Prestes A Explodir

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Capítulo 13 

Pov Zulema

Noto que a loira não me deu ouvidos quando lhe perguntei no que estava pensando de forma tão distraída. Sou tomada então pelo ódio que senti mais cedo ao ter ficado plantada nessa sala esperando por essa aluna e dou início às minhas provocações...

A necessidade de torturá-la acaba sendo muito maior do que a voz de uma Saray preocupada ao telefone ou a de uma Zulema que queria seguir uma vida fazendo parte do corpo docente de uma escola, sem problemas, aventuras ou emoções.

Meu corpo está agindo por conta própria e eu estou indo no embalo... Fazia tempo que não me permitia nada disso.

Pov Macarena

Sinto uma das pernas de Zulema abrindo espaço entre as minhas. Percebo pelo canto do olho e por debaixo da mesa que um de seus coturnos está deixado de lado enquanto o que estou sentindo por cima da minha calcinha é... Seu pé!?

A escuto perguntar:
- Não vai mesmo me responder sobre o que tanto pensas, Rubia? - Zulema apoia seus cotovelos sobre a mesa e segura seu próprio rosto com uma das mãos esboçando um sorriso malicioso.

Seus olhos brilham tanto que mal a reconheço. Um arrepio toma conta do meu corpo quando sinto uma pressão em minha boceta. O tecido da calcinha, o da segunda pele que estou vestindo e o da segunda pele que Zahir usa nas pernas são as únicas coisas que separam minha intimidade de seu pé.

Pov Zulema

Faço movimentos circulares com o dedão de meu pé que se aquece ali embaixo da saia da loirinha. Vejo que depois de poucos minutos assim seu quadril começa a se mexer e ela está tão molhada que percebo seu mel escorrendo no meu próprio pé. Resolvo romper o silêncio:

- Não sabia que uma garota como você poderia se excitar dessa forma, Maca...

Bruscamente a menina se levanta dando a volta na mesa e se aproxima de meu corpo.

Pov Macarena

Estou prestes a explodir com essa mulher. Me irrito com sua presunção, e com o que sinto quando estou perto dela. Tenho que tomar alguma atitude para acabar com isso antes que eu me ferre mais ainda nessa situação!

Digo que não pretendo ficar aqui mais nenhum minuto se ela continuar a me provocar e que estou disposta a falar tudo para a diretora. Inclusive faço uma ameaça de expor para a escola sua situação com a outra aluna... Helena (nessa parte, por mais que não saiba detalhes, confio em minha intuição que aponta que aí tem coisa).

- Na primeira vez em que nos falamos eu disse que sabia fazer da vida dos outros um inferno e sempre cumpro com as minhas palavras. - digo por fim me afastando de Zahir ficando em sua frente com os braços cruzados aguardando uma resposta para darmos continuidade à aula e cada uma seguir sua vida.

Pov Zulema

Solto uma risada sarcástica e cheia de vida como nunca havia sentido antes depois de tanto tempo em liberdade. A loira realmente acha que pode ter algum controle sobre as coisas?

- Por um acaso isso é uma ameaça? - digo sem piscar observando cada reação do corpo dela que apesar de estar parada de braços cruzados têm suas pernas tremendo mais do que as minhas hoje cedo quando senti o frio da manhã de Madrid...

- Você não tem ideia do quanto está em minhas mãos metaforicamente e daqui a pouco... Literalmente, Macarena Ferreiro. - me volto para a mesa fechando os livros, olho para a porta me certificando de que está devidamente trancada. Olho para a aluna que já está desinflando de sua recém coragem em me ameaçar... E falo calmamente:

- Tire sua calcinha, loira.

O que nasce do ódio? Where stories live. Discover now