𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗳𝗶𝘃𝗲 ➳ 𝘵𝘩𝘦 𝘭𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳

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Saímos da base e caminhamos pela floresta, a preocupação subia por mim a cada minuto, mas também uma pequena parte minha estava animada por termos descoberto o local onde está o baú

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Saímos da base e caminhamos pela floresta, a preocupação subia por mim a cada minuto, mas também uma pequena parte minha estava animada por termos descoberto o local onde está o baú.

— Então, quem é Matthew? — Peter perguntou caminhando ao meu lado.

Soltei um suspiro, eu sabia que uma hora ou outra ele iria fazer essa pergunta.

— Ele estudou comigo e fizemos um trabalho no mesmo grupo uma vez. — Eu respondi.

— Que história é aquela que ele falou? — Ele perguntou juntando as sobrancelhas.

— Sobre o dia que eu deixei ele com um olho roxo? — Eu perguntei e soltei uma risada.

— Como você conseguiu fazer isso? — Ele sorriu divertido. — Deu um gancho de direita nele?

— Não, quem dera. — Eu sorri. — Ele estragou o meu trabalho de literatura por motivo nenhum e falou que foi "sem querer". Eu fiquei com raiva e então na aula de educação física, eu dei uma bolada na cara dele no jogo de queimada.

Peter soltou uma risada e apertou minha mão.

— Muito bem feito. — Ele disse. — Merecia mais.

— Ah, se merecia, ainda mais por ele ser um Cefur. — Eu falei cansada. — Pior ainda ele ser o filho do Marcos Davis.

Peter parou de andar e me olhou chocado com o que eu disse.

— Você acabou de dizer que ele é o filho do líder dos Cefurs?! — Ele perguntou.

— Sim, ele é. — Expliquei. — Quando estávamos fazendo o trabalho em grupo, eu vi o Marcos indo pegar ele de carro. Sei disso porque antes do Matthew ter ido embora, ele próprio disse que o pai dele estava a caminho.

— Então, ele já sabia que você me conheceu antes de vocês se formarem. — Peter falou e cerrou os dentes olhando para o nada. — Ele era mais um dos que ficavam te vigiando, pode ter certeza. Como os Cefurs entrariam na escola para te seguir? 

— O Matthew! — Falei negando com a cabeça. — Esse ano todo, ele ficou de olho em mim, faz sentido. Bom, de olho no colar, né.

— É, no colar e na pessoa que a carrega. — Peter murmurou. — Ainda bem que eu atirei uma flecha tranquilizante nele e não uma de verdade. Matar ele seria mais um motivo para o Marcos querer nossas cabeças em uma bandeja.

Um arrepio passou pelo meu corpo.

— Tem razão, ainda bem.

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