𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦- 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

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Eu odiava Draco Malfoy com todas as minhas forças, e ele sabia disso.

Minha rixa com ele começou em meados do primeiro ano, quando fui desafiada a bater seus pontos, obviamente, como uma Sonserina determinada e ambiciosa eu não hesitei em participar. E bom, eu era muito boa.

Desde então vivemos como cão e gato, às brigas eram constantes, mas não atrapalhava nossa capacidade intelectual de estudar, pelo contrário, a sonserina ganhava mais pontos, ganhamos um troféu anual, o que foi ótimo, eu poderia dizer que minha participação ajudou muito, mas também não poderia negar que Malfoy era um ótimo aluno.

Mas, isso não é uma série de elogios a ele. Ele tem meu desprezo total, prepotente, arrogante, egocêntrico, só pensa em si, além de ser um mimado.
Eu juro que já tentei o entender, mas, nunca consegui, e agora não me importo mais. Ultimamente estou focando nas minhas aulas, estudar e me formar estão em meus planos.

Meu primeiro ano em Hogwarts foi tranquilo, tirando as desavenças entre os Vaz — eu.— e os Malfoy.

Os anos seguintes foram mais focados aos estudos e em competir com Malfoy, apesar disso discutimos bastantes, as idas a sala de Dumbledore foram frequentes.

Mas, nada grave para sermos expulsos, levamos alguns puxões de orelhas, ganhavamos conselhos, mas, será que estávamos preparados para ouvir?

No período de recesso eu voltava para minha casa, duas pessoas me esperavam furiosas, não eram capazes de me desejar um eu te amo, muito menos dizer que estavam orgulhosos.
Era sempre um “Você fez sua obrigação.” Isso me motivava a sempre dar o meu melhor e tentar superar o Malfoy.

Eu tinha tanto ódio daquele ser de olhos azuis, cabelos platinados e que carregava um sorriso debochado. Eu não era a única, Hogwarts em peso o odiava, eu tinha absoluta certeza que seus fiéis seguidores o odiavam também. Não tinha sequer um amigo verdadeiro. Apesar de o odiar eu ficava triste por ele. Mas não triste suficiente para me importar, eu queria que Malfoy sofresse, passasse por todas humilhações que eu passei na minha estadia no primeiro ano de ensino.

Draco, se achava. Tinha um ar superior, se sentia a estrela, era considerado o príncipe da sonserina. Mas, não por ser legal, e sim por ser estudioso e rico.

Sua família era bem importante e reconhecida, isso era um benefício para Malfoy. Eu conseguia ouvir sua voz ladrilhando no meu ouvido.

Meu pai irá ficar sabendo disso.”

Eu estava tão desnorteada pensando no quanto eu o odiava, que havia perdido o café da manhã, consequentemente estava atrasada para aula de Severo Snape, e ele não tolerava atrasos.

Correndo pelos corredores vazios de Hogwarts eu esbarrei em alguns atrasados, chamando atenção de muitos estudantes que se perguntavam o motivo para tanta pressa vinda da minha parte.

Eu era a melhor aluna do senhor Snape, ele tinha um certo afeto por mim, eu não queria o decepcionar.
Eu tinha Severo como uma figura paterna, apesar de ser bastante rigorosa em expressar meus sentimentos, mas tinha muita admiração por ele.

Acho que todos deveriam ter, ele é ilustre.

Mais alguns passos e estava eu, desastrada suficiente para fazer um barulho enorme ao entrar na sala.
Fechei os olhos tentando não parecer tão nervosa, e mais uma vez consegui de forma sutil mudar minha expressão e agir como se estivesse tudo bem.

— Perdoe-me pelo atraso, senhor. — Falei de forma calma, buscando não demonstrar o pânico interior. Estava com muito medo de ser suspensa das próximas aulas, isso não seria nada bom para mim, não queria perder pontos e dar gosto ao Malfoy.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔Where stories live. Discover now