Dentro de mim

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Finalmente é sexta-feira, uma fria noite de sexta-feira! Estou feliz, esperei ansiosa por jogar nesta noite, na verdade eu estive tão ansiosa que Thei resolveu que jogariamos nesta sexta no lugar do sábado e que seria uma surpresa, ele prometeu durante a semana que me mostraria algo novo dentro do que fomos conversando.

O ambiente esta aquecido, termino de escovar o meu cabelo sentada a beira da cama enquanto o meu Daddy/dono esta no banho. Gosto de fazer isso no quarto, gosto as vezes de ficar andando enquanto faço isso.

A porta é aberta e uma corrente fria entre junto a Thailor. Observo os detalhes nele, quase inconsciente. Da cabeça aos pés, seu corpo protegido pela toalha, cujo qual ele se desfaz sem qualquer pudor. Quisera eu, ser solta assim. Ele escolhe algo no guarda roupas e se veste, pega também alguns papéis e por fim olha rindo para mim.

- Se vai continuar olhando assim, é melhor secar a baba. - Ele riu e eu corei, estava o secando acidentalmente, talvez por instinto.

- Desculpa, Thei... - Ele esfregou minhas costas e se sentou ao meu lado.

- Saíram as notas no sistem, imprimi as suas. - Ele disse-me entregando os papéis que continham as minhas notas. - Prefeitas. - Ele disse enquanto eu lia uma a uma.

- Nove virgula oito? - Questionei sozinha, incrédula. - Justamente em matemática? - Soltei o ar dos meus pulmões e murchei junto.

- Relaxa princesa, se não tirou notas baixas agora, espera para ficar feliz com bem menos conforme for se especializando. - Ele riu.

- Disseram que me contentaria com um sete quando estivesse na universidade . - Dei de ombros e deixei os papéis, mas aquilo me frustrou um bom tanto.

- Vou punir a aluna má por zero virgula dois pontos! - Ele disse mais rindo do que falando, foi inevitável rir com ele. - E quado terminando o curso, quais serão os seus planos de cursos futuros?

- Eu... Não faço ideia Daddy... Eu entrei nesse curso para poder ter mais dinheiro e trabalhando por um tempo em alguma empresa qualquer, manter meus negocios paralelos e partir para investimentos em ativos independentes, no mais irei descobrindo. O mais importante para mim é um certo grau de estabilidade a princípio. - Pensei por um tempo. - Eu sempre estive sem grandes rumos. Os meus pais que separaram, minha tia que só fingia cuidar de mim enquanto tinha minha guarda... Eu tive que me virar sozinha desde sempre, me acostumei e busquei ser solitária. - Joguei tudo. Afinal, está era a verdade e não havia nada que eu pudesse fazer. Sinto-me imediatamente triste. - É vazio não ter ninguém em sua história.

- Do que depender de mim, nunca mais estará sozinha, basta que queira. - Nossas diferenças de idade eram de quase quinze anos, mas pareceu ser de o dobro visto a compreensão dele. - Não tive intuito de te cobrar, era apenas uma curiosidade. Se você esta bem onde esta agora, melhor assim! Você não precisa se provar nem nada do tipo. Você esta se cuidando melhor, esta aprendendo a ser uma boa menina. Para mim basta, no mais, você é uma ótima pessoa. As e as coisas da vida se encaixam com o tempo.

- As garotas implicam tanto comigo por você ter-me escolhido, se elas soubessem a pessoa maravilhosa que você é... - Eu ri. - Eu tenho sorte de estar com você. Com você eu me sinto completa, eu nem sabia que precisava disso. Eu sou tão feliz por ter te conhecido.

- Não ligue para gente assim, você é muito melhor do que elas. - Ele passou as mãos em minhas costas, aproveitei a proximidade para tocar com os dedos, o peito dele, que sorriu e passou e me olhou de cima.

Por uma certa curiosidade, erguei sua mão e fiquei olhando-a, sinto-me atraída pelos pequenos detalhes dele. Penso o quão maior a mão dele é e o quão fácil ele me seguraria e...

Conto BDSM: O doce mundo de Lúcia Onde as histórias ganham vida. Descobre agora