estávamos caminhando rumo a cura, estávamos concluindo nossa missão, sempre achei que quando voltássemos a estrada eu também ficaria plenamente feliz, mas não foi bem assim.
Era ridículo que eu estivesse pensando nas pessoas que ficaram para trás, era ridículo que eu estivesse pensando na minha última conversa com o Grimes, enquanto todos conversavam sobre o futuro.

Me mantive calada, apenas pensando em que momento minha vida havia virado de cabeça para baixo, em que momento eu havia mudado tanto? Analisando quem eu era antes daquelas pessoas cruzarem o meu caminho, percebi que eu havia mudado muito, quando fomos levados daquele vagão eu era uma mulher que não tinha medo de nada, que desafiava a morte cara a cara a todo momento, eu não tinha nada a perder, talvez eu até estivesse esperando que alguém realmente acabasse com a minha vida, mas depois de finalmente pegar a estrada, e encontrar aquela igreja, aquele bebê, acabei virando outra pessoa.
Na segunda vez que Gareth me levou, a uma noite atrás, pela primeira vez em toda a minha vida eu tive medo, muito medo de morrer, eu não consegui ser corajosa, porque agora haviam muitas coisas em jogo, pessoas a quem eu podia dizer que amava. Não estou desmerecendo Abraham, Rosita e Eugene, eu era feliz andando com eles, mas é difícil se sentir em família com pessoas que a qualquer momento te deixariam para trás, Rick havia me mostrado um outro lado da vida, um lado muito satisfatório de viver, me tratou como prioridade quando ninguém nunca havia tratado, e então eu não consegui mais ser corajosa, na verdade eu fui mesmo muito covarde confesso, afinal eu me vi com muito medo de perder aquilo, pela primeira vez eu amei a vida, pela primeira vez eu me senti viva.
Dizem que o amor transforma as pessoas fortes em fracas, ele te cega, te paralisa e não te deixa enxergar a realidade, mas eu me sentia totalmente ao contrário, eu sentia o sangue pulsar em minhas veias como nunca, eu sentia uma vontade incontrolável de viver, de lutar, eu sentia uma vontade incontrolável de ter ficado e compartilhado para sempre minha vida com o Homem durão, a bebê bravinha, o garoto com chapéu de xerife, Sasha a mulher impulsiva, Carol a pessoa mais corajosa que já havia cruzado o meu caminho, e por incrível que pareça, eu ia sentir falta até do caipira irritante. Estava ficando com eles um pedacinho do meu coração, ou melhor metade dele, e isso me causava falta de ar.

Uma lágrima solitária escorreu de meu rosto, enquanto eu olhava as árvores correrem pela janela, acabei sorrindo me lembrando de Rick perguntando se eu ficaria caso ele pedisse, confesso que tudo oque eu queria era dizer sim, mas sabia que não podia deixar oque eu havia feito até ali para trás, eu estava lutando por um bem maior, eu faria parte da salvação da humanidade, ir de certa forma significava construir um futuro para Judith e Carl, um mundo onde eles e todas as pessoas boas que ainda estão por aí possam viver sem medo, sem fome ou frio, sem risco de morrer a cada instante, era a coisa correta a se fazer, era o mais importante a se fazer, eu só não entendia porque fazer o certo parecia tão dolorido.