Rei Divino

Capítulo 014 - Revelação

  “Por que você não o impediu?” Lilith perguntou sem entender pelos quais motivos Hiro estava deixando Mael ir para o berço de sua morte.

Hiro levantou seu rosto surpreso, pois não é sempre que Lilith começa a puxa assunto. “E o que eu posso fazer? Não é como se eu fosse amarra-lo numa arvore ou alguma coisa do tipo. O que posso fazer é ir com ele e protege-lo o máximo que eu puder.” Falou preocupado.

“Você acha que pode protege-lo de um exército? Por ter saído ileso da última vez contra o Rei Aldolf, acha que pode enfrentar os Homens-Feras?” De algum modo Lilith estava ficando irritada, uma preocupação começou a aparecer.

Um fraco sorriso apareceu no rosto de Hiro enquanto olhava para o chão da carroça. “Se for um exército não será um problema.” Ele sabia o que poderia acontecer, mas não podia deixar que isso consumisse Mael. De algum modo ele pensaria em algo no caminho ou colocaria algumas coisas em sua cabeça.

Ela ficou surpresa e achou que ele estava apenas sendo irônico, Percebeu seu olhar e decidiu não fazer mais perguntas, já Hiro, aproveitou o máximo que podia e mesmo relutante seguiu em frente. “Lilith! Você... Não que me contar, o que aconteceu que a fez vim comigo?” Sua voz era calma e gentil, e ao mesmo tempo preocupada, ele a olhava a espera de sua resposta, queria saber o que aconteceu.

Lilith olhava em silencio, sem percebe um grande nervosismo percorreu seu corpo. Não recebendo nenhuma resposta, Hiro ficou cabisbaixo. Os lábios de Lilith tremeram levemente como se quisesse falar. “Por causa de aldolf!” O coração de Lilith disparou em nervosismo, pois essas palavras saíram involuntariamente. Seu coração deseja um apoio. Ao ver Hiro e sua força e como ele a tratava, não achou que seria ruim o tê-lo por perto, mas ela não percebia isso.

“Como?” Hiro ficou ansioso.
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    Ao mesmo tempo no Reino Camelot.

Caminhando pelo corredor, Aldolf andava entre passos lentos ao seu lado um servo o acompanhava. Seu ânimo parecia mais alto do que o costume, era um pouco escuro e tinha pedras magicas iluminando o caminho. Logo chegaram a uma porta a qual entraram. Lá reunidas, pareciam estarem algumas mulheres, todas tinha um rosto de medo e tremiam levemente ao ver aquele Homem.

Aldolf percorreu seu olhar pelas vinte e uma mulheres ali pressas com correntes, até seu olhar cair em cima de Lena. Um sorriso obscuro surgiu em seu rosto, caminhou lentamente em direção de Lena que não sedia ao medo nem ao desespero, isso cada vez mais deixava Aldolf com os nervos à flor da pele, aqueles olhos sempre o fazia sentir como um perdedor.

Aldolf levantou o rosto de Lena com gentileza a encarando nos olhos, passou seu polegar sobre seu lábio macio o que o fez sorrir, um desejo de querer rouba-los passou por seu coração.

“O que vez com meu marido?” lena encarava sem medo, seus olhos estavam firmes não perdendo sua luz. Aquilo fez Aldolf ficar irritado.

“Tsk aquele homem recebeu a melhor recompensa por ter me dado sua mulher, deixa-lo quase sem vida ainda foi uma graça dada pelos céus.” Aldolf deu uma pausa para olhar a reação que Lena faria, mas foi decepcionado e aquilo fez uma irá percorre seu coração. Ele não tinha visto, Lena não queria lhe dá essa satisfação mas seu coração congelou e ela quase cedeu, a dor que sentia fez quase lagrimas caírem de seu olhos.

“Mas ainda falta algo, cadê ela?” Aldolf apertou suas bochechas fazendo sua boca fazer um bico impossibilitando dela o responder. “ANDA! Me responda!” Ele soltou sua mão mas tudo que viu foi um sorriso zombeteiro no rosto dela.

“Dez anos atrás, quando Aldolf assinou um tratado para que as Succubus fosse protegidas. Tudo aquilo era mentira o que ele queria era trazer o máximo de Succubus para perto dele, tudo isso por sua ganancia. Tudo isso para sermos usadas.” Os olhos de Lilith que sempre tinha um brilho inocente gradualmente suavizaram mais e mais até ficarem foscos.