Música para o capítulo: In The Silence (lyric) - banda Universos
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P.V.O VIVIAN [...]
Me afasto dele meio relutante, nunca foi e acho que nunca será bem visto a empregada doméstica e o patrão ao beijos e amassos.
__ Olha... podemos ir com calma... eu só quero tentar diferente... - ele fala se aproximando de mim novamente respiro fundo e olho em seus olhos negros que estão com um brilho diferente - eu prometo não apressar as coisas...
Respiro fundo e tomo uma decisão, ele tem o direito de saber que vai ser pai, minhas mãos começam a suar e eu estava nervosa, como será que ele vai reagir.
__ Thomas... Eu presciso te falar uma coisa... - respiro fundo e seguro suas mãos grandes entre as minhas, mordo meu lábio inferior de leve, estou nervosa, tudo isso vai decidir o rumo da minha vida- E-eu... ah... Eu estou... - sou interrompida pelo som da campanhia que toca duas vezes seguida, deixo um suspiro de frustração escapar- com licença eu vou ver quem é...
__ Estranho! o porteiro não haviso que tinha alguém subindo... ele sabe que odeio receber visitas... - reviro os olhos soltando as mãos dele, acho que vai ter que ficar pra outra hora, ando até a porta e ele fica para trás.
Abro a porta e encontro uma mulher muito bonita parada na mesma, aos seus pés um pequeno garotinho agarrado as suas pernas, parecia estar envergonhado, ela segurava uma mala de rodinhas e uma mochila do homem de ferro.
__ Boa noite! Em que posso ajudar? - pergunto com um sorriso amigável no rosto, a loira que tinha os lábios pintado de vermelho torceu o bico e logo respondeu com grosseria.
__ Meu assunto não é com você empregadinha, eu quero falar com Thomas Wolf, o dono dessa cobertura! - encaro boquiaberta a mesma passar por mim entrado porta adentro como se a casa fosse dela.
__ A senhora não pode entrar assim do nada na casa dos outros... - falo vendo a mulher parada no meio da sala, a mesma olha tudo como se fosse a dona que chegou de uma longa viajem conferindo se as coisas estão em ordem.
__ Quem você pensa que é para dirigir a palavra a mim? - ela diz me olhando de cima a baixo com cara de nojo, não sei de quem se trata mas já não gostei dela - fassa o seu trabalho e vá chamar o seu patrão...
__ Quem é você? - pergunto cruzando os braços e erguendo as sombrancelhas, essa metida a besta não vai me humilhar, quando ela abriu a boca para falar Thomas apareceu e respondeu minha pergunta.
__ Angelik?? - ele estava estático perto da escada, nem vi quando o mesmo subiu para o segundo andar, sua respiração estava asselerada como se tivesse corrido uma maratona, suas mãos estavam fechadas e ele apertava com força, os nós dos dedos já estavam brancos.
__ Thomas meu querido! - a piriguete fala toda assanhada com um sorriso de orelha a orelha enquanto o abraço, ele permanece imóvel em seus olhos vejo raiva, rancor, um ódio que faz ele ficar diferente, o mesmo estava quase tremendo de raiva, o ar chegou a ficar rarefeito no ambiente.
__ PAPAI! - o menino que parecia ter uns três anos de idade grita correndo para abraçar Thomas, sinto meu coração se partir em mil pedaços, e minha garganta aperta como se um arame farpado estivesse enrolado na mesma, ele tinha um filho, e pior é casado, eu sou uma idiota mesmo.
Thomas olha para o menino com uma expressão dura, tentava conter sua raiva mas estava difícil, o mundo parecia ter parado para mim e para ele, o mesmo olhava a criança com certa curiosidade, já eu olhava os três juntos com o coração ao pedaços.
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Tudo culpa sua : Triologia Faxineiras [LIVRO UM]
RomanceMuito romance, amor, superação e o melhor de tudo muita adrenalina e comédia... Ps: de uma escritora maluquinha 😜💖🤭