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ERIC
Estiquei o meu corpo sobre o colchão e havia um calor contra mim, abri os olhos e captei uma imensa confusão de cabelos castanhos sobre meu peito, Rose dormir com uma mão pressionando meu abdômen e os cabelos escondendo seu rosto, respirei fundo inclinando a cabeça para trás, era exatamente isso que temia, momentos como aqueles, mas isso não significava que precisava terminar, não tão rápido. Com cuidado a afastei do meu corpo, a deitando ao lado, ela resmungou algo em seu sono e afundou a cabeça contra o travesseiro, caminhei até as minhas roupas jogadas ao chão e vesti a cueca e a calça, sem me preocupar em fechar o zíper. Passei a mão por meus cabelos e caminhei até o banheiro, lavando o meu rosto e escovando os dentes, quando voltei para o quarto encontrei Rose desperta, sentada, cobrindo o corpo com o lençol e um olhar estranho, mais parecido com confusão.
— Você não sabe o que faz no meu apartamento, não é?
Ela me encarou, os lábios juntos, formando um belíssimo bico o qual enviou sinais extraordinários ao meu corpo, aquela boca era espetacular.
— Rose? — questionei inclinando minha cabeça.
— Eu sei o que estou fazendo aqui. — ela respondeu em um tom baixo.
— O porquê da expressão assustada, então?
Ela se recusou a responder dando de ombros, Rose fez menção de sair da cama e acabei com o espaço entre a gente com rápidos passos, ela parou, olhando-me de cima abaixo, os lábios entre abertos em surpresa com a forma sorrateira que me mexi. Passei a ponta dos meus dedos em seus lábios e ela suspirou.
— O que aconteceu?
— Nada. — Ela tentou desviar o rosto, mas a segurei.
— Rose. — O tom na minha voz não deixou margens para que ela se esquivasse mais, eu queria uma resposta.
— Eu só... droga... merda.
Eu ri conforme ela praguejava sem sentido.
— Achei que estava sozinha e...
Eu a interrompi puxando o seu queixo e beijando seus lábios, mantive meus olhos abertos e Rose também, quando os ombros dela relaxaram me afastei.
— Não precisa se justificar, agora deite que farei o café. — Assim que me afastei, Rose segurou meus dedos, me parando.
— Você não quer ajuda?
Neguei e afaguei seus dedos antes de me afastar e seguiu em direção a cozinha. Peguei os ovos, leite, pão e tudo que tinha naquela manhã para um bom café e preparei tudo, Rose não me seguiu e isso foi bom, sinal de que ela era boa em obedecer. Depois de alguns minutos, com tudo pronto, preparei a bandeja e levei o café até o quarto, entrei no momento que Rose escondia o celular embaixo do travesseiro.
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ERIC - DO COMEÇO AO FIM - LIVRO 5
RomanceLeia o último livro da série "Homens da Máfia." O misterioso e criterioso Eric Ferrari conheceu o mundo do crime muito cedo jurando lealdade eterna à família Velásquez, decidido a viver para o seu juramento ele não pensa duas vezes ao ser enviado em...