Tudo culpa sua : Triologia Faxineiras [LIVRO UM]

♥️CAPÍTULO QUARENTA E DOIS♥️

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  P.V.O VIVIAN

  Abro os olhos lentamente me acostumando com o ambiente, pisco algumas vezes até  minha visão  se  acostuma com a claridade, pouso a mão na cabeça é fasso uma careta de dor.

Olho para o lado e vejo Thomas jogado no sofá de qualquer jeito, ele usa uma casaco moletom preto e uma calsa moletom cinza, passo a mão na barriga e não sinto mais o grande volume, respiro fundo me lembrado do parto complicado que tive.

Logo a cena de Thomas estatelado no chão me vem à cabeça, sem querer um sorriso se forma em minha boca, quem diria que um homem desse tamanho desmaiaria como uma garotinha assustada.

Me mecho na cama casando uma posição mais confortável, onde será que está o pessoal? E porque o Thomas está aqui ao invés da minha mãe.

__ Thomas... - minha voz sai rouca e falha por causa da garganta seca, ele se meche no sofá e logo desperta, passa as mãos no rosto e logo em seguida me olha.

__ Finalmente você acordou! - ele diz com um sorriso de lado, se aproxima de mim e segura minha mão depositando um beijo na mesma, franzo o cenho quando ele faz isso, porque essa intimidade toda comigo agora?

__ Cadê meus filhos? - pergunto puxando minha mão discretamente, sei que estou sendo irracional ao tratar ele assim, pois o mesmo foi atrás de mim naquele galpão e esteve do meu lado o tempo todo quando estava sentindo aquela dor horrorosa antes dos bebês nascer.

__ Nossos filhos! - ele me corrige com uma expressão seria no rosto, mas o que ele esperava que eu o recebesse com o braços abertos depois de tudo que ele me fez passar, sei também que não completamente culpa dele, mas poxa o que custava ter um pouco mais de confiança em mim, e não prescisava ter bebido um monte para cair na cama daquela jararaca peçonhenta - eles estão bem, estão recebendo cuidado especial por causa do parto prematuro...

Olho para ele que me olha com os braços cruzados e logo olho para as minhas mãos repousadas sobre meu colo, estou um tanto desconfortável, talvez eu devesse pergunta se ele estava bem depois de seu desmaio repentino, já que eu não vi mais nada porque eu também desmaiei em seguida.

__ Está sentindo alguma coisa? - ele pergunta colocando a costa da mão em minha testa checando minha temperatura, respiro fundo e fecho os olhos sentindo seu toque - eu já resgitrei as crianças...

Abro os olhos e o encaro, se o mesmo tiver colocado um nome feio na minha menina eu mato ele, semicerro os olhos lentamente e ele revira os olhos.

__ Relaxa que a Verusca  gostou do nome... - meus olhos só faltou saltar da órbita quando ele disse isso, coitada da minha filha com esse nome, quando começo a mostrar sinais de irritação ele fala em meio a gargalhadas- foi só uma brincadeira Vivian...  Matheus, Lilithy e Maia estão perfeitamente bem com seus nomes...

__ Você é um idiota... - digo fazendo bico com a cara emburrada, estou morrendo de sede, e fome também - Estou com sede, pode pegar um pouco de água pra mim...

__ A enfermeira disse que não era pra você beber muita água... - ele pega uma garrafinha de água e um copo descartável, enche até o meio  e me entrega - vai ter que se contentar com isso...

Bebo o pouco de água o analisando, nem parece que somos tão diferentes, ele me encara com o semblante divertido e eu reviro os olhos olhando para outro canto.

__ Sua mãe pediu para lhe avisar que logo estará por aqui, ela teve que resolver algumas coisas relacionadas ao restaurante dela... - suspiro frustrada, era hoje que o novo sócio daria as caras por lá novamente, é pelo visto não terei um novo sócio - vou chamar a enfermeira... logo poderá receber visitas e também poderá ver nossos filhos... eles são lindos...