20. MEU LAR

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Madrugada arrumando o capítulo para postar porque o ser humano aqui é muito ansioso kkk Espero que gostem e comentem, dêem biscoito para esse casal que eu tanto amo.

Obs: Abram a imagem do capítulo 💖 eu tô apaixonada. Aiiin🤡

"Eu me lembro quando você me beijou, eu sabia que você era o único, e minhas mãos tremiam, era como se tocasse a minha música favorita.
Me diga, como você faz isso? Mal posso respirar com o seu sorriso, você tira o melhor de mim, e tudo oque eu realmente quero é dar a você tudo de mim. "

My Only One| Canção de Sebastián Yatra part. Isabela Moner

*Hope| Alisson

Abri a porta da mansão, tudo estava em silêncio total, caminhei pela sala enquanto observava a decoração dos móveis, tudo aqui era extremamente limpo e bem cuidado, parecia muito com a minha antiga casa a qual minha mãe fazia questão de manter organizada, todas as manhãs eu ouvia seu barulho, o aspirador de pó me acordava e eu odiava aquilo, eu nunca deixava ela entrar no meu quarto, mantinha a porta sempre trancada, lá era o único lugar ao qual eu podia ser eu mesma, com todas as minhas bagunças e o meu defeito de desorganização.
Sorri ao olhar o sofá espaçoso e confortável, por um momento me senti protegida, estar dentro desses muros me permitia sentir um pouco de alívio, caminhei tanto tempo com os mortos que as vezes sentia medo de pirar e não sentir mais a vida pulsando em meu corpo, continuei caminhando, explorando o lugar, havia uma enorme escada a qual eu subi lentamente os degraus, explorando atentamente cada detalhe do meu novo lar, seríamos felizes aqui, algo dentro de mim dizia que Alexandria era mesmo o lugar ao qual estavamos procurando a tempos, apartir de agora eu lutaria por essa comunidade, oque a gente estava conseguindo aqui era algo valioso demais, uma chance como essa acontecia uma vez em um milhão, era como ganhar na loteria, e eu estava ciente disso.

Ao fim da escada, em um longo corredor encontrei três portas, fui atraída pelo som de um brinquedo de bebê, caminhei até a porta de onde vinha o barulho da música de ninar, girei a maçaneta e parei no batente da porta, Judith estava deitada em um berço, havia um brinquedo musical pendurado no mesmo e Rick estava parado olhando para ela, no momento em que ele se deu conta de que havia companhia ele se virou, por puro reflexo o homem levou a mão para a Colt Python em sua cintura, e quando viu que era eu, apenas ficou parado me olhando, por um segundo eu senti vontade de matar Rosita por me fazer sair vestida assim, mas acabei esquecendo no minuto seguinte quando ele sorriu, quando Rick sorria era como se tudo ao meu redor sumisse, e só existisse nós dois.
Sorri também ao olhar seu rosto, ele ficava diferente sem barba e com os cabelos cortados, ficava exatamente como na minha imaginação... Lindo.

- Como você está?
- Perguntou enquanto finalmente soltava a mão da arma na cintura.

- Bem melhor, o médico deu um jeito.
- Respondi enquanto olhava para o chão, lembrar que minhas pernas estavam expostas me deixava com um pouco de vergonha, eu estava branca demais pela falta de exposição ao sol, tanto tempo de calças compridas haviam consequências.

- Que bom, adorei o vestido, você está linda.
- Voltei a encara-lo, Rick não parecia estar brincando.

- E você mantinha um grande segredo escondido em baixo de tanto cabelo, você também está muito bonito.
- Foi a vez do homem se sentir envergonhado, era a primeira vez que eu via Rick ficar tímido com alguma coisa, acabei achando aquilo divertido.

- Carl saiu para conhecer o lugar, Judith está quase adormecendo, é a primeira cama confortável que minha filha deita em tanto tempo.
- Rick desviou o olhar para a criança em sua frente, era lindo ver a forma protetora e carinhosa com que ele tratava a filha, oque me fazia pensar que sua antiga esposa era uma mulher de muita sorte, poucos homens se dedicaria tanto em cuidar dos seus filhos como ele fazia, já vi pais abandonarem suas crianças por muito menos doque um fim do mundo, mas Rick não, Rick tinha toda a paciência para ensinar e cuidar dos seus, ele era como um anjo, quem se aproximava dele ganhava proteção, ele se preocupava mais com as pessoas em sua volta doque consigo mesmo.

THE HOPE • Rick GrimesWhere stories live. Discover now