I'm like this

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Congelo as mãos sobre o teclado quando sinto o brinquedo ser ligado. puxo algum ar enquanto olho para as palavras na tela, algo que à poucos instantes estava imersa, agora me parece confuso. Busco olhar para Thailor, que me observa indiferente, tento entender se ele mesmo que de fato ligou o brinquedo.

- Não te distraía com tão pouco, volte ao que estava fazendo. - Ele me olhou analítico, sério e até um pouco frio. - Estaremos encerrando em duas horaa, espero que termine a tempo - Dito isso, ele leva uma mão ao bolso e a vibração aumenta, dificultando tudo ainda mais.

"Fique na minha sala hoje a tarde, quero te observar." Observar, é? Ele me queria próxima o suficiente para ativar o brinquedo, isso sim. Busco fazer o máximo para focar novamente, percebo que não será muito fácil. Confiro aos códigos duas, três vezes. Eu preciso muito que não haja erros aqui.

- Senhor, Thailor? - O chamei e tirei as mãos do teclado. - Aconteceu um probleminha aqui...

- O que houve? - Ele me olhou por cima de sua tela.

- Eu subi o código e aparentemente os dados se corromperam. Tentei usar o Backup do cliente, mas está vazio. Acaso tem outra cópia? - Vejo que ele rapidamente busca o acesso e já se preparava para vir até mim.

- Porque subiu o código antes de me passar? - Ele estava sério.

- Ah, Daddy, talvez distração... - Eu ri. - Não subi o código! Mas está pronto. É muito difícil fazer isso com você tentando me distrair! - Ele parecia bravo, este não é o meu tipo de brincadeira, mas se ele quer que eu leve aqui a sério, ele primeiramente também deveria levar. - Já está enviado.

Tenho certeza de que ele iria me.dar uma bronca, mas logo alguém bate na porta, ele me olha bravo uma última vez antes de permitir o rapaz entrar.

- Dá só uma olhada nisso! - O moço diz entregando o notebook para Thailor. - Uma quimera, sem notas ou comentários, um verdadeiro Frankenstein!

- Isso aqui tem cara de que já passou por umas três empresas diferentes. - Thailor disse e eu olhava á direção deles, curiosa, quando ele.me.fez um sinal com uma mão, para ir lá.

- Ual, Esse site deve ter máquina virtual embarcada, está em Java, html e css. - Observei enquanto eles rolavam a tela. - Bem antiético deixar um programa desse jeito.

- Bem antiético. - Thailor confirmou. - Deveria estar comentadas essas alterações sem nexo, até bem amador alguns detalhes. Está funcionando?

- Por mais absurdo que seja, o so te está no ar desse jeito aí. - Rapaz disse entediado. - Algumas horas repassando isso aí tudo.

- Já fizeste a análise lexicográfica, sintática e semântica? - Perguntei, é ele logo negou.

- Não, acabei de abrir. - Informou.

- Consegue com esse, Lúcia? - Thailor perguntou, de fato achei curioso, mas beirava meu limite, talvez ultrapassar para o momento. - Comesse a preparar esses dados na segunda e vê o que consegue deles para sexta.

- Tem experiência com lexing, Lúcia? - O rapaz perguntou.

- Um pouco, apenas por fins recreativos. Será uma primeira experiência com um site dessa magnitude e tão bagunçado. - Sorri.

Conto BDSM: O doce mundo de Lúcia Where stories live. Discover now