CAPÍTULO 2

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ERIC

Estiquei o meu corpo sobre o colchão e havia um calor contra mim, abri os olhos e captei uma imensa confusão de cabelos castanhos sobre meu peito, Rose dormir com uma mão pressionando meu abdômen e os cabelos escondendo seu rosto, respirei fundo inclinando a cabeça para trás, era exatamente isso que temia, momentos como aqueles, mas isso não significava que precisava terminar, não tão rápido. Com cuidado a afastei do meu corpo, a deitando ao lado, ela resmungou algo em seu sono e afundou a cabeça contra o travesseiro, caminhei até as minhas roupas jogadas ao chão e vesti a cueca e a calça, sem me preocupar em fechar o zíper. Passei a mão por meus cabelos e caminhei até o banheiro, lavando o meu rosto e escovando os dentes, quando voltei para o quarto encontrei Rose desperta, sentada, cobrindo o corpo com o lençol e um olhar estranho, mais parecido com confusão.

— Você não sabe o que faz no meu apartamento, não é?

Ela me encarou, os lábios juntos, formando um belíssimo bico o qual enviou sinais extraordinários ao meu corpo, aquela boca era espetacular.

— Rose? — questionei inclinando minha cabeça.

— Eu sei o que estou fazendo aqui. — ela respondeu em um tom baixo.

— O porquê da expressão assustada, então?

Ela se recusou a responder dando de ombros, Rose fez menção de sair da cama e acabei com o espaço entre a gente com rápidos passos, ela parou, olhando-me de cima abaixo, os lábios entre abertos em surpresa com a forma sorrateira que me mexi. Passei a ponta dos meus dedos em seus lábios e ela suspirou.

— O que aconteceu?

— Nada. — Ela tentou desviar o rosto, mas a segurei.

— Rose. — O tom na minha voz não deixou margens para que ela se esquivasse mais, eu queria uma resposta.

— Eu só... droga... merda.

Eu ri conforme ela praguejava sem sentido.

— Achei que estava sozinha e...

Eu a interrompi puxando o seu queixo e beijando seus lábios, mantive meus olhos abertos e Rose também, quando os ombros dela relaxaram me afastei.

— Não precisa se justificar, agora deite que farei o café. — Assim que me afastei, Rose segurou meus dedos, me parando.

— Você não quer ajuda?

Neguei e afaguei seus dedos antes de me afastar e seguiu em direção a cozinha. Peguei os ovos, leite, pão e tudo que tinha naquela manhã para um bom café e preparei tudo, Rose não me seguiu e isso foi bom, sinal de que ela era boa em obedecer. Depois de alguns minutos, com tudo pronto, preparei a bandeja e levei o café até o quarto, entrei no momento que Rose escondia o celular embaixo do travesseiro.

ERIC - DO COMEÇO AO FIM - LIVRO 5Onde as histórias ganham vida. Descobre agora