THE HOPE • Rick Grimes

17. ANTES DO CAOS

" Você entrou na sala e agora o meu coração foi roubado, você me levou de volta ao tempo em que eu era inquebrável, agora você é tudo oque eu quero, e eu soube disso deis do primeiro momento. "

Can I Be Bom | Canção de James Arthur

* Hope|Alisson

Amar alguém não tem nada a ver com o toque físico, amar alguém vai muito além disso, já toquei em algumas pessoas e beijei algumas bocas, mas nada na vida me arrepiou tanto como olhar nos olhos de Rick Grimes. Há uma força na forma como ele me olha, há uma força na forma que me sinto conectada a ele, é como se estivéssemos juntos deis de... Deis de sempre, é como se meu corpo conhecesse cada detalhe do seu, é como se eu já tivesse sido sua mesmo sem nunca ter sido de fato de alguém.
Eu nunca acreditei nessa coisa de destino antes, mas agora acredito que nosso encontro estava mesmo destinado a acontecer, de uma forma ou de outra estava marcado, seríamos um do outro.
Hope Alisson| De alguma data desconhecida!

Sorri enquanto guardava meu caderno de anotações, olhei ao redor e vi todas as pessoas do grupo se preparando para finalmente embarcarmos rumo a comunidade desconhecida, Rick estava sentado do outro lado do celeiro com Judith em seu colo, depois dos alimentos que encontraram na mini van que Aaron possuía a bebê estava mais animada, já havia devorado três potes de geleia de maçã e agora finalmente parecia satisfeita. Olhar para Judith Grimes significava olhar para uma das poucas coisas boas e puras que sobraram neste mundo, ela nos trazia força e coragem para seguir em frente, percebi que a minha birra com bebês finalmente havia terminado. Nunca pensei que trocar uma fralda improvisada me traria alegria, eu não me recordo de ter sorrido enquanto limpava merda alguma outra vez na vida como aconteceu nessa tarde, realmente era um dia memorável e eu parecia feder dez vezes mais depois desse acontecimento. Pelo menos eu havia pagado a aposta que havia perdido para o menino Grimes, e ele pareceu se divertir demais com a situação, percebi que aquilo acabou me fazendo bem, eu gostava de cuidar da Judith, e resolvi que faria isso muitas outras vezes, por isso resolvi observar o modo como Rick fazia, não havia professor melhor em cuidar de pessoas doque ele, sem contar que ele era o pai da criança.

- Porque você está sorrindo igual uma imbecil?
- Rosita perguntou enquanto se sentava ao meu lado e me impedia de guardar o caderno, ela abriu a página em que a caneta estava e leu oque eu havia escrito, não me importei, ela era uma das poucas pessoas a qual eu não me importava em compartilhar meus segredos e sentimentos mais íntimos.

- Aí meu Deus Hope, porque você tem que ser tão romântica e brega.
- Revirou os olhos enquanto finalmente colocava o caderno na mochila e a fechava.

- Eu não sei ser de outra forma, de qualquer maneira escrever me faz bem, estou feliz em estar recuperando isso.
- Sorri para a mulher, e ela bagunçou meus cabelos.

- Oque falta para vocês dois se assumirem de vez, meu Deus, eu já teria levado esse homem para a cama!

- Não temos cama, esqueceu que estamos em um celeiro que fede a porcos e vacas?

- Está certo, corrigindo, eu já teria levado esse homem para o mato!
- Brincou enquanto se divertia com a situação.
- Pensando bem, não sei se teria, você já reparou no tamanho daquela barba e daqueles cabelos? É uma pena que não tenhamos salvo nem uma tesoura antes daquela igreja queimar, se bem que as coisas não devem estar muito diferente com você, eu estou horrível!
Dane-se, já estamos fedendo mesmo.

- Que horror Rosita, cala a boca alguém pode te escutar.
- Tapei a boca da mulher antes que ela falasse mais alguma besteira, oque foi inútil porque essa era exatamente a especialidade de Rosita Espinosa.