'Isso É Sangue?'

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Capítulo 17

Pov Macarena

Não sei de onde que consegui tirar coragem em dizer aquilo. Minha boca tomou as rédeas e falou sem que eu lhe desse permissão, e mesmo que minha boca me pertença não sei se estou preparada para admitir que na verdade fui eu a pessoa quem falou essas palavras...:

- Eu aguento mais do que três estocadas, professora.

Zahir continua parada me olhando e não é possível para mim decifrar o que talvez ela esteja pensando, sinto meu coração descompassado e preciso me concentrar em controlar minha respiração que por estar acelerada me deixa sem ar.

Me esforço em inalar mais ar para que chegue aos meus pulmões e fracasso consideravelmente porque a mulher avança sobre mim tomando meu pulso com uma de suas mãos e com a outra apertando meu quadril rotacionando meu corpo para que eu seja conduzida à mesa que até então estava atrás dela.

Pov Zulema

Depois de escutar o que a loira acabara de dizer sinto meu corpo fervilhar, o tesão que até então não veio chega com força me fazendo agir em ato ali mesmo agarrando a menina. Levanto-a pela bunda sentindo o tecido de sua calcinha embaixo daquela saia curta que estava vestindo.

Paro enquanto miro em seus olhos que se sustentam nos meus. Dessa vez, a observo melhor e percebo sua aflição tomar conta do ambiente, mas desvio disso e procuro focar em outra coisa... Deslizo a mirada para seus lábios que estão entre abertos provavelmente tentando em vão puxar algum ar para dentro. Desço mais um pouco e estou com os olhos grudados no seu colo, que sobe e desce com os seios acompanhando o movimento do corpo da menina que está visivelmente com muita dificuldade de respirar.

A loira já está em cima da mesa comigo entre suas pernas, cada uma de um lado do meu corpo que apesar de estar queimando de vontade de tê-la agora se controla e responde aos meus próprios comandos.

Pov Macarena

Ela começa a desabotoar lentamente a minha blusa expondo os meus seios que não param de subir e descer devido à onda de tensão que me atravessava. E se aproxima de meu rosto me fazendo delirar com a possibilidade de nos beijarmos, mas a mulher segue para o meu ouvido e sussurra:

- Que bom que está sem sutiã, loirinha. Assim me poupa o trabalho de precisar retirar mais uma peça de sua roupa.

Ouço suas palavras entrando pelo meu corpo junto de sua respiração que não parece nenhum pouco com o estado que a minha se encontra agora. Seus lábios roçam na minha orelha me causando um arrepio que começa a descer pelo meu pescoço, deixando meus pelos eriçados até chegar ao meu sexo que não pára de se contrair à espera de mais alguma atitude da professora.

Pov Autora

A essa altura Macarena já se considera entregue àquela que está posicionada em sua frente. E Zulema, ao perceber o corpo da garota respondendo com arrepios à sua pequena aproximação, abocanha seu pescoço não sem antes afastar os cabelos com uma das mãos. Enquanto chupa e morde o pescoço da aluna, a professora a toca na cintura com as pontas dos dedos da outra mão se demorando ali passeando pelo ventre da menina que a cada toque é tomada por sensações que nunca havia sentido antes.

Depois de algum tempo se divertindo imprimindo marcas de seus dentes no pescoço da pequena, a morena volta seus olhos para fitá-la na intenção de se deliciar com os da outra que estão com as pupilas dilatadas.

Eles recaem sobre os seios de Maca que aguardam ansiosamente seu próximo passo, mas Zulema está decidida em aproveitar cada segundo também obtendo prazer pela via escópica. Ela se conhecia o suficiente para admitir que seus traços perversos não só se faziam presentes quando assaltava, matava ou criava planos de fuga enquanto esteve presa, mas também quando faz sexo.

O que nasce do ódio? Where stories live. Discover now