𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦- 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

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A manhã chuvosa fez com que Narcissa pedisse para os elfos preparem leite e biscoitos para eu e Draco, o seu filho.

Estávamos juntos em seu quarto, como sempre fazíamos nas férias em que eu passava na mansão de sua família, os meus pais e os pais de Draco possuíam uma amizade muito antiga, e eu nasci alguns meses depois de Draco.

Crescemos juntos desde então, éramos inseparáveis, ele era o meu melhor amigo, Narcissa e Lucius aceitavam de bom grado a minha estadia na mansão durante as férias em Hogwarts. Então eu sempre vinha, Draco e eu fazíamos coisas divertidas, era muito diferente de quando estávamos na escola, uma vez que tínhamos mais companhias.

Por sorte fui para sonserina, sinto como se eu não me encaixasse em outra casa, era realmente o meu lar. Eu tinha boas características para estar nessa casa, desde criança sempre comentei com ele o meu desejo de ser da sonserina. Quase morremos quando eu estava prestes a ser uma empata chapéu entre sonserina e corvinal, possivelmente eu me sairía bem na corvinal, mas não me via sem ser na sonserina.

Os fatores contribuiram para que Draco e eu ficassemos mais próximos. Mas não havia tantas flores como antes.
Apesar de fazer parte do grupo dele, eu me sentia deslocada. Inseparáveis, ele, Crabbe e Goyle viviam sempre juntos.

Muitas vezes para encurralar Harry. O que era divertido, mas se tornou chato o bastante quando percebi que Draco vivia em pró disso, não havia mais nada que o animasse.

Mas isso me trazia preocupações, muitas vezes desde que ele começou a tentar sabotar e humilhar Harry, ele mesmo saiu humilhado. Ele ficava mal o bastante depois, e seus fiéis amigos nunca estavam lá.

Isto me lembrou o episódio em que Draco fracassou, estava tentando sabotar Harry durante um dos jogos de quadribol quando o pomo ficou ao seu lado e ele não viu, pois seu foco era Harry Potter, o menino que sobreviveu.

Foi terrível, Draco se sentiu insuficiente e fora humilhado por Terence, que ficou muito bravo. Todos nós ficamos um pouco chateados, ansiamos muito por uma vitória contra grifinoria.

Atualmente estamos no terceiro ano, os garotos estão todos acalorados em fazer coisas que os mais velhos fazem. É um pouco idiota.

— Alguma sugestão para o que fazer?— Perguntei tomando um pouco do meu leite, em seguida peguei uns biscoitos.

— Sabe, Crabbe e Goyle disseram que Pansy deu o seu primeiro beijo. — Ele começou, se deitou na cama e relaxou.
— Talvez esteja na minha hora também. As meninas estão bem adiantas, isso não é certo.

— Eu ainda não tive um primeiro beijo.— Eu disse sorrindo, eu não me importava muito com isso.

— Eu sei. Saberia se você tivesse beijado alguém. — Ele respondeu. — Você iria me contar, caso esteja perguntando como eu sei.

— Eu não te contaria. — Respondi.

— É pessoal demais para contar para mim? Eu te conheço desde bebê. — Ele disse ainda deitado.

— Justamente por isso. — Eu disse olhando para ele.— Seria muito vergonhoso, Malfoy.

— Eu não quero que esconda nada de mim, entendeu?— Ele disse impaciente.— Você sabe que pode confiar em mim.

— Eu não desconfio de você, Draco. Mas os tempos mudaram, não somos mais crianças, temos nossas vidas.—

— Escondendo as coisas de mim? — Ele sentou-se na cama chateado. — Eu te contaria se eu desse o meu primeiro beijo, você sabe disso.

— Isso é tão importante para você?— Eu perguntei séria. Draco era como todos os outros garotos de sua idade, tentava entrar na moda. O que os outros fariam, ele iria fazer também.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔Where stories live. Discover now