Bolinho, não foi dessa vez

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Estava usando um fuê pela primeira vez. Sempre quis pôr uma bacia com massa embaixo do braço com um fuê na mão e mexer, mexer e mexer. Sempre via minha mãe fazendo isso, mas nunca pedi por falta de coragem, mas sempre tive a curiosidade. Sentia-me uma dona de casa agora e sei que isso, de fato, não é para minha vida. Cozinha, tarefas de casa e eu não combinamos.

Kakashi quem jogou tudo na vasilha e eu teria que mexer enquanto ele fazia o recheio e a cobertura do bolo. Tão gato em um com estampa de vários cachorrinhos. Eu o usaria aqui mesmo. Aproveitaria o fato de estar de vestido e pronto, coisa rápida e fácil, mas não faço nada por medo de sua reação. Minha amizade com ele ficou mais forte, de fato, mas quem em menos de um mês tem intimidade o suficiente para fazer uma coisa tão obscena como: jogar a raba na rola do amiguinho apenas para ver o que ele fará.

Tenho medo de ser rejeitada e ser julgada da mesma forma que Sasuke me julgou. Não quero ser chamada daquela forma novamente. Não mesmo. Gosto muito desse gostoso para perder a amizade dele com coisa tão idiota como: tentativa de coito mal sucedida.

Sasuke, Sasuke... você fodeu com a minha cabecinha legal, seu puto imbecil.

Joguei a massa na forma aliviada, pois meu braço já não aguentava mais. Coloquei no forno e fui tomar banho para tirar o suor que apareceu por culpa do esforço que fiz. O banheiro era simples, um trono com um chuveirinho, box transparente e um armário que serve como pia também. Tudo muito branco. Parece até que nunca foi usado. Relaxei embaixo do chuveiro, mas não por muito tempo, não queria que a conta de água dele aumentasse de forma significativa por minha culpa. Saí do banheiro apenas enrolada na toalha que ele me deu e vesti roupas leves: um short de algodão e regata azul, apenas. Sem lingerie. Uso roupa íntima apenas para sair, gosto de deixar minha pussy respirar em paz e faz bem para a saúde dela.

Voltei para cozinha e o Perdição não está mais lá, mas o chocolate já estava pronto. Peguei uma colher e roubei um pouquinho. Estava gostoso... acho que é impossível chocolate ficar ruim quando feito apenas com leite condensado, cacau em pó e creme de leite para não deixar tão doce. Comecei a limpar a bagunça que fiz enquanto batia a massa, ainda tinha coisas espalhadas pela pia e bancada.

– Quer ajuda? – me assustei, não esperava que ele aparecesse tão rápido.

– Se quiser, pode ir guardando o que usamos enquanto eu lavo o que foi sujo... – Estava louca para pular nele e fazer "upa upa pocotó" naquele homem gostoso. Como ele pode ficar tão lindo com tanta facilidade? Usava apenas um pijama com calça quadriculada e uma camisa verde manga longa. Eram quase 20h, cheguei em Curitiba por volta das 18h30 e confesso que estava faminta..., mas mais faminta por ele.

Comecei a lavar tudo o que tinha na pia um pouco nervosa. Estava com pensamentos sujos e isso me deixava um pouco aflita e quente entre as pernas. Sentir seu corpo passar atrás do meu não ajudava. Minha mente sexy apenas ficava imaginando mais besteiras e o local também não ajuda. Estamos sozinhos, em um lugar onde há apenas nós dois, em uma cozinha pequena e meu histórico no Porn Hub mostra que adoro ver pornografia que acontece na cozinha ou sofá.

Percebi que ele não andava mais, sentia meu corpo sendo observado. Não sei para onde ele foi pois estava perdida em meus pensamentos pecaminosos. Queria olhar para trás para saber se ele de fato estava me comendo com os olhos, mas a vergonha falou mais alto e eu não olhei. Continuei ali, empinadinha para caso algo-

Fiquei tensa.

Senti algo escorrendo em minha nuca assim como sentia sua presença muito perto.

– Huummm... – sua língua quente lambeu e beijou a minha nuca. Meu corpo totalmente arrepiado. Puta que pariu, é agora.

Universitária FogosaOnde histórias criam vida. Descubra agora