Capítulo 3

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Enrico

Já estava quase chegando ao apartamento de Ivan, quando ele me liga.

On

__ onde você está?

__chegando no seu apartamento. Por que? Aconteceu alguma coisa?

___me espere aí.

Off

Ele desligou sem dar nenhuma explicação e pouco tempo depois chegou.

__ o que está acontecendo? Você parecia preocupado na ligação.

__ Mara sairá com os amigos para uma boate hoje.

__e???

__ eu preciso que você também vá. __sacudi a cabeça em negativa e antes que eu pudesse dizer algo ele acrescentou __ eu a levei para casa e tinha um carro nos seguindo, deixei alguns seguranças na casa, mas você conhece Mara se ela quiser se livrar deles, ela conseguirá fácil. Eu pensei... se você chegar primeiro a boate, ela vai achar que é coincidência.

__ Ivan... __ tentei falar para mais uma vez ser interrompido.

__ eu já falei com taxista que irá buscá-la e ele vai se atrasar, o que nos dará um pouco de tempo, a boate fica a uns quinze minutos daqui e da casa grande (como chamam a casa do pai das Makarov) aqui até lá é cerca de uma hora, tempo suficiente.

__ vejo que você pensou em tudo, só faltou uma coisa.

__ Não faltou não __ ele disse empolgado __ assim que deixei Mara, liguei para aquela sua namorada e disse que mandaria um carro apanha-la.

__ ela não é minha namorada...

__ mas sempre que está aqui em Moscou é com ela que vai estar.

__va bene, va bene (esta bem) vou me arrumar e sair__ caminhei em direção ao quarto __ não se preocupe com aquela peste eu cuidarei dela.

Já havia mais de hora que eu estava na boate e nada da peste aparecer.

__ vamos dançar meu amor __ Susan passou o braço pelo meu.

__ vá você eu ficarei daqui te olhando.

Ela foi para pista de dança, enquanto eu voltei minha atenção para a entrada e nada de Mara aparecer. Olhei no relógio novamente, comecei a me preocupar.

Decidi ir até a entrada e quando me aproximei da escada ela e os amigos estavam entrando.

E lá estava o destino pregando mas uma peça, por que toda vez que eu tento fugir dela, tem sempre uma força me puxando para perto e toda vez que a vejo perco a razão e esse definitivamente não sou eu.

Mara foi a última a entrar e quando já estava no último degrau tropeçou e eu a amparo.

__ obrigada... __ agradeceu sem nem me olhar e quando o fez não pode esconder a surpresa __Enrico? O que faz aqui?

__ amor ... __ ouvi a voz de Susan atrás de mim e soltei a mão de Mara.

__ Susan __ ela já estava ao meu lado__ essa é...

__ eu sei quem ela__ olhou para Mara e acrescentou __ você é a filha bastarda de Dimitri Makarov __ estendeu a mão para cumprimentá-la __ prazer em conhecê-la, afinal da última vez que nos vimos não tivemos a chance de nos apresentar.

Tamara

Eu já devia ter me acostumada a ser chamada de bastarda, afinal é isso que sou, mas pro azar da ruiva que estava a minha frente, não me acostumei e odeio que me chamem assim.

Entre o amor e a razão Where stories live. Discover now