Capítulo 9 - Verdades

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INÊS — Vitoriano... – gemeu sentindo que ele lhe buscava para um beijo.

Vitoriano a apertou contra seus braços e a beijou. Inês correspondeu intensificando o beijo e apertando-o contra seu peito, como sinal de amor, como a lembrança que queria levar de tempos felizes.

Quando ele interrompeu o beijo, ficou olhando o rosto dela e sem que pudesse se controlar sentiu que seu corpo respondia novamente a ela.

VITORIANO — Você me deixa louco!– ele sorriu.

INÊS — Mas precisamos ir...– beijou-o de forma curta.

VITORIANO — Sim. Um último beijo...– ele a acariciou nas costas.

INÊS — Só mais um? – sorriu "coqueta".

VITORIANO — Huhumm.

E naquele beijo os dois encontraram respostas para o que não tinha explicações.

Vitoriano passou o resto da tarde percorrendo sua fazenda ao lombo do cavalo. O sorriso que ostentava de felicidade não podia ser disfarçado, nem mesmo amenizado para não causar inveja.

Ele estava disposto, com muita energia e nem mesmo o forte sol podia deixá-lo sem vontade de trabalhar. Ter Inês em seus braços era como uma injeção de alegria e ânimo sobressalentes.

Inês banhava-se sorrindo, lembrando-se de cada beijo, de cada toque de seu amor sobre seu corpo. O jato de água podia cobrir sua pele branca como um casaco, retirando os pensamentos que não eram positivos.

Aquele banho era para alma. Tocou seus seios enquanto se ensaboava e sorriu ao lembrar-se do efeito que eles sempre tinham sobre Vitoriano.

O homem enlouquecia por eles, como um grande bezerro desmamado cedo. Fixação e desejo, tudo num mesmo espaço de consumação.

Inês sentiu-se sendo observada. Não foi surpresa ver que a porta do banheiro estava aberta e diante do espelho um Vitoriano apaixonado esperava para ser saudado.

INÊS— Ai Vitoriano, que susto! – ela cobriu os seios num gesto automático de defesa.

VITORIANO— Minha Morenita! – ele gemeu aproximando-se do boxe.

INÊS— Saia daqui, por favor, saia! – pediu sorridente, mas nervosa em serem descobertos.

VITORIANO— Só depois que você me der um beijo. – pediu atento, examinando cada parte do corpo dela com desejo.

Inês era linda. Cada centímetro de seu corpo era um ato de amor, um respiro de uma sensualidade elegante. Sem ser impositiva, exagerada ou imprópria, cada curva dela se desenhava de forma especial e atraente.

INÊS— Você está louco, meu amor! – falou abrindo a porta do boxe e puxando-o para um beijo.

Vitoriano a agarrou com força e intensificou o beijo de forma saborosa. Suas línguas se buscavam atenciosas, desejosas de estarem juntas. O mundo inteiro parava quando se beijavam assim, quando estavam apenas um para o outro.

Inspirado pelo momento, desejoso de ser preenchido, ele desceu os lábios e buscou os seios dela, sugando-os de forma obscena. Inês entendeu que precisava afastá-lo, embora não quisesse, ou seriam descobertos.

INÊS— Eu preciso falar com você, mas não aqui.– ela o afastou, mas ele ainda lhe deu alguns beijos nos seios enquanto falava com ela.

VITORIANO— Eu não quero conversar...– puxou o corpo para mais perto, molhando-se.

INÊS— É importante... Vitoriano.– ela sorriu acariciando a cabeça dele e sentindo os lábios buscarem seu seio novamente.

LAS AMAZONAS - Esperando por seu amorWhere stories live. Discover now