O MEU SEMPRE

Capítulo 52

Olá Pessoal. Desejo a todos uma boa leitura. Obs: Não esqueçam de votar e comentar o que acharam do capítulo. Bjs ^.~

-O que foi? Não gostou de ser confrontada? –Pergunta ele. Sou voz debochada, com a sobrancelha esquerda erguida. Meu cenho se franze, em total confusão. O que ele está falando? –Imagina se, eu reagisse assim toda vez que me confrontasse com algum assunto do meu passado? –Seu braço circula minha cintura –Não estou fazendo psicologia inversa nem nada disso. Só vi uma boa oportunidade para demonstrar meu ponto de vista sobre esse assunto.

Que susto!

-Danger! Você me paga, por essa! –Ameaço. E seu peito vibra, por causa da sua risada. Não acredito que ele estava me testando! Bom, então rapidamente eu falhei nesse teste.

-Mas, voltando ao assunto pizza –diz ele, obtendo minha atenção, depois de deixar um beijo em meus lábios. E a carranca em meu rosto desaparece, fácil. –Eu gosto de molho de tomate, queijo, cogumelo e azeitonas.

-Simples assim? –Digo, desconfiada. Estreito os olhos. Ele dá de ombros –Só está pedindo isso, com medo de que eu não tenha outros ingredientes?

-Não anjo. Eu realmente gosto dela assim, e se tiver chourição, alinho! –Um sorriso genuíno e feliz em seu rosto, não deixa traços de que ele esteja mentindo. Sorrio de volta.

-Tudo bem. Tenho esses ingredientes. O que acha de começarmos a fazer agora? –Digo e levanto uma sobrancelha. O desafio. –Já são 17 horas, e quanto mais cedo começarmos, mais cedo terminaremos.

-Ainda com a ideia de me deixar ajudar na pizza? –Sua voz hesitante, me faz rir. Mas aceno. E ele solta um som de desagrado. –Não sou muito bom na cozinha, e posso te atrapalhar ao invés de realmente ajudar.

-Muito bem galã. Acho que vou arriscar mesmo assim –Saio do seu abraço, e vou em direcção a cozinha, pegar tudo o que precisaremos para a nossa pizza –Vem para cá homem! –Chamo, assim que o noto ainda parado no lugar onde o deixei. Quanto Drama!

E depois a dramática, sou eu?

-Você é que insistiu nisso, depois não venha pôr a culpa em mim, se isso tudo der errado –avisa, e levanta as mãos, em sinal de desistência. Em passos largos, rapidamente está ao meu lado na cozinha.

-Pode deixar. Eu assumo o risco –digo, bem-humorada. Ele resmunga, mais um punhado de palavras, em total desacordo.

Em algum momento, Edward se demonstrou um excelente ajudante. A massa da pizza está em repouso, enquanto ele corta os cogumelos, azeitonas, e eu ralo o queijo e controlo o molho de tomate no fogo.

-Você está dançando, enquanto cantarola algo? –Aponta Edward. Sua voz me tira do transe em que me encontrava, enquanto analiso suas palavras, me dou conta que estou sim dançando, enquanto canto The black eyed peas. Nem dei conta que o estava fazendo!

Sempre faço isso, quando estou atarefada com alguma coisa. Mas não prestei atenção, que o estivesse fazendo em frente a Edward.

-Não me subestime Danger, eu sei dançar. –Digo convencida. Tiro minha língua fora, em um acto infantil.

-Então a senhorita dança? –Sua voz é baixa e curiosa. Ele vem ao meu encontro. E rapidamente me rodopia até ele. Wau. Fico impressionada, com a leveza e agilidade. Sim. Danger parece saber dançar. E muito bem –O que foi? Não estava à espera?

-Eu pensei que iria levar essa de você, mas parece que até nisso é bom –Digo, fingindo estar chateada. Ele me presenteia com um sorriso aberto. E puxa seu celular do bolso –O que está fazendo?