Capítulo 7

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Enrico

Quando coloquei os pés na casa de Mara a primeira coisa que recebi foi uma ligação de Ivan dizendo que ela havia mudado de ideia e viajou antes do previsto sem se despedir de ninguém.

Comecei a trabalhar com rapidez verificando as câmeras de seguranças do lado de fora da casa mudando alguns códigos e ajustando tudo no meu computador, conheço bem aquela garota e sei seus truques para fugir.

Quase seis horas depois da ligação de Ivan ouço a campainha tocar, olho na câmera e lá está a nossa rebelde sem causa.

Caminho até a portão, abro e quando ela me ver não pode deixar de se mostrar surpresa.

__ Enrico? O que faz aqui?

__ pelo jeito ninguém comunicou a você que teria um segurança.

__ não mesmo __ ela passou por mim puxando uma mala, a rebelde parecia brava e no meio do caminho parou __ e tinha que ser você? Logo você?

__ e porque não?__ passei em sua frente e entrei na casa sendo seguido por ela.

__ qual é Martinelli __ ela provocou enfatizando o "Martinelli" __ não é segredo para ninguém que você não me suporta.

__ eu não sei de onde você tirou isso Makarov __ também a provoquei. __ é melhor você aceitar logo a ideia de ficaremos juntos por muito tempo a não ser que você desista dessa birra e volte para casa.

__ eu já estou em casa, se você não percebeu essa __ ela apontou para o chão __ é minha casa.

Ela voltou a pegar suas coisas e foi em direção a um dos quartos.

__ porque sua mala ainda está aqui no meio da casa? Você não se instalou ainda?

__ não sabia que quarto poderia usar.

A verdade é que desde o momento em cheguei só trabalhei e não quis mexer em nada e nem me instalar sem antes saber em que quarto eu poderia ficar. A casa é pequena com apenas quatro quartos e não quis invadir a "privacidade" dela.

__ me siga.

Caminhei até ela e peguei minha mala.

__ você pode ficar nesse quarto __ ela abriu a porta __ esse era o quarto de Ivan __aquele é o meu __ apontou para a terceira porta.

Entrei e fechei a porta, olhei em volta e parei para analisar a decoração, tudo era simples e os quartos não possuía banheiro, joguei a mala encima da cama e coloquei tudo no guarda-roupa, peguei uma toalha e fui ao banheiro. Esse eu sabia certinho onde era, pois eu já havia usado. Até o banheiro era modesto, assim como tudo na casa.

Tomei um banho demorado, enrolei a toalha na cintura e quando saí dei de cara com Mara.

Ela também estava enrolada em uma toalha, que deixava suas coxas um pouco a mostra, seus cabelos cacheados estavam caídos em suas costas abaixo de sua cintura, seus pés descalços e em seus olhos um brilho diferente do normal.

" Ou será que sou eu que a vejo diferente? Ela parece tão... sexy"

Tamara

Como eu fui ingênua de achar que meu pai iria deixar eu voltar sozinha , não depois de que o seu braço direito e esquerdo fez.

" Obrigado Sandro por me fazer perder a minha liberdade agora dentro da minha casa."

Depois de mostrar o quarto em que ele poderia ficar, entrei no meu quarto puxando a minha mala deixando a porta bater atrás de mim.

Entre o amor e a razão Where stories live. Discover now